Android: ‘Modo ladrão’ no celular, para combater gangue da bicicleta, chega ao Brasil em julho


Ferramenta de bloqueio de tela será liberado para usuários no Brasil a partir do Android 10

Por Bruna Arimathea

O Google anunciou nesta terça-feira, 11, a chegada oficial ao Brasil do “modo ladrão”, ferramenta que visa bloquear a tela de aparelhos roubados em ações rápidas, como as executadas pela “gangue da bicicleta”, que atua em grandes centros urbanos brasileiros. O recurso nasceu de uma preocupação identificada pelo time da empresa no Brasil e desenvolvida pela equipe global de Android e, agora, será testado com exclusividade no País a partir de julho.

De acordo com o Google, o Theft Protection Lock, nome oficial da ferramenta, não vai ser um recurso nativo do Android 15, novo sistema operacional da empresa anunciado no Google I/O, que aconteceu no último mês de maio: a ideia é que a detecção possa alcançar o maior número de dispositivos possíveis e, para isso, o Google trabalha para que todos os aparelhos com sistema acima do Android 10 possam receber a ferramenta.

Google for Brasil é o principal evento da gigante das buscas voltado para o público brasileiro Foto: Google/Divulgação
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Uma vez ativada, o recurso funciona da seguinte forma: quando sensores do celular, como o acelerômetro, por exemplo, identificam uma mudança de movimento abrupta, seguida de um padrão de velocidade, eles mandam essas informações para um processador com IA no celular que reúne os dados e toma a “decisão” de que aquela é uma situação de roubo.

A partir daí, a IA dispara um comando para a tela do dispositivo, que será bloqueada para acesso. Todo processo acontece em poucos segundos.

Depois que for liberada, para ativar, é preciso acessar as configurações do celular, clicar em segurança e habilitar o recurso. A ferramenta vai começar a ser testada no Brasil em uma versão beta a partir do mês de julho, mas o Google não especificou a data para que os usuários comecem a receber a atualização.

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Todas as ferramentas anunciadas pelo Google são processadas localmente nos aparelhos, ou seja, não precisam de conexão com a internet para funcionar.

"Modo ladrão" permite bloqueio automático da tela de celulares com sistema operacional Android Foto: Google/Divulgação

Inspirado no Brasil

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O recurso é altamente inspirado nos roubos que ficaram conhecidos como a “gangue da bicicleta” no Brasil - e foi daqui que a inspiração para o recurso tomou forma. No ano passado, Sameer Samat, diretor de produtos do Android, esteve no Brasil para conversar com a operação local da gigante e com autoridades brasileiras. O objetivo era entender como esses roubos aconteciam, a frequência e o que poderia ser feito da parte de software para evitar que os dados sensíveis dos usuários caíssem em mãos erradas.

A partir das reuniões, o Google reuniu uma série de recursos de IA para entender o comportamento do celular nessas ocasiões. De acordo com Dave Burke, chefe de engenharia para o Android, a identificação é feita por um conjunto que inclui as atividades do acelerômetro no celular, sensores que detectam padrões de movimento e se o aparelho está com a tela bloqueada ou não na hora do roubo.

“O Brasil foi muito influente para criarmos as ferramentas de detecção de roubo, por uma combinação de muitas das pessoas do nosso time estarem no Brasil. Ouvimos direto deles o que os usuários por lá estavam vivendo. Eu mesmo fui ao Brasil e conversei sobre isso com vários usuários e com o governo. As autoridades enfatizaram que esse é um tópico muito importante no País no momento e deveria ser observado, então estamos trabalhando em parcerias com eles”, afirmou Samat em uma conversa com com jornalistas de alguns veículos do mundo, incluindo o Estadão, durante o Google I/O, o mais importantes evento da companhia no ano.

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De acordo com Google, o encontro de Samat com autoridades brasileiras aconteceu por volta de setembro de 2023, quando o projeto para o modo de detecção de roubo já estava em andamento. Aqui, Samat se reuniu com o Ex-Secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública do Brasil Ricardo Capelli, na época, representante da pasta, para discutir como as ferramentas poderiam ser construídas - inclusive se poderiam caminhar na mesma direção do Celular Seguro, aplicativo do governo que visa proteger os aplicativos pessoais em caso de roubo.

Outras ferramentas do Android contra roubos e furtos

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Além do modo de detecção de roubo, o “pacote” de segurança contra ladrões tem mais dois tipos de proteção de tela: o Bloqueio de Tela Remoto e o Bloqueio de Dispositivo Offline.

O primeiro foi pensado para casos em que o usuário tenha perdido o celular ou esquecido o aparelho e não tem certeza se a tela está bloqueada - ou em casos em que a detecção de roubo com movimento não pode ser aplicada. Para bloquear a tela nessa situação, o Google disponibilizou um site em que o usuário pode preencher apenas o número de celular para garantir que a tela seja desligada.

De acordo com a empresa, esse tipo de requisito simples para o bloqueio é uma ajuda para momentos em que o usuário não se recorda da senha das contas Google ou não está logado em um aparelho de uso pessoal. O site do bloqueio remoto (android.com/lock) é o mesmo em que o usuário pode acessar a ferramenta de rastreio do aparelho.

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Ainda, o Google afirmou que, caso o celular seja bloqueado por engano, basta o usuário desbloquear a tela normalmente. Após a liberação, uma notificação informando sobre o bloqueio será mostrada, com a opção de ativar ou desativar o recurso. O usuário também pode optar por incluir uma senha específica para essa configuração no site, junto ao número de telefone.

Já o Bloqueio de Dispositivo Offline é para situações onde o aparelho é roubado e perde completamente a conexão com a internet, uma tática usada diversas vezes em roubos para evitar que o dono do celular encontre o aparelho.

Com a ferramenta habilitada, o celular bloqueia a tela automaticamente após um período de tempo sem conexão à internet. A quantidade de tempo longe da rede é definido pelo usuário e pode ser customizado nas configurações.

O Google informou, assim como no Bloqueio Remoto, que erros podem acontecer e a tela pode ser bloqueada mesmo sem nenhuma atividade anormal - se seu celular ficar muito tempo em modo avião, por exemplo, a tela pode bloquear por conta da ferramenta. Nesse caso, também basta que o usuário desbloqueie a tela com sua biometria e identifique na notificação que o aparelho está em segurança.

O Google anunciou nesta terça-feira, 11, a chegada oficial ao Brasil do “modo ladrão”, ferramenta que visa bloquear a tela de aparelhos roubados em ações rápidas, como as executadas pela “gangue da bicicleta”, que atua em grandes centros urbanos brasileiros. O recurso nasceu de uma preocupação identificada pelo time da empresa no Brasil e desenvolvida pela equipe global de Android e, agora, será testado com exclusividade no País a partir de julho.

De acordo com o Google, o Theft Protection Lock, nome oficial da ferramenta, não vai ser um recurso nativo do Android 15, novo sistema operacional da empresa anunciado no Google I/O, que aconteceu no último mês de maio: a ideia é que a detecção possa alcançar o maior número de dispositivos possíveis e, para isso, o Google trabalha para que todos os aparelhos com sistema acima do Android 10 possam receber a ferramenta.

Google for Brasil é o principal evento da gigante das buscas voltado para o público brasileiro Foto: Google/Divulgação

Uma vez ativada, o recurso funciona da seguinte forma: quando sensores do celular, como o acelerômetro, por exemplo, identificam uma mudança de movimento abrupta, seguida de um padrão de velocidade, eles mandam essas informações para um processador com IA no celular que reúne os dados e toma a “decisão” de que aquela é uma situação de roubo.

A partir daí, a IA dispara um comando para a tela do dispositivo, que será bloqueada para acesso. Todo processo acontece em poucos segundos.

Depois que for liberada, para ativar, é preciso acessar as configurações do celular, clicar em segurança e habilitar o recurso. A ferramenta vai começar a ser testada no Brasil em uma versão beta a partir do mês de julho, mas o Google não especificou a data para que os usuários comecem a receber a atualização.

Todas as ferramentas anunciadas pelo Google são processadas localmente nos aparelhos, ou seja, não precisam de conexão com a internet para funcionar.

"Modo ladrão" permite bloqueio automático da tela de celulares com sistema operacional Android Foto: Google/Divulgação

Inspirado no Brasil

O recurso é altamente inspirado nos roubos que ficaram conhecidos como a “gangue da bicicleta” no Brasil - e foi daqui que a inspiração para o recurso tomou forma. No ano passado, Sameer Samat, diretor de produtos do Android, esteve no Brasil para conversar com a operação local da gigante e com autoridades brasileiras. O objetivo era entender como esses roubos aconteciam, a frequência e o que poderia ser feito da parte de software para evitar que os dados sensíveis dos usuários caíssem em mãos erradas.

A partir das reuniões, o Google reuniu uma série de recursos de IA para entender o comportamento do celular nessas ocasiões. De acordo com Dave Burke, chefe de engenharia para o Android, a identificação é feita por um conjunto que inclui as atividades do acelerômetro no celular, sensores que detectam padrões de movimento e se o aparelho está com a tela bloqueada ou não na hora do roubo.

“O Brasil foi muito influente para criarmos as ferramentas de detecção de roubo, por uma combinação de muitas das pessoas do nosso time estarem no Brasil. Ouvimos direto deles o que os usuários por lá estavam vivendo. Eu mesmo fui ao Brasil e conversei sobre isso com vários usuários e com o governo. As autoridades enfatizaram que esse é um tópico muito importante no País no momento e deveria ser observado, então estamos trabalhando em parcerias com eles”, afirmou Samat em uma conversa com com jornalistas de alguns veículos do mundo, incluindo o Estadão, durante o Google I/O, o mais importantes evento da companhia no ano.

De acordo com Google, o encontro de Samat com autoridades brasileiras aconteceu por volta de setembro de 2023, quando o projeto para o modo de detecção de roubo já estava em andamento. Aqui, Samat se reuniu com o Ex-Secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública do Brasil Ricardo Capelli, na época, representante da pasta, para discutir como as ferramentas poderiam ser construídas - inclusive se poderiam caminhar na mesma direção do Celular Seguro, aplicativo do governo que visa proteger os aplicativos pessoais em caso de roubo.

Outras ferramentas do Android contra roubos e furtos

Além do modo de detecção de roubo, o “pacote” de segurança contra ladrões tem mais dois tipos de proteção de tela: o Bloqueio de Tela Remoto e o Bloqueio de Dispositivo Offline.

O primeiro foi pensado para casos em que o usuário tenha perdido o celular ou esquecido o aparelho e não tem certeza se a tela está bloqueada - ou em casos em que a detecção de roubo com movimento não pode ser aplicada. Para bloquear a tela nessa situação, o Google disponibilizou um site em que o usuário pode preencher apenas o número de celular para garantir que a tela seja desligada.

De acordo com a empresa, esse tipo de requisito simples para o bloqueio é uma ajuda para momentos em que o usuário não se recorda da senha das contas Google ou não está logado em um aparelho de uso pessoal. O site do bloqueio remoto (android.com/lock) é o mesmo em que o usuário pode acessar a ferramenta de rastreio do aparelho.

Ainda, o Google afirmou que, caso o celular seja bloqueado por engano, basta o usuário desbloquear a tela normalmente. Após a liberação, uma notificação informando sobre o bloqueio será mostrada, com a opção de ativar ou desativar o recurso. O usuário também pode optar por incluir uma senha específica para essa configuração no site, junto ao número de telefone.

Já o Bloqueio de Dispositivo Offline é para situações onde o aparelho é roubado e perde completamente a conexão com a internet, uma tática usada diversas vezes em roubos para evitar que o dono do celular encontre o aparelho.

Com a ferramenta habilitada, o celular bloqueia a tela automaticamente após um período de tempo sem conexão à internet. A quantidade de tempo longe da rede é definido pelo usuário e pode ser customizado nas configurações.

O Google informou, assim como no Bloqueio Remoto, que erros podem acontecer e a tela pode ser bloqueada mesmo sem nenhuma atividade anormal - se seu celular ficar muito tempo em modo avião, por exemplo, a tela pode bloquear por conta da ferramenta. Nesse caso, também basta que o usuário desbloqueie a tela com sua biometria e identifique na notificação que o aparelho está em segurança.

O Google anunciou nesta terça-feira, 11, a chegada oficial ao Brasil do “modo ladrão”, ferramenta que visa bloquear a tela de aparelhos roubados em ações rápidas, como as executadas pela “gangue da bicicleta”, que atua em grandes centros urbanos brasileiros. O recurso nasceu de uma preocupação identificada pelo time da empresa no Brasil e desenvolvida pela equipe global de Android e, agora, será testado com exclusividade no País a partir de julho.

De acordo com o Google, o Theft Protection Lock, nome oficial da ferramenta, não vai ser um recurso nativo do Android 15, novo sistema operacional da empresa anunciado no Google I/O, que aconteceu no último mês de maio: a ideia é que a detecção possa alcançar o maior número de dispositivos possíveis e, para isso, o Google trabalha para que todos os aparelhos com sistema acima do Android 10 possam receber a ferramenta.

Google for Brasil é o principal evento da gigante das buscas voltado para o público brasileiro Foto: Google/Divulgação

Uma vez ativada, o recurso funciona da seguinte forma: quando sensores do celular, como o acelerômetro, por exemplo, identificam uma mudança de movimento abrupta, seguida de um padrão de velocidade, eles mandam essas informações para um processador com IA no celular que reúne os dados e toma a “decisão” de que aquela é uma situação de roubo.

A partir daí, a IA dispara um comando para a tela do dispositivo, que será bloqueada para acesso. Todo processo acontece em poucos segundos.

Depois que for liberada, para ativar, é preciso acessar as configurações do celular, clicar em segurança e habilitar o recurso. A ferramenta vai começar a ser testada no Brasil em uma versão beta a partir do mês de julho, mas o Google não especificou a data para que os usuários comecem a receber a atualização.

Todas as ferramentas anunciadas pelo Google são processadas localmente nos aparelhos, ou seja, não precisam de conexão com a internet para funcionar.

"Modo ladrão" permite bloqueio automático da tela de celulares com sistema operacional Android Foto: Google/Divulgação

Inspirado no Brasil

O recurso é altamente inspirado nos roubos que ficaram conhecidos como a “gangue da bicicleta” no Brasil - e foi daqui que a inspiração para o recurso tomou forma. No ano passado, Sameer Samat, diretor de produtos do Android, esteve no Brasil para conversar com a operação local da gigante e com autoridades brasileiras. O objetivo era entender como esses roubos aconteciam, a frequência e o que poderia ser feito da parte de software para evitar que os dados sensíveis dos usuários caíssem em mãos erradas.

A partir das reuniões, o Google reuniu uma série de recursos de IA para entender o comportamento do celular nessas ocasiões. De acordo com Dave Burke, chefe de engenharia para o Android, a identificação é feita por um conjunto que inclui as atividades do acelerômetro no celular, sensores que detectam padrões de movimento e se o aparelho está com a tela bloqueada ou não na hora do roubo.

“O Brasil foi muito influente para criarmos as ferramentas de detecção de roubo, por uma combinação de muitas das pessoas do nosso time estarem no Brasil. Ouvimos direto deles o que os usuários por lá estavam vivendo. Eu mesmo fui ao Brasil e conversei sobre isso com vários usuários e com o governo. As autoridades enfatizaram que esse é um tópico muito importante no País no momento e deveria ser observado, então estamos trabalhando em parcerias com eles”, afirmou Samat em uma conversa com com jornalistas de alguns veículos do mundo, incluindo o Estadão, durante o Google I/O, o mais importantes evento da companhia no ano.

De acordo com Google, o encontro de Samat com autoridades brasileiras aconteceu por volta de setembro de 2023, quando o projeto para o modo de detecção de roubo já estava em andamento. Aqui, Samat se reuniu com o Ex-Secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública do Brasil Ricardo Capelli, na época, representante da pasta, para discutir como as ferramentas poderiam ser construídas - inclusive se poderiam caminhar na mesma direção do Celular Seguro, aplicativo do governo que visa proteger os aplicativos pessoais em caso de roubo.

Outras ferramentas do Android contra roubos e furtos

Além do modo de detecção de roubo, o “pacote” de segurança contra ladrões tem mais dois tipos de proteção de tela: o Bloqueio de Tela Remoto e o Bloqueio de Dispositivo Offline.

O primeiro foi pensado para casos em que o usuário tenha perdido o celular ou esquecido o aparelho e não tem certeza se a tela está bloqueada - ou em casos em que a detecção de roubo com movimento não pode ser aplicada. Para bloquear a tela nessa situação, o Google disponibilizou um site em que o usuário pode preencher apenas o número de celular para garantir que a tela seja desligada.

De acordo com a empresa, esse tipo de requisito simples para o bloqueio é uma ajuda para momentos em que o usuário não se recorda da senha das contas Google ou não está logado em um aparelho de uso pessoal. O site do bloqueio remoto (android.com/lock) é o mesmo em que o usuário pode acessar a ferramenta de rastreio do aparelho.

Ainda, o Google afirmou que, caso o celular seja bloqueado por engano, basta o usuário desbloquear a tela normalmente. Após a liberação, uma notificação informando sobre o bloqueio será mostrada, com a opção de ativar ou desativar o recurso. O usuário também pode optar por incluir uma senha específica para essa configuração no site, junto ao número de telefone.

Já o Bloqueio de Dispositivo Offline é para situações onde o aparelho é roubado e perde completamente a conexão com a internet, uma tática usada diversas vezes em roubos para evitar que o dono do celular encontre o aparelho.

Com a ferramenta habilitada, o celular bloqueia a tela automaticamente após um período de tempo sem conexão à internet. A quantidade de tempo longe da rede é definido pelo usuário e pode ser customizado nas configurações.

O Google informou, assim como no Bloqueio Remoto, que erros podem acontecer e a tela pode ser bloqueada mesmo sem nenhuma atividade anormal - se seu celular ficar muito tempo em modo avião, por exemplo, a tela pode bloquear por conta da ferramenta. Nesse caso, também basta que o usuário desbloqueie a tela com sua biometria e identifique na notificação que o aparelho está em segurança.

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