Com aceleradora Overdrives, Ser Educacional abraça startups de saúde a delivery


Maior grupo educacional do Norte e Nordeste do País anuncia nova turma para o programa de aceleração da empresa

Por Giovanna Wolf
Atualização:

Um caminho comum escolhido por grandes companhias para se colocar no mundo da inovação é a criação de centros voltados para startups – o Itaú, por exemplo, mantém o Cubo desde 2015, enquanto o Bradesco abriu o Inovabra Habitat em 2018. Há três anos, o Ser Educacional segue uma estratégia semelhante: o maior grupo educacional do Norte e Nordeste do País tem uma aceleradora chamada Overdrives, localizada no Recife. Nesta terça-feira, 17, a companhia anuncia sua quinta turma de startups do programa. 

Serão quatro empresas aceleradas e cada uma receberá um investimento inicial de R$ 120 mil, do bolso do Ser Educacional. Uma delas é a Fluxo, plataforma mineira de gerenciamento de bem-estar de funcionários e clientes de empresas. Outra é a IFeira, de Natal (RN), que oferece um serviço de delivery para o varejo de vizinhança. Há também o Rutt, marketplace paraibano que conecta passageiros com motoristas de van e carros de linha, e a carioca Lumi, plataforma de educação de artes que cria um caminho de ensino personalizado para cada aluno, com base na análise de suas respostas e engajamento. Os nomes foram selecionados a partir de 100 inscritos, segundo a empresa. 

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A aceleradora Overdrives reúne startups de diferentes Estados do Brasil Foto: Overdrives

Nas últimas quatro turmas, a Overdrives acelerou 16 startups – foi investido R$ 1,6 milhão. O foco da aceleradora são startups em começo de operação, que já tenham um produto no mercado funcionando com alguns clientes. Além do investimento, o programa conta com uma rede de mentores para acompanhar as startups durante seis meses – desde o ano passado, as atividades acontecem remotamente, o que permite a inclusão de empresas de diferentes Estados do Brasil. Passado o tempo do programa, a aceleradora continua acompanhando como sócia o desempenho das startups, mas com uma relação menos intensa. 

Um dos diferenciais da Overdrives é ter à disposição das startups um ambiente universitário – o grupo Ser Educacional é dono de marcas como Uninassau, Uninabuco, Univeritas, Unama e Uninorte. Uma startup de mobilização articular com impressão 3D, por exemplo, está conectada atualmente aos estudantes de fisioterapia e especialização em ortopedia. A empresa também adotou o serviço de uma startup de mobilidade para facilitar a circulação das pessoas do grupo e de uma startup de gestão de planos de saúde para seus funcionários.

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“A estrutura do Ser Educacional pode ser usada como um laboratório. Para startups que vendem o produto diretamente para o consumidor, conseguimos conectá-las a uma base de mais de 220 mil estudantes”, afirma Luiz Gomes, diretor da aceleradora Overdrives, em entrevista ao Estadão

Interdisciplinar

Apesar de aproximadamente 40% das inscrições no programa da Overdrives serem de startups de educação – atraídas pela proximidade com o Ser Educacional –, essa é a primeira vez que a Overdrives seleciona uma “edtech” para o programa. Gomes atribui essa contradição à régua do grupo, que acaba sendo mais alta para o setor. 

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“Nosso negócio é educação, então o crivo na área é mais exigente. Quando tentamos conectar uma startup de educação ao nosso cenário, tentamos levar isso a um nível que de fato inove o que a gente já faz. Boa parte das edtechs no Brasil hoje entregam a mesma solução, e a inovação em educação não é apenas criar uma sala de aula digital”, afirma o diretor da Overdrives. 

O plano da Overdrives para os próximos anos é reverter esse cenário e fortalecer a inovação em educação – o primeiro passo é a conexão com a startup Lumi nesta quinta turma. Mas a aceleradora ainda manterá o espaço para outros setores.“O Ser Educacional é uma estrutura que tem cerca de 2 mil funcionários. Não são só problemáticas de educação que existem em um grupo educacional”, diz Gomes. 

Um caminho comum escolhido por grandes companhias para se colocar no mundo da inovação é a criação de centros voltados para startups – o Itaú, por exemplo, mantém o Cubo desde 2015, enquanto o Bradesco abriu o Inovabra Habitat em 2018. Há três anos, o Ser Educacional segue uma estratégia semelhante: o maior grupo educacional do Norte e Nordeste do País tem uma aceleradora chamada Overdrives, localizada no Recife. Nesta terça-feira, 17, a companhia anuncia sua quinta turma de startups do programa. 

Serão quatro empresas aceleradas e cada uma receberá um investimento inicial de R$ 120 mil, do bolso do Ser Educacional. Uma delas é a Fluxo, plataforma mineira de gerenciamento de bem-estar de funcionários e clientes de empresas. Outra é a IFeira, de Natal (RN), que oferece um serviço de delivery para o varejo de vizinhança. Há também o Rutt, marketplace paraibano que conecta passageiros com motoristas de van e carros de linha, e a carioca Lumi, plataforma de educação de artes que cria um caminho de ensino personalizado para cada aluno, com base na análise de suas respostas e engajamento. Os nomes foram selecionados a partir de 100 inscritos, segundo a empresa. 

A aceleradora Overdrives reúne startups de diferentes Estados do Brasil Foto: Overdrives

Nas últimas quatro turmas, a Overdrives acelerou 16 startups – foi investido R$ 1,6 milhão. O foco da aceleradora são startups em começo de operação, que já tenham um produto no mercado funcionando com alguns clientes. Além do investimento, o programa conta com uma rede de mentores para acompanhar as startups durante seis meses – desde o ano passado, as atividades acontecem remotamente, o que permite a inclusão de empresas de diferentes Estados do Brasil. Passado o tempo do programa, a aceleradora continua acompanhando como sócia o desempenho das startups, mas com uma relação menos intensa. 

Um dos diferenciais da Overdrives é ter à disposição das startups um ambiente universitário – o grupo Ser Educacional é dono de marcas como Uninassau, Uninabuco, Univeritas, Unama e Uninorte. Uma startup de mobilização articular com impressão 3D, por exemplo, está conectada atualmente aos estudantes de fisioterapia e especialização em ortopedia. A empresa também adotou o serviço de uma startup de mobilidade para facilitar a circulação das pessoas do grupo e de uma startup de gestão de planos de saúde para seus funcionários.

“A estrutura do Ser Educacional pode ser usada como um laboratório. Para startups que vendem o produto diretamente para o consumidor, conseguimos conectá-las a uma base de mais de 220 mil estudantes”, afirma Luiz Gomes, diretor da aceleradora Overdrives, em entrevista ao Estadão

Interdisciplinar

Apesar de aproximadamente 40% das inscrições no programa da Overdrives serem de startups de educação – atraídas pela proximidade com o Ser Educacional –, essa é a primeira vez que a Overdrives seleciona uma “edtech” para o programa. Gomes atribui essa contradição à régua do grupo, que acaba sendo mais alta para o setor. 

“Nosso negócio é educação, então o crivo na área é mais exigente. Quando tentamos conectar uma startup de educação ao nosso cenário, tentamos levar isso a um nível que de fato inove o que a gente já faz. Boa parte das edtechs no Brasil hoje entregam a mesma solução, e a inovação em educação não é apenas criar uma sala de aula digital”, afirma o diretor da Overdrives. 

O plano da Overdrives para os próximos anos é reverter esse cenário e fortalecer a inovação em educação – o primeiro passo é a conexão com a startup Lumi nesta quinta turma. Mas a aceleradora ainda manterá o espaço para outros setores.“O Ser Educacional é uma estrutura que tem cerca de 2 mil funcionários. Não são só problemáticas de educação que existem em um grupo educacional”, diz Gomes. 

Um caminho comum escolhido por grandes companhias para se colocar no mundo da inovação é a criação de centros voltados para startups – o Itaú, por exemplo, mantém o Cubo desde 2015, enquanto o Bradesco abriu o Inovabra Habitat em 2018. Há três anos, o Ser Educacional segue uma estratégia semelhante: o maior grupo educacional do Norte e Nordeste do País tem uma aceleradora chamada Overdrives, localizada no Recife. Nesta terça-feira, 17, a companhia anuncia sua quinta turma de startups do programa. 

Serão quatro empresas aceleradas e cada uma receberá um investimento inicial de R$ 120 mil, do bolso do Ser Educacional. Uma delas é a Fluxo, plataforma mineira de gerenciamento de bem-estar de funcionários e clientes de empresas. Outra é a IFeira, de Natal (RN), que oferece um serviço de delivery para o varejo de vizinhança. Há também o Rutt, marketplace paraibano que conecta passageiros com motoristas de van e carros de linha, e a carioca Lumi, plataforma de educação de artes que cria um caminho de ensino personalizado para cada aluno, com base na análise de suas respostas e engajamento. Os nomes foram selecionados a partir de 100 inscritos, segundo a empresa. 

A aceleradora Overdrives reúne startups de diferentes Estados do Brasil Foto: Overdrives

Nas últimas quatro turmas, a Overdrives acelerou 16 startups – foi investido R$ 1,6 milhão. O foco da aceleradora são startups em começo de operação, que já tenham um produto no mercado funcionando com alguns clientes. Além do investimento, o programa conta com uma rede de mentores para acompanhar as startups durante seis meses – desde o ano passado, as atividades acontecem remotamente, o que permite a inclusão de empresas de diferentes Estados do Brasil. Passado o tempo do programa, a aceleradora continua acompanhando como sócia o desempenho das startups, mas com uma relação menos intensa. 

Um dos diferenciais da Overdrives é ter à disposição das startups um ambiente universitário – o grupo Ser Educacional é dono de marcas como Uninassau, Uninabuco, Univeritas, Unama e Uninorte. Uma startup de mobilização articular com impressão 3D, por exemplo, está conectada atualmente aos estudantes de fisioterapia e especialização em ortopedia. A empresa também adotou o serviço de uma startup de mobilidade para facilitar a circulação das pessoas do grupo e de uma startup de gestão de planos de saúde para seus funcionários.

“A estrutura do Ser Educacional pode ser usada como um laboratório. Para startups que vendem o produto diretamente para o consumidor, conseguimos conectá-las a uma base de mais de 220 mil estudantes”, afirma Luiz Gomes, diretor da aceleradora Overdrives, em entrevista ao Estadão

Interdisciplinar

Apesar de aproximadamente 40% das inscrições no programa da Overdrives serem de startups de educação – atraídas pela proximidade com o Ser Educacional –, essa é a primeira vez que a Overdrives seleciona uma “edtech” para o programa. Gomes atribui essa contradição à régua do grupo, que acaba sendo mais alta para o setor. 

“Nosso negócio é educação, então o crivo na área é mais exigente. Quando tentamos conectar uma startup de educação ao nosso cenário, tentamos levar isso a um nível que de fato inove o que a gente já faz. Boa parte das edtechs no Brasil hoje entregam a mesma solução, e a inovação em educação não é apenas criar uma sala de aula digital”, afirma o diretor da Overdrives. 

O plano da Overdrives para os próximos anos é reverter esse cenário e fortalecer a inovação em educação – o primeiro passo é a conexão com a startup Lumi nesta quinta turma. Mas a aceleradora ainda manterá o espaço para outros setores.“O Ser Educacional é uma estrutura que tem cerca de 2 mil funcionários. Não são só problemáticas de educação que existem em um grupo educacional”, diz Gomes. 

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