Tudo sobre o ecossistema brasileiro de startups

Opinião|Aquisições e investimentos seguem em alta entre startups de tecnologia


Mesmo com o agravamento da crise econômica do país, o ecossistema de startups segue registrando seus melhores resultados

Por Felipe Matos
A mais recente transação de destaque foi a compra da Neoway, empresa catarinense de inteligência de dados, pela B3, por R$ 1,8 bilhão Foto: Neoway

Já não é novidade que o universo das startups vive sua melhor fase no Brasil, com recordes em investimentos, fusões e aquisições. Muitos perguntam, entretanto, até quando o bom momento deve durar. Mesmo com o agravamento da crise econômica do país, o ecossistema de startups segue registrando seus melhores resultados. 

Segundo a Distrito, 2021 já registra em volume quase o triplo de investimentos realizados em 2020, que já havia sido um excelente ano, com crescimento, mesmo durante a pandemia. Aportes com valores bem mais altos, na casa dos R$ 100 milhões, passaram a ser mais comuns – como no caso da insurtech Justos, que levantou quase R$ 200 milhões antes mesmo de lançar seu seguro no mercado.

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As fusões e aquisições também vem registrando recordes, tanto em volume de transações quanto em valor. A mais recente transação de destaque foi a compra da Neoway, empresa catarinense de inteligência de dados, pela B3, por R$ 1,8 bilhão. É uma das maiores aquisições em tecnologia já registradas. Recentemente, um estudo produzido pela Questum, empresa especializada em fusões e aquisições em tecnologia, sugere que a boa fase deve perdurar pelo menos por mais algum tempo. Isso porque a empresa mapeou diversos fundos de investimento e grandes empresas que realizaram fortes capitalizações para investimento na área nos próximos anos no país e na América Latina. 

Somente em Spacs, empresas consolidadoras que nascem com o objetivo de realizar aquisições, foram levantadas três iniciativas recentes – lideradas por fundos como Kaszek, Valor Capital e Softbank – cada uma com centenas de milhões de dólares a serem investidores nos próximos anos. O estudo mostra ainda que o perfil de formato das transações também está diferente, com múltiplos e avaliações bem maiores e maior autonomia das empresas adquiridas após o negócio.

Outra novidade é o aumento na frequência das chamadas “early exits”, as aquisições de empresas em estágios mais iniciais. O aumento médio do tamanho dos aportes e os recentes IPOs de empresas de tecnologia também retroalimentam esse mercado, já que scale-ups capitalizadas também vão às compras, em busca de aquisição de empresas menores para complementarem suas ofertas, defenderem seus mercados ou conquistar novos.

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Por tudo isso, espera-se que o ciclo de investimentos deva perdurar por mais alguns anos, criando uma janela de oportunidades para investidores e empreendedores.

A mais recente transação de destaque foi a compra da Neoway, empresa catarinense de inteligência de dados, pela B3, por R$ 1,8 bilhão Foto: Neoway

Já não é novidade que o universo das startups vive sua melhor fase no Brasil, com recordes em investimentos, fusões e aquisições. Muitos perguntam, entretanto, até quando o bom momento deve durar. Mesmo com o agravamento da crise econômica do país, o ecossistema de startups segue registrando seus melhores resultados. 

Segundo a Distrito, 2021 já registra em volume quase o triplo de investimentos realizados em 2020, que já havia sido um excelente ano, com crescimento, mesmo durante a pandemia. Aportes com valores bem mais altos, na casa dos R$ 100 milhões, passaram a ser mais comuns – como no caso da insurtech Justos, que levantou quase R$ 200 milhões antes mesmo de lançar seu seguro no mercado.

As fusões e aquisições também vem registrando recordes, tanto em volume de transações quanto em valor. A mais recente transação de destaque foi a compra da Neoway, empresa catarinense de inteligência de dados, pela B3, por R$ 1,8 bilhão. É uma das maiores aquisições em tecnologia já registradas. Recentemente, um estudo produzido pela Questum, empresa especializada em fusões e aquisições em tecnologia, sugere que a boa fase deve perdurar pelo menos por mais algum tempo. Isso porque a empresa mapeou diversos fundos de investimento e grandes empresas que realizaram fortes capitalizações para investimento na área nos próximos anos no país e na América Latina. 

Somente em Spacs, empresas consolidadoras que nascem com o objetivo de realizar aquisições, foram levantadas três iniciativas recentes – lideradas por fundos como Kaszek, Valor Capital e Softbank – cada uma com centenas de milhões de dólares a serem investidores nos próximos anos. O estudo mostra ainda que o perfil de formato das transações também está diferente, com múltiplos e avaliações bem maiores e maior autonomia das empresas adquiridas após o negócio.

Outra novidade é o aumento na frequência das chamadas “early exits”, as aquisições de empresas em estágios mais iniciais. O aumento médio do tamanho dos aportes e os recentes IPOs de empresas de tecnologia também retroalimentam esse mercado, já que scale-ups capitalizadas também vão às compras, em busca de aquisição de empresas menores para complementarem suas ofertas, defenderem seus mercados ou conquistar novos.

Por tudo isso, espera-se que o ciclo de investimentos deva perdurar por mais alguns anos, criando uma janela de oportunidades para investidores e empreendedores.

A mais recente transação de destaque foi a compra da Neoway, empresa catarinense de inteligência de dados, pela B3, por R$ 1,8 bilhão Foto: Neoway

Já não é novidade que o universo das startups vive sua melhor fase no Brasil, com recordes em investimentos, fusões e aquisições. Muitos perguntam, entretanto, até quando o bom momento deve durar. Mesmo com o agravamento da crise econômica do país, o ecossistema de startups segue registrando seus melhores resultados. 

Segundo a Distrito, 2021 já registra em volume quase o triplo de investimentos realizados em 2020, que já havia sido um excelente ano, com crescimento, mesmo durante a pandemia. Aportes com valores bem mais altos, na casa dos R$ 100 milhões, passaram a ser mais comuns – como no caso da insurtech Justos, que levantou quase R$ 200 milhões antes mesmo de lançar seu seguro no mercado.

As fusões e aquisições também vem registrando recordes, tanto em volume de transações quanto em valor. A mais recente transação de destaque foi a compra da Neoway, empresa catarinense de inteligência de dados, pela B3, por R$ 1,8 bilhão. É uma das maiores aquisições em tecnologia já registradas. Recentemente, um estudo produzido pela Questum, empresa especializada em fusões e aquisições em tecnologia, sugere que a boa fase deve perdurar pelo menos por mais algum tempo. Isso porque a empresa mapeou diversos fundos de investimento e grandes empresas que realizaram fortes capitalizações para investimento na área nos próximos anos no país e na América Latina. 

Somente em Spacs, empresas consolidadoras que nascem com o objetivo de realizar aquisições, foram levantadas três iniciativas recentes – lideradas por fundos como Kaszek, Valor Capital e Softbank – cada uma com centenas de milhões de dólares a serem investidores nos próximos anos. O estudo mostra ainda que o perfil de formato das transações também está diferente, com múltiplos e avaliações bem maiores e maior autonomia das empresas adquiridas após o negócio.

Outra novidade é o aumento na frequência das chamadas “early exits”, as aquisições de empresas em estágios mais iniciais. O aumento médio do tamanho dos aportes e os recentes IPOs de empresas de tecnologia também retroalimentam esse mercado, já que scale-ups capitalizadas também vão às compras, em busca de aquisição de empresas menores para complementarem suas ofertas, defenderem seus mercados ou conquistar novos.

Por tudo isso, espera-se que o ciclo de investimentos deva perdurar por mais alguns anos, criando uma janela de oportunidades para investidores e empreendedores.

Opinião por Felipe Matos

CEO da Sirius, vice-presidente da Associação Brasileira de Startups e autor do livro 10 Mil Startups.

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