Falta de consenso sobre o que é privado leva a ruídos


Entrevista com Ilana Gershon, professora de Língua e Cultura da Universidade de Indiana

Por Redação Link
Atualização:

LOGIN: Ilana Gershon Professora de Língua e Cultura da Universidade de Indiana Qual o ponto do seu estudo? Passei os últimos anos tentando entender como a internet afeta relações pessoais em situações-limite, como o fim de um relacionamento. O estudo me leva a crer que a falta de consenso sobre temas relativos à privacidade, noção de oportunidade ou etiqueta tem causado ruídos entre as pessoas.

A senhora pensa a internet como algo desvinculado da vida? Assim, bastaria não estar lá para não sofrer esse ruído? De forma alguma. Faço questão de trabalhar diversas mídias, como o SMS, que não depende da internet. Sair da internet não é resolve o problema. Você precisaria viver em uma redoma. Mark Zuckerberg, do Facebook, foi criticado por declarar que já não existia privacidade. Mas muita gente da geração dele age assim. Não adianta ser uma pessoa reservada se seu companheiro, seus amigos e até seus empregadores não têm a mesma concepção de privacidade que você.

Qual seria a solução? Não há uma solução quando não existe um só problema. Poderia dizer que a solução seria que as pessoas mantivessem sua privacidade, mas cada uma tem um entendimento sobre o que é privado e o que é público.

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por Juliana Cunha, especial para o Estado

—- Leia mais:Desconectado‘Link’ no papel – 25/10/2010

LOGIN: Ilana Gershon Professora de Língua e Cultura da Universidade de Indiana Qual o ponto do seu estudo? Passei os últimos anos tentando entender como a internet afeta relações pessoais em situações-limite, como o fim de um relacionamento. O estudo me leva a crer que a falta de consenso sobre temas relativos à privacidade, noção de oportunidade ou etiqueta tem causado ruídos entre as pessoas.

A senhora pensa a internet como algo desvinculado da vida? Assim, bastaria não estar lá para não sofrer esse ruído? De forma alguma. Faço questão de trabalhar diversas mídias, como o SMS, que não depende da internet. Sair da internet não é resolve o problema. Você precisaria viver em uma redoma. Mark Zuckerberg, do Facebook, foi criticado por declarar que já não existia privacidade. Mas muita gente da geração dele age assim. Não adianta ser uma pessoa reservada se seu companheiro, seus amigos e até seus empregadores não têm a mesma concepção de privacidade que você.

Qual seria a solução? Não há uma solução quando não existe um só problema. Poderia dizer que a solução seria que as pessoas mantivessem sua privacidade, mas cada uma tem um entendimento sobre o que é privado e o que é público.

por Juliana Cunha, especial para o Estado

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LOGIN: Ilana Gershon Professora de Língua e Cultura da Universidade de Indiana Qual o ponto do seu estudo? Passei os últimos anos tentando entender como a internet afeta relações pessoais em situações-limite, como o fim de um relacionamento. O estudo me leva a crer que a falta de consenso sobre temas relativos à privacidade, noção de oportunidade ou etiqueta tem causado ruídos entre as pessoas.

A senhora pensa a internet como algo desvinculado da vida? Assim, bastaria não estar lá para não sofrer esse ruído? De forma alguma. Faço questão de trabalhar diversas mídias, como o SMS, que não depende da internet. Sair da internet não é resolve o problema. Você precisaria viver em uma redoma. Mark Zuckerberg, do Facebook, foi criticado por declarar que já não existia privacidade. Mas muita gente da geração dele age assim. Não adianta ser uma pessoa reservada se seu companheiro, seus amigos e até seus empregadores não têm a mesma concepção de privacidade que você.

Qual seria a solução? Não há uma solução quando não existe um só problema. Poderia dizer que a solução seria que as pessoas mantivessem sua privacidade, mas cada uma tem um entendimento sobre o que é privado e o que é público.

por Juliana Cunha, especial para o Estado

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