IA da Apple: veja todos os recursos de inteligência artificial que vão chegar no iPhone


Além dos celulares, iPads e computadores da marca também devem receber atualizações com ferramentas de IA no final do ano

Por Bruna Arimathea, Guilherme Guerra e Bruno Romani

CUPERTINO (EUA) E SÃO PAULO - A Apple finalmente anunciou nesta segunda-feira, 10, seus primeiros recursos de inteligência artificial (IA) para dispositivos como iPhone, iPad e Macbook após meses de burburinhos e promessas de desenvolvimento de ferramentas avançadas na área. Com a chamada Apple Intelligence, o ecossistema dos aparelhos mais novos da marca deve ser integrado com uma alta capacidade de navegação da Siri com outros aplicativos além da ajuda do ChatGPT para a geração de textos.

Tudo vai fazer parte do que a empresa chama de Apple Intelligence, um conjunto de sistemas de IA com processamento local e em nuvem. A companhia não revelou quais modelos de linguagem própria está usando ou quais as características dos algoritmos que alimentam a IA. Ainda assim, parece ser uma estratégia atrasada em relação à OpenAI, que tem algoritmos “multimodais” - ou seja, uma única entende e executa diferentes tipos de arquivos e tarefas.

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“Ao incorporar esses novos recursos incríveis, queremos garantir que o resultado reflita os princípios centrais de nossos produtos. Ele precisa ser poderoso o suficiente para ajudar nas coisas que mais importam para você. Tem que ser intuitivo e fácil de usar. Deve ser profundamente integrado às experiências de seus produtos. O mais importante é que ele o entenda e se baseie em seus contatos pessoais, como sua rotina, seus relacionamentos, suas comunicações”, afirmou Tim Cook, CEO da Apple, durante o evento.

Juntamente com seus modelos, a Apple também juntou esforços com a OpenAI, dona do ChatGPT, para potencializar algumas ferramentas do seu ecossistema com a IA mais recente da empresa, o GPT-4o. Mas não é apenas o ChatGPT que vai dar vida à IA - ou melhor, à inteligência pessoal, como a Apple está chamando - nos aparelhos da maçã.

Os recursos de IA vão ser exclusivos de dispositivos com os chips A17 Pro, M1, M2, M3 e M4. Isso significa que vão estar disponíveis para iPhone 15 Pro e Pro Max, iPad Pro e Air com chips M1 e posteriores além de MacBooks e iMacs com processadores mais atuais.

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Apple Intelligence foi destaque da empresa no WWDC 2024 Foto: Guilherme Guerra/Estadão

Veja as novidades da IA da Apple:

Edição de imagem

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Começando pelas ferramentas básicas de fotografia, a Apple Intelligence vai ser capaz de editar imagens e vídeos, removendo objetos de fundo e reposicionando elementos, por exemplo. Também vai ser possível pesquisar por conteúdos específicos no app Fotos, a partir de comandos mais descritivos - isso porque a IA vai ser capaz de ler melhor os elementos da imagem e fazer mais “etiquetas” para cada arquivo ser encontrado mais rapidamente na busca por palavras.

Outra ferramenta relacionada à imagens é o Image Wand. No campo da geração de imagens, o recurso vai ser integrado ao aplicativo Notas e vai poder transformar rascunhos de desenhos em imagens mais detalhadas e ilustrações com referências.

Já o “genmoji”, é um gerador de imagem com IA que combina emojis com outras descrições fornecidas pelo usuário para criar uma ilustração totalmente nova. A ferramenta poderá ser acessada diretamente no chat de conversas da Apple e pode chegar em outros aplicativos posteriormente.

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Dentro do aplicativo de conversas nativo da Apple, o iMessage, a Apple Intelligence vai poder criar imagens diretamente no chat sempre em estilos de ilustração, animação ou rascunho. Os comandos poderão ser escritos diretamente na conversa com o contato e uma espécie de bolha deve aparecer na tela com a possibilidade de incluir ou retirar sugestões para a criação da imagem.

Essas mesmas imagens também poderão ser criadas pelo aplicativo “Image Playground”, desenvolvido para que usuários possam “brincar” com as novas funcionalidades de inteligência artificial generativa. Desenvolvedores também vão poder utilizar a tecnologia para criar apps.

Os "genmojis" poderão ser criados diretamente no app de mensagens Foto: Apple/Divulgação
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Siri

Na esteira da Apple Intelligence, plataforma de IA da Apple, a assistente pessoal Siri ganhou novidades. Agora, a assistente de voz possui mais contexto para conversas e memória de informações, o que faz com que seja mais natural manter uma conversa com a Siri. A atualização foi possível graças às novas habilidades conversacionais da inteligência artificial da Apple, turbinada por modelos de linguagem ampla (LLMs).

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Com novos LLMs, a Siri consegue identificar melhor as informações pedidas ou citadas pelos usuários, mesmo que não estejam em um contexto de comando. Assim, se um usuário pede um dado sobre um mapa, por exemplo, e em seguida pede para a assistente marcar um restaurante por lá, a Siri entende que a região pesquisada deve ser considerada no pedido.

A Siri também vai conseguir editar fotos a partir de comandos por voz do usuário, além de enviar o arquivo para outros aplicativos. Além da ativação por voz, a Siri também ganhou novas ferramentas em texto. Será possível digitar comandos em um atalho na tela do dispositivo – similar a IAs como ChatGPT e Gemini. Com o GPT-4o, o usuário pode, ainda, permitir que o comando seja enviado para a nuvem do ChatGPT e seja respondido pelo chatbot da OpenAI.

A assistente também ganhou integração direta com aplicativos e consegue entender o que está escrito na tela do aparelho, seja iPhone, iPad ou Mac. Com isso, será possível ver resumos de conversas de app ou mesmo dar comandos a partir de notificações recebidas no dispositivo.

Um recurso ainda chamou a atenção pela “confiança” entre a assistente e o usuário: a Siri vai conseguir entender e guardar informações pessoais presentes no dispositivo, como mensagens, e-mails e fotografias. Com isso, vai ser possível pedir informações sensíveis, como número de documentos e outros dados pessoais que estejam em documentos e fotografias.

A Apple afirma que os recursos vão estar disponíveis junto com a plataforma Apple Intelligence. Elas vão estar disponíveis em outros dispositivos da marca, como iPad e Macs, no final deste ano.

Apesar da presença discreta, Sam Altman, CEO da OpenAI, esteve presente no evento da Apple durante o anúncio da parceria entre as empresas  Foto: Jeff Chiu/AP

Escrita

A Apple Intelligence vai permitir, ainda, que o usuário possa usar ferramentas de escrita como reescrever e corrigir textos e checar a gramática em e-mails e mensagens, da mesma forma como outras IAs de texto, como o Gemini do Google, já realiza no Workspace.

Na parceria com a OpenAI, o aplicativo Notas ganha um botão para gerar textos a partir de comandos do usuário, por exemplo. A ferramenta também vai aceitar comandos em fotos, para analisar imagens ou responder perguntas. Não ficou claro se o ChatGPT vai poder responder com geração de imagens por IA.

CUPERTINO (EUA) E SÃO PAULO - A Apple finalmente anunciou nesta segunda-feira, 10, seus primeiros recursos de inteligência artificial (IA) para dispositivos como iPhone, iPad e Macbook após meses de burburinhos e promessas de desenvolvimento de ferramentas avançadas na área. Com a chamada Apple Intelligence, o ecossistema dos aparelhos mais novos da marca deve ser integrado com uma alta capacidade de navegação da Siri com outros aplicativos além da ajuda do ChatGPT para a geração de textos.

Tudo vai fazer parte do que a empresa chama de Apple Intelligence, um conjunto de sistemas de IA com processamento local e em nuvem. A companhia não revelou quais modelos de linguagem própria está usando ou quais as características dos algoritmos que alimentam a IA. Ainda assim, parece ser uma estratégia atrasada em relação à OpenAI, que tem algoritmos “multimodais” - ou seja, uma única entende e executa diferentes tipos de arquivos e tarefas.

“Ao incorporar esses novos recursos incríveis, queremos garantir que o resultado reflita os princípios centrais de nossos produtos. Ele precisa ser poderoso o suficiente para ajudar nas coisas que mais importam para você. Tem que ser intuitivo e fácil de usar. Deve ser profundamente integrado às experiências de seus produtos. O mais importante é que ele o entenda e se baseie em seus contatos pessoais, como sua rotina, seus relacionamentos, suas comunicações”, afirmou Tim Cook, CEO da Apple, durante o evento.

Juntamente com seus modelos, a Apple também juntou esforços com a OpenAI, dona do ChatGPT, para potencializar algumas ferramentas do seu ecossistema com a IA mais recente da empresa, o GPT-4o. Mas não é apenas o ChatGPT que vai dar vida à IA - ou melhor, à inteligência pessoal, como a Apple está chamando - nos aparelhos da maçã.

Os recursos de IA vão ser exclusivos de dispositivos com os chips A17 Pro, M1, M2, M3 e M4. Isso significa que vão estar disponíveis para iPhone 15 Pro e Pro Max, iPad Pro e Air com chips M1 e posteriores além de MacBooks e iMacs com processadores mais atuais.

Apple Intelligence foi destaque da empresa no WWDC 2024 Foto: Guilherme Guerra/Estadão

Veja as novidades da IA da Apple:

Edição de imagem

Começando pelas ferramentas básicas de fotografia, a Apple Intelligence vai ser capaz de editar imagens e vídeos, removendo objetos de fundo e reposicionando elementos, por exemplo. Também vai ser possível pesquisar por conteúdos específicos no app Fotos, a partir de comandos mais descritivos - isso porque a IA vai ser capaz de ler melhor os elementos da imagem e fazer mais “etiquetas” para cada arquivo ser encontrado mais rapidamente na busca por palavras.

Outra ferramenta relacionada à imagens é o Image Wand. No campo da geração de imagens, o recurso vai ser integrado ao aplicativo Notas e vai poder transformar rascunhos de desenhos em imagens mais detalhadas e ilustrações com referências.

Já o “genmoji”, é um gerador de imagem com IA que combina emojis com outras descrições fornecidas pelo usuário para criar uma ilustração totalmente nova. A ferramenta poderá ser acessada diretamente no chat de conversas da Apple e pode chegar em outros aplicativos posteriormente.

Dentro do aplicativo de conversas nativo da Apple, o iMessage, a Apple Intelligence vai poder criar imagens diretamente no chat sempre em estilos de ilustração, animação ou rascunho. Os comandos poderão ser escritos diretamente na conversa com o contato e uma espécie de bolha deve aparecer na tela com a possibilidade de incluir ou retirar sugestões para a criação da imagem.

Essas mesmas imagens também poderão ser criadas pelo aplicativo “Image Playground”, desenvolvido para que usuários possam “brincar” com as novas funcionalidades de inteligência artificial generativa. Desenvolvedores também vão poder utilizar a tecnologia para criar apps.

Os "genmojis" poderão ser criados diretamente no app de mensagens Foto: Apple/Divulgação

Siri

Na esteira da Apple Intelligence, plataforma de IA da Apple, a assistente pessoal Siri ganhou novidades. Agora, a assistente de voz possui mais contexto para conversas e memória de informações, o que faz com que seja mais natural manter uma conversa com a Siri. A atualização foi possível graças às novas habilidades conversacionais da inteligência artificial da Apple, turbinada por modelos de linguagem ampla (LLMs).

Com novos LLMs, a Siri consegue identificar melhor as informações pedidas ou citadas pelos usuários, mesmo que não estejam em um contexto de comando. Assim, se um usuário pede um dado sobre um mapa, por exemplo, e em seguida pede para a assistente marcar um restaurante por lá, a Siri entende que a região pesquisada deve ser considerada no pedido.

A Siri também vai conseguir editar fotos a partir de comandos por voz do usuário, além de enviar o arquivo para outros aplicativos. Além da ativação por voz, a Siri também ganhou novas ferramentas em texto. Será possível digitar comandos em um atalho na tela do dispositivo – similar a IAs como ChatGPT e Gemini. Com o GPT-4o, o usuário pode, ainda, permitir que o comando seja enviado para a nuvem do ChatGPT e seja respondido pelo chatbot da OpenAI.

A assistente também ganhou integração direta com aplicativos e consegue entender o que está escrito na tela do aparelho, seja iPhone, iPad ou Mac. Com isso, será possível ver resumos de conversas de app ou mesmo dar comandos a partir de notificações recebidas no dispositivo.

Um recurso ainda chamou a atenção pela “confiança” entre a assistente e o usuário: a Siri vai conseguir entender e guardar informações pessoais presentes no dispositivo, como mensagens, e-mails e fotografias. Com isso, vai ser possível pedir informações sensíveis, como número de documentos e outros dados pessoais que estejam em documentos e fotografias.

A Apple afirma que os recursos vão estar disponíveis junto com a plataforma Apple Intelligence. Elas vão estar disponíveis em outros dispositivos da marca, como iPad e Macs, no final deste ano.

Apesar da presença discreta, Sam Altman, CEO da OpenAI, esteve presente no evento da Apple durante o anúncio da parceria entre as empresas  Foto: Jeff Chiu/AP

Escrita

A Apple Intelligence vai permitir, ainda, que o usuário possa usar ferramentas de escrita como reescrever e corrigir textos e checar a gramática em e-mails e mensagens, da mesma forma como outras IAs de texto, como o Gemini do Google, já realiza no Workspace.

Na parceria com a OpenAI, o aplicativo Notas ganha um botão para gerar textos a partir de comandos do usuário, por exemplo. A ferramenta também vai aceitar comandos em fotos, para analisar imagens ou responder perguntas. Não ficou claro se o ChatGPT vai poder responder com geração de imagens por IA.

CUPERTINO (EUA) E SÃO PAULO - A Apple finalmente anunciou nesta segunda-feira, 10, seus primeiros recursos de inteligência artificial (IA) para dispositivos como iPhone, iPad e Macbook após meses de burburinhos e promessas de desenvolvimento de ferramentas avançadas na área. Com a chamada Apple Intelligence, o ecossistema dos aparelhos mais novos da marca deve ser integrado com uma alta capacidade de navegação da Siri com outros aplicativos além da ajuda do ChatGPT para a geração de textos.

Tudo vai fazer parte do que a empresa chama de Apple Intelligence, um conjunto de sistemas de IA com processamento local e em nuvem. A companhia não revelou quais modelos de linguagem própria está usando ou quais as características dos algoritmos que alimentam a IA. Ainda assim, parece ser uma estratégia atrasada em relação à OpenAI, que tem algoritmos “multimodais” - ou seja, uma única entende e executa diferentes tipos de arquivos e tarefas.

“Ao incorporar esses novos recursos incríveis, queremos garantir que o resultado reflita os princípios centrais de nossos produtos. Ele precisa ser poderoso o suficiente para ajudar nas coisas que mais importam para você. Tem que ser intuitivo e fácil de usar. Deve ser profundamente integrado às experiências de seus produtos. O mais importante é que ele o entenda e se baseie em seus contatos pessoais, como sua rotina, seus relacionamentos, suas comunicações”, afirmou Tim Cook, CEO da Apple, durante o evento.

Juntamente com seus modelos, a Apple também juntou esforços com a OpenAI, dona do ChatGPT, para potencializar algumas ferramentas do seu ecossistema com a IA mais recente da empresa, o GPT-4o. Mas não é apenas o ChatGPT que vai dar vida à IA - ou melhor, à inteligência pessoal, como a Apple está chamando - nos aparelhos da maçã.

Os recursos de IA vão ser exclusivos de dispositivos com os chips A17 Pro, M1, M2, M3 e M4. Isso significa que vão estar disponíveis para iPhone 15 Pro e Pro Max, iPad Pro e Air com chips M1 e posteriores além de MacBooks e iMacs com processadores mais atuais.

Apple Intelligence foi destaque da empresa no WWDC 2024 Foto: Guilherme Guerra/Estadão

Veja as novidades da IA da Apple:

Edição de imagem

Começando pelas ferramentas básicas de fotografia, a Apple Intelligence vai ser capaz de editar imagens e vídeos, removendo objetos de fundo e reposicionando elementos, por exemplo. Também vai ser possível pesquisar por conteúdos específicos no app Fotos, a partir de comandos mais descritivos - isso porque a IA vai ser capaz de ler melhor os elementos da imagem e fazer mais “etiquetas” para cada arquivo ser encontrado mais rapidamente na busca por palavras.

Outra ferramenta relacionada à imagens é o Image Wand. No campo da geração de imagens, o recurso vai ser integrado ao aplicativo Notas e vai poder transformar rascunhos de desenhos em imagens mais detalhadas e ilustrações com referências.

Já o “genmoji”, é um gerador de imagem com IA que combina emojis com outras descrições fornecidas pelo usuário para criar uma ilustração totalmente nova. A ferramenta poderá ser acessada diretamente no chat de conversas da Apple e pode chegar em outros aplicativos posteriormente.

Dentro do aplicativo de conversas nativo da Apple, o iMessage, a Apple Intelligence vai poder criar imagens diretamente no chat sempre em estilos de ilustração, animação ou rascunho. Os comandos poderão ser escritos diretamente na conversa com o contato e uma espécie de bolha deve aparecer na tela com a possibilidade de incluir ou retirar sugestões para a criação da imagem.

Essas mesmas imagens também poderão ser criadas pelo aplicativo “Image Playground”, desenvolvido para que usuários possam “brincar” com as novas funcionalidades de inteligência artificial generativa. Desenvolvedores também vão poder utilizar a tecnologia para criar apps.

Os "genmojis" poderão ser criados diretamente no app de mensagens Foto: Apple/Divulgação

Siri

Na esteira da Apple Intelligence, plataforma de IA da Apple, a assistente pessoal Siri ganhou novidades. Agora, a assistente de voz possui mais contexto para conversas e memória de informações, o que faz com que seja mais natural manter uma conversa com a Siri. A atualização foi possível graças às novas habilidades conversacionais da inteligência artificial da Apple, turbinada por modelos de linguagem ampla (LLMs).

Com novos LLMs, a Siri consegue identificar melhor as informações pedidas ou citadas pelos usuários, mesmo que não estejam em um contexto de comando. Assim, se um usuário pede um dado sobre um mapa, por exemplo, e em seguida pede para a assistente marcar um restaurante por lá, a Siri entende que a região pesquisada deve ser considerada no pedido.

A Siri também vai conseguir editar fotos a partir de comandos por voz do usuário, além de enviar o arquivo para outros aplicativos. Além da ativação por voz, a Siri também ganhou novas ferramentas em texto. Será possível digitar comandos em um atalho na tela do dispositivo – similar a IAs como ChatGPT e Gemini. Com o GPT-4o, o usuário pode, ainda, permitir que o comando seja enviado para a nuvem do ChatGPT e seja respondido pelo chatbot da OpenAI.

A assistente também ganhou integração direta com aplicativos e consegue entender o que está escrito na tela do aparelho, seja iPhone, iPad ou Mac. Com isso, será possível ver resumos de conversas de app ou mesmo dar comandos a partir de notificações recebidas no dispositivo.

Um recurso ainda chamou a atenção pela “confiança” entre a assistente e o usuário: a Siri vai conseguir entender e guardar informações pessoais presentes no dispositivo, como mensagens, e-mails e fotografias. Com isso, vai ser possível pedir informações sensíveis, como número de documentos e outros dados pessoais que estejam em documentos e fotografias.

A Apple afirma que os recursos vão estar disponíveis junto com a plataforma Apple Intelligence. Elas vão estar disponíveis em outros dispositivos da marca, como iPad e Macs, no final deste ano.

Apesar da presença discreta, Sam Altman, CEO da OpenAI, esteve presente no evento da Apple durante o anúncio da parceria entre as empresas  Foto: Jeff Chiu/AP

Escrita

A Apple Intelligence vai permitir, ainda, que o usuário possa usar ferramentas de escrita como reescrever e corrigir textos e checar a gramática em e-mails e mensagens, da mesma forma como outras IAs de texto, como o Gemini do Google, já realiza no Workspace.

Na parceria com a OpenAI, o aplicativo Notas ganha um botão para gerar textos a partir de comandos do usuário, por exemplo. A ferramenta também vai aceitar comandos em fotos, para analisar imagens ou responder perguntas. Não ficou claro se o ChatGPT vai poder responder com geração de imagens por IA.

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