Por Laura Maia
Pagar as compras sem ter de colocar a mão no bolso ou mexer no celular. Essa é a proposta da startup catarinense ATAR, que aposta em tecnologias vestíveis como futuro dos meios de pagamento. “A ideia é que você vista a sua carteira e não tenha mais que andar cheio de coisas por aí”, resume o diretor executivo da ATAR, Orlando Purim Junior, de 24 anos.
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Fundada em janeiro de 2014, em Timbó, a 30km de Blumenau, em Santa Catarina, a startup já recebeu sete prêmios de inovação no Brasil e soma aportes de R$ 400 mil.
Apesar dos acessórios vestíveis não serem de todo uma novidade no mercado basta lembrar dos óculos do Google, e dos relógios inteligentes da Apple e da Microsoft –, a ARTEC quer inovar com um dispositivo que as pessoas não precisem recarregar a bateria. Para isso, a empresa usa a tecnologiaNear Field Communications (NFC), que permite transmitir dados por aproximação. A máquina de cartão de crédito e débito é a parte “ativa” da comunicação. “É só aproximar o anel da máquina e, após o reconhecimento, digitar a senha”, explica Purim.
Por ora, apenas 50 pessoas – em Santa Catarina e São Paulo – testam o anel para pagamentos. Entre elas, estão funcionários do Bradesco, uma vez que a startup fez parte do programa Inovabra, que promove a colaboração do banco com as startups.