Em meio a caos de recall, Samsung encerra produção do Galaxy Note 7


Fabricante sul-coreana não conseguiu conter falha na bateria com recall que atingiu 2,5 milhões de aparelhos no mundo

Por Redação

A fabricante de smartphones Samsung está descontinuando o Galaxy Note 7, depois de problemas na bateria que levaram a um recall de 2,5 milhões de unidades no mundo. De acordo com o jornal norte-americano The New York Times, a empresa entregou um posicionamento na bolsa de valores sul-coreana no final da noite de ontem que disse ter tomado uma "decisão final" para parar a produção do smartphone.

Na prática, isso significa que a companhia decidiu não produzir o aparelho, que era considerado o mais avançado da linha lançada neste ano. Em nota, a Samsung Brasil informou que "para o benefício da segurança dos consumidores, paramos as vendas e trocas do Galaxy Note7 e consequentemente decidimos parar a produção".

Mesmo depois do recall, novos relatos de superaquecimento do smartphone surgiram Foto: Andrew Zuis via AP
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Ontem à noite, a fabricante divulgou um comunicado em que pediu que todas as operadoras, parceiros e varejistas globais interrompam as vendas e trocas do Galaxy Note 7, "enquanto as investigações estão em andamento". De acordo com a empresa, a equipe "continua empenhada em trabalhar com as autoridades reguladoras para tomar todas as medidas necessárias para resolver essa situação."

É a segunda vez que a Samsung divulgou um comunicado do tipo -- a primeira foi antes de convocar o primeiro recall. A medida foi necessária quando, mesmo depois do recall, novos relatos de superaquecimento do smartphone surgiram. Houve, até mesmo, uma ocorrência de ameaça de explosão, quando um Galaxy Note 7 soltou fumaça durante um voo nos Estados Unidos.

Ao mesmo tempo, informações sobre avisos aos fornecedores de componentes do aparelho começaram a surgir na imprensa sul-coreana, um indicativo de que a empresa havia paralisado a produção do smartphone novamente.

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O encerramento da produção do acontece um dia depois que a empresa iniciou o recall do smartphone na China. A princípio, a empresa afirmou que os modelos vendidos no país asiático continham baterias fabricadas por outros fabricantes, que não estavam relacionados com a falha no aparelho. A empresa, no entanto, voltou atrás na decisão, pois a decisão de não fazer o recall apenas na China desagradou os consumidores.

Custo alto. De acordo com a agência de notícias Reuters, o pior recall de smartphones da história deve custar US$ 17 bilhões, o que equivale às perdas nas vendas de 19 milhões de aparelhos que a empresa esperava vender nos próximos meses, de acordo com analistas. Para eles, a Samsung deve "pular" para a nova geração do dispositivo para minimizar os danos à marca. "No pior cenário, o governo dos EUA poderia concluir que o produto tem falhas e, então, poderia banir as vendas", disse o analista da HI Investment Securities.

O valor representa um crescimento bastante expressivo em relação aos US$ 5 bilhões de perdas estimados por analistas quando a Samsung convocou o recall. "Isso deve ter 'matado' a marca Galaxy Note 7", disse o diretor da consultoria Charter Equity Research. / COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

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Relembre o que levou o Galaxy Note 7 a ser descontinuado

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A fabricante de smartphones Samsung está descontinuando o Galaxy Note 7, depois de problemas na bateria que levaram a um recall de 2,5 milhões de unidades no mundo. De acordo com o jornal norte-americano The New York Times, a empresa entregou um posicionamento na bolsa de valores sul-coreana no final da noite de ontem que disse ter tomado uma "decisão final" para parar a produção do smartphone.

Na prática, isso significa que a companhia decidiu não produzir o aparelho, que era considerado o mais avançado da linha lançada neste ano. Em nota, a Samsung Brasil informou que "para o benefício da segurança dos consumidores, paramos as vendas e trocas do Galaxy Note7 e consequentemente decidimos parar a produção".

Mesmo depois do recall, novos relatos de superaquecimento do smartphone surgiram Foto: Andrew Zuis via AP

Ontem à noite, a fabricante divulgou um comunicado em que pediu que todas as operadoras, parceiros e varejistas globais interrompam as vendas e trocas do Galaxy Note 7, "enquanto as investigações estão em andamento". De acordo com a empresa, a equipe "continua empenhada em trabalhar com as autoridades reguladoras para tomar todas as medidas necessárias para resolver essa situação."

É a segunda vez que a Samsung divulgou um comunicado do tipo -- a primeira foi antes de convocar o primeiro recall. A medida foi necessária quando, mesmo depois do recall, novos relatos de superaquecimento do smartphone surgiram. Houve, até mesmo, uma ocorrência de ameaça de explosão, quando um Galaxy Note 7 soltou fumaça durante um voo nos Estados Unidos.

Ao mesmo tempo, informações sobre avisos aos fornecedores de componentes do aparelho começaram a surgir na imprensa sul-coreana, um indicativo de que a empresa havia paralisado a produção do smartphone novamente.

O encerramento da produção do acontece um dia depois que a empresa iniciou o recall do smartphone na China. A princípio, a empresa afirmou que os modelos vendidos no país asiático continham baterias fabricadas por outros fabricantes, que não estavam relacionados com a falha no aparelho. A empresa, no entanto, voltou atrás na decisão, pois a decisão de não fazer o recall apenas na China desagradou os consumidores.

Custo alto. De acordo com a agência de notícias Reuters, o pior recall de smartphones da história deve custar US$ 17 bilhões, o que equivale às perdas nas vendas de 19 milhões de aparelhos que a empresa esperava vender nos próximos meses, de acordo com analistas. Para eles, a Samsung deve "pular" para a nova geração do dispositivo para minimizar os danos à marca. "No pior cenário, o governo dos EUA poderia concluir que o produto tem falhas e, então, poderia banir as vendas", disse o analista da HI Investment Securities.

O valor representa um crescimento bastante expressivo em relação aos US$ 5 bilhões de perdas estimados por analistas quando a Samsung convocou o recall. "Isso deve ter 'matado' a marca Galaxy Note 7", disse o diretor da consultoria Charter Equity Research. / COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

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A fabricante de smartphones Samsung está descontinuando o Galaxy Note 7, depois de problemas na bateria que levaram a um recall de 2,5 milhões de unidades no mundo. De acordo com o jornal norte-americano The New York Times, a empresa entregou um posicionamento na bolsa de valores sul-coreana no final da noite de ontem que disse ter tomado uma "decisão final" para parar a produção do smartphone.

Na prática, isso significa que a companhia decidiu não produzir o aparelho, que era considerado o mais avançado da linha lançada neste ano. Em nota, a Samsung Brasil informou que "para o benefício da segurança dos consumidores, paramos as vendas e trocas do Galaxy Note7 e consequentemente decidimos parar a produção".

Mesmo depois do recall, novos relatos de superaquecimento do smartphone surgiram Foto: Andrew Zuis via AP

Ontem à noite, a fabricante divulgou um comunicado em que pediu que todas as operadoras, parceiros e varejistas globais interrompam as vendas e trocas do Galaxy Note 7, "enquanto as investigações estão em andamento". De acordo com a empresa, a equipe "continua empenhada em trabalhar com as autoridades reguladoras para tomar todas as medidas necessárias para resolver essa situação."

É a segunda vez que a Samsung divulgou um comunicado do tipo -- a primeira foi antes de convocar o primeiro recall. A medida foi necessária quando, mesmo depois do recall, novos relatos de superaquecimento do smartphone surgiram. Houve, até mesmo, uma ocorrência de ameaça de explosão, quando um Galaxy Note 7 soltou fumaça durante um voo nos Estados Unidos.

Ao mesmo tempo, informações sobre avisos aos fornecedores de componentes do aparelho começaram a surgir na imprensa sul-coreana, um indicativo de que a empresa havia paralisado a produção do smartphone novamente.

O encerramento da produção do acontece um dia depois que a empresa iniciou o recall do smartphone na China. A princípio, a empresa afirmou que os modelos vendidos no país asiático continham baterias fabricadas por outros fabricantes, que não estavam relacionados com a falha no aparelho. A empresa, no entanto, voltou atrás na decisão, pois a decisão de não fazer o recall apenas na China desagradou os consumidores.

Custo alto. De acordo com a agência de notícias Reuters, o pior recall de smartphones da história deve custar US$ 17 bilhões, o que equivale às perdas nas vendas de 19 milhões de aparelhos que a empresa esperava vender nos próximos meses, de acordo com analistas. Para eles, a Samsung deve "pular" para a nova geração do dispositivo para minimizar os danos à marca. "No pior cenário, o governo dos EUA poderia concluir que o produto tem falhas e, então, poderia banir as vendas", disse o analista da HI Investment Securities.

O valor representa um crescimento bastante expressivo em relação aos US$ 5 bilhões de perdas estimados por analistas quando a Samsung convocou o recall. "Isso deve ter 'matado' a marca Galaxy Note 7", disse o diretor da consultoria Charter Equity Research. / COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

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