Rock in Rio: Como funciona a pulseira colorida do Coldplay


Acessórios são comandados por 40 transmissores de infravermelho

Por Bruna Arimathea

Além da voz cansada de Axl Rose e da surra punk do Green Day, um dos grandes destaques do Rock in Rio foram as pulseiras de luzes coloridas do Coldplay. Batizadas Xylobands, elas acompanham a banda desde 2012, na turnê do álbum Mylo Xyloto, e criam um efeito visual que impressiona e conecta público a artista.

Criadas originalmente pela empresa RB Concepts, a versão atual da pulseira é desenvolvida pela canadense PixMob — companhia que também já forneceu o produto para a cantora americana Taylor Swift.

Segundo a empresa, são utilizados sete pontos de Led na pulseira - dentro dela há um circuito eletrônico simples que permite o controle à distância. Elas são comandadas por um sinal infravermelho, o mesmo tipo dos controles de TV. A escolha se justifica: o sinal infravermelho não se deteriora com chuva ou fumaça, o que o torna ideal para eventos de entretenimento em locais abertos. A chuva durante o show do Coldplay no sábado é uma prova da resistência do sinal.

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Em entrevista ao site PLSN, Shaheem Litchmore, programador de iluminação da PixMob, explicou como fazer para acionar centenas de milhares de pulseiras ao mesmo tempo.

“Essas pulseiras são controladas pelo nosso console de luz grandMA3 e o sinal é entregue por meio de 40 antenas de infravermelho posicionadas estrategicamente e outras oito cabeças móveis que fazem parte do equipamento de iluminação”.

Coldplay se destacou no Rock in Rio com pulseira colorida  Foto: Bruna Prado/AFP Photo
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O grandMA3 é um sistema proprietário que funciona com um software que permite a automação das luzes. Ou seja, a equipe pode programar tudo o que acontece durante os shows: desde as cores que serão acionadas aos movimentos que as luzes receberão em toda a plateia.

Porém, parte do show ainda é ditado pelo sentimento da banda no palco, que tem voz ativa na hora de orientar como a plateia deve brilhar. “Embora executemos o timecode, alguns momentos do show ainda exigem acionamentos manuais. A banda ‘me mantém na ponta dos pés’ adicionando alguns encerramentos musicais espontâneos às músicas aqui e ali; então, geralmente, finais de música e transições para a próxima música do setlist são acionados manualmente”, explicou Litchmore ao site PLSN.

Embora os Leds tenham um baixo consumo de energia, as pulseiras têm vida útil de poucas horas. As primeiras versões da Xyloband fabricadas pela RB Concepts tinham autonomia de cerca de 18 horas - mais do que suficiente para um show de música. Já a PixMob não revela a duração de sua pulseira, mas não faz sentido levá-la para casa: ela só vai funcionar com o software da companhia (embora, na internet, algumas pessoas tenham conseguido acessar o circuito e reviver a pulseirinha — desmontando o circuito Led e reprogramando).

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Agora, porém, com a proposta de sustentabilidade, as pulseiras devem ser devolvidas para a organização ao final de cada apresentação — elas são reutilizadas em outros shows. Na pegada ecológica, as atuais pulseiras são feitas de plástico biodegradável, criado a partir da cana de açúcar. A banda afirmou que não iria mais se apresentar se não pudesse usar uma produção sustentável em seus shows.

Além da voz cansada de Axl Rose e da surra punk do Green Day, um dos grandes destaques do Rock in Rio foram as pulseiras de luzes coloridas do Coldplay. Batizadas Xylobands, elas acompanham a banda desde 2012, na turnê do álbum Mylo Xyloto, e criam um efeito visual que impressiona e conecta público a artista.

Criadas originalmente pela empresa RB Concepts, a versão atual da pulseira é desenvolvida pela canadense PixMob — companhia que também já forneceu o produto para a cantora americana Taylor Swift.

Segundo a empresa, são utilizados sete pontos de Led na pulseira - dentro dela há um circuito eletrônico simples que permite o controle à distância. Elas são comandadas por um sinal infravermelho, o mesmo tipo dos controles de TV. A escolha se justifica: o sinal infravermelho não se deteriora com chuva ou fumaça, o que o torna ideal para eventos de entretenimento em locais abertos. A chuva durante o show do Coldplay no sábado é uma prova da resistência do sinal.

Em entrevista ao site PLSN, Shaheem Litchmore, programador de iluminação da PixMob, explicou como fazer para acionar centenas de milhares de pulseiras ao mesmo tempo.

“Essas pulseiras são controladas pelo nosso console de luz grandMA3 e o sinal é entregue por meio de 40 antenas de infravermelho posicionadas estrategicamente e outras oito cabeças móveis que fazem parte do equipamento de iluminação”.

Coldplay se destacou no Rock in Rio com pulseira colorida  Foto: Bruna Prado/AFP Photo

O grandMA3 é um sistema proprietário que funciona com um software que permite a automação das luzes. Ou seja, a equipe pode programar tudo o que acontece durante os shows: desde as cores que serão acionadas aos movimentos que as luzes receberão em toda a plateia.

Porém, parte do show ainda é ditado pelo sentimento da banda no palco, que tem voz ativa na hora de orientar como a plateia deve brilhar. “Embora executemos o timecode, alguns momentos do show ainda exigem acionamentos manuais. A banda ‘me mantém na ponta dos pés’ adicionando alguns encerramentos musicais espontâneos às músicas aqui e ali; então, geralmente, finais de música e transições para a próxima música do setlist são acionados manualmente”, explicou Litchmore ao site PLSN.

Embora os Leds tenham um baixo consumo de energia, as pulseiras têm vida útil de poucas horas. As primeiras versões da Xyloband fabricadas pela RB Concepts tinham autonomia de cerca de 18 horas - mais do que suficiente para um show de música. Já a PixMob não revela a duração de sua pulseira, mas não faz sentido levá-la para casa: ela só vai funcionar com o software da companhia (embora, na internet, algumas pessoas tenham conseguido acessar o circuito e reviver a pulseirinha — desmontando o circuito Led e reprogramando).

Agora, porém, com a proposta de sustentabilidade, as pulseiras devem ser devolvidas para a organização ao final de cada apresentação — elas são reutilizadas em outros shows. Na pegada ecológica, as atuais pulseiras são feitas de plástico biodegradável, criado a partir da cana de açúcar. A banda afirmou que não iria mais se apresentar se não pudesse usar uma produção sustentável em seus shows.

Além da voz cansada de Axl Rose e da surra punk do Green Day, um dos grandes destaques do Rock in Rio foram as pulseiras de luzes coloridas do Coldplay. Batizadas Xylobands, elas acompanham a banda desde 2012, na turnê do álbum Mylo Xyloto, e criam um efeito visual que impressiona e conecta público a artista.

Criadas originalmente pela empresa RB Concepts, a versão atual da pulseira é desenvolvida pela canadense PixMob — companhia que também já forneceu o produto para a cantora americana Taylor Swift.

Segundo a empresa, são utilizados sete pontos de Led na pulseira - dentro dela há um circuito eletrônico simples que permite o controle à distância. Elas são comandadas por um sinal infravermelho, o mesmo tipo dos controles de TV. A escolha se justifica: o sinal infravermelho não se deteriora com chuva ou fumaça, o que o torna ideal para eventos de entretenimento em locais abertos. A chuva durante o show do Coldplay no sábado é uma prova da resistência do sinal.

Em entrevista ao site PLSN, Shaheem Litchmore, programador de iluminação da PixMob, explicou como fazer para acionar centenas de milhares de pulseiras ao mesmo tempo.

“Essas pulseiras são controladas pelo nosso console de luz grandMA3 e o sinal é entregue por meio de 40 antenas de infravermelho posicionadas estrategicamente e outras oito cabeças móveis que fazem parte do equipamento de iluminação”.

Coldplay se destacou no Rock in Rio com pulseira colorida  Foto: Bruna Prado/AFP Photo

O grandMA3 é um sistema proprietário que funciona com um software que permite a automação das luzes. Ou seja, a equipe pode programar tudo o que acontece durante os shows: desde as cores que serão acionadas aos movimentos que as luzes receberão em toda a plateia.

Porém, parte do show ainda é ditado pelo sentimento da banda no palco, que tem voz ativa na hora de orientar como a plateia deve brilhar. “Embora executemos o timecode, alguns momentos do show ainda exigem acionamentos manuais. A banda ‘me mantém na ponta dos pés’ adicionando alguns encerramentos musicais espontâneos às músicas aqui e ali; então, geralmente, finais de música e transições para a próxima música do setlist são acionados manualmente”, explicou Litchmore ao site PLSN.

Embora os Leds tenham um baixo consumo de energia, as pulseiras têm vida útil de poucas horas. As primeiras versões da Xyloband fabricadas pela RB Concepts tinham autonomia de cerca de 18 horas - mais do que suficiente para um show de música. Já a PixMob não revela a duração de sua pulseira, mas não faz sentido levá-la para casa: ela só vai funcionar com o software da companhia (embora, na internet, algumas pessoas tenham conseguido acessar o circuito e reviver a pulseirinha — desmontando o circuito Led e reprogramando).

Agora, porém, com a proposta de sustentabilidade, as pulseiras devem ser devolvidas para a organização ao final de cada apresentação — elas são reutilizadas em outros shows. Na pegada ecológica, as atuais pulseiras são feitas de plástico biodegradável, criado a partir da cana de açúcar. A banda afirmou que não iria mais se apresentar se não pudesse usar uma produção sustentável em seus shows.

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