Carrefour abre lojas autônomas em São Paulo e aposta em tecnologia sem contato


Primeiras duas unidades ficam em um condomínio fechado e em um centro empresarial, e funcionam 100% com o auxílio do aplicativo

Por Bruna Arimathea

Entra, paga e sai: essa é a intenção do Carrefour ao implementar suas primeiras lojas autônomas no Brasil. A empresa anunciou nesta semana o lançamento em São Paulo de suas duas primeiras unidades de lojas que não contam com humanos nos caixas e no atendimento – um modelo claramente inspirado no Amazon Go. A ideia é que isso ajude impulsionar o modelo de “mercado de proximidade”, nome atual para os “mercadinhos de bairro”. 

As lojas não possuem funcionários para auxiliar a compra nem caixas automáticos — aqueles em que o próprio cliente faz a operação das compras e pagamento. Segundo Gravata, a proposta é fazer com que o tempo de permanência na loja seja apenas o necessário para escolher os produtos. 

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Por meio do aplicativo,o cliente acessa oScan&Go, que libera o código da loja paraentrar no estabelecimento Foto: Felipe Rau/Estadão

Por meio do aplicativo Meu Carrefour, o cliente terá acesso à ferramenta Scan&Go, que libera o código da loja para que o cliente possa entrar no estabelecimento. Depois, com o próprio app, o cliente pode selecionar seus produtos e pagar como se estivesse em um e-commerce. A aprovação do pagamento gera outro código que permite que o cliente saia da loja. 

“Nós já tínhamos a funcionalidade do Scan&Go desenvolvida, que está presente em outras lojas. No caso da loja autônoma ela é a principal e única funcionalidade”, conta João Gravata, diretor de Proximidade do Carrefour, com exclusividade ao Estadão. “Isso tudo nos possibilita fazer lojas de diversos tamanhos. O cliente faz todo o processo muito rapidamente”. 

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Já integrado a 40 lojas do grupo Carrefour, o Scan&Go será a única ferramenta de acesso à loja e funciona mediante um cadastro no aplicativo, que deve ser feito por um usuário maior de 18 anos. Seguindo o modelo de confiança, não haverá funcionários para supervisionar a venda de bebida alcóolica, por exemplo.

O modelo está sendo visado para lojas pequenas, de até 45 metros quadrados Foto: Felipe Rau/Estadão

Só o começo 

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Mesmo com apenas duas unidades, o Carrefour espera que o modelo se multiplique no Brasil ainda neste ano, usando uma tecnologia já adotada pela rede de scanner de códigos. O formato é comum nos Estados Unidos, em empreendimentos da Amazon, por exemplo, e começa a ser uma alternativa ao mercado brasileiro principalmente com a pandemia, onde o distanciamento máximo possível é a recomendação. 

“O lançamento da loja autônoma é mais um passo e não só uma iniciativa independente. Estava faltando um pedaço na nossa história de lojas e isso se intensificou por conta do avanço da pandemia. As pessoas estão ficando mais em casa, então temos a oportunidade de abrir lojas na casa das pessoas. Então surgiu a ideia de criar lojas autônomas”, afirma Gravata.

Os pontos devem ser estratégicos durante a operação do modelo pelo Carrefour. As duas lojas que existem hoje ficam em um condomínio fechado em São Bernardo do Campo e no bairro do Brooklin, em São Paulo, no centro empresarial Cow. As duas funcionam, com restrições, desde meados de dezembro, mas só foram publicamente apresentadas nesta semana.

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“O modelo foi desenvolvido para possibilitar que a gente estivesse em outros lugares, onde até então a gente não estava, atendendo a demanda daquele local”, explica Gravata. O modelo também não está sendo visado ainda para mercados maiores. O objetivo ainda é alcançar lojas de 15 a 45 metros quadrados, que possam oferecer a estrutura de tecnologia requerida pela categoria. 

“A gente quer entregar uma relação de confiança e estamos apostando em condomínios, por exemplo, e isso tende a tornar tudo mais rápido. Agora a ideia é expandir esse modelo de loja, levando os usuários junto. A gente acredita muito nesse modelo, agora com o uso obrigatório nessas lojas autônomas. A jornada está bem desenhada, claro que precisamos evoluir, mas está encaminhada”, afirma Luiz Rufino, diretor de Inovação do Carrefour.

*É estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani 

Entra, paga e sai: essa é a intenção do Carrefour ao implementar suas primeiras lojas autônomas no Brasil. A empresa anunciou nesta semana o lançamento em São Paulo de suas duas primeiras unidades de lojas que não contam com humanos nos caixas e no atendimento – um modelo claramente inspirado no Amazon Go. A ideia é que isso ajude impulsionar o modelo de “mercado de proximidade”, nome atual para os “mercadinhos de bairro”. 

As lojas não possuem funcionários para auxiliar a compra nem caixas automáticos — aqueles em que o próprio cliente faz a operação das compras e pagamento. Segundo Gravata, a proposta é fazer com que o tempo de permanência na loja seja apenas o necessário para escolher os produtos. 

Por meio do aplicativo,o cliente acessa oScan&Go, que libera o código da loja paraentrar no estabelecimento Foto: Felipe Rau/Estadão

Por meio do aplicativo Meu Carrefour, o cliente terá acesso à ferramenta Scan&Go, que libera o código da loja para que o cliente possa entrar no estabelecimento. Depois, com o próprio app, o cliente pode selecionar seus produtos e pagar como se estivesse em um e-commerce. A aprovação do pagamento gera outro código que permite que o cliente saia da loja. 

“Nós já tínhamos a funcionalidade do Scan&Go desenvolvida, que está presente em outras lojas. No caso da loja autônoma ela é a principal e única funcionalidade”, conta João Gravata, diretor de Proximidade do Carrefour, com exclusividade ao Estadão. “Isso tudo nos possibilita fazer lojas de diversos tamanhos. O cliente faz todo o processo muito rapidamente”. 

Já integrado a 40 lojas do grupo Carrefour, o Scan&Go será a única ferramenta de acesso à loja e funciona mediante um cadastro no aplicativo, que deve ser feito por um usuário maior de 18 anos. Seguindo o modelo de confiança, não haverá funcionários para supervisionar a venda de bebida alcóolica, por exemplo.

O modelo está sendo visado para lojas pequenas, de até 45 metros quadrados Foto: Felipe Rau/Estadão

Só o começo 

Mesmo com apenas duas unidades, o Carrefour espera que o modelo se multiplique no Brasil ainda neste ano, usando uma tecnologia já adotada pela rede de scanner de códigos. O formato é comum nos Estados Unidos, em empreendimentos da Amazon, por exemplo, e começa a ser uma alternativa ao mercado brasileiro principalmente com a pandemia, onde o distanciamento máximo possível é a recomendação. 

“O lançamento da loja autônoma é mais um passo e não só uma iniciativa independente. Estava faltando um pedaço na nossa história de lojas e isso se intensificou por conta do avanço da pandemia. As pessoas estão ficando mais em casa, então temos a oportunidade de abrir lojas na casa das pessoas. Então surgiu a ideia de criar lojas autônomas”, afirma Gravata.

Os pontos devem ser estratégicos durante a operação do modelo pelo Carrefour. As duas lojas que existem hoje ficam em um condomínio fechado em São Bernardo do Campo e no bairro do Brooklin, em São Paulo, no centro empresarial Cow. As duas funcionam, com restrições, desde meados de dezembro, mas só foram publicamente apresentadas nesta semana.

“O modelo foi desenvolvido para possibilitar que a gente estivesse em outros lugares, onde até então a gente não estava, atendendo a demanda daquele local”, explica Gravata. O modelo também não está sendo visado ainda para mercados maiores. O objetivo ainda é alcançar lojas de 15 a 45 metros quadrados, que possam oferecer a estrutura de tecnologia requerida pela categoria. 

“A gente quer entregar uma relação de confiança e estamos apostando em condomínios, por exemplo, e isso tende a tornar tudo mais rápido. Agora a ideia é expandir esse modelo de loja, levando os usuários junto. A gente acredita muito nesse modelo, agora com o uso obrigatório nessas lojas autônomas. A jornada está bem desenhada, claro que precisamos evoluir, mas está encaminhada”, afirma Luiz Rufino, diretor de Inovação do Carrefour.

*É estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani 

Entra, paga e sai: essa é a intenção do Carrefour ao implementar suas primeiras lojas autônomas no Brasil. A empresa anunciou nesta semana o lançamento em São Paulo de suas duas primeiras unidades de lojas que não contam com humanos nos caixas e no atendimento – um modelo claramente inspirado no Amazon Go. A ideia é que isso ajude impulsionar o modelo de “mercado de proximidade”, nome atual para os “mercadinhos de bairro”. 

As lojas não possuem funcionários para auxiliar a compra nem caixas automáticos — aqueles em que o próprio cliente faz a operação das compras e pagamento. Segundo Gravata, a proposta é fazer com que o tempo de permanência na loja seja apenas o necessário para escolher os produtos. 

Por meio do aplicativo,o cliente acessa oScan&Go, que libera o código da loja paraentrar no estabelecimento Foto: Felipe Rau/Estadão

Por meio do aplicativo Meu Carrefour, o cliente terá acesso à ferramenta Scan&Go, que libera o código da loja para que o cliente possa entrar no estabelecimento. Depois, com o próprio app, o cliente pode selecionar seus produtos e pagar como se estivesse em um e-commerce. A aprovação do pagamento gera outro código que permite que o cliente saia da loja. 

“Nós já tínhamos a funcionalidade do Scan&Go desenvolvida, que está presente em outras lojas. No caso da loja autônoma ela é a principal e única funcionalidade”, conta João Gravata, diretor de Proximidade do Carrefour, com exclusividade ao Estadão. “Isso tudo nos possibilita fazer lojas de diversos tamanhos. O cliente faz todo o processo muito rapidamente”. 

Já integrado a 40 lojas do grupo Carrefour, o Scan&Go será a única ferramenta de acesso à loja e funciona mediante um cadastro no aplicativo, que deve ser feito por um usuário maior de 18 anos. Seguindo o modelo de confiança, não haverá funcionários para supervisionar a venda de bebida alcóolica, por exemplo.

O modelo está sendo visado para lojas pequenas, de até 45 metros quadrados Foto: Felipe Rau/Estadão

Só o começo 

Mesmo com apenas duas unidades, o Carrefour espera que o modelo se multiplique no Brasil ainda neste ano, usando uma tecnologia já adotada pela rede de scanner de códigos. O formato é comum nos Estados Unidos, em empreendimentos da Amazon, por exemplo, e começa a ser uma alternativa ao mercado brasileiro principalmente com a pandemia, onde o distanciamento máximo possível é a recomendação. 

“O lançamento da loja autônoma é mais um passo e não só uma iniciativa independente. Estava faltando um pedaço na nossa história de lojas e isso se intensificou por conta do avanço da pandemia. As pessoas estão ficando mais em casa, então temos a oportunidade de abrir lojas na casa das pessoas. Então surgiu a ideia de criar lojas autônomas”, afirma Gravata.

Os pontos devem ser estratégicos durante a operação do modelo pelo Carrefour. As duas lojas que existem hoje ficam em um condomínio fechado em São Bernardo do Campo e no bairro do Brooklin, em São Paulo, no centro empresarial Cow. As duas funcionam, com restrições, desde meados de dezembro, mas só foram publicamente apresentadas nesta semana.

“O modelo foi desenvolvido para possibilitar que a gente estivesse em outros lugares, onde até então a gente não estava, atendendo a demanda daquele local”, explica Gravata. O modelo também não está sendo visado ainda para mercados maiores. O objetivo ainda é alcançar lojas de 15 a 45 metros quadrados, que possam oferecer a estrutura de tecnologia requerida pela categoria. 

“A gente quer entregar uma relação de confiança e estamos apostando em condomínios, por exemplo, e isso tende a tornar tudo mais rápido. Agora a ideia é expandir esse modelo de loja, levando os usuários junto. A gente acredita muito nesse modelo, agora com o uso obrigatório nessas lojas autônomas. A jornada está bem desenhada, claro que precisamos evoluir, mas está encaminhada”, afirma Luiz Rufino, diretor de Inovação do Carrefour.

*É estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani 

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