Banco Neon lança serviço de cartão de crédito


Com 600 mil usuários em conta bancária, fintech de São Paulo dá novo passo; cartão terá bandeira Visa e limite ajustável pelo cliente

Por Bruno Capelas
Pedro Conrade, presidente executivo e fundador do Banco Neon: em busca de solução financeira completa Foto: JF Diório/Estadão

A startup paulistana Banco Neon, um dos principais nomes do cenário das fintechs no País, acaba de anunciar seu novo produto: a partir desta terça-feira, 27, a empresa vai oferecer a seus clientes um serviço de cartão de crédito sem anuidade. 

Com bandeira Visa, utilização internacional e limite que poderá ser ajustado pelo usuário por meio de um aplicativo, o cartão vem complementar a carteira de serviços do Neon, que hoje utilizam a conta corrente para pessoas físicas e o cartão de débito da startup. “É mais um passo rumo ao que a gente quer construir, que é uma solução completa financeira para os clientes”, diz ao Estado o presidente executivo e fundador da startup, Pedro Conrade. 

continua após a publicidade

Antes de fundar a Neon, em julho de 2016, ele cuidava da Controly, que tinha um sistema de cartão pré-pago controlado por aplicativo. Ao longo do primeiro ano, conquistou 180 mil usuários. Agora, são mais de 600 mil – e a meta é atingir 1 milhão até o final de 2018. “Crescemos a pelo menos cinco vezes ao ano, então o cenário econômico não nos afeta tanto quanto os grandes bancos”, explica o executivo. Hoje, 200 pessoas trabalham na startup, que diz abrir 20 novas vagas por mês.

Como funciona. Por enquanto, o serviço de cartão de crédito será oferecido apenas aos usuários que já possuem uma conta corrente no banco – segundo Conrade, usar informações próprias é um dos trunfos da empresa para fazer sua análise de crédito. 

Já o cartão, enquanto objeto, poderá ser o mesmo que já é usado pelos clientes que possuem o plástico na função débito. “Muitas informações não estão disponíveis no mercado para análise de crédito, especialmente do usuário mais jovem, um dos nossos focos”, explica. “Quanto mais o cliente usar a conta e o cartão de débito, mais fácil vai ser para nós fazermos sua análise de crédito.” 

continua após a publicidade

Além de funcionalidades digitais, com controle de pagamentos e faturas via aplicativo, outro diferencial do produto, de acordo com a empresa, é o que ela chama de “turbo limit”. Trata-se de uma função que permite ao usuário, em uma emergência, aumentar seu limite de crédito em até 20%, durante um período de 7 dias – como em uma viagem ou quando houve algum contratempo.

O próprio Conrade, porém, alerta: “Não queremos que as pessoas usem esse recurso sempre; o cartão de crédito é um instrumento que precisa ser usado de forma consciente.” 

Outra facilidade disponível para os usuários é o pagamento da fatura em débito automático pela conta corrente do Neon. Caso o usuário não tenha recursos para pagar o cartão dias antes da data, o aplicativo da empresa enviará notificações alertando o usuário disso. 

continua após a publicidade

Competição. Além de lidar com a competição com os grandes e tradicionais bancos do Brasil, o Neon também se coloca em disputa com outra fintech do País: o Nubank, que chegou recentemente ao valor de mercado de US$ 1 bilhão. 

Conhecida por seu cartão de crédito roxo, a startup se prepara para lançar em definitivo seu serviço de conta bancária – hoje, o produto, chamado de NuConta, está em fase de testes. Com o lançamento de seu cartão de crédito, de certa forma, o Neon faz o caminho inverso. Conrade diz ver com bons olhos a competição. “O mercado é grande e existe espaço para muita gente, mas é natural que muita gente busque a solução completa.” 

Para ele, ainda há muito espaço no Brasil para o surgimento de novas fintechs – no entanto, as novas empresas que surgirem deverão disputar espaços de nicho. “Em algum momento, vai ficar cada vez mais difícil ter um diferencial, mas em mercados desenvolvidos há muitas empresas que se especializam em um setor”, diz. O executivo do Neon se diz aberto à colaboração – até por ter uma base de dados aberta para outros desenvolvedores. “Queremos criar com outras startups.” 

Pedro Conrade, presidente executivo e fundador do Banco Neon: em busca de solução financeira completa Foto: JF Diório/Estadão

A startup paulistana Banco Neon, um dos principais nomes do cenário das fintechs no País, acaba de anunciar seu novo produto: a partir desta terça-feira, 27, a empresa vai oferecer a seus clientes um serviço de cartão de crédito sem anuidade. 

Com bandeira Visa, utilização internacional e limite que poderá ser ajustado pelo usuário por meio de um aplicativo, o cartão vem complementar a carteira de serviços do Neon, que hoje utilizam a conta corrente para pessoas físicas e o cartão de débito da startup. “É mais um passo rumo ao que a gente quer construir, que é uma solução completa financeira para os clientes”, diz ao Estado o presidente executivo e fundador da startup, Pedro Conrade. 

Antes de fundar a Neon, em julho de 2016, ele cuidava da Controly, que tinha um sistema de cartão pré-pago controlado por aplicativo. Ao longo do primeiro ano, conquistou 180 mil usuários. Agora, são mais de 600 mil – e a meta é atingir 1 milhão até o final de 2018. “Crescemos a pelo menos cinco vezes ao ano, então o cenário econômico não nos afeta tanto quanto os grandes bancos”, explica o executivo. Hoje, 200 pessoas trabalham na startup, que diz abrir 20 novas vagas por mês.

Como funciona. Por enquanto, o serviço de cartão de crédito será oferecido apenas aos usuários que já possuem uma conta corrente no banco – segundo Conrade, usar informações próprias é um dos trunfos da empresa para fazer sua análise de crédito. 

Já o cartão, enquanto objeto, poderá ser o mesmo que já é usado pelos clientes que possuem o plástico na função débito. “Muitas informações não estão disponíveis no mercado para análise de crédito, especialmente do usuário mais jovem, um dos nossos focos”, explica. “Quanto mais o cliente usar a conta e o cartão de débito, mais fácil vai ser para nós fazermos sua análise de crédito.” 

Além de funcionalidades digitais, com controle de pagamentos e faturas via aplicativo, outro diferencial do produto, de acordo com a empresa, é o que ela chama de “turbo limit”. Trata-se de uma função que permite ao usuário, em uma emergência, aumentar seu limite de crédito em até 20%, durante um período de 7 dias – como em uma viagem ou quando houve algum contratempo.

O próprio Conrade, porém, alerta: “Não queremos que as pessoas usem esse recurso sempre; o cartão de crédito é um instrumento que precisa ser usado de forma consciente.” 

Outra facilidade disponível para os usuários é o pagamento da fatura em débito automático pela conta corrente do Neon. Caso o usuário não tenha recursos para pagar o cartão dias antes da data, o aplicativo da empresa enviará notificações alertando o usuário disso. 

Competição. Além de lidar com a competição com os grandes e tradicionais bancos do Brasil, o Neon também se coloca em disputa com outra fintech do País: o Nubank, que chegou recentemente ao valor de mercado de US$ 1 bilhão. 

Conhecida por seu cartão de crédito roxo, a startup se prepara para lançar em definitivo seu serviço de conta bancária – hoje, o produto, chamado de NuConta, está em fase de testes. Com o lançamento de seu cartão de crédito, de certa forma, o Neon faz o caminho inverso. Conrade diz ver com bons olhos a competição. “O mercado é grande e existe espaço para muita gente, mas é natural que muita gente busque a solução completa.” 

Para ele, ainda há muito espaço no Brasil para o surgimento de novas fintechs – no entanto, as novas empresas que surgirem deverão disputar espaços de nicho. “Em algum momento, vai ficar cada vez mais difícil ter um diferencial, mas em mercados desenvolvidos há muitas empresas que se especializam em um setor”, diz. O executivo do Neon se diz aberto à colaboração – até por ter uma base de dados aberta para outros desenvolvedores. “Queremos criar com outras startups.” 

Pedro Conrade, presidente executivo e fundador do Banco Neon: em busca de solução financeira completa Foto: JF Diório/Estadão

A startup paulistana Banco Neon, um dos principais nomes do cenário das fintechs no País, acaba de anunciar seu novo produto: a partir desta terça-feira, 27, a empresa vai oferecer a seus clientes um serviço de cartão de crédito sem anuidade. 

Com bandeira Visa, utilização internacional e limite que poderá ser ajustado pelo usuário por meio de um aplicativo, o cartão vem complementar a carteira de serviços do Neon, que hoje utilizam a conta corrente para pessoas físicas e o cartão de débito da startup. “É mais um passo rumo ao que a gente quer construir, que é uma solução completa financeira para os clientes”, diz ao Estado o presidente executivo e fundador da startup, Pedro Conrade. 

Antes de fundar a Neon, em julho de 2016, ele cuidava da Controly, que tinha um sistema de cartão pré-pago controlado por aplicativo. Ao longo do primeiro ano, conquistou 180 mil usuários. Agora, são mais de 600 mil – e a meta é atingir 1 milhão até o final de 2018. “Crescemos a pelo menos cinco vezes ao ano, então o cenário econômico não nos afeta tanto quanto os grandes bancos”, explica o executivo. Hoje, 200 pessoas trabalham na startup, que diz abrir 20 novas vagas por mês.

Como funciona. Por enquanto, o serviço de cartão de crédito será oferecido apenas aos usuários que já possuem uma conta corrente no banco – segundo Conrade, usar informações próprias é um dos trunfos da empresa para fazer sua análise de crédito. 

Já o cartão, enquanto objeto, poderá ser o mesmo que já é usado pelos clientes que possuem o plástico na função débito. “Muitas informações não estão disponíveis no mercado para análise de crédito, especialmente do usuário mais jovem, um dos nossos focos”, explica. “Quanto mais o cliente usar a conta e o cartão de débito, mais fácil vai ser para nós fazermos sua análise de crédito.” 

Além de funcionalidades digitais, com controle de pagamentos e faturas via aplicativo, outro diferencial do produto, de acordo com a empresa, é o que ela chama de “turbo limit”. Trata-se de uma função que permite ao usuário, em uma emergência, aumentar seu limite de crédito em até 20%, durante um período de 7 dias – como em uma viagem ou quando houve algum contratempo.

O próprio Conrade, porém, alerta: “Não queremos que as pessoas usem esse recurso sempre; o cartão de crédito é um instrumento que precisa ser usado de forma consciente.” 

Outra facilidade disponível para os usuários é o pagamento da fatura em débito automático pela conta corrente do Neon. Caso o usuário não tenha recursos para pagar o cartão dias antes da data, o aplicativo da empresa enviará notificações alertando o usuário disso. 

Competição. Além de lidar com a competição com os grandes e tradicionais bancos do Brasil, o Neon também se coloca em disputa com outra fintech do País: o Nubank, que chegou recentemente ao valor de mercado de US$ 1 bilhão. 

Conhecida por seu cartão de crédito roxo, a startup se prepara para lançar em definitivo seu serviço de conta bancária – hoje, o produto, chamado de NuConta, está em fase de testes. Com o lançamento de seu cartão de crédito, de certa forma, o Neon faz o caminho inverso. Conrade diz ver com bons olhos a competição. “O mercado é grande e existe espaço para muita gente, mas é natural que muita gente busque a solução completa.” 

Para ele, ainda há muito espaço no Brasil para o surgimento de novas fintechs – no entanto, as novas empresas que surgirem deverão disputar espaços de nicho. “Em algum momento, vai ficar cada vez mais difícil ter um diferencial, mas em mercados desenvolvidos há muitas empresas que se especializam em um setor”, diz. O executivo do Neon se diz aberto à colaboração – até por ter uma base de dados aberta para outros desenvolvedores. “Queremos criar com outras startups.” 

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.