Hora de amadurecer


Os investimentos aumentaram em 2012, mas startups terão de mostrar que podem crescer

Por Filipe Serrano

Os investimentos aumentaram em 2012, mas startups terão de mostrar que podem crescer

SÃO PAULO – Muitas ideias boas, muito dinheiro para investir e uma internet que já é acessada por 94,2 milhões de brasileiros, segundo os números mais recentes do Ibope Media, e que deve continuar em crescimento. É nesse cenário que estão surgindo empresas de internet no Brasil, num ritmo que lembra o início da web comercial. Se em 2011 já se via muita oportunidade de negócio na internet brasileira – cada vez mais usada pela classe C –, em 2012 isso se consolidou.

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Diversos fundos de investimento vieram para o Brasil e hoje aplicam aqui modelos de negócios que já existem em outros países. Porém, para empreendedores e investidores entrevistados pelo Link, tal otimismo não significa que temos um mercado de tecnologia capaz de se sustentar a longo prazo. Isso porque ainda não há empresas que cresceram a ponto de abrir capital ou que são vendidas por centenas de milhões ou bilhões de dólares – e que, com isso, compram outras startups, renovando o ciclo. Esse é o desafio para 2013.

“Sem aquisições, dificilmente conseguiremos atrair mais investimentos e formar startups mais sólidas”, diz Gustavo Caetano, presidente da Associação Brasileira de Startups e CEO da Sambatech. “Ainda estamos na transição entre o amadorismo e o mercado maduro.”

Para o investidor e empreendedor Marcelo Sales, fundador da aceleradora 21212, em 2013 as startups terão de aumentar o número de clientes para ganhar escala. “O Brasil tem um gap enorme entre empresas que já têm R$ 10 milhões de faturamento e a nova geração”, diz.

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Também é preciso investir na formação dos empreendedores, segundo o investidor Cassio A. Spina, da Anjos do Brasil. Para ele, as pessoas que querem empreender online devem trabalhar em outras startups antes de abrir a sua. “Além da ganharem experiência, acumulam capital para desenvolver sua ideia”, diz.

 

—-Leia mais:Link no papel – 31/12/12

Os investimentos aumentaram em 2012, mas startups terão de mostrar que podem crescer

SÃO PAULO – Muitas ideias boas, muito dinheiro para investir e uma internet que já é acessada por 94,2 milhões de brasileiros, segundo os números mais recentes do Ibope Media, e que deve continuar em crescimento. É nesse cenário que estão surgindo empresas de internet no Brasil, num ritmo que lembra o início da web comercial. Se em 2011 já se via muita oportunidade de negócio na internet brasileira – cada vez mais usada pela classe C –, em 2012 isso se consolidou.

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Diversos fundos de investimento vieram para o Brasil e hoje aplicam aqui modelos de negócios que já existem em outros países. Porém, para empreendedores e investidores entrevistados pelo Link, tal otimismo não significa que temos um mercado de tecnologia capaz de se sustentar a longo prazo. Isso porque ainda não há empresas que cresceram a ponto de abrir capital ou que são vendidas por centenas de milhões ou bilhões de dólares – e que, com isso, compram outras startups, renovando o ciclo. Esse é o desafio para 2013.

“Sem aquisições, dificilmente conseguiremos atrair mais investimentos e formar startups mais sólidas”, diz Gustavo Caetano, presidente da Associação Brasileira de Startups e CEO da Sambatech. “Ainda estamos na transição entre o amadorismo e o mercado maduro.”

Para o investidor e empreendedor Marcelo Sales, fundador da aceleradora 21212, em 2013 as startups terão de aumentar o número de clientes para ganhar escala. “O Brasil tem um gap enorme entre empresas que já têm R$ 10 milhões de faturamento e a nova geração”, diz.

Também é preciso investir na formação dos empreendedores, segundo o investidor Cassio A. Spina, da Anjos do Brasil. Para ele, as pessoas que querem empreender online devem trabalhar em outras startups antes de abrir a sua. “Além da ganharem experiência, acumulam capital para desenvolver sua ideia”, diz.

 

—-Leia mais:Link no papel – 31/12/12

Os investimentos aumentaram em 2012, mas startups terão de mostrar que podem crescer

SÃO PAULO – Muitas ideias boas, muito dinheiro para investir e uma internet que já é acessada por 94,2 milhões de brasileiros, segundo os números mais recentes do Ibope Media, e que deve continuar em crescimento. É nesse cenário que estão surgindo empresas de internet no Brasil, num ritmo que lembra o início da web comercial. Se em 2011 já se via muita oportunidade de negócio na internet brasileira – cada vez mais usada pela classe C –, em 2012 isso se consolidou.

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Diversos fundos de investimento vieram para o Brasil e hoje aplicam aqui modelos de negócios que já existem em outros países. Porém, para empreendedores e investidores entrevistados pelo Link, tal otimismo não significa que temos um mercado de tecnologia capaz de se sustentar a longo prazo. Isso porque ainda não há empresas que cresceram a ponto de abrir capital ou que são vendidas por centenas de milhões ou bilhões de dólares – e que, com isso, compram outras startups, renovando o ciclo. Esse é o desafio para 2013.

“Sem aquisições, dificilmente conseguiremos atrair mais investimentos e formar startups mais sólidas”, diz Gustavo Caetano, presidente da Associação Brasileira de Startups e CEO da Sambatech. “Ainda estamos na transição entre o amadorismo e o mercado maduro.”

Para o investidor e empreendedor Marcelo Sales, fundador da aceleradora 21212, em 2013 as startups terão de aumentar o número de clientes para ganhar escala. “O Brasil tem um gap enorme entre empresas que já têm R$ 10 milhões de faturamento e a nova geração”, diz.

Também é preciso investir na formação dos empreendedores, segundo o investidor Cassio A. Spina, da Anjos do Brasil. Para ele, as pessoas que querem empreender online devem trabalhar em outras startups antes de abrir a sua. “Além da ganharem experiência, acumulam capital para desenvolver sua ideia”, diz.

 

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