A Grande Renúncia


Em 2021, Estados Unidos viram quase 25 milhões de pessoas abandonarem seus empregos

Por Maurício Benvenutti

O desemprego no Brasil diminuiu, mas segue alto. Após a taxa de 14,7% no 1.º trimestre ser a maior já registrada pela série histórica do IBGE, hoje ela está em 13,7%. Este cenário é bem parecido com o vivido pelos americanos há pouco mais de um ano. Em maio de 2020, o total de 14,7% de desempregados nos EUA foi o maior desde 1948.

Em contrapartida, muita gente empregada cogita mudar de trabalho. Segundo a Prudential, 25% dos profissionais pretendem fazer essa mudança após a pandemia. E os números vão nessa direção. Em abril, 4 milhões de americanos pediram demissão, um recorde nos últimos 20 anos. Em 2021, os EUA já viram quase 25 milhões de pessoas abandonarem seus empregos, ou 15% da força de trabalho do país.

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Isso está sendo chamado de The Great Resignation, ou “A Grande Renúncia”, um fenômeno poucas vezes visto na história da maior economia do mundo. Por lá, na medida em que o país se recuperou do período mais crítico da pandemia, a oferta de trabalho cresceu (11 milhões de vagas foram abertas em julho, o maior número em duas décadas), o desemprego caiu para 5,2% e contratar virou um desafio às organizações americanas.

Segundo o IBGE, o País tinha 14,1 milhões de pessoas em busca de trabalho no trimestre encerrado em julho. Foto: Carl de Souza/AFP

De acordo com o site de recrutamento Monster, o esgotamento no atual emprego e a falta de oportunidade de crescimento são as principais causas para esses pedidos de demissão em massa. Já o desejo de uma remuneração melhor, que historicamente encabeça a lista de razões para alguém procurar um novo trabalho, não está entre elas. Ao que tudo indica, a pandemia mudou para sempre a relação empregado-empregador. Muitas estratégias usadas no passado para atrair e reter talentos não vão mais funcionar. E embora o salário continue sendo importante, sozinho ele parece não ser a solução.

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Por que escrevo isso? Vivemos hoje no Brasil um cenário semelhante ao vivido nos EUA um ano atrás. E, se de lá para cá uma das consequências da recuperação econômica americana foi essa reviravolta no mercado de trabalho, será que isso pode ocorrer por aqui na medida em que a nossa economia também se recuperar? A verdade é que ninguém sabe. No Reino Unido, a The Great Resignation é igualmente uma realidade, mas na Austrália não. Só o tempo dará uma resposta.

O ponto é o seguinte: muitos leitores dessa coluna são gestores cientes de que a qualidade de um negócio é proporcional à qualidade da equipe que faz parte dele. Porém, vários profissionais usaram a pandemia para repensar suas carreiras e passaram a valorizar outros atributos na hora de escolher um emprego.

Reflita, portanto, sobre suas estratégias para atrair gente boa, ainda mais diante dessa “Grande Renúncia” que pode ocorrer. As expectativas dos trabalhadores evoluíram e as empresas precisam redefinir o conceito de “oportunidade” para continuarem sendo desejadas pelos talentos de hoje.

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*É SÓCIO DA EMPRESA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA STARTSE

O desemprego no Brasil diminuiu, mas segue alto. Após a taxa de 14,7% no 1.º trimestre ser a maior já registrada pela série histórica do IBGE, hoje ela está em 13,7%. Este cenário é bem parecido com o vivido pelos americanos há pouco mais de um ano. Em maio de 2020, o total de 14,7% de desempregados nos EUA foi o maior desde 1948.

Em contrapartida, muita gente empregada cogita mudar de trabalho. Segundo a Prudential, 25% dos profissionais pretendem fazer essa mudança após a pandemia. E os números vão nessa direção. Em abril, 4 milhões de americanos pediram demissão, um recorde nos últimos 20 anos. Em 2021, os EUA já viram quase 25 milhões de pessoas abandonarem seus empregos, ou 15% da força de trabalho do país.

Isso está sendo chamado de The Great Resignation, ou “A Grande Renúncia”, um fenômeno poucas vezes visto na história da maior economia do mundo. Por lá, na medida em que o país se recuperou do período mais crítico da pandemia, a oferta de trabalho cresceu (11 milhões de vagas foram abertas em julho, o maior número em duas décadas), o desemprego caiu para 5,2% e contratar virou um desafio às organizações americanas.

Segundo o IBGE, o País tinha 14,1 milhões de pessoas em busca de trabalho no trimestre encerrado em julho. Foto: Carl de Souza/AFP

De acordo com o site de recrutamento Monster, o esgotamento no atual emprego e a falta de oportunidade de crescimento são as principais causas para esses pedidos de demissão em massa. Já o desejo de uma remuneração melhor, que historicamente encabeça a lista de razões para alguém procurar um novo trabalho, não está entre elas. Ao que tudo indica, a pandemia mudou para sempre a relação empregado-empregador. Muitas estratégias usadas no passado para atrair e reter talentos não vão mais funcionar. E embora o salário continue sendo importante, sozinho ele parece não ser a solução.

Por que escrevo isso? Vivemos hoje no Brasil um cenário semelhante ao vivido nos EUA um ano atrás. E, se de lá para cá uma das consequências da recuperação econômica americana foi essa reviravolta no mercado de trabalho, será que isso pode ocorrer por aqui na medida em que a nossa economia também se recuperar? A verdade é que ninguém sabe. No Reino Unido, a The Great Resignation é igualmente uma realidade, mas na Austrália não. Só o tempo dará uma resposta.

O ponto é o seguinte: muitos leitores dessa coluna são gestores cientes de que a qualidade de um negócio é proporcional à qualidade da equipe que faz parte dele. Porém, vários profissionais usaram a pandemia para repensar suas carreiras e passaram a valorizar outros atributos na hora de escolher um emprego.

Reflita, portanto, sobre suas estratégias para atrair gente boa, ainda mais diante dessa “Grande Renúncia” que pode ocorrer. As expectativas dos trabalhadores evoluíram e as empresas precisam redefinir o conceito de “oportunidade” para continuarem sendo desejadas pelos talentos de hoje.

*É SÓCIO DA EMPRESA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA STARTSE

O desemprego no Brasil diminuiu, mas segue alto. Após a taxa de 14,7% no 1.º trimestre ser a maior já registrada pela série histórica do IBGE, hoje ela está em 13,7%. Este cenário é bem parecido com o vivido pelos americanos há pouco mais de um ano. Em maio de 2020, o total de 14,7% de desempregados nos EUA foi o maior desde 1948.

Em contrapartida, muita gente empregada cogita mudar de trabalho. Segundo a Prudential, 25% dos profissionais pretendem fazer essa mudança após a pandemia. E os números vão nessa direção. Em abril, 4 milhões de americanos pediram demissão, um recorde nos últimos 20 anos. Em 2021, os EUA já viram quase 25 milhões de pessoas abandonarem seus empregos, ou 15% da força de trabalho do país.

Isso está sendo chamado de The Great Resignation, ou “A Grande Renúncia”, um fenômeno poucas vezes visto na história da maior economia do mundo. Por lá, na medida em que o país se recuperou do período mais crítico da pandemia, a oferta de trabalho cresceu (11 milhões de vagas foram abertas em julho, o maior número em duas décadas), o desemprego caiu para 5,2% e contratar virou um desafio às organizações americanas.

Segundo o IBGE, o País tinha 14,1 milhões de pessoas em busca de trabalho no trimestre encerrado em julho. Foto: Carl de Souza/AFP

De acordo com o site de recrutamento Monster, o esgotamento no atual emprego e a falta de oportunidade de crescimento são as principais causas para esses pedidos de demissão em massa. Já o desejo de uma remuneração melhor, que historicamente encabeça a lista de razões para alguém procurar um novo trabalho, não está entre elas. Ao que tudo indica, a pandemia mudou para sempre a relação empregado-empregador. Muitas estratégias usadas no passado para atrair e reter talentos não vão mais funcionar. E embora o salário continue sendo importante, sozinho ele parece não ser a solução.

Por que escrevo isso? Vivemos hoje no Brasil um cenário semelhante ao vivido nos EUA um ano atrás. E, se de lá para cá uma das consequências da recuperação econômica americana foi essa reviravolta no mercado de trabalho, será que isso pode ocorrer por aqui na medida em que a nossa economia também se recuperar? A verdade é que ninguém sabe. No Reino Unido, a The Great Resignation é igualmente uma realidade, mas na Austrália não. Só o tempo dará uma resposta.

O ponto é o seguinte: muitos leitores dessa coluna são gestores cientes de que a qualidade de um negócio é proporcional à qualidade da equipe que faz parte dele. Porém, vários profissionais usaram a pandemia para repensar suas carreiras e passaram a valorizar outros atributos na hora de escolher um emprego.

Reflita, portanto, sobre suas estratégias para atrair gente boa, ainda mais diante dessa “Grande Renúncia” que pode ocorrer. As expectativas dos trabalhadores evoluíram e as empresas precisam redefinir o conceito de “oportunidade” para continuarem sendo desejadas pelos talentos de hoje.

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O desemprego no Brasil diminuiu, mas segue alto. Após a taxa de 14,7% no 1.º trimestre ser a maior já registrada pela série histórica do IBGE, hoje ela está em 13,7%. Este cenário é bem parecido com o vivido pelos americanos há pouco mais de um ano. Em maio de 2020, o total de 14,7% de desempregados nos EUA foi o maior desde 1948.

Em contrapartida, muita gente empregada cogita mudar de trabalho. Segundo a Prudential, 25% dos profissionais pretendem fazer essa mudança após a pandemia. E os números vão nessa direção. Em abril, 4 milhões de americanos pediram demissão, um recorde nos últimos 20 anos. Em 2021, os EUA já viram quase 25 milhões de pessoas abandonarem seus empregos, ou 15% da força de trabalho do país.

Isso está sendo chamado de The Great Resignation, ou “A Grande Renúncia”, um fenômeno poucas vezes visto na história da maior economia do mundo. Por lá, na medida em que o país se recuperou do período mais crítico da pandemia, a oferta de trabalho cresceu (11 milhões de vagas foram abertas em julho, o maior número em duas décadas), o desemprego caiu para 5,2% e contratar virou um desafio às organizações americanas.

Segundo o IBGE, o País tinha 14,1 milhões de pessoas em busca de trabalho no trimestre encerrado em julho. Foto: Carl de Souza/AFP

De acordo com o site de recrutamento Monster, o esgotamento no atual emprego e a falta de oportunidade de crescimento são as principais causas para esses pedidos de demissão em massa. Já o desejo de uma remuneração melhor, que historicamente encabeça a lista de razões para alguém procurar um novo trabalho, não está entre elas. Ao que tudo indica, a pandemia mudou para sempre a relação empregado-empregador. Muitas estratégias usadas no passado para atrair e reter talentos não vão mais funcionar. E embora o salário continue sendo importante, sozinho ele parece não ser a solução.

Por que escrevo isso? Vivemos hoje no Brasil um cenário semelhante ao vivido nos EUA um ano atrás. E, se de lá para cá uma das consequências da recuperação econômica americana foi essa reviravolta no mercado de trabalho, será que isso pode ocorrer por aqui na medida em que a nossa economia também se recuperar? A verdade é que ninguém sabe. No Reino Unido, a The Great Resignation é igualmente uma realidade, mas na Austrália não. Só o tempo dará uma resposta.

O ponto é o seguinte: muitos leitores dessa coluna são gestores cientes de que a qualidade de um negócio é proporcional à qualidade da equipe que faz parte dele. Porém, vários profissionais usaram a pandemia para repensar suas carreiras e passaram a valorizar outros atributos na hora de escolher um emprego.

Reflita, portanto, sobre suas estratégias para atrair gente boa, ainda mais diante dessa “Grande Renúncia” que pode ocorrer. As expectativas dos trabalhadores evoluíram e as empresas precisam redefinir o conceito de “oportunidade” para continuarem sendo desejadas pelos talentos de hoje.

*É SÓCIO DA EMPRESA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA STARTSE

O desemprego no Brasil diminuiu, mas segue alto. Após a taxa de 14,7% no 1.º trimestre ser a maior já registrada pela série histórica do IBGE, hoje ela está em 13,7%. Este cenário é bem parecido com o vivido pelos americanos há pouco mais de um ano. Em maio de 2020, o total de 14,7% de desempregados nos EUA foi o maior desde 1948.

Em contrapartida, muita gente empregada cogita mudar de trabalho. Segundo a Prudential, 25% dos profissionais pretendem fazer essa mudança após a pandemia. E os números vão nessa direção. Em abril, 4 milhões de americanos pediram demissão, um recorde nos últimos 20 anos. Em 2021, os EUA já viram quase 25 milhões de pessoas abandonarem seus empregos, ou 15% da força de trabalho do país.

Isso está sendo chamado de The Great Resignation, ou “A Grande Renúncia”, um fenômeno poucas vezes visto na história da maior economia do mundo. Por lá, na medida em que o país se recuperou do período mais crítico da pandemia, a oferta de trabalho cresceu (11 milhões de vagas foram abertas em julho, o maior número em duas décadas), o desemprego caiu para 5,2% e contratar virou um desafio às organizações americanas.

Segundo o IBGE, o País tinha 14,1 milhões de pessoas em busca de trabalho no trimestre encerrado em julho. Foto: Carl de Souza/AFP

De acordo com o site de recrutamento Monster, o esgotamento no atual emprego e a falta de oportunidade de crescimento são as principais causas para esses pedidos de demissão em massa. Já o desejo de uma remuneração melhor, que historicamente encabeça a lista de razões para alguém procurar um novo trabalho, não está entre elas. Ao que tudo indica, a pandemia mudou para sempre a relação empregado-empregador. Muitas estratégias usadas no passado para atrair e reter talentos não vão mais funcionar. E embora o salário continue sendo importante, sozinho ele parece não ser a solução.

Por que escrevo isso? Vivemos hoje no Brasil um cenário semelhante ao vivido nos EUA um ano atrás. E, se de lá para cá uma das consequências da recuperação econômica americana foi essa reviravolta no mercado de trabalho, será que isso pode ocorrer por aqui na medida em que a nossa economia também se recuperar? A verdade é que ninguém sabe. No Reino Unido, a The Great Resignation é igualmente uma realidade, mas na Austrália não. Só o tempo dará uma resposta.

O ponto é o seguinte: muitos leitores dessa coluna são gestores cientes de que a qualidade de um negócio é proporcional à qualidade da equipe que faz parte dele. Porém, vários profissionais usaram a pandemia para repensar suas carreiras e passaram a valorizar outros atributos na hora de escolher um emprego.

Reflita, portanto, sobre suas estratégias para atrair gente boa, ainda mais diante dessa “Grande Renúncia” que pode ocorrer. As expectativas dos trabalhadores evoluíram e as empresas precisam redefinir o conceito de “oportunidade” para continuarem sendo desejadas pelos talentos de hoje.

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