Zuckerberg esquece da diversidade em projeto anual de debates sobre tecnologia


Ao longo deste ano Zuckerberg publicou seis vídeos com debates públicos sobre a influência da tecnologia na sociedade; oito dos nove convidados eram homens, e quase todos eles eram brancos

Por Redação Link
Mark Zuckerberg é presidente executivo do Facebook Foto: Leah Millis/Reuters

A cada ano, o presidente executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, revela qual é a sua resolução pessoal de ano novo. Em 2019, ele disse que sua missão seria realizar uma série de discussões públicas sobre a influência da tecnologia na sociedade. Nesta segunda-feira, 25, ele disse ter alcançado a meta. Ao longo deste ano, Zuckerberg publicou seis vídeos com debates sobre o tema. O último deles foi ao ar nesta semana no site do FacebookMas, há um porém nessa história: a maioria dos vídeos foi gravada com homens brancos, que dominam a indústria da tecnologia. 

De acordo com a agência de notícias Bloomberg, oito dos nove convidados que apareceram nos vídeos de Zuckerberg foram homens, e quase todos brancos. Sete deles eram professores ou médicos, e a maioria tinha mais de 40 anos. 

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Com essa postura, a resolução de final de ano de Zuckerberg ignora um dos grandes calcanhares de Aquiles do Vale do Silício: a falta de diversidade. Além disso, o presidente executivo do Facebook acabou indo contra um comentário que ele mesmo fez em janeiro, ao anunciar seu projeto pessoal: "Há tantas perguntas importantes sobre o mundo em que queremos viver e o lugar da tecnologia nele. Queremos que a tecnologia continue dando voz a mais pessoas, ou os tradicionais guardiões continuarão controlando quais ideias podem ser expressadas?”, disse Zuckerberg à época. 

Em julho, o Facebook informou que apenas 37% de sua equipe é composta por mulheres nos Estados Unidos – a empresa disse neste ano que pretende dobrar sua força de trabalho feminina nos próximos cinco anos.

Após críticas em redes sociais e a reportagem da agência Bloomberg, o Facebook não comentou sobre a resolução de ano novo de Zuckerberg. 

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Relembre os escândalos do Facebook de 2018

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Foto: Bloomberg photo/ Andrew Harrer
12 | 12

Parcerias com gigantes de tecnologia

Foto: Tom Brenner/The New York Times
Mark Zuckerberg é presidente executivo do Facebook Foto: Leah Millis/Reuters

A cada ano, o presidente executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, revela qual é a sua resolução pessoal de ano novo. Em 2019, ele disse que sua missão seria realizar uma série de discussões públicas sobre a influência da tecnologia na sociedade. Nesta segunda-feira, 25, ele disse ter alcançado a meta. Ao longo deste ano, Zuckerberg publicou seis vídeos com debates sobre o tema. O último deles foi ao ar nesta semana no site do FacebookMas, há um porém nessa história: a maioria dos vídeos foi gravada com homens brancos, que dominam a indústria da tecnologia. 

De acordo com a agência de notícias Bloomberg, oito dos nove convidados que apareceram nos vídeos de Zuckerberg foram homens, e quase todos brancos. Sete deles eram professores ou médicos, e a maioria tinha mais de 40 anos. 

Com essa postura, a resolução de final de ano de Zuckerberg ignora um dos grandes calcanhares de Aquiles do Vale do Silício: a falta de diversidade. Além disso, o presidente executivo do Facebook acabou indo contra um comentário que ele mesmo fez em janeiro, ao anunciar seu projeto pessoal: "Há tantas perguntas importantes sobre o mundo em que queremos viver e o lugar da tecnologia nele. Queremos que a tecnologia continue dando voz a mais pessoas, ou os tradicionais guardiões continuarão controlando quais ideias podem ser expressadas?”, disse Zuckerberg à época. 

Em julho, o Facebook informou que apenas 37% de sua equipe é composta por mulheres nos Estados Unidos – a empresa disse neste ano que pretende dobrar sua força de trabalho feminina nos próximos cinco anos.

Após críticas em redes sociais e a reportagem da agência Bloomberg, o Facebook não comentou sobre a resolução de ano novo de Zuckerberg. 

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Mark Zuckerberg é presidente executivo do Facebook Foto: Leah Millis/Reuters

A cada ano, o presidente executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, revela qual é a sua resolução pessoal de ano novo. Em 2019, ele disse que sua missão seria realizar uma série de discussões públicas sobre a influência da tecnologia na sociedade. Nesta segunda-feira, 25, ele disse ter alcançado a meta. Ao longo deste ano, Zuckerberg publicou seis vídeos com debates sobre o tema. O último deles foi ao ar nesta semana no site do FacebookMas, há um porém nessa história: a maioria dos vídeos foi gravada com homens brancos, que dominam a indústria da tecnologia. 

De acordo com a agência de notícias Bloomberg, oito dos nove convidados que apareceram nos vídeos de Zuckerberg foram homens, e quase todos brancos. Sete deles eram professores ou médicos, e a maioria tinha mais de 40 anos. 

Com essa postura, a resolução de final de ano de Zuckerberg ignora um dos grandes calcanhares de Aquiles do Vale do Silício: a falta de diversidade. Além disso, o presidente executivo do Facebook acabou indo contra um comentário que ele mesmo fez em janeiro, ao anunciar seu projeto pessoal: "Há tantas perguntas importantes sobre o mundo em que queremos viver e o lugar da tecnologia nele. Queremos que a tecnologia continue dando voz a mais pessoas, ou os tradicionais guardiões continuarão controlando quais ideias podem ser expressadas?”, disse Zuckerberg à época. 

Em julho, o Facebook informou que apenas 37% de sua equipe é composta por mulheres nos Estados Unidos – a empresa disse neste ano que pretende dobrar sua força de trabalho feminina nos próximos cinco anos.

Após críticas em redes sociais e a reportagem da agência Bloomberg, o Facebook não comentou sobre a resolução de ano novo de Zuckerberg. 

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