Robôs humanoides estão prontos para ‘invadir’ a sua casa; veja como eles são


Avanço no setor já proporciona a fabricação de robôs de peso e altura humanas, capazes agir e trabalhar como uma pessoa real

Por Redação
Atualização:

A ideia de um mundo tecnológico com carros voadores e robôs pode ter ficado ofuscada pelo sucesso das inteligências artificiais (IA), que ganharam destaque nos últimos meses alavancadas, principalmente, pelo ChatGPT. Mas o cenário futurístico da animação “Jetsons”, com robôs domésticos e humanóides, ainda não foi descartado por parte do mercado de tecnologia — e, em breve, podem estar dentro da sua casa.

Empresas como a Boston Dynamics e a Figure, especializadas na construção de robôs, atualizam modelos quase a cada ano e trazem configurações cada vez mais próximas da reprodução de uma pessoa: expressões faciais, movimentos proativos e até a leitura de emoções já são feitos por essas máquinas.

Enquanto isso, companhias mais tradicionais como a fabricante de celulares chinesa Xiaomi e a montadora de carros elétricos Tesla, mesmo focadas em outros setores, tentam desenvolver seus próprios androides para ter participação no mercado de robótica. Veja alguns dos robôs humanoides já apresentados no mercado:

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Ameca

Ameca impressiona pela semelhança com expressões faciais humanas Foto: Steve Marcus/Reuters

A Ameca, da empresa britânica Engineered Arts, é, provavelmente, um dos robôs mais próximos de um humano apresentados nos últimos anos: o modelo possui expressões faciais que mudam em uma espécie de rosto de silicone. Suas mãos e dedos também podem ser tensionados e o robô pode perceber o mundo a sua volta e reagir a ele de maneira proativa. Em uma conversa, por exemplo, a Ameca pode apresentar-se, contar de onde veio, memorizar rostos e nomes, fazer piadas e pedir para que sorriam para ela.

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A naturalidade de reação a diferentes cenários é outro trunfo da Ameca. Ela usa entonações e falas para manter uma conversa, sem nunca se repetir — com direito a sorrisos, sobrancelhas levantadas, olhares vagos para o além quando não está interagindo, espanto e, até, raiva, caso invadam seu espaço pessoal.

Optimus

Com adaptações em seu corpo, o robô pode executar tarefas autonomamente, como levantar objetos pesados e regar plantas Foto: Reprodução/Tesla/AFP
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Uma das apresentações mais recentes na área foi feita pela Tesla, de Elon Musk, com um robô humanoide chamado Optimus. O androide foi projetado com sensores próprios e tecnologia avançada de IA, utilizando recursos já presentes nos veículos da marca. Com adaptações em seu corpo, o robô pode executar tarefas autonomamente, como levantar objetos pesados e regar plantas.

A principal vantagem do Optimus é a capacidade de ser produzido em larga escala nas fábricas da Tesla, tornando-se acessível a um público mais amplo. O preço previsto de venda é de até US$20 mil nos Estados Unidos, mas ainda não há informações sobre a data de lançamento oficial.

Atlas

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Robô Atlas da Boston Dynamics é um "faz tudo" no canteiro de obras Foto: Boston Dynamics/Divulgação

A Boston Dynamics, empresa especializada em robótica, desenvolveu o Atlas, um robô humanoide que pode ser utilizado em diversas aplicações de trabalho de força, incluindo obras de construção civil. O modelo não possui um rosto de fato, mas simula a estrutura corporal de um humano nas articulações e altura.

Um vídeo publicado na internet, porém, gerou críticas ao mostrar o Atlas quebrando diversas regras de segurança e saúde no trabalho. A cena mostra o robô em uma demonstração de uso em uma obra, como ajudante de outro profissional, dando piruetas e se apoiando em estruturas sem o equipamento necessário.

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Digit

Principal função do Digit é transportar, segurar e reposicionar objetos de até 15,8 quilos Foto: Agility Robotics/Divulgação

A Agility Robotics atualizou o seu robô Digit, modelo lançado em 2020, para uma versão com “olhos” de led e com a capacidade de ocupar o mesmo espaço que humanos durante o trabalho — sem precisar de grandes amplitudes de movimentos para funcionar.

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Com cerca de 1,75 metro de altura, o Digit foi desenvolvido para ser operado em fábricas ou armazéns e sua principal função é transportar, segurar e reposicionar objetos de até 15,8 quilos. Enquanto realiza as atividades, o robô ainda pode subir e descer escadas e flexionar as “pernas”.

Figure

Robô Figure é um robô de bateria recarregável com autonomia de cinco horas Foto: Figure/Divulgação

Já a americana Figure desenvolveu um robô que tem como objetivo ser um ajudante em casa. Com cerca de 1,70 metro de altura e quase 60 quilos, o chamado Figure 01 é capaz de subir escadas, levantar peso e operar ferramentas domésticas, além de ser utilizado em armazéns.

Além disso, o robô é movido à bateria e uma única carga pode durar até cinco horas de trabalho. Recentemente, a Figure se mudou para uma sede com mais de 2,7 mil metros quadrados em Sunnyvale, na Califórnia, onde vai poder construir e testar as habilidades do robô em diversas atividades. A startup ainda contratou, nos últimos anos, cerca de 40 especialistas de empresas como Boston Dynamic, Tesla e Waymo para trabalharem no projeto.

CyberOne

Robô CyberOne da Xiaomi foi apelidado de "Metal Bro" Foto: Xiaomi/Divulgação

Anunciado em 2022, o CyberOne é a aposta da Xiaomi na área de robôs que imitam humanos. O modelo tem 1,77 metro de altura, 52 quilos e um rosto digital — um painel de Oled é responsável por demonstrar as “expressões” do robô durante o seu funcionamento.

O CyberOne também é mais completo no quesito sentimentos. Capaz de interagir de acordo com o humor de pessoas com quem conversa por meio de um escaner 3D, o robô, apelidado de “Metal Bro”, detecta até 45 tipos de emoções e é capaz de reagir a todas elas com risos, compaixão ou até mesmo consolo.

A ideia de um mundo tecnológico com carros voadores e robôs pode ter ficado ofuscada pelo sucesso das inteligências artificiais (IA), que ganharam destaque nos últimos meses alavancadas, principalmente, pelo ChatGPT. Mas o cenário futurístico da animação “Jetsons”, com robôs domésticos e humanóides, ainda não foi descartado por parte do mercado de tecnologia — e, em breve, podem estar dentro da sua casa.

Empresas como a Boston Dynamics e a Figure, especializadas na construção de robôs, atualizam modelos quase a cada ano e trazem configurações cada vez mais próximas da reprodução de uma pessoa: expressões faciais, movimentos proativos e até a leitura de emoções já são feitos por essas máquinas.

Enquanto isso, companhias mais tradicionais como a fabricante de celulares chinesa Xiaomi e a montadora de carros elétricos Tesla, mesmo focadas em outros setores, tentam desenvolver seus próprios androides para ter participação no mercado de robótica. Veja alguns dos robôs humanoides já apresentados no mercado:

Ameca

Ameca impressiona pela semelhança com expressões faciais humanas Foto: Steve Marcus/Reuters

A Ameca, da empresa britânica Engineered Arts, é, provavelmente, um dos robôs mais próximos de um humano apresentados nos últimos anos: o modelo possui expressões faciais que mudam em uma espécie de rosto de silicone. Suas mãos e dedos também podem ser tensionados e o robô pode perceber o mundo a sua volta e reagir a ele de maneira proativa. Em uma conversa, por exemplo, a Ameca pode apresentar-se, contar de onde veio, memorizar rostos e nomes, fazer piadas e pedir para que sorriam para ela.

A naturalidade de reação a diferentes cenários é outro trunfo da Ameca. Ela usa entonações e falas para manter uma conversa, sem nunca se repetir — com direito a sorrisos, sobrancelhas levantadas, olhares vagos para o além quando não está interagindo, espanto e, até, raiva, caso invadam seu espaço pessoal.

Optimus

Com adaptações em seu corpo, o robô pode executar tarefas autonomamente, como levantar objetos pesados e regar plantas Foto: Reprodução/Tesla/AFP

Uma das apresentações mais recentes na área foi feita pela Tesla, de Elon Musk, com um robô humanoide chamado Optimus. O androide foi projetado com sensores próprios e tecnologia avançada de IA, utilizando recursos já presentes nos veículos da marca. Com adaptações em seu corpo, o robô pode executar tarefas autonomamente, como levantar objetos pesados e regar plantas.

A principal vantagem do Optimus é a capacidade de ser produzido em larga escala nas fábricas da Tesla, tornando-se acessível a um público mais amplo. O preço previsto de venda é de até US$20 mil nos Estados Unidos, mas ainda não há informações sobre a data de lançamento oficial.

Atlas

Robô Atlas da Boston Dynamics é um "faz tudo" no canteiro de obras Foto: Boston Dynamics/Divulgação

A Boston Dynamics, empresa especializada em robótica, desenvolveu o Atlas, um robô humanoide que pode ser utilizado em diversas aplicações de trabalho de força, incluindo obras de construção civil. O modelo não possui um rosto de fato, mas simula a estrutura corporal de um humano nas articulações e altura.

Um vídeo publicado na internet, porém, gerou críticas ao mostrar o Atlas quebrando diversas regras de segurança e saúde no trabalho. A cena mostra o robô em uma demonstração de uso em uma obra, como ajudante de outro profissional, dando piruetas e se apoiando em estruturas sem o equipamento necessário.

Digit

Principal função do Digit é transportar, segurar e reposicionar objetos de até 15,8 quilos Foto: Agility Robotics/Divulgação

A Agility Robotics atualizou o seu robô Digit, modelo lançado em 2020, para uma versão com “olhos” de led e com a capacidade de ocupar o mesmo espaço que humanos durante o trabalho — sem precisar de grandes amplitudes de movimentos para funcionar.

Com cerca de 1,75 metro de altura, o Digit foi desenvolvido para ser operado em fábricas ou armazéns e sua principal função é transportar, segurar e reposicionar objetos de até 15,8 quilos. Enquanto realiza as atividades, o robô ainda pode subir e descer escadas e flexionar as “pernas”.

Figure

Robô Figure é um robô de bateria recarregável com autonomia de cinco horas Foto: Figure/Divulgação

Já a americana Figure desenvolveu um robô que tem como objetivo ser um ajudante em casa. Com cerca de 1,70 metro de altura e quase 60 quilos, o chamado Figure 01 é capaz de subir escadas, levantar peso e operar ferramentas domésticas, além de ser utilizado em armazéns.

Além disso, o robô é movido à bateria e uma única carga pode durar até cinco horas de trabalho. Recentemente, a Figure se mudou para uma sede com mais de 2,7 mil metros quadrados em Sunnyvale, na Califórnia, onde vai poder construir e testar as habilidades do robô em diversas atividades. A startup ainda contratou, nos últimos anos, cerca de 40 especialistas de empresas como Boston Dynamic, Tesla e Waymo para trabalharem no projeto.

CyberOne

Robô CyberOne da Xiaomi foi apelidado de "Metal Bro" Foto: Xiaomi/Divulgação

Anunciado em 2022, o CyberOne é a aposta da Xiaomi na área de robôs que imitam humanos. O modelo tem 1,77 metro de altura, 52 quilos e um rosto digital — um painel de Oled é responsável por demonstrar as “expressões” do robô durante o seu funcionamento.

O CyberOne também é mais completo no quesito sentimentos. Capaz de interagir de acordo com o humor de pessoas com quem conversa por meio de um escaner 3D, o robô, apelidado de “Metal Bro”, detecta até 45 tipos de emoções e é capaz de reagir a todas elas com risos, compaixão ou até mesmo consolo.

A ideia de um mundo tecnológico com carros voadores e robôs pode ter ficado ofuscada pelo sucesso das inteligências artificiais (IA), que ganharam destaque nos últimos meses alavancadas, principalmente, pelo ChatGPT. Mas o cenário futurístico da animação “Jetsons”, com robôs domésticos e humanóides, ainda não foi descartado por parte do mercado de tecnologia — e, em breve, podem estar dentro da sua casa.

Empresas como a Boston Dynamics e a Figure, especializadas na construção de robôs, atualizam modelos quase a cada ano e trazem configurações cada vez mais próximas da reprodução de uma pessoa: expressões faciais, movimentos proativos e até a leitura de emoções já são feitos por essas máquinas.

Enquanto isso, companhias mais tradicionais como a fabricante de celulares chinesa Xiaomi e a montadora de carros elétricos Tesla, mesmo focadas em outros setores, tentam desenvolver seus próprios androides para ter participação no mercado de robótica. Veja alguns dos robôs humanoides já apresentados no mercado:

Ameca

Ameca impressiona pela semelhança com expressões faciais humanas Foto: Steve Marcus/Reuters

A Ameca, da empresa britânica Engineered Arts, é, provavelmente, um dos robôs mais próximos de um humano apresentados nos últimos anos: o modelo possui expressões faciais que mudam em uma espécie de rosto de silicone. Suas mãos e dedos também podem ser tensionados e o robô pode perceber o mundo a sua volta e reagir a ele de maneira proativa. Em uma conversa, por exemplo, a Ameca pode apresentar-se, contar de onde veio, memorizar rostos e nomes, fazer piadas e pedir para que sorriam para ela.

A naturalidade de reação a diferentes cenários é outro trunfo da Ameca. Ela usa entonações e falas para manter uma conversa, sem nunca se repetir — com direito a sorrisos, sobrancelhas levantadas, olhares vagos para o além quando não está interagindo, espanto e, até, raiva, caso invadam seu espaço pessoal.

Optimus

Com adaptações em seu corpo, o robô pode executar tarefas autonomamente, como levantar objetos pesados e regar plantas Foto: Reprodução/Tesla/AFP

Uma das apresentações mais recentes na área foi feita pela Tesla, de Elon Musk, com um robô humanoide chamado Optimus. O androide foi projetado com sensores próprios e tecnologia avançada de IA, utilizando recursos já presentes nos veículos da marca. Com adaptações em seu corpo, o robô pode executar tarefas autonomamente, como levantar objetos pesados e regar plantas.

A principal vantagem do Optimus é a capacidade de ser produzido em larga escala nas fábricas da Tesla, tornando-se acessível a um público mais amplo. O preço previsto de venda é de até US$20 mil nos Estados Unidos, mas ainda não há informações sobre a data de lançamento oficial.

Atlas

Robô Atlas da Boston Dynamics é um "faz tudo" no canteiro de obras Foto: Boston Dynamics/Divulgação

A Boston Dynamics, empresa especializada em robótica, desenvolveu o Atlas, um robô humanoide que pode ser utilizado em diversas aplicações de trabalho de força, incluindo obras de construção civil. O modelo não possui um rosto de fato, mas simula a estrutura corporal de um humano nas articulações e altura.

Um vídeo publicado na internet, porém, gerou críticas ao mostrar o Atlas quebrando diversas regras de segurança e saúde no trabalho. A cena mostra o robô em uma demonstração de uso em uma obra, como ajudante de outro profissional, dando piruetas e se apoiando em estruturas sem o equipamento necessário.

Digit

Principal função do Digit é transportar, segurar e reposicionar objetos de até 15,8 quilos Foto: Agility Robotics/Divulgação

A Agility Robotics atualizou o seu robô Digit, modelo lançado em 2020, para uma versão com “olhos” de led e com a capacidade de ocupar o mesmo espaço que humanos durante o trabalho — sem precisar de grandes amplitudes de movimentos para funcionar.

Com cerca de 1,75 metro de altura, o Digit foi desenvolvido para ser operado em fábricas ou armazéns e sua principal função é transportar, segurar e reposicionar objetos de até 15,8 quilos. Enquanto realiza as atividades, o robô ainda pode subir e descer escadas e flexionar as “pernas”.

Figure

Robô Figure é um robô de bateria recarregável com autonomia de cinco horas Foto: Figure/Divulgação

Já a americana Figure desenvolveu um robô que tem como objetivo ser um ajudante em casa. Com cerca de 1,70 metro de altura e quase 60 quilos, o chamado Figure 01 é capaz de subir escadas, levantar peso e operar ferramentas domésticas, além de ser utilizado em armazéns.

Além disso, o robô é movido à bateria e uma única carga pode durar até cinco horas de trabalho. Recentemente, a Figure se mudou para uma sede com mais de 2,7 mil metros quadrados em Sunnyvale, na Califórnia, onde vai poder construir e testar as habilidades do robô em diversas atividades. A startup ainda contratou, nos últimos anos, cerca de 40 especialistas de empresas como Boston Dynamic, Tesla e Waymo para trabalharem no projeto.

CyberOne

Robô CyberOne da Xiaomi foi apelidado de "Metal Bro" Foto: Xiaomi/Divulgação

Anunciado em 2022, o CyberOne é a aposta da Xiaomi na área de robôs que imitam humanos. O modelo tem 1,77 metro de altura, 52 quilos e um rosto digital — um painel de Oled é responsável por demonstrar as “expressões” do robô durante o seu funcionamento.

O CyberOne também é mais completo no quesito sentimentos. Capaz de interagir de acordo com o humor de pessoas com quem conversa por meio de um escaner 3D, o robô, apelidado de “Metal Bro”, detecta até 45 tipos de emoções e é capaz de reagir a todas elas com risos, compaixão ou até mesmo consolo.

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