Flip 5 e Fold 5: chegou a hora do iPhone se curvar aos dobráveis? leia análise


Rápida evolução dos telefones de tela dobrável pode colocar a em xeque hegemonia dos display “chatos”

Por Bruna Arimathea
Atualização:

SEUL - É inevitável pensar em Apple e Samsung quando se pensa no cenário de smartphones atualmente. Também é quase impossível não comparar modelos das duas fabricantes sempre que um lançamento acontece - como é o caso dos novos Galaxy Z Flip 5 e Galaxy Z Fold 5, anunciados nesta quarta-feira, 26, em Seul, na Coreia do Sul.

E se o iPhone reinou em termos de inovação por muitos anos, os modelos, os dobráveis da empresa sul coreana, conseguiram desafiar a hegemonia californiana e fazer com que os usuários pensassem duas vezes na hora de escolher entre os modelos.

Os smartphones dobráveis da Samsung e o iPhone, claro, ainda estão em categorias diferentes - afinal de contas, são propostas diferentes de celular - mas já é possível imaginar um mundo em que os dois modelos possam competir pela preferência de um mesmo público.

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Isso significa que chegou a hora do iPhone se curvar aos dobráveis? A resposta ainda não é clara e ainda depende de uma série de fatores que apenas o público aberto a transitar entre as marcas pode ditar. Mas, se para fins de mercado tecnológico, o iPhone propôs diversas revolução para os celulares, então os dobráveis da Samsung podem avançar bastante em direção parecida.

Evolução

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Mesmo sempre apresentados como topo de linha da marca, os dobráveis tinham algumas travas de mercado desde seu lançamento, em 2019. A primeira era a aparência que, com foco na tela flexível, ainda ficavam abaixo dos aparelhos mais sofisticados da época. O primeiro Galaxy Fold, por exemplo, não possui um display de tela inteira na sua primeira versão, enquanto seu companheiro de “turma”, o S10, lançado no mesmo ano, já tinha o conceito de tela infinita.

Além disso, a diferença de peso entre as duas versões era de mais de 100 gramas, o que impacta na experiência de quem está acostumado com aparelhos mais leves - ainda em 2019, a Apple lançava o iPhone 11 que, em sua versão mais avançada (o iPhone 11 Pro Max), tinha 226 gramas, 50 gramas a menos que o primeiro Fold.

Outro fator que ainda pode ser uma questão entre as duas marcas é o preço. Apenas comparando com o iPhone 14 Pro Max (o topo de linha da Apple), por exemplo, o preço não é muito diferente - os dois ficam por volta dos 15 mil - mas ainda existe a opção de escolher um aparelho da Apple “mais em conta”, enquanto os dobráveis apresentam um rol menos diverso de modelos.

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Detalhe do Galaxy Z Fold 5 Foto: Bruna Arimathea/Estadão

Falando sobre tecnologia, os novos dobráveis trazem algumas mudanças interessantes. o vão entre as telas desapareceu e as duas partes do display agora ficam paralelas quando o aparelho está fechado. A nova configuração foi possível graças a uma mudança na estrutura da dobradiça, que agora tem formato de gota. Isso não faz com que o celular elimine completamente os espaços entre os displays, mas diminui consideravelmente a “quebra” que o Z Fold 4 possuía em sua dobradiça. Um ponto positivo para quem quer ter uma experiência mais “natural” na hora de manusear um dobrável.

Sai na frente

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O trunfo da Samsung é assumir uma certa dianteira no mundo das telas dobráveis. o primeiro Razr, dobrável da Motorola que “imita” o clássico V3, foi lançado em 2019, juntamente com o primeiro Fold da Samsung, mas não se manteve constante - com vários problemas de tela, a segunda geração do aparelho só chegou ao mercado no mês passado. O Google também embarcou nas telas flexíveis apenas neste ano, com o lançamento do Pixel Fold em maio.

A Apple também tem trabalhado nesse setor, mas ainda não tem novidades para apresentar. Segundo o site Patently Apple, a empresa registrou, em 2020, a patente de um tipo de tela que, além de flexível, tem a capacidade de consertar sozinha problemas no visor, como arranhões, amassados e possíveis marcas deixadas pelo movimento de abertura do celular.

Galaxy Z Flip 5 fechado exibe um pequeno display Foto: Bruna Arimathea/Estadão
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Não se sabe, porém, quando a empresa californiana deve lançar seu primeiro telefone com a tecnologia - ou se, de fato, vai entrar nesse mercado - mas, até o momento, a expectativa é que esse tipo de display apareça na empresa apenas a partir de 2025. Caso decida entrar nessa corrida, entretanto, a Apple deve “subir o sarrafo” da qualidade desse tipo de aparelho - o que pode ser um desafio.

De fato, a comparação entre os dois modelos pode ser um exercício mais de futurologia do que a realidade consegue mostrar. No final das contas, tudo depende do gosto do público na hora de escolher câmeras, sistema operacional, processadores e, claro, o visual de seu novo telefone. Mas entre os modelos disponíveis da Apple e da Samsung, já não é mais possível ignorar que as telas dobráveis são uma opção sólida para quem vai, invariavelmente, gastar mais de 10 mil reais em um celular atual.

*A repórter viajou a convite da Samsung

SEUL - É inevitável pensar em Apple e Samsung quando se pensa no cenário de smartphones atualmente. Também é quase impossível não comparar modelos das duas fabricantes sempre que um lançamento acontece - como é o caso dos novos Galaxy Z Flip 5 e Galaxy Z Fold 5, anunciados nesta quarta-feira, 26, em Seul, na Coreia do Sul.

E se o iPhone reinou em termos de inovação por muitos anos, os modelos, os dobráveis da empresa sul coreana, conseguiram desafiar a hegemonia californiana e fazer com que os usuários pensassem duas vezes na hora de escolher entre os modelos.

Os smartphones dobráveis da Samsung e o iPhone, claro, ainda estão em categorias diferentes - afinal de contas, são propostas diferentes de celular - mas já é possível imaginar um mundo em que os dois modelos possam competir pela preferência de um mesmo público.

Isso significa que chegou a hora do iPhone se curvar aos dobráveis? A resposta ainda não é clara e ainda depende de uma série de fatores que apenas o público aberto a transitar entre as marcas pode ditar. Mas, se para fins de mercado tecnológico, o iPhone propôs diversas revolução para os celulares, então os dobráveis da Samsung podem avançar bastante em direção parecida.

Evolução

Mesmo sempre apresentados como topo de linha da marca, os dobráveis tinham algumas travas de mercado desde seu lançamento, em 2019. A primeira era a aparência que, com foco na tela flexível, ainda ficavam abaixo dos aparelhos mais sofisticados da época. O primeiro Galaxy Fold, por exemplo, não possui um display de tela inteira na sua primeira versão, enquanto seu companheiro de “turma”, o S10, lançado no mesmo ano, já tinha o conceito de tela infinita.

Além disso, a diferença de peso entre as duas versões era de mais de 100 gramas, o que impacta na experiência de quem está acostumado com aparelhos mais leves - ainda em 2019, a Apple lançava o iPhone 11 que, em sua versão mais avançada (o iPhone 11 Pro Max), tinha 226 gramas, 50 gramas a menos que o primeiro Fold.

Outro fator que ainda pode ser uma questão entre as duas marcas é o preço. Apenas comparando com o iPhone 14 Pro Max (o topo de linha da Apple), por exemplo, o preço não é muito diferente - os dois ficam por volta dos 15 mil - mas ainda existe a opção de escolher um aparelho da Apple “mais em conta”, enquanto os dobráveis apresentam um rol menos diverso de modelos.

Detalhe do Galaxy Z Fold 5 Foto: Bruna Arimathea/Estadão

Falando sobre tecnologia, os novos dobráveis trazem algumas mudanças interessantes. o vão entre as telas desapareceu e as duas partes do display agora ficam paralelas quando o aparelho está fechado. A nova configuração foi possível graças a uma mudança na estrutura da dobradiça, que agora tem formato de gota. Isso não faz com que o celular elimine completamente os espaços entre os displays, mas diminui consideravelmente a “quebra” que o Z Fold 4 possuía em sua dobradiça. Um ponto positivo para quem quer ter uma experiência mais “natural” na hora de manusear um dobrável.

Sai na frente

O trunfo da Samsung é assumir uma certa dianteira no mundo das telas dobráveis. o primeiro Razr, dobrável da Motorola que “imita” o clássico V3, foi lançado em 2019, juntamente com o primeiro Fold da Samsung, mas não se manteve constante - com vários problemas de tela, a segunda geração do aparelho só chegou ao mercado no mês passado. O Google também embarcou nas telas flexíveis apenas neste ano, com o lançamento do Pixel Fold em maio.

A Apple também tem trabalhado nesse setor, mas ainda não tem novidades para apresentar. Segundo o site Patently Apple, a empresa registrou, em 2020, a patente de um tipo de tela que, além de flexível, tem a capacidade de consertar sozinha problemas no visor, como arranhões, amassados e possíveis marcas deixadas pelo movimento de abertura do celular.

Galaxy Z Flip 5 fechado exibe um pequeno display Foto: Bruna Arimathea/Estadão

Não se sabe, porém, quando a empresa californiana deve lançar seu primeiro telefone com a tecnologia - ou se, de fato, vai entrar nesse mercado - mas, até o momento, a expectativa é que esse tipo de display apareça na empresa apenas a partir de 2025. Caso decida entrar nessa corrida, entretanto, a Apple deve “subir o sarrafo” da qualidade desse tipo de aparelho - o que pode ser um desafio.

De fato, a comparação entre os dois modelos pode ser um exercício mais de futurologia do que a realidade consegue mostrar. No final das contas, tudo depende do gosto do público na hora de escolher câmeras, sistema operacional, processadores e, claro, o visual de seu novo telefone. Mas entre os modelos disponíveis da Apple e da Samsung, já não é mais possível ignorar que as telas dobráveis são uma opção sólida para quem vai, invariavelmente, gastar mais de 10 mil reais em um celular atual.

*A repórter viajou a convite da Samsung

SEUL - É inevitável pensar em Apple e Samsung quando se pensa no cenário de smartphones atualmente. Também é quase impossível não comparar modelos das duas fabricantes sempre que um lançamento acontece - como é o caso dos novos Galaxy Z Flip 5 e Galaxy Z Fold 5, anunciados nesta quarta-feira, 26, em Seul, na Coreia do Sul.

E se o iPhone reinou em termos de inovação por muitos anos, os modelos, os dobráveis da empresa sul coreana, conseguiram desafiar a hegemonia californiana e fazer com que os usuários pensassem duas vezes na hora de escolher entre os modelos.

Os smartphones dobráveis da Samsung e o iPhone, claro, ainda estão em categorias diferentes - afinal de contas, são propostas diferentes de celular - mas já é possível imaginar um mundo em que os dois modelos possam competir pela preferência de um mesmo público.

Isso significa que chegou a hora do iPhone se curvar aos dobráveis? A resposta ainda não é clara e ainda depende de uma série de fatores que apenas o público aberto a transitar entre as marcas pode ditar. Mas, se para fins de mercado tecnológico, o iPhone propôs diversas revolução para os celulares, então os dobráveis da Samsung podem avançar bastante em direção parecida.

Evolução

Mesmo sempre apresentados como topo de linha da marca, os dobráveis tinham algumas travas de mercado desde seu lançamento, em 2019. A primeira era a aparência que, com foco na tela flexível, ainda ficavam abaixo dos aparelhos mais sofisticados da época. O primeiro Galaxy Fold, por exemplo, não possui um display de tela inteira na sua primeira versão, enquanto seu companheiro de “turma”, o S10, lançado no mesmo ano, já tinha o conceito de tela infinita.

Além disso, a diferença de peso entre as duas versões era de mais de 100 gramas, o que impacta na experiência de quem está acostumado com aparelhos mais leves - ainda em 2019, a Apple lançava o iPhone 11 que, em sua versão mais avançada (o iPhone 11 Pro Max), tinha 226 gramas, 50 gramas a menos que o primeiro Fold.

Outro fator que ainda pode ser uma questão entre as duas marcas é o preço. Apenas comparando com o iPhone 14 Pro Max (o topo de linha da Apple), por exemplo, o preço não é muito diferente - os dois ficam por volta dos 15 mil - mas ainda existe a opção de escolher um aparelho da Apple “mais em conta”, enquanto os dobráveis apresentam um rol menos diverso de modelos.

Detalhe do Galaxy Z Fold 5 Foto: Bruna Arimathea/Estadão

Falando sobre tecnologia, os novos dobráveis trazem algumas mudanças interessantes. o vão entre as telas desapareceu e as duas partes do display agora ficam paralelas quando o aparelho está fechado. A nova configuração foi possível graças a uma mudança na estrutura da dobradiça, que agora tem formato de gota. Isso não faz com que o celular elimine completamente os espaços entre os displays, mas diminui consideravelmente a “quebra” que o Z Fold 4 possuía em sua dobradiça. Um ponto positivo para quem quer ter uma experiência mais “natural” na hora de manusear um dobrável.

Sai na frente

O trunfo da Samsung é assumir uma certa dianteira no mundo das telas dobráveis. o primeiro Razr, dobrável da Motorola que “imita” o clássico V3, foi lançado em 2019, juntamente com o primeiro Fold da Samsung, mas não se manteve constante - com vários problemas de tela, a segunda geração do aparelho só chegou ao mercado no mês passado. O Google também embarcou nas telas flexíveis apenas neste ano, com o lançamento do Pixel Fold em maio.

A Apple também tem trabalhado nesse setor, mas ainda não tem novidades para apresentar. Segundo o site Patently Apple, a empresa registrou, em 2020, a patente de um tipo de tela que, além de flexível, tem a capacidade de consertar sozinha problemas no visor, como arranhões, amassados e possíveis marcas deixadas pelo movimento de abertura do celular.

Galaxy Z Flip 5 fechado exibe um pequeno display Foto: Bruna Arimathea/Estadão

Não se sabe, porém, quando a empresa californiana deve lançar seu primeiro telefone com a tecnologia - ou se, de fato, vai entrar nesse mercado - mas, até o momento, a expectativa é que esse tipo de display apareça na empresa apenas a partir de 2025. Caso decida entrar nessa corrida, entretanto, a Apple deve “subir o sarrafo” da qualidade desse tipo de aparelho - o que pode ser um desafio.

De fato, a comparação entre os dois modelos pode ser um exercício mais de futurologia do que a realidade consegue mostrar. No final das contas, tudo depende do gosto do público na hora de escolher câmeras, sistema operacional, processadores e, claro, o visual de seu novo telefone. Mas entre os modelos disponíveis da Apple e da Samsung, já não é mais possível ignorar que as telas dobráveis são uma opção sólida para quem vai, invariavelmente, gastar mais de 10 mil reais em um celular atual.

*A repórter viajou a convite da Samsung

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