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Opinião|Crise das startups parece estar no fim com retomada de investimentos


Setor espera que segundo semestre aponte para retorno de cheques em empresas de tecnologia do País

Por Felipe Matos
Atualização:

No segundo trimestre, o volume de investimentos em startups na América Latina foi 63% menor que mesmo período de 2022, segundo a plataforma de dados Sling Hub, refletindo o movimento de queda desse mercado. A notícia não é de todo ruim, já que, na comparação com o primeiro trimestre de 2023, houve um crescimento de pouco mais de 10% no número de rodadas.

Também cresceu o volume de investimentos feitos por corporações (Corporate Venture Capital) em mais de 80% na comparação com o trimestre anterior, na esteira da tendência crescente das iniciativas de CVCs. A venda da Pismo para a Visa por U$ 1 bilhão, que cravou mais um valuation no patamar unicórnio no Brasil, animou o mercado.

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A coluna conversou com diversos analistas de investimentos e profissionais do setor e quase todos concordam que o segundo semestre será de retomada e que, ao que tudo indica, a pior fase do chamado inverno dos investimentos em startups já passou.

Dentro os setores mais quentes, estão as Fintechs, Agritechs (setor agropecuário), Retailtechs (varejo), Healthtech (saúde).

Acredito que o segundo semestre será, sim, de retomada, mas em marcha lenta, conforme o mercado vai reagindo e se adaptando ao novo cenário. Podem contribuir para essa retomada o reaquecimento da economia e a provável queda nos juros, que, quando mais baixos, tornam investimentos de risco mais atrativos.

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Startups devem acima de tudo buscar manter operações financeiramente saudáveis e com geração positiva de caixa

Ainda assim, permanece tendência de valuations mais baixos e maior rigor dos fundos na avaliação das empresas. Startups devem acima de tudo buscar manter operações financeiramente saudáveis e com geração positiva de caixa. Assim, não dependem de investimentos para sobreviver e podem negociar boas condições de captação para investirem no crescimento.

Já para os fundos, o desafio está na captação de investidores para viabilizar seus aportes. Aqui, o cenário também é desafiador, já que a escassez de capital também atingiu esses investidores. Por sua vez, estes estão mais cautelosos com os investimentos de risco, ainda mais em mercados emergentes, como o Brasil. Mas bons gestores, com bom histórico, têm conseguido levantar novos fundos. Tudo indica um segundo semestre mais atrativo nesse sentido também.

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Será que estamos vendo o fim do inverno dos investimentos em startups? Ao que tudo indica, parece que sim.

No segundo trimestre, o volume de investimentos em startups na América Latina foi 63% menor que mesmo período de 2022, segundo a plataforma de dados Sling Hub, refletindo o movimento de queda desse mercado. A notícia não é de todo ruim, já que, na comparação com o primeiro trimestre de 2023, houve um crescimento de pouco mais de 10% no número de rodadas.

Também cresceu o volume de investimentos feitos por corporações (Corporate Venture Capital) em mais de 80% na comparação com o trimestre anterior, na esteira da tendência crescente das iniciativas de CVCs. A venda da Pismo para a Visa por U$ 1 bilhão, que cravou mais um valuation no patamar unicórnio no Brasil, animou o mercado.

A coluna conversou com diversos analistas de investimentos e profissionais do setor e quase todos concordam que o segundo semestre será de retomada e que, ao que tudo indica, a pior fase do chamado inverno dos investimentos em startups já passou.

Dentro os setores mais quentes, estão as Fintechs, Agritechs (setor agropecuário), Retailtechs (varejo), Healthtech (saúde).

Acredito que o segundo semestre será, sim, de retomada, mas em marcha lenta, conforme o mercado vai reagindo e se adaptando ao novo cenário. Podem contribuir para essa retomada o reaquecimento da economia e a provável queda nos juros, que, quando mais baixos, tornam investimentos de risco mais atrativos.

Startups devem acima de tudo buscar manter operações financeiramente saudáveis e com geração positiva de caixa

Ainda assim, permanece tendência de valuations mais baixos e maior rigor dos fundos na avaliação das empresas. Startups devem acima de tudo buscar manter operações financeiramente saudáveis e com geração positiva de caixa. Assim, não dependem de investimentos para sobreviver e podem negociar boas condições de captação para investirem no crescimento.

Já para os fundos, o desafio está na captação de investidores para viabilizar seus aportes. Aqui, o cenário também é desafiador, já que a escassez de capital também atingiu esses investidores. Por sua vez, estes estão mais cautelosos com os investimentos de risco, ainda mais em mercados emergentes, como o Brasil. Mas bons gestores, com bom histórico, têm conseguido levantar novos fundos. Tudo indica um segundo semestre mais atrativo nesse sentido também.

Será que estamos vendo o fim do inverno dos investimentos em startups? Ao que tudo indica, parece que sim.

No segundo trimestre, o volume de investimentos em startups na América Latina foi 63% menor que mesmo período de 2022, segundo a plataforma de dados Sling Hub, refletindo o movimento de queda desse mercado. A notícia não é de todo ruim, já que, na comparação com o primeiro trimestre de 2023, houve um crescimento de pouco mais de 10% no número de rodadas.

Também cresceu o volume de investimentos feitos por corporações (Corporate Venture Capital) em mais de 80% na comparação com o trimestre anterior, na esteira da tendência crescente das iniciativas de CVCs. A venda da Pismo para a Visa por U$ 1 bilhão, que cravou mais um valuation no patamar unicórnio no Brasil, animou o mercado.

A coluna conversou com diversos analistas de investimentos e profissionais do setor e quase todos concordam que o segundo semestre será de retomada e que, ao que tudo indica, a pior fase do chamado inverno dos investimentos em startups já passou.

Dentro os setores mais quentes, estão as Fintechs, Agritechs (setor agropecuário), Retailtechs (varejo), Healthtech (saúde).

Acredito que o segundo semestre será, sim, de retomada, mas em marcha lenta, conforme o mercado vai reagindo e se adaptando ao novo cenário. Podem contribuir para essa retomada o reaquecimento da economia e a provável queda nos juros, que, quando mais baixos, tornam investimentos de risco mais atrativos.

Startups devem acima de tudo buscar manter operações financeiramente saudáveis e com geração positiva de caixa

Ainda assim, permanece tendência de valuations mais baixos e maior rigor dos fundos na avaliação das empresas. Startups devem acima de tudo buscar manter operações financeiramente saudáveis e com geração positiva de caixa. Assim, não dependem de investimentos para sobreviver e podem negociar boas condições de captação para investirem no crescimento.

Já para os fundos, o desafio está na captação de investidores para viabilizar seus aportes. Aqui, o cenário também é desafiador, já que a escassez de capital também atingiu esses investidores. Por sua vez, estes estão mais cautelosos com os investimentos de risco, ainda mais em mercados emergentes, como o Brasil. Mas bons gestores, com bom histórico, têm conseguido levantar novos fundos. Tudo indica um segundo semestre mais atrativo nesse sentido também.

Será que estamos vendo o fim do inverno dos investimentos em startups? Ao que tudo indica, parece que sim.

No segundo trimestre, o volume de investimentos em startups na América Latina foi 63% menor que mesmo período de 2022, segundo a plataforma de dados Sling Hub, refletindo o movimento de queda desse mercado. A notícia não é de todo ruim, já que, na comparação com o primeiro trimestre de 2023, houve um crescimento de pouco mais de 10% no número de rodadas.

Também cresceu o volume de investimentos feitos por corporações (Corporate Venture Capital) em mais de 80% na comparação com o trimestre anterior, na esteira da tendência crescente das iniciativas de CVCs. A venda da Pismo para a Visa por U$ 1 bilhão, que cravou mais um valuation no patamar unicórnio no Brasil, animou o mercado.

A coluna conversou com diversos analistas de investimentos e profissionais do setor e quase todos concordam que o segundo semestre será de retomada e que, ao que tudo indica, a pior fase do chamado inverno dos investimentos em startups já passou.

Dentro os setores mais quentes, estão as Fintechs, Agritechs (setor agropecuário), Retailtechs (varejo), Healthtech (saúde).

Acredito que o segundo semestre será, sim, de retomada, mas em marcha lenta, conforme o mercado vai reagindo e se adaptando ao novo cenário. Podem contribuir para essa retomada o reaquecimento da economia e a provável queda nos juros, que, quando mais baixos, tornam investimentos de risco mais atrativos.

Startups devem acima de tudo buscar manter operações financeiramente saudáveis e com geração positiva de caixa

Ainda assim, permanece tendência de valuations mais baixos e maior rigor dos fundos na avaliação das empresas. Startups devem acima de tudo buscar manter operações financeiramente saudáveis e com geração positiva de caixa. Assim, não dependem de investimentos para sobreviver e podem negociar boas condições de captação para investirem no crescimento.

Já para os fundos, o desafio está na captação de investidores para viabilizar seus aportes. Aqui, o cenário também é desafiador, já que a escassez de capital também atingiu esses investidores. Por sua vez, estes estão mais cautelosos com os investimentos de risco, ainda mais em mercados emergentes, como o Brasil. Mas bons gestores, com bom histórico, têm conseguido levantar novos fundos. Tudo indica um segundo semestre mais atrativo nesse sentido também.

Será que estamos vendo o fim do inverno dos investimentos em startups? Ao que tudo indica, parece que sim.

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Opinião por Felipe Matos

CEO da Sirius, vice-presidente da Associação Brasileira de Startups e autor do livro 10 Mil Startups.

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