Veja quatro tecnologias que a Apple ajudou a matar antes do chip de celular


O fim do chip físico de operadora no iPhone 14 não foi a primeira vítima da empresa americana

Por Lucas Agrela

A Apple fez de novo: a nova vítima da empresa é o cartão SIM, mais conhecido como chip de operadora. O iPhone 14 será vendido sem a tradicional bandeja de chip físico no mercado americano. Em vez disso, por padrão, o smartphone terá o eSIM, um chip digital que não pode ser removido por ser uma parte interna do próprio telefone.

O eSIM deu as caras em 2016 em um smartwatch da Samsung. Desde então, vários aparelhos adotaram a tecnologia, incluindo o Apple Watch. No entanto, no mundo dos celulares, sempre foi a segunda opção, e nunca a única. A medida impõe uma transição global para o eSIM, uma vez que é comum tanto entre brasileiros quanto entre turistas de outros países comprar um iPhone quando viajam aos Estados Unidos.

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Leitor de CD

A primeira vez que a Apple ajudou a matar uma tecnologia na história recente foi em 2008, quando a empresa anunciou o MacBook Air. O aparelho era extremamente fino e foi tirado de um envelope por Steve Jobs durante a apresentação, algo impensável para a época que era marcada por laptops espessos e com duração de bateria questionável.

Mas não foi só o design dos notebooks que a Apple mudou. Ela tirou um componente que era onipresente em computadores até então: o leitor de CD. Ele sumiu primeiro da linha Air e, mais tarde, de todos os seus laptops. A medida veio em uma época em que a App Store como a conhecemos hoje sequer existia. Tudo ainda era embrionário, mas a companhia fez uma aposta no futuro sem olhar para trás.

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Entrada de fone de ouvido

No iPhone 7, em 2016, outra decisão de eliminar uma tecnologia foi ainda mais polêmica. Chegava ao fim o conector de 3,5 milímetros para fones de ouvido. Essa tecnologia é mais antiga do que pode parecer. O primeiro fone com fio foi inventado em 1891, pelo engenheiro francês Ernest Mercadier. Desde então, as mudanças evolucionárias vieram até que o acessório atingisse o patamar atual.

Os fones de ouvido Bluetooth começaram a nascer em 1989, com a invenção de Nils Rydbeck, à época, chefe de tecnologia da Ericsson Mobile. A criação era baseada em versões mais simples que já eram pesquisadas desde a década de 1960.

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A Apple só entrou no negócio de fones de ouvido com Bluetooth a partir de 2016, o mesmo ano em que optou por tirar o conector de 3,5 mm do iPhone.

Fim da entrada de fone de ouvido forçou a Apple a incluir um adaptador no iPhone 7  Foto: Jason Reed/Reuters

Flash

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A tecnologia Flash, da Adobe, também foi um dos alvos da empresa fundada por Steve Jobs e Steve Wozniak. O Flash foi abertamente criticado por Jobs em 2010, em uma carta pública, e apontado como principal causa de erros nos Macs daquela época.

O Flash foi crucial na web 1.0. Ele permitiu a criação de animações, apresentações e jogos em uma época que isso era quase impossível de ser feito para rodar em PCs pouco potentes. Sabe aqueles joguinhos e apresentações que circulavam em correntes de e-mail? A maioria deles era feita na tecnologia da Adobe. E a Apple deixou o iPhone sem ela mesmo assim ainda no começo da década passada.

Para Jobs, o Flash tinha problemas de segurança cibernética, era menos eficiente para a execução de vídeos do que formato aberto H.264 e a App Store poderia oferecer o acervo de games que o iPhone precisava. Além de tudo isso, Jobs ressaltou que o Flash fora criado para os computadores, consumia muita bateria e não funcionava bem em telas sensíveis ao toque. De fato, o Flash foi aposentado pela Adobe por ser uma plataforma datada. Mas a morte do Flash foi lenta e o fim do suporte aconteceu só no fim de 2020.

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Carregador na caixa

A Apple também removeu a tomada do carregador da caixa do iPhone desde 2020, argumentando o bem que a medida traria ao meio ambiente e a transição para o uso de tecnologias de carregamento sem fio. No entanto, essa migração tecnológica ainda não aconteceu e a Apple enfrenta problemas com órgãos de defesa do consumidor por vender um produto de alto valor sem a tomada do carregador.

A Apple fez de novo: a nova vítima da empresa é o cartão SIM, mais conhecido como chip de operadora. O iPhone 14 será vendido sem a tradicional bandeja de chip físico no mercado americano. Em vez disso, por padrão, o smartphone terá o eSIM, um chip digital que não pode ser removido por ser uma parte interna do próprio telefone.

O eSIM deu as caras em 2016 em um smartwatch da Samsung. Desde então, vários aparelhos adotaram a tecnologia, incluindo o Apple Watch. No entanto, no mundo dos celulares, sempre foi a segunda opção, e nunca a única. A medida impõe uma transição global para o eSIM, uma vez que é comum tanto entre brasileiros quanto entre turistas de outros países comprar um iPhone quando viajam aos Estados Unidos.

Leitor de CD

A primeira vez que a Apple ajudou a matar uma tecnologia na história recente foi em 2008, quando a empresa anunciou o MacBook Air. O aparelho era extremamente fino e foi tirado de um envelope por Steve Jobs durante a apresentação, algo impensável para a época que era marcada por laptops espessos e com duração de bateria questionável.

Mas não foi só o design dos notebooks que a Apple mudou. Ela tirou um componente que era onipresente em computadores até então: o leitor de CD. Ele sumiu primeiro da linha Air e, mais tarde, de todos os seus laptops. A medida veio em uma época em que a App Store como a conhecemos hoje sequer existia. Tudo ainda era embrionário, mas a companhia fez uma aposta no futuro sem olhar para trás.

Entrada de fone de ouvido

No iPhone 7, em 2016, outra decisão de eliminar uma tecnologia foi ainda mais polêmica. Chegava ao fim o conector de 3,5 milímetros para fones de ouvido. Essa tecnologia é mais antiga do que pode parecer. O primeiro fone com fio foi inventado em 1891, pelo engenheiro francês Ernest Mercadier. Desde então, as mudanças evolucionárias vieram até que o acessório atingisse o patamar atual.

Os fones de ouvido Bluetooth começaram a nascer em 1989, com a invenção de Nils Rydbeck, à época, chefe de tecnologia da Ericsson Mobile. A criação era baseada em versões mais simples que já eram pesquisadas desde a década de 1960.

A Apple só entrou no negócio de fones de ouvido com Bluetooth a partir de 2016, o mesmo ano em que optou por tirar o conector de 3,5 mm do iPhone.

Fim da entrada de fone de ouvido forçou a Apple a incluir um adaptador no iPhone 7  Foto: Jason Reed/Reuters

Flash

A tecnologia Flash, da Adobe, também foi um dos alvos da empresa fundada por Steve Jobs e Steve Wozniak. O Flash foi abertamente criticado por Jobs em 2010, em uma carta pública, e apontado como principal causa de erros nos Macs daquela época.

O Flash foi crucial na web 1.0. Ele permitiu a criação de animações, apresentações e jogos em uma época que isso era quase impossível de ser feito para rodar em PCs pouco potentes. Sabe aqueles joguinhos e apresentações que circulavam em correntes de e-mail? A maioria deles era feita na tecnologia da Adobe. E a Apple deixou o iPhone sem ela mesmo assim ainda no começo da década passada.

Para Jobs, o Flash tinha problemas de segurança cibernética, era menos eficiente para a execução de vídeos do que formato aberto H.264 e a App Store poderia oferecer o acervo de games que o iPhone precisava. Além de tudo isso, Jobs ressaltou que o Flash fora criado para os computadores, consumia muita bateria e não funcionava bem em telas sensíveis ao toque. De fato, o Flash foi aposentado pela Adobe por ser uma plataforma datada. Mas a morte do Flash foi lenta e o fim do suporte aconteceu só no fim de 2020.

Carregador na caixa

A Apple também removeu a tomada do carregador da caixa do iPhone desde 2020, argumentando o bem que a medida traria ao meio ambiente e a transição para o uso de tecnologias de carregamento sem fio. No entanto, essa migração tecnológica ainda não aconteceu e a Apple enfrenta problemas com órgãos de defesa do consumidor por vender um produto de alto valor sem a tomada do carregador.

A Apple fez de novo: a nova vítima da empresa é o cartão SIM, mais conhecido como chip de operadora. O iPhone 14 será vendido sem a tradicional bandeja de chip físico no mercado americano. Em vez disso, por padrão, o smartphone terá o eSIM, um chip digital que não pode ser removido por ser uma parte interna do próprio telefone.

O eSIM deu as caras em 2016 em um smartwatch da Samsung. Desde então, vários aparelhos adotaram a tecnologia, incluindo o Apple Watch. No entanto, no mundo dos celulares, sempre foi a segunda opção, e nunca a única. A medida impõe uma transição global para o eSIM, uma vez que é comum tanto entre brasileiros quanto entre turistas de outros países comprar um iPhone quando viajam aos Estados Unidos.

Leitor de CD

A primeira vez que a Apple ajudou a matar uma tecnologia na história recente foi em 2008, quando a empresa anunciou o MacBook Air. O aparelho era extremamente fino e foi tirado de um envelope por Steve Jobs durante a apresentação, algo impensável para a época que era marcada por laptops espessos e com duração de bateria questionável.

Mas não foi só o design dos notebooks que a Apple mudou. Ela tirou um componente que era onipresente em computadores até então: o leitor de CD. Ele sumiu primeiro da linha Air e, mais tarde, de todos os seus laptops. A medida veio em uma época em que a App Store como a conhecemos hoje sequer existia. Tudo ainda era embrionário, mas a companhia fez uma aposta no futuro sem olhar para trás.

Entrada de fone de ouvido

No iPhone 7, em 2016, outra decisão de eliminar uma tecnologia foi ainda mais polêmica. Chegava ao fim o conector de 3,5 milímetros para fones de ouvido. Essa tecnologia é mais antiga do que pode parecer. O primeiro fone com fio foi inventado em 1891, pelo engenheiro francês Ernest Mercadier. Desde então, as mudanças evolucionárias vieram até que o acessório atingisse o patamar atual.

Os fones de ouvido Bluetooth começaram a nascer em 1989, com a invenção de Nils Rydbeck, à época, chefe de tecnologia da Ericsson Mobile. A criação era baseada em versões mais simples que já eram pesquisadas desde a década de 1960.

A Apple só entrou no negócio de fones de ouvido com Bluetooth a partir de 2016, o mesmo ano em que optou por tirar o conector de 3,5 mm do iPhone.

Fim da entrada de fone de ouvido forçou a Apple a incluir um adaptador no iPhone 7  Foto: Jason Reed/Reuters

Flash

A tecnologia Flash, da Adobe, também foi um dos alvos da empresa fundada por Steve Jobs e Steve Wozniak. O Flash foi abertamente criticado por Jobs em 2010, em uma carta pública, e apontado como principal causa de erros nos Macs daquela época.

O Flash foi crucial na web 1.0. Ele permitiu a criação de animações, apresentações e jogos em uma época que isso era quase impossível de ser feito para rodar em PCs pouco potentes. Sabe aqueles joguinhos e apresentações que circulavam em correntes de e-mail? A maioria deles era feita na tecnologia da Adobe. E a Apple deixou o iPhone sem ela mesmo assim ainda no começo da década passada.

Para Jobs, o Flash tinha problemas de segurança cibernética, era menos eficiente para a execução de vídeos do que formato aberto H.264 e a App Store poderia oferecer o acervo de games que o iPhone precisava. Além de tudo isso, Jobs ressaltou que o Flash fora criado para os computadores, consumia muita bateria e não funcionava bem em telas sensíveis ao toque. De fato, o Flash foi aposentado pela Adobe por ser uma plataforma datada. Mas a morte do Flash foi lenta e o fim do suporte aconteceu só no fim de 2020.

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A Apple também removeu a tomada do carregador da caixa do iPhone desde 2020, argumentando o bem que a medida traria ao meio ambiente e a transição para o uso de tecnologias de carregamento sem fio. No entanto, essa migração tecnológica ainda não aconteceu e a Apple enfrenta problemas com órgãos de defesa do consumidor por vender um produto de alto valor sem a tomada do carregador.

A Apple fez de novo: a nova vítima da empresa é o cartão SIM, mais conhecido como chip de operadora. O iPhone 14 será vendido sem a tradicional bandeja de chip físico no mercado americano. Em vez disso, por padrão, o smartphone terá o eSIM, um chip digital que não pode ser removido por ser uma parte interna do próprio telefone.

O eSIM deu as caras em 2016 em um smartwatch da Samsung. Desde então, vários aparelhos adotaram a tecnologia, incluindo o Apple Watch. No entanto, no mundo dos celulares, sempre foi a segunda opção, e nunca a única. A medida impõe uma transição global para o eSIM, uma vez que é comum tanto entre brasileiros quanto entre turistas de outros países comprar um iPhone quando viajam aos Estados Unidos.

Leitor de CD

A primeira vez que a Apple ajudou a matar uma tecnologia na história recente foi em 2008, quando a empresa anunciou o MacBook Air. O aparelho era extremamente fino e foi tirado de um envelope por Steve Jobs durante a apresentação, algo impensável para a época que era marcada por laptops espessos e com duração de bateria questionável.

Mas não foi só o design dos notebooks que a Apple mudou. Ela tirou um componente que era onipresente em computadores até então: o leitor de CD. Ele sumiu primeiro da linha Air e, mais tarde, de todos os seus laptops. A medida veio em uma época em que a App Store como a conhecemos hoje sequer existia. Tudo ainda era embrionário, mas a companhia fez uma aposta no futuro sem olhar para trás.

Entrada de fone de ouvido

No iPhone 7, em 2016, outra decisão de eliminar uma tecnologia foi ainda mais polêmica. Chegava ao fim o conector de 3,5 milímetros para fones de ouvido. Essa tecnologia é mais antiga do que pode parecer. O primeiro fone com fio foi inventado em 1891, pelo engenheiro francês Ernest Mercadier. Desde então, as mudanças evolucionárias vieram até que o acessório atingisse o patamar atual.

Os fones de ouvido Bluetooth começaram a nascer em 1989, com a invenção de Nils Rydbeck, à época, chefe de tecnologia da Ericsson Mobile. A criação era baseada em versões mais simples que já eram pesquisadas desde a década de 1960.

A Apple só entrou no negócio de fones de ouvido com Bluetooth a partir de 2016, o mesmo ano em que optou por tirar o conector de 3,5 mm do iPhone.

Fim da entrada de fone de ouvido forçou a Apple a incluir um adaptador no iPhone 7  Foto: Jason Reed/Reuters

Flash

A tecnologia Flash, da Adobe, também foi um dos alvos da empresa fundada por Steve Jobs e Steve Wozniak. O Flash foi abertamente criticado por Jobs em 2010, em uma carta pública, e apontado como principal causa de erros nos Macs daquela época.

O Flash foi crucial na web 1.0. Ele permitiu a criação de animações, apresentações e jogos em uma época que isso era quase impossível de ser feito para rodar em PCs pouco potentes. Sabe aqueles joguinhos e apresentações que circulavam em correntes de e-mail? A maioria deles era feita na tecnologia da Adobe. E a Apple deixou o iPhone sem ela mesmo assim ainda no começo da década passada.

Para Jobs, o Flash tinha problemas de segurança cibernética, era menos eficiente para a execução de vídeos do que formato aberto H.264 e a App Store poderia oferecer o acervo de games que o iPhone precisava. Além de tudo isso, Jobs ressaltou que o Flash fora criado para os computadores, consumia muita bateria e não funcionava bem em telas sensíveis ao toque. De fato, o Flash foi aposentado pela Adobe por ser uma plataforma datada. Mas a morte do Flash foi lenta e o fim do suporte aconteceu só no fim de 2020.

Carregador na caixa

A Apple também removeu a tomada do carregador da caixa do iPhone desde 2020, argumentando o bem que a medida traria ao meio ambiente e a transição para o uso de tecnologias de carregamento sem fio. No entanto, essa migração tecnológica ainda não aconteceu e a Apple enfrenta problemas com órgãos de defesa do consumidor por vender um produto de alto valor sem a tomada do carregador.

A Apple fez de novo: a nova vítima da empresa é o cartão SIM, mais conhecido como chip de operadora. O iPhone 14 será vendido sem a tradicional bandeja de chip físico no mercado americano. Em vez disso, por padrão, o smartphone terá o eSIM, um chip digital que não pode ser removido por ser uma parte interna do próprio telefone.

O eSIM deu as caras em 2016 em um smartwatch da Samsung. Desde então, vários aparelhos adotaram a tecnologia, incluindo o Apple Watch. No entanto, no mundo dos celulares, sempre foi a segunda opção, e nunca a única. A medida impõe uma transição global para o eSIM, uma vez que é comum tanto entre brasileiros quanto entre turistas de outros países comprar um iPhone quando viajam aos Estados Unidos.

Leitor de CD

A primeira vez que a Apple ajudou a matar uma tecnologia na história recente foi em 2008, quando a empresa anunciou o MacBook Air. O aparelho era extremamente fino e foi tirado de um envelope por Steve Jobs durante a apresentação, algo impensável para a época que era marcada por laptops espessos e com duração de bateria questionável.

Mas não foi só o design dos notebooks que a Apple mudou. Ela tirou um componente que era onipresente em computadores até então: o leitor de CD. Ele sumiu primeiro da linha Air e, mais tarde, de todos os seus laptops. A medida veio em uma época em que a App Store como a conhecemos hoje sequer existia. Tudo ainda era embrionário, mas a companhia fez uma aposta no futuro sem olhar para trás.

Entrada de fone de ouvido

No iPhone 7, em 2016, outra decisão de eliminar uma tecnologia foi ainda mais polêmica. Chegava ao fim o conector de 3,5 milímetros para fones de ouvido. Essa tecnologia é mais antiga do que pode parecer. O primeiro fone com fio foi inventado em 1891, pelo engenheiro francês Ernest Mercadier. Desde então, as mudanças evolucionárias vieram até que o acessório atingisse o patamar atual.

Os fones de ouvido Bluetooth começaram a nascer em 1989, com a invenção de Nils Rydbeck, à época, chefe de tecnologia da Ericsson Mobile. A criação era baseada em versões mais simples que já eram pesquisadas desde a década de 1960.

A Apple só entrou no negócio de fones de ouvido com Bluetooth a partir de 2016, o mesmo ano em que optou por tirar o conector de 3,5 mm do iPhone.

Fim da entrada de fone de ouvido forçou a Apple a incluir um adaptador no iPhone 7  Foto: Jason Reed/Reuters

Flash

A tecnologia Flash, da Adobe, também foi um dos alvos da empresa fundada por Steve Jobs e Steve Wozniak. O Flash foi abertamente criticado por Jobs em 2010, em uma carta pública, e apontado como principal causa de erros nos Macs daquela época.

O Flash foi crucial na web 1.0. Ele permitiu a criação de animações, apresentações e jogos em uma época que isso era quase impossível de ser feito para rodar em PCs pouco potentes. Sabe aqueles joguinhos e apresentações que circulavam em correntes de e-mail? A maioria deles era feita na tecnologia da Adobe. E a Apple deixou o iPhone sem ela mesmo assim ainda no começo da década passada.

Para Jobs, o Flash tinha problemas de segurança cibernética, era menos eficiente para a execução de vídeos do que formato aberto H.264 e a App Store poderia oferecer o acervo de games que o iPhone precisava. Além de tudo isso, Jobs ressaltou que o Flash fora criado para os computadores, consumia muita bateria e não funcionava bem em telas sensíveis ao toque. De fato, o Flash foi aposentado pela Adobe por ser uma plataforma datada. Mas a morte do Flash foi lenta e o fim do suporte aconteceu só no fim de 2020.

Carregador na caixa

A Apple também removeu a tomada do carregador da caixa do iPhone desde 2020, argumentando o bem que a medida traria ao meio ambiente e a transição para o uso de tecnologias de carregamento sem fio. No entanto, essa migração tecnológica ainda não aconteceu e a Apple enfrenta problemas com órgãos de defesa do consumidor por vender um produto de alto valor sem a tomada do carregador.

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