GoPro vai produzir câmeras no Brasil


Líder no segmento de vídeo, GoPro fecha parceria com indústria para reduzir preços em 30% e atingir o consumidor brasileiro

Por Bruno Capelas
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SÃO PAULO – A marca de câmeras portáteis GoPro vai começar a produzir no Brasil. A empresa, que abriu capital nos Estados Unidos em junho, fechou parceria com uma fabricante local para trazer a linha de câmeras Hero ao País. Na segunda-feira, 27, a GoPro anunciou que a parceria foi fechada com a Flextronics, dona de uma fábrica em Sorocaba (SP).

Parcerias com varejistas locais como o Ponto Frio, Fnac, Fast Shop e Submarino já foram firmadas, e as vendas de produtos montados no País começam hoje, com a chegada às lojas da câmera Hero 3+ Black Edition em versão nacional. “O brasileiro é apaixonado por esportes e redes sociais. É a combinação perfeita para a GoPro”, disse Goldman.

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Atualmente, a Hero 3+ Black Edition chega ao Brasil em versão importada, e custa R$ 2,4 mil. Com a produção local, vai custar R$ 1,7 mil – uma redução de 30%, que também deve ser mantida para os próximos lançamentos da empresa por aqui.

Para janeiro, está prevista a chegada da Hero 4, modelo topo de linha da empresa, capaz de filmar em 4K e equipada com tela sensível ao toque. “Queremos reduzir preços e alcançar distribuição local em todo o Brasil”, ressaltou o executivo.

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Rivalidade

riada em 2002 pelo empreendedor Nick Woodman, a empresa revolucionou o mercado de câmeras digitais de vídeo, em um momento que a chegada dos smartphones parecia jogar a pá de cal no setor. Em 2013, a GoPro foi líder mundial do segmento com 30,4% do mercado, vendendo 4,1 milhões de unidades em 2013 – a japonesa Sony fica em segundo lugar, com 20,8% das vendas do último ano.

No segmento de câmeras de ação, entretanto, a vantagem da GoPro é considerável, com 47,5% de market share contra 6,5% da Sony. Os dados são da IDC. No País há mais tempo, a Sony oferece aos consumidores uma concorrente à GoPro: a Action Cam AS15, fabricada no Brasil desde 2013 e no mercado com preço sugerido de R$ 1 mil. “A chegada de uma nova marca ao mercado de câmeras de ação para nós é ótimo para difundir o conceito no País”, diz Carlos Paschoal, diretor local de marketing da Sony.

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Segundo o executivo, a GoPro pode aumentar a disputa e fazer crescer o interesse do brasileiro por esse tipo de aparelho. Segundo dados da GfK citados por Paschoal, as câmeras de ação têm cerca de 10% do mercado de filmagem brasileiro. Nos EUA, o setor chega a 33%.

Na ondaA posição de destaque levou a empresa a abrir seu capital no pregão Nasdaq, que concentra os negócios de tecnologia na Bolsa de Nova York. Em menos de seis meses, os papéis da Go Pro triplicaram de valor: inicialmente cotadas em US$ 24, as ações da empresa eram negociadas a US$ 72 na última sexta-feira. Hoje, o valor de mercado da companhia é de cerca de US$ 9 bilhões.

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Fáceis de usar, resistentes a diversos tipos de impacto e capazes de gravar imagens em alta definição, as câmeras da GoPro conquistaram uma legião de fãs, em especial, os praticantes de esportes radicais.

E isso não ocorreu à toa: o fundador da companhia é um ex-surfista que, na juventude, escolheu fazer faculdade na Califórnia para ficar perto das ondas.

Depois de ver duas startups fracassarem, foi surfando que Woodman, hoje com 40 anos, teve a ideia de criar uma câmera que pudesse ser presa ao pulso e levada para o meio do mar, a fim de captar imagens dele e de seus amigos fazendo manobras.

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Em seu canal no YouTube, com 2,5 milhões de fãs, a Go Pro também tenta associar a marca a um estilo de vida jovem e aventureiro. Entre os destaques estão vídeos de escaladas em icebergs, mergulhos em busca de náufragos e até expedições rumo a um lago de lava em um vulcão na Oceania.

O diretor de vendas da companhia, no entanto, rejeita o rótulo de “câmera para esportistas”. “Vemos a GoPro como um aparelho capaz de capturar qualquer momento da sua vida – mesmo se você não anda de skate ou surfa.” / COLABOROU LIGIA AGUILHAR

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SÃO PAULO – A marca de câmeras portáteis GoPro vai começar a produzir no Brasil. A empresa, que abriu capital nos Estados Unidos em junho, fechou parceria com uma fabricante local para trazer a linha de câmeras Hero ao País. Na segunda-feira, 27, a GoPro anunciou que a parceria foi fechada com a Flextronics, dona de uma fábrica em Sorocaba (SP).

Parcerias com varejistas locais como o Ponto Frio, Fnac, Fast Shop e Submarino já foram firmadas, e as vendas de produtos montados no País começam hoje, com a chegada às lojas da câmera Hero 3+ Black Edition em versão nacional. “O brasileiro é apaixonado por esportes e redes sociais. É a combinação perfeita para a GoPro”, disse Goldman.

Atualmente, a Hero 3+ Black Edition chega ao Brasil em versão importada, e custa R$ 2,4 mil. Com a produção local, vai custar R$ 1,7 mil – uma redução de 30%, que também deve ser mantida para os próximos lançamentos da empresa por aqui.

Para janeiro, está prevista a chegada da Hero 4, modelo topo de linha da empresa, capaz de filmar em 4K e equipada com tela sensível ao toque. “Queremos reduzir preços e alcançar distribuição local em todo o Brasil”, ressaltou o executivo.

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Rivalidade

riada em 2002 pelo empreendedor Nick Woodman, a empresa revolucionou o mercado de câmeras digitais de vídeo, em um momento que a chegada dos smartphones parecia jogar a pá de cal no setor. Em 2013, a GoPro foi líder mundial do segmento com 30,4% do mercado, vendendo 4,1 milhões de unidades em 2013 – a japonesa Sony fica em segundo lugar, com 20,8% das vendas do último ano.

No segmento de câmeras de ação, entretanto, a vantagem da GoPro é considerável, com 47,5% de market share contra 6,5% da Sony. Os dados são da IDC. No País há mais tempo, a Sony oferece aos consumidores uma concorrente à GoPro: a Action Cam AS15, fabricada no Brasil desde 2013 e no mercado com preço sugerido de R$ 1 mil. “A chegada de uma nova marca ao mercado de câmeras de ação para nós é ótimo para difundir o conceito no País”, diz Carlos Paschoal, diretor local de marketing da Sony.

Segundo o executivo, a GoPro pode aumentar a disputa e fazer crescer o interesse do brasileiro por esse tipo de aparelho. Segundo dados da GfK citados por Paschoal, as câmeras de ação têm cerca de 10% do mercado de filmagem brasileiro. Nos EUA, o setor chega a 33%.

Na ondaA posição de destaque levou a empresa a abrir seu capital no pregão Nasdaq, que concentra os negócios de tecnologia na Bolsa de Nova York. Em menos de seis meses, os papéis da Go Pro triplicaram de valor: inicialmente cotadas em US$ 24, as ações da empresa eram negociadas a US$ 72 na última sexta-feira. Hoje, o valor de mercado da companhia é de cerca de US$ 9 bilhões.

Fáceis de usar, resistentes a diversos tipos de impacto e capazes de gravar imagens em alta definição, as câmeras da GoPro conquistaram uma legião de fãs, em especial, os praticantes de esportes radicais.

E isso não ocorreu à toa: o fundador da companhia é um ex-surfista que, na juventude, escolheu fazer faculdade na Califórnia para ficar perto das ondas.

Depois de ver duas startups fracassarem, foi surfando que Woodman, hoje com 40 anos, teve a ideia de criar uma câmera que pudesse ser presa ao pulso e levada para o meio do mar, a fim de captar imagens dele e de seus amigos fazendo manobras.

Em seu canal no YouTube, com 2,5 milhões de fãs, a Go Pro também tenta associar a marca a um estilo de vida jovem e aventureiro. Entre os destaques estão vídeos de escaladas em icebergs, mergulhos em busca de náufragos e até expedições rumo a um lago de lava em um vulcão na Oceania.

O diretor de vendas da companhia, no entanto, rejeita o rótulo de “câmera para esportistas”. “Vemos a GoPro como um aparelho capaz de capturar qualquer momento da sua vida – mesmo se você não anda de skate ou surfa.” / COLABOROU LIGIA AGUILHAR

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SÃO PAULO – A marca de câmeras portáteis GoPro vai começar a produzir no Brasil. A empresa, que abriu capital nos Estados Unidos em junho, fechou parceria com uma fabricante local para trazer a linha de câmeras Hero ao País. Na segunda-feira, 27, a GoPro anunciou que a parceria foi fechada com a Flextronics, dona de uma fábrica em Sorocaba (SP).

Parcerias com varejistas locais como o Ponto Frio, Fnac, Fast Shop e Submarino já foram firmadas, e as vendas de produtos montados no País começam hoje, com a chegada às lojas da câmera Hero 3+ Black Edition em versão nacional. “O brasileiro é apaixonado por esportes e redes sociais. É a combinação perfeita para a GoPro”, disse Goldman.

Atualmente, a Hero 3+ Black Edition chega ao Brasil em versão importada, e custa R$ 2,4 mil. Com a produção local, vai custar R$ 1,7 mil – uma redução de 30%, que também deve ser mantida para os próximos lançamentos da empresa por aqui.

Para janeiro, está prevista a chegada da Hero 4, modelo topo de linha da empresa, capaz de filmar em 4K e equipada com tela sensível ao toque. “Queremos reduzir preços e alcançar distribuição local em todo o Brasil”, ressaltou o executivo.

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Rivalidade

riada em 2002 pelo empreendedor Nick Woodman, a empresa revolucionou o mercado de câmeras digitais de vídeo, em um momento que a chegada dos smartphones parecia jogar a pá de cal no setor. Em 2013, a GoPro foi líder mundial do segmento com 30,4% do mercado, vendendo 4,1 milhões de unidades em 2013 – a japonesa Sony fica em segundo lugar, com 20,8% das vendas do último ano.

No segmento de câmeras de ação, entretanto, a vantagem da GoPro é considerável, com 47,5% de market share contra 6,5% da Sony. Os dados são da IDC. No País há mais tempo, a Sony oferece aos consumidores uma concorrente à GoPro: a Action Cam AS15, fabricada no Brasil desde 2013 e no mercado com preço sugerido de R$ 1 mil. “A chegada de uma nova marca ao mercado de câmeras de ação para nós é ótimo para difundir o conceito no País”, diz Carlos Paschoal, diretor local de marketing da Sony.

Segundo o executivo, a GoPro pode aumentar a disputa e fazer crescer o interesse do brasileiro por esse tipo de aparelho. Segundo dados da GfK citados por Paschoal, as câmeras de ação têm cerca de 10% do mercado de filmagem brasileiro. Nos EUA, o setor chega a 33%.

Na ondaA posição de destaque levou a empresa a abrir seu capital no pregão Nasdaq, que concentra os negócios de tecnologia na Bolsa de Nova York. Em menos de seis meses, os papéis da Go Pro triplicaram de valor: inicialmente cotadas em US$ 24, as ações da empresa eram negociadas a US$ 72 na última sexta-feira. Hoje, o valor de mercado da companhia é de cerca de US$ 9 bilhões.

Fáceis de usar, resistentes a diversos tipos de impacto e capazes de gravar imagens em alta definição, as câmeras da GoPro conquistaram uma legião de fãs, em especial, os praticantes de esportes radicais.

E isso não ocorreu à toa: o fundador da companhia é um ex-surfista que, na juventude, escolheu fazer faculdade na Califórnia para ficar perto das ondas.

Depois de ver duas startups fracassarem, foi surfando que Woodman, hoje com 40 anos, teve a ideia de criar uma câmera que pudesse ser presa ao pulso e levada para o meio do mar, a fim de captar imagens dele e de seus amigos fazendo manobras.

Em seu canal no YouTube, com 2,5 milhões de fãs, a Go Pro também tenta associar a marca a um estilo de vida jovem e aventureiro. Entre os destaques estão vídeos de escaladas em icebergs, mergulhos em busca de náufragos e até expedições rumo a um lago de lava em um vulcão na Oceania.

O diretor de vendas da companhia, no entanto, rejeita o rótulo de “câmera para esportistas”. “Vemos a GoPro como um aparelho capaz de capturar qualquer momento da sua vida – mesmo se você não anda de skate ou surfa.” / COLABOROU LIGIA AGUILHAR

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