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Opinião|Treinar IA pode gastar mais energia elétrica do que pequenos países e é desafio sustentável


Avanços de tecnologia esbarram na questão da sustentabilidade

Por Felipe Matos

Nos últimos dias, o Brasil recebeu a notícia de investimentos bilionários para expansão de data centers no país. A Microsoft anunciou um investimento de R$ 14,7 bilhões em infraestrutura de nuvem e inteligência artificial (IA), com o objetivo de expandir seus serviços no Brasil. Este plano inclui também a capacitação de milhões de brasileiros em habilidades de IA. Paralelamente, a Amazon, por meio da sua subsidiária AWS, estará investindo R$ 10,1 bilhões até 2034 para expandir seus data centers no estado de São Paulo. O motivo? Sustentar o crescimento das soluções de IA, cada vez mais demandadas no país.

Esses movimentos são indicativos das necessidades emergentes de data centers, impulsionadas pelas crescentes exigências computacionais dos modelos de IA. No entanto, junto com esta expansão, vem um grande desafio: como alimentar essa montanha computacional de energia. Com a popularização de modelos de IA cada vez mais complexos, como os modelos generativos, a quantidade de energia necessária para treiná-los é comparável à energia usada por pequenos países. Você não leu errado: países. Para se ter uma ideia, a simples geração de uma imagem em IA pode consumir o equivalente à energia necessária para recarregar um smartphone, segundo revelou estudo da Carnegie Mellon University. Com todo esse consumo, já estima-se que, até 2030, apenas os data centers devem representar 9% do consumo total de energia dos Estados Unidos, segundo análise do Electric Power Research Institute (EPRI).

Brasil deve ganhar novos data centers nos próximos anos  Foto: .shock/Adobe Stock
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Além do consumo de energia, a necessidade de resfriamento dos computadores nesses centros, particularmente as GPUs usadas em IA, são gigantescas. Muitas vezes, a água é utilizada como principal meio de resfriamento, o que adiciona mais uma variável na equação de sustentabilidade. Em resposta, grandes empresas de tecnologia estão explorando fontes de energia renováveis e métodos alternativos de refrigeração para mitigar o impacto ambiental.

Enquanto as big techs ampliam suas infraestruturas tecnológicas impulsionadas pela IA, estratégias para geração de energia sustentável se tornam essenciais. A transição para fontes de energia renovável e a implementação de tecnologias que aumentem a eficiência energética são passos essenciais para garantir que o crescimento tecnológico seja responsável do ponto de vista ambiental. Desta forma, enquanto celebramos as inovações em IA, devemos dar atenção aos desafios energéticos associados, fomentando um equilíbrio entre avanço tecnológico e sustentabilidade.

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O Brasil se prepara para sediar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-30) em 2025, em Belém do Pará. Com líderes globais, pesquisadores e ambientalistas reunidos, será o epicentro das discussões mundiais sobre sustentabilidade. Uma excelente oportunidade para jogarmos luz a esta questão, buscando integrar avanços tecnológicos e gestão ambiental responsável, numa pauta da qual o país pode e deve ser protagonista.

Nos últimos dias, o Brasil recebeu a notícia de investimentos bilionários para expansão de data centers no país. A Microsoft anunciou um investimento de R$ 14,7 bilhões em infraestrutura de nuvem e inteligência artificial (IA), com o objetivo de expandir seus serviços no Brasil. Este plano inclui também a capacitação de milhões de brasileiros em habilidades de IA. Paralelamente, a Amazon, por meio da sua subsidiária AWS, estará investindo R$ 10,1 bilhões até 2034 para expandir seus data centers no estado de São Paulo. O motivo? Sustentar o crescimento das soluções de IA, cada vez mais demandadas no país.

Esses movimentos são indicativos das necessidades emergentes de data centers, impulsionadas pelas crescentes exigências computacionais dos modelos de IA. No entanto, junto com esta expansão, vem um grande desafio: como alimentar essa montanha computacional de energia. Com a popularização de modelos de IA cada vez mais complexos, como os modelos generativos, a quantidade de energia necessária para treiná-los é comparável à energia usada por pequenos países. Você não leu errado: países. Para se ter uma ideia, a simples geração de uma imagem em IA pode consumir o equivalente à energia necessária para recarregar um smartphone, segundo revelou estudo da Carnegie Mellon University. Com todo esse consumo, já estima-se que, até 2030, apenas os data centers devem representar 9% do consumo total de energia dos Estados Unidos, segundo análise do Electric Power Research Institute (EPRI).

Brasil deve ganhar novos data centers nos próximos anos  Foto: .shock/Adobe Stock

Além do consumo de energia, a necessidade de resfriamento dos computadores nesses centros, particularmente as GPUs usadas em IA, são gigantescas. Muitas vezes, a água é utilizada como principal meio de resfriamento, o que adiciona mais uma variável na equação de sustentabilidade. Em resposta, grandes empresas de tecnologia estão explorando fontes de energia renováveis e métodos alternativos de refrigeração para mitigar o impacto ambiental.

Enquanto as big techs ampliam suas infraestruturas tecnológicas impulsionadas pela IA, estratégias para geração de energia sustentável se tornam essenciais. A transição para fontes de energia renovável e a implementação de tecnologias que aumentem a eficiência energética são passos essenciais para garantir que o crescimento tecnológico seja responsável do ponto de vista ambiental. Desta forma, enquanto celebramos as inovações em IA, devemos dar atenção aos desafios energéticos associados, fomentando um equilíbrio entre avanço tecnológico e sustentabilidade.

O Brasil se prepara para sediar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-30) em 2025, em Belém do Pará. Com líderes globais, pesquisadores e ambientalistas reunidos, será o epicentro das discussões mundiais sobre sustentabilidade. Uma excelente oportunidade para jogarmos luz a esta questão, buscando integrar avanços tecnológicos e gestão ambiental responsável, numa pauta da qual o país pode e deve ser protagonista.

Nos últimos dias, o Brasil recebeu a notícia de investimentos bilionários para expansão de data centers no país. A Microsoft anunciou um investimento de R$ 14,7 bilhões em infraestrutura de nuvem e inteligência artificial (IA), com o objetivo de expandir seus serviços no Brasil. Este plano inclui também a capacitação de milhões de brasileiros em habilidades de IA. Paralelamente, a Amazon, por meio da sua subsidiária AWS, estará investindo R$ 10,1 bilhões até 2034 para expandir seus data centers no estado de São Paulo. O motivo? Sustentar o crescimento das soluções de IA, cada vez mais demandadas no país.

Esses movimentos são indicativos das necessidades emergentes de data centers, impulsionadas pelas crescentes exigências computacionais dos modelos de IA. No entanto, junto com esta expansão, vem um grande desafio: como alimentar essa montanha computacional de energia. Com a popularização de modelos de IA cada vez mais complexos, como os modelos generativos, a quantidade de energia necessária para treiná-los é comparável à energia usada por pequenos países. Você não leu errado: países. Para se ter uma ideia, a simples geração de uma imagem em IA pode consumir o equivalente à energia necessária para recarregar um smartphone, segundo revelou estudo da Carnegie Mellon University. Com todo esse consumo, já estima-se que, até 2030, apenas os data centers devem representar 9% do consumo total de energia dos Estados Unidos, segundo análise do Electric Power Research Institute (EPRI).

Brasil deve ganhar novos data centers nos próximos anos  Foto: .shock/Adobe Stock

Além do consumo de energia, a necessidade de resfriamento dos computadores nesses centros, particularmente as GPUs usadas em IA, são gigantescas. Muitas vezes, a água é utilizada como principal meio de resfriamento, o que adiciona mais uma variável na equação de sustentabilidade. Em resposta, grandes empresas de tecnologia estão explorando fontes de energia renováveis e métodos alternativos de refrigeração para mitigar o impacto ambiental.

Enquanto as big techs ampliam suas infraestruturas tecnológicas impulsionadas pela IA, estratégias para geração de energia sustentável se tornam essenciais. A transição para fontes de energia renovável e a implementação de tecnologias que aumentem a eficiência energética são passos essenciais para garantir que o crescimento tecnológico seja responsável do ponto de vista ambiental. Desta forma, enquanto celebramos as inovações em IA, devemos dar atenção aos desafios energéticos associados, fomentando um equilíbrio entre avanço tecnológico e sustentabilidade.

O Brasil se prepara para sediar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-30) em 2025, em Belém do Pará. Com líderes globais, pesquisadores e ambientalistas reunidos, será o epicentro das discussões mundiais sobre sustentabilidade. Uma excelente oportunidade para jogarmos luz a esta questão, buscando integrar avanços tecnológicos e gestão ambiental responsável, numa pauta da qual o país pode e deve ser protagonista.

Nos últimos dias, o Brasil recebeu a notícia de investimentos bilionários para expansão de data centers no país. A Microsoft anunciou um investimento de R$ 14,7 bilhões em infraestrutura de nuvem e inteligência artificial (IA), com o objetivo de expandir seus serviços no Brasil. Este plano inclui também a capacitação de milhões de brasileiros em habilidades de IA. Paralelamente, a Amazon, por meio da sua subsidiária AWS, estará investindo R$ 10,1 bilhões até 2034 para expandir seus data centers no estado de São Paulo. O motivo? Sustentar o crescimento das soluções de IA, cada vez mais demandadas no país.

Esses movimentos são indicativos das necessidades emergentes de data centers, impulsionadas pelas crescentes exigências computacionais dos modelos de IA. No entanto, junto com esta expansão, vem um grande desafio: como alimentar essa montanha computacional de energia. Com a popularização de modelos de IA cada vez mais complexos, como os modelos generativos, a quantidade de energia necessária para treiná-los é comparável à energia usada por pequenos países. Você não leu errado: países. Para se ter uma ideia, a simples geração de uma imagem em IA pode consumir o equivalente à energia necessária para recarregar um smartphone, segundo revelou estudo da Carnegie Mellon University. Com todo esse consumo, já estima-se que, até 2030, apenas os data centers devem representar 9% do consumo total de energia dos Estados Unidos, segundo análise do Electric Power Research Institute (EPRI).

Brasil deve ganhar novos data centers nos próximos anos  Foto: .shock/Adobe Stock

Além do consumo de energia, a necessidade de resfriamento dos computadores nesses centros, particularmente as GPUs usadas em IA, são gigantescas. Muitas vezes, a água é utilizada como principal meio de resfriamento, o que adiciona mais uma variável na equação de sustentabilidade. Em resposta, grandes empresas de tecnologia estão explorando fontes de energia renováveis e métodos alternativos de refrigeração para mitigar o impacto ambiental.

Enquanto as big techs ampliam suas infraestruturas tecnológicas impulsionadas pela IA, estratégias para geração de energia sustentável se tornam essenciais. A transição para fontes de energia renovável e a implementação de tecnologias que aumentem a eficiência energética são passos essenciais para garantir que o crescimento tecnológico seja responsável do ponto de vista ambiental. Desta forma, enquanto celebramos as inovações em IA, devemos dar atenção aos desafios energéticos associados, fomentando um equilíbrio entre avanço tecnológico e sustentabilidade.

O Brasil se prepara para sediar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-30) em 2025, em Belém do Pará. Com líderes globais, pesquisadores e ambientalistas reunidos, será o epicentro das discussões mundiais sobre sustentabilidade. Uma excelente oportunidade para jogarmos luz a esta questão, buscando integrar avanços tecnológicos e gestão ambiental responsável, numa pauta da qual o país pode e deve ser protagonista.

Opinião por Felipe Matos

CEO da Sirius, vice-presidente da Associação Brasileira de Startups e autor do livro 10 Mil Startups.

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