Ex-professor, Jack Ma 'ensinou' internet à China


Antes da digitalização do país, fundador da Alibaba mostrou a importância do comércio online e fez fortuna no segmento

Por Mariana Lima
Antes da Alibaba, Jack Ma era professor de inglês Foto: Marcos Brindicci/Reuters

A timidez da Alibaba no mercado ocidental não condiz com o perfil de seu fundador. O chinês Ma Yún, mais conhecido como Jack Ma, é famoso pelo jeito espontâneo, excêntrico e contraditório – consegue ao mesmo tempo ser apaixonado pela cultura americana e membro do Partido Comunista chinês.

Ao contrário de outros executivos de gigantes do setor, Ma não tem formação em tecnologia. Ele atuava como professor de inglês na China quando decidiu visitar os EUA pela primeira vez, em 1999. Foi quando teve o primeiro encontro com a internet e pôde ver como as empresas americanas ensaiavam usar essa tecnologia a seu favor. 

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Voltou à China com um propósito: convencer o governo de que a internet era a saída para aumentar as exportações do país. Obteve o aval para o negócio e se tornou dono de uma das primeiras empresas online do país, a Alibaba, uma plataforma para facilitar o processo de venda de produtos chineses para o ocidente.

A empresa foi criada na sala da casa de Ma, onde 19 pessoas batiam cabeça de como convencer os habitantes de um país a comprar online quando a maioria dos chineses sequer tinha um computador em casa. Outro fator dificultava a entrada no mundo online: os chineses não estavam acostumados com o alfabeto diferente. A forma encontrada por Ma foi escolher um endereço numérico para o site: 1688, que ao ser pronunciado em mandarim tem som semelhante a palavra Alibaba.

Marketing. O executivo também apostou em estratégias de marketing para alavancar as vendas. A primeira delas foi criar uma espécie de “seguro” para as compras online, que garantia o retorno do dinheiro para clientes em casos de problemas.

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A mais famosa ideia, no entanto, é a criação do Dia do Solteiro, comemorado na China em 11 de novembro. Na data, os consumidores contam com grandes descontos como forma de acalentar o coração. O resultado foi positivo: em 2017, a empresa faturou US$ 11 bilhões em apenas 24 horas.

O jeitão descontraído do executivo, que adora usar citações do filme Forest Gump em suas conversas, o tornou famoso no ocidente: foi entrevistado em 2015 por Barack Obama em um evento da Asia Pacific Economic Cooperation (APEC) e, dois anos depois, se encontrou com Donald Trump.

Depois de duas décadas à frente do império, Ma, hoje com 54 anos, deve dizer adeus até o fim do ano. O empresário já anunciou que vai deixar o dia a dia da empresa que o tornou o homem mais rico da China – seu patrimônio é calculado em US$ 39,7 bilhões, segundo a Forbes. E voltará a se dedicar à educação. 

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Ao jornal New York Times, o executivo se disse animado: “O mundo é grande e eu ainda sou jovem, então quero experimentar coisas novas – afinal, e se novos sonhos puderem ser realizados?”. É esperar para ver.

Antes da Alibaba, Jack Ma era professor de inglês Foto: Marcos Brindicci/Reuters

A timidez da Alibaba no mercado ocidental não condiz com o perfil de seu fundador. O chinês Ma Yún, mais conhecido como Jack Ma, é famoso pelo jeito espontâneo, excêntrico e contraditório – consegue ao mesmo tempo ser apaixonado pela cultura americana e membro do Partido Comunista chinês.

Ao contrário de outros executivos de gigantes do setor, Ma não tem formação em tecnologia. Ele atuava como professor de inglês na China quando decidiu visitar os EUA pela primeira vez, em 1999. Foi quando teve o primeiro encontro com a internet e pôde ver como as empresas americanas ensaiavam usar essa tecnologia a seu favor. 

Voltou à China com um propósito: convencer o governo de que a internet era a saída para aumentar as exportações do país. Obteve o aval para o negócio e se tornou dono de uma das primeiras empresas online do país, a Alibaba, uma plataforma para facilitar o processo de venda de produtos chineses para o ocidente.

A empresa foi criada na sala da casa de Ma, onde 19 pessoas batiam cabeça de como convencer os habitantes de um país a comprar online quando a maioria dos chineses sequer tinha um computador em casa. Outro fator dificultava a entrada no mundo online: os chineses não estavam acostumados com o alfabeto diferente. A forma encontrada por Ma foi escolher um endereço numérico para o site: 1688, que ao ser pronunciado em mandarim tem som semelhante a palavra Alibaba.

Marketing. O executivo também apostou em estratégias de marketing para alavancar as vendas. A primeira delas foi criar uma espécie de “seguro” para as compras online, que garantia o retorno do dinheiro para clientes em casos de problemas.

A mais famosa ideia, no entanto, é a criação do Dia do Solteiro, comemorado na China em 11 de novembro. Na data, os consumidores contam com grandes descontos como forma de acalentar o coração. O resultado foi positivo: em 2017, a empresa faturou US$ 11 bilhões em apenas 24 horas.

O jeitão descontraído do executivo, que adora usar citações do filme Forest Gump em suas conversas, o tornou famoso no ocidente: foi entrevistado em 2015 por Barack Obama em um evento da Asia Pacific Economic Cooperation (APEC) e, dois anos depois, se encontrou com Donald Trump.

Depois de duas décadas à frente do império, Ma, hoje com 54 anos, deve dizer adeus até o fim do ano. O empresário já anunciou que vai deixar o dia a dia da empresa que o tornou o homem mais rico da China – seu patrimônio é calculado em US$ 39,7 bilhões, segundo a Forbes. E voltará a se dedicar à educação. 

Ao jornal New York Times, o executivo se disse animado: “O mundo é grande e eu ainda sou jovem, então quero experimentar coisas novas – afinal, e se novos sonhos puderem ser realizados?”. É esperar para ver.

Antes da Alibaba, Jack Ma era professor de inglês Foto: Marcos Brindicci/Reuters

A timidez da Alibaba no mercado ocidental não condiz com o perfil de seu fundador. O chinês Ma Yún, mais conhecido como Jack Ma, é famoso pelo jeito espontâneo, excêntrico e contraditório – consegue ao mesmo tempo ser apaixonado pela cultura americana e membro do Partido Comunista chinês.

Ao contrário de outros executivos de gigantes do setor, Ma não tem formação em tecnologia. Ele atuava como professor de inglês na China quando decidiu visitar os EUA pela primeira vez, em 1999. Foi quando teve o primeiro encontro com a internet e pôde ver como as empresas americanas ensaiavam usar essa tecnologia a seu favor. 

Voltou à China com um propósito: convencer o governo de que a internet era a saída para aumentar as exportações do país. Obteve o aval para o negócio e se tornou dono de uma das primeiras empresas online do país, a Alibaba, uma plataforma para facilitar o processo de venda de produtos chineses para o ocidente.

A empresa foi criada na sala da casa de Ma, onde 19 pessoas batiam cabeça de como convencer os habitantes de um país a comprar online quando a maioria dos chineses sequer tinha um computador em casa. Outro fator dificultava a entrada no mundo online: os chineses não estavam acostumados com o alfabeto diferente. A forma encontrada por Ma foi escolher um endereço numérico para o site: 1688, que ao ser pronunciado em mandarim tem som semelhante a palavra Alibaba.

Marketing. O executivo também apostou em estratégias de marketing para alavancar as vendas. A primeira delas foi criar uma espécie de “seguro” para as compras online, que garantia o retorno do dinheiro para clientes em casos de problemas.

A mais famosa ideia, no entanto, é a criação do Dia do Solteiro, comemorado na China em 11 de novembro. Na data, os consumidores contam com grandes descontos como forma de acalentar o coração. O resultado foi positivo: em 2017, a empresa faturou US$ 11 bilhões em apenas 24 horas.

O jeitão descontraído do executivo, que adora usar citações do filme Forest Gump em suas conversas, o tornou famoso no ocidente: foi entrevistado em 2015 por Barack Obama em um evento da Asia Pacific Economic Cooperation (APEC) e, dois anos depois, se encontrou com Donald Trump.

Depois de duas décadas à frente do império, Ma, hoje com 54 anos, deve dizer adeus até o fim do ano. O empresário já anunciou que vai deixar o dia a dia da empresa que o tornou o homem mais rico da China – seu patrimônio é calculado em US$ 39,7 bilhões, segundo a Forbes. E voltará a se dedicar à educação. 

Ao jornal New York Times, o executivo se disse animado: “O mundo é grande e eu ainda sou jovem, então quero experimentar coisas novas – afinal, e se novos sonhos puderem ser realizados?”. É esperar para ver.

Antes da Alibaba, Jack Ma era professor de inglês Foto: Marcos Brindicci/Reuters

A timidez da Alibaba no mercado ocidental não condiz com o perfil de seu fundador. O chinês Ma Yún, mais conhecido como Jack Ma, é famoso pelo jeito espontâneo, excêntrico e contraditório – consegue ao mesmo tempo ser apaixonado pela cultura americana e membro do Partido Comunista chinês.

Ao contrário de outros executivos de gigantes do setor, Ma não tem formação em tecnologia. Ele atuava como professor de inglês na China quando decidiu visitar os EUA pela primeira vez, em 1999. Foi quando teve o primeiro encontro com a internet e pôde ver como as empresas americanas ensaiavam usar essa tecnologia a seu favor. 

Voltou à China com um propósito: convencer o governo de que a internet era a saída para aumentar as exportações do país. Obteve o aval para o negócio e se tornou dono de uma das primeiras empresas online do país, a Alibaba, uma plataforma para facilitar o processo de venda de produtos chineses para o ocidente.

A empresa foi criada na sala da casa de Ma, onde 19 pessoas batiam cabeça de como convencer os habitantes de um país a comprar online quando a maioria dos chineses sequer tinha um computador em casa. Outro fator dificultava a entrada no mundo online: os chineses não estavam acostumados com o alfabeto diferente. A forma encontrada por Ma foi escolher um endereço numérico para o site: 1688, que ao ser pronunciado em mandarim tem som semelhante a palavra Alibaba.

Marketing. O executivo também apostou em estratégias de marketing para alavancar as vendas. A primeira delas foi criar uma espécie de “seguro” para as compras online, que garantia o retorno do dinheiro para clientes em casos de problemas.

A mais famosa ideia, no entanto, é a criação do Dia do Solteiro, comemorado na China em 11 de novembro. Na data, os consumidores contam com grandes descontos como forma de acalentar o coração. O resultado foi positivo: em 2017, a empresa faturou US$ 11 bilhões em apenas 24 horas.

O jeitão descontraído do executivo, que adora usar citações do filme Forest Gump em suas conversas, o tornou famoso no ocidente: foi entrevistado em 2015 por Barack Obama em um evento da Asia Pacific Economic Cooperation (APEC) e, dois anos depois, se encontrou com Donald Trump.

Depois de duas décadas à frente do império, Ma, hoje com 54 anos, deve dizer adeus até o fim do ano. O empresário já anunciou que vai deixar o dia a dia da empresa que o tornou o homem mais rico da China – seu patrimônio é calculado em US$ 39,7 bilhões, segundo a Forbes. E voltará a se dedicar à educação. 

Ao jornal New York Times, o executivo se disse animado: “O mundo é grande e eu ainda sou jovem, então quero experimentar coisas novas – afinal, e se novos sonhos puderem ser realizados?”. É esperar para ver.

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