Até 2030, Brasil terá gargalo de 1 mi de profissionais de tecnologia


Atualmente já considerada escassa, demanda por engenheiros e desenvolvedores vai aumentar ainda mais na próxima década, segundo estudo da consultoria McKinsey

Por Bruno Capelas

Antes da pandemia do coronavírus, conseguir talentos na área de tecnologia era uma das principais preocupações de qualquer startup. E num futuro próximo, continuará sendo: segundo estudo da consultoria McKinsey, revelado na tarde desta quarta-feira, 6, o Brasil terá um gargalo de 1 milhão de profissionais de tecnologia até 2030. 

Revelado durante a conferência Brazil at Silicon Valley, realizada pela internet por conta do período de isolamento social, o número considera a demanda crescente por engenheiros e desenvolvedores no País e a capacidade das faculdades brasileiras formarem profissionais. A preocupação se torna ainda maior quando se considera que 35% dos cursos da área de tecnologia não obedecem aos requisitos básicos pedidos pelo mercado. "É um problema geral, mas ainda mais grave no Brasil", diz Marina Mansur, sócia da consultoria McKinsey responsável pelo estudo. 

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Segundo estudo, Brasil forma 1 engenheiro para cada 11 administradores e advogados Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Segundo ela, as startups tem buscado soluções criativas para superar esse problema hoje, como criar hubs de tecnologia fora do País, estabelecer laços com academias e até mesmo comprar outras empresas em busca de times de desenvolvimento – algo que empresas como Gympass, Nubank e iFood fizeram nos últimos meses.

Outro número complexo em torno dessa situação é o fato de que o Brasil forma muito mais advogados e administradores do que profissionais de tecnologia – a proporção é de 11 para 1. Em países como EUA e China, essa proporção gira em torno de 3 a 5 administradores e advogados para cada engenheiro. 

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Realizado entre novembro de 2019 e fevereiro de 2020, o levantamento Brazil Digital Report considerou o universo das startups brasileiras num cenário prévio ao coronavírus. Por conta das mudanças drásticas causadas pela pandemia, a divulgação completa do relatório foi suspensa, embora alguns dados tenham sido apresentados na conferência, organizada por estudantes de universidades do Vale do Silício para discutir os problemas brasileiros. 

Debate também reuniu fundadores de unicórnios

Após a apresentação do estudo, um debate reuniu cinco fundadores de startups brasileiras consideradas unicórnios: David Vélez, do Nubank; César Carvalho, do Gympass; André Street, da Stone; Fabricio Bloisi, do iFood e da Movile; e Victor Lazarte, da Wildlife Studios. Ao longo de uma hora, eles discutiram como suas empresas estão lidando com a crise do coronavírus – com destaque para a iniciativa virtual do Gympass e os cuidados que o iFood têm tomado com entregas. 

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Debate online reuniu fundadores de unicórnios Foto: Bruno Capelas/Estadão

Durante o debate, Bloisi disse que o iFood está fazendo "mais de 30 milhões de entregas por mês" – apesar de não ser preciso, o número indica um crescimento para a startup desde a última estatística divulgada, de 26 milhões de pedidos realizados em novembro do ano passado. Enquanto isso, David Vélez, do Nubank, afirmou que a startup atingiu 24 milhões de clientes – uma atualização para os 23 milhões divulgados pela empresa no início do ano. Já a Wildlife, que cria jogos para celular, disse que viu os downloads de seus games crescerem 50% desde o início da pandemia. 

Antes da pandemia do coronavírus, conseguir talentos na área de tecnologia era uma das principais preocupações de qualquer startup. E num futuro próximo, continuará sendo: segundo estudo da consultoria McKinsey, revelado na tarde desta quarta-feira, 6, o Brasil terá um gargalo de 1 milhão de profissionais de tecnologia até 2030. 

Revelado durante a conferência Brazil at Silicon Valley, realizada pela internet por conta do período de isolamento social, o número considera a demanda crescente por engenheiros e desenvolvedores no País e a capacidade das faculdades brasileiras formarem profissionais. A preocupação se torna ainda maior quando se considera que 35% dos cursos da área de tecnologia não obedecem aos requisitos básicos pedidos pelo mercado. "É um problema geral, mas ainda mais grave no Brasil", diz Marina Mansur, sócia da consultoria McKinsey responsável pelo estudo. 

Segundo estudo, Brasil forma 1 engenheiro para cada 11 administradores e advogados Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Segundo ela, as startups tem buscado soluções criativas para superar esse problema hoje, como criar hubs de tecnologia fora do País, estabelecer laços com academias e até mesmo comprar outras empresas em busca de times de desenvolvimento – algo que empresas como Gympass, Nubank e iFood fizeram nos últimos meses.

Outro número complexo em torno dessa situação é o fato de que o Brasil forma muito mais advogados e administradores do que profissionais de tecnologia – a proporção é de 11 para 1. Em países como EUA e China, essa proporção gira em torno de 3 a 5 administradores e advogados para cada engenheiro. 

Realizado entre novembro de 2019 e fevereiro de 2020, o levantamento Brazil Digital Report considerou o universo das startups brasileiras num cenário prévio ao coronavírus. Por conta das mudanças drásticas causadas pela pandemia, a divulgação completa do relatório foi suspensa, embora alguns dados tenham sido apresentados na conferência, organizada por estudantes de universidades do Vale do Silício para discutir os problemas brasileiros. 

Debate também reuniu fundadores de unicórnios

Após a apresentação do estudo, um debate reuniu cinco fundadores de startups brasileiras consideradas unicórnios: David Vélez, do Nubank; César Carvalho, do Gympass; André Street, da Stone; Fabricio Bloisi, do iFood e da Movile; e Victor Lazarte, da Wildlife Studios. Ao longo de uma hora, eles discutiram como suas empresas estão lidando com a crise do coronavírus – com destaque para a iniciativa virtual do Gympass e os cuidados que o iFood têm tomado com entregas. 

Debate online reuniu fundadores de unicórnios Foto: Bruno Capelas/Estadão

Durante o debate, Bloisi disse que o iFood está fazendo "mais de 30 milhões de entregas por mês" – apesar de não ser preciso, o número indica um crescimento para a startup desde a última estatística divulgada, de 26 milhões de pedidos realizados em novembro do ano passado. Enquanto isso, David Vélez, do Nubank, afirmou que a startup atingiu 24 milhões de clientes – uma atualização para os 23 milhões divulgados pela empresa no início do ano. Já a Wildlife, que cria jogos para celular, disse que viu os downloads de seus games crescerem 50% desde o início da pandemia. 

Antes da pandemia do coronavírus, conseguir talentos na área de tecnologia era uma das principais preocupações de qualquer startup. E num futuro próximo, continuará sendo: segundo estudo da consultoria McKinsey, revelado na tarde desta quarta-feira, 6, o Brasil terá um gargalo de 1 milhão de profissionais de tecnologia até 2030. 

Revelado durante a conferência Brazil at Silicon Valley, realizada pela internet por conta do período de isolamento social, o número considera a demanda crescente por engenheiros e desenvolvedores no País e a capacidade das faculdades brasileiras formarem profissionais. A preocupação se torna ainda maior quando se considera que 35% dos cursos da área de tecnologia não obedecem aos requisitos básicos pedidos pelo mercado. "É um problema geral, mas ainda mais grave no Brasil", diz Marina Mansur, sócia da consultoria McKinsey responsável pelo estudo. 

Segundo estudo, Brasil forma 1 engenheiro para cada 11 administradores e advogados Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Segundo ela, as startups tem buscado soluções criativas para superar esse problema hoje, como criar hubs de tecnologia fora do País, estabelecer laços com academias e até mesmo comprar outras empresas em busca de times de desenvolvimento – algo que empresas como Gympass, Nubank e iFood fizeram nos últimos meses.

Outro número complexo em torno dessa situação é o fato de que o Brasil forma muito mais advogados e administradores do que profissionais de tecnologia – a proporção é de 11 para 1. Em países como EUA e China, essa proporção gira em torno de 3 a 5 administradores e advogados para cada engenheiro. 

Realizado entre novembro de 2019 e fevereiro de 2020, o levantamento Brazil Digital Report considerou o universo das startups brasileiras num cenário prévio ao coronavírus. Por conta das mudanças drásticas causadas pela pandemia, a divulgação completa do relatório foi suspensa, embora alguns dados tenham sido apresentados na conferência, organizada por estudantes de universidades do Vale do Silício para discutir os problemas brasileiros. 

Debate também reuniu fundadores de unicórnios

Após a apresentação do estudo, um debate reuniu cinco fundadores de startups brasileiras consideradas unicórnios: David Vélez, do Nubank; César Carvalho, do Gympass; André Street, da Stone; Fabricio Bloisi, do iFood e da Movile; e Victor Lazarte, da Wildlife Studios. Ao longo de uma hora, eles discutiram como suas empresas estão lidando com a crise do coronavírus – com destaque para a iniciativa virtual do Gympass e os cuidados que o iFood têm tomado com entregas. 

Debate online reuniu fundadores de unicórnios Foto: Bruno Capelas/Estadão

Durante o debate, Bloisi disse que o iFood está fazendo "mais de 30 milhões de entregas por mês" – apesar de não ser preciso, o número indica um crescimento para a startup desde a última estatística divulgada, de 26 milhões de pedidos realizados em novembro do ano passado. Enquanto isso, David Vélez, do Nubank, afirmou que a startup atingiu 24 milhões de clientes – uma atualização para os 23 milhões divulgados pela empresa no início do ano. Já a Wildlife, que cria jogos para celular, disse que viu os downloads de seus games crescerem 50% desde o início da pandemia. 

Antes da pandemia do coronavírus, conseguir talentos na área de tecnologia era uma das principais preocupações de qualquer startup. E num futuro próximo, continuará sendo: segundo estudo da consultoria McKinsey, revelado na tarde desta quarta-feira, 6, o Brasil terá um gargalo de 1 milhão de profissionais de tecnologia até 2030. 

Revelado durante a conferência Brazil at Silicon Valley, realizada pela internet por conta do período de isolamento social, o número considera a demanda crescente por engenheiros e desenvolvedores no País e a capacidade das faculdades brasileiras formarem profissionais. A preocupação se torna ainda maior quando se considera que 35% dos cursos da área de tecnologia não obedecem aos requisitos básicos pedidos pelo mercado. "É um problema geral, mas ainda mais grave no Brasil", diz Marina Mansur, sócia da consultoria McKinsey responsável pelo estudo. 

Segundo estudo, Brasil forma 1 engenheiro para cada 11 administradores e advogados Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Segundo ela, as startups tem buscado soluções criativas para superar esse problema hoje, como criar hubs de tecnologia fora do País, estabelecer laços com academias e até mesmo comprar outras empresas em busca de times de desenvolvimento – algo que empresas como Gympass, Nubank e iFood fizeram nos últimos meses.

Outro número complexo em torno dessa situação é o fato de que o Brasil forma muito mais advogados e administradores do que profissionais de tecnologia – a proporção é de 11 para 1. Em países como EUA e China, essa proporção gira em torno de 3 a 5 administradores e advogados para cada engenheiro. 

Realizado entre novembro de 2019 e fevereiro de 2020, o levantamento Brazil Digital Report considerou o universo das startups brasileiras num cenário prévio ao coronavírus. Por conta das mudanças drásticas causadas pela pandemia, a divulgação completa do relatório foi suspensa, embora alguns dados tenham sido apresentados na conferência, organizada por estudantes de universidades do Vale do Silício para discutir os problemas brasileiros. 

Debate também reuniu fundadores de unicórnios

Após a apresentação do estudo, um debate reuniu cinco fundadores de startups brasileiras consideradas unicórnios: David Vélez, do Nubank; César Carvalho, do Gympass; André Street, da Stone; Fabricio Bloisi, do iFood e da Movile; e Victor Lazarte, da Wildlife Studios. Ao longo de uma hora, eles discutiram como suas empresas estão lidando com a crise do coronavírus – com destaque para a iniciativa virtual do Gympass e os cuidados que o iFood têm tomado com entregas. 

Debate online reuniu fundadores de unicórnios Foto: Bruno Capelas/Estadão

Durante o debate, Bloisi disse que o iFood está fazendo "mais de 30 milhões de entregas por mês" – apesar de não ser preciso, o número indica um crescimento para a startup desde a última estatística divulgada, de 26 milhões de pedidos realizados em novembro do ano passado. Enquanto isso, David Vélez, do Nubank, afirmou que a startup atingiu 24 milhões de clientes – uma atualização para os 23 milhões divulgados pela empresa no início do ano. Já a Wildlife, que cria jogos para celular, disse que viu os downloads de seus games crescerem 50% desde o início da pandemia. 

Antes da pandemia do coronavírus, conseguir talentos na área de tecnologia era uma das principais preocupações de qualquer startup. E num futuro próximo, continuará sendo: segundo estudo da consultoria McKinsey, revelado na tarde desta quarta-feira, 6, o Brasil terá um gargalo de 1 milhão de profissionais de tecnologia até 2030. 

Revelado durante a conferência Brazil at Silicon Valley, realizada pela internet por conta do período de isolamento social, o número considera a demanda crescente por engenheiros e desenvolvedores no País e a capacidade das faculdades brasileiras formarem profissionais. A preocupação se torna ainda maior quando se considera que 35% dos cursos da área de tecnologia não obedecem aos requisitos básicos pedidos pelo mercado. "É um problema geral, mas ainda mais grave no Brasil", diz Marina Mansur, sócia da consultoria McKinsey responsável pelo estudo. 

Segundo estudo, Brasil forma 1 engenheiro para cada 11 administradores e advogados Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Segundo ela, as startups tem buscado soluções criativas para superar esse problema hoje, como criar hubs de tecnologia fora do País, estabelecer laços com academias e até mesmo comprar outras empresas em busca de times de desenvolvimento – algo que empresas como Gympass, Nubank e iFood fizeram nos últimos meses.

Outro número complexo em torno dessa situação é o fato de que o Brasil forma muito mais advogados e administradores do que profissionais de tecnologia – a proporção é de 11 para 1. Em países como EUA e China, essa proporção gira em torno de 3 a 5 administradores e advogados para cada engenheiro. 

Realizado entre novembro de 2019 e fevereiro de 2020, o levantamento Brazil Digital Report considerou o universo das startups brasileiras num cenário prévio ao coronavírus. Por conta das mudanças drásticas causadas pela pandemia, a divulgação completa do relatório foi suspensa, embora alguns dados tenham sido apresentados na conferência, organizada por estudantes de universidades do Vale do Silício para discutir os problemas brasileiros. 

Debate também reuniu fundadores de unicórnios

Após a apresentação do estudo, um debate reuniu cinco fundadores de startups brasileiras consideradas unicórnios: David Vélez, do Nubank; César Carvalho, do Gympass; André Street, da Stone; Fabricio Bloisi, do iFood e da Movile; e Victor Lazarte, da Wildlife Studios. Ao longo de uma hora, eles discutiram como suas empresas estão lidando com a crise do coronavírus – com destaque para a iniciativa virtual do Gympass e os cuidados que o iFood têm tomado com entregas. 

Debate online reuniu fundadores de unicórnios Foto: Bruno Capelas/Estadão

Durante o debate, Bloisi disse que o iFood está fazendo "mais de 30 milhões de entregas por mês" – apesar de não ser preciso, o número indica um crescimento para a startup desde a última estatística divulgada, de 26 milhões de pedidos realizados em novembro do ano passado. Enquanto isso, David Vélez, do Nubank, afirmou que a startup atingiu 24 milhões de clientes – uma atualização para os 23 milhões divulgados pela empresa no início do ano. Já a Wildlife, que cria jogos para celular, disse que viu os downloads de seus games crescerem 50% desde o início da pandemia. 

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