Com Easynvest, Nubank quer atrair desbancarizados para investimentos


Empresa quer usar estratégia já testada com cartão de crédito para universo de aplicações, diz presidente executivo do Nubank, David Vélez, ao 'Broadcast/Estadão'

Por André Ítalo Rocha

Ao decidir entrar no nicho de plataformas digitais de investimento, com a aquisição da Easynvest, corretora líder nesse segmento, o Nubank pretende apostar em uma estratégia similar à que foi utilizada quando começou em 2013 com o cartão de crédito: atingir um público que até então é deixado de lado pelas instituições que já estão consolidadas no mercado.

São basicamente três os perfis de cliente que a fintech quer mirar. Um deles a Easynvest já domina: o investidor que gosta de ter autonomia para tomar decisões, sem a ajuda de assessores ou consultores. Os outros dois precisam ser trabalhados: aquele que não gosta nem de pensar em investimento e acaba confiando seu dinheiro na mão do gerente do banco, e o desbancarizado, que não tem conta em banco e deixa a grana que guarda embaixo do colchão.

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David Vélez, presidente executivo do Nubank Foto: Tiago Queiroz/Estadão

"As plataformas de investimento que já estão no mercado resolveram o problema de apenas 1% das pessoas, que são um público de alta renda. Quem tem R$ 1 milhão já saiu da poupança. Mas para o restante das pessoas ainda não houve uma alteração significativa", disse ao Broadcast/Estadão o presidente executivo do Nubank, David Vélez, que não quis revelar o valor investido para adquirir a Easynvest.

Na visão de Vélez, o nicho de plataformas digitais de investimento ainda está em transformação e o Nubank poderá se diferenciar com investimentos pesados em tecnologia para facilitar a vida do cliente que está fora dessa elite. "É difícil, por exemplo, você conseguir abrir uma conta de investimento com R$ 5, R$ 10 ou R$ 100, e que seja rentável. Esse cliente não tem a estratégia de ninguém. Será preciso uma eficiência operacional enorme e é isso que vamos trazer para esse mercado", afirmou.

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O executivo lembrou que há uma fatia de 60 milhões de brasileiros que não têm conta em banco e poderia ser explorada pelo Nubank, que já tem uma experiência com esse público a partir dos produtos que já oferece. "Nos últimos 12 e 24 meses tivemos um crescimento grande com a entrada de clientes que não têm conta em banco e deixam o dinheiro guardado embaixo do colchão", disse.

A escolha da Easynvest para entrar nesse segmento passa pelo objetivo do Nubank de oferecer a maior autonomia possível ao cliente e sem cobrança de tarifas. "Algumas das plataformas novas de investimento se parecem mais com agências bancárias do que com plataformas digitais. Eles têm consultores, um ser humano que fica dando conselho. Isso é legal, mas ele está cobrando algo e o cliente paga por isso. Queremos liderar esse novo mercado de investimento, e o legal da Easynvest é que eles são o maior desse mercado no Brasil", disse.

A aquisição da Easynvest ocorre após o Nubank receber um aporte de US$ 300 milhões neste ano e outro de US$ 400 milhões no ano passado. Trata-se da terceira compra feita em 2020 pela maior fintech do Brasil, que já abocanhou a consultoria de tecnologia Plataformatec, no começo do ano, e a empresa americana de engenharia de software Cognitect, dois meses atrás.

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O Nubank informou que, neste momento, nada vai mudar para os clientes das duas plataformas, já que por ora seguirão operando de forma independente. A partir daqui, um grupo de trabalho será formado para planejar os próximos passos de integração dos serviços, o que terá início após as aprovações dos reguladores, o Banco Central e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Ao decidir entrar no nicho de plataformas digitais de investimento, com a aquisição da Easynvest, corretora líder nesse segmento, o Nubank pretende apostar em uma estratégia similar à que foi utilizada quando começou em 2013 com o cartão de crédito: atingir um público que até então é deixado de lado pelas instituições que já estão consolidadas no mercado.

São basicamente três os perfis de cliente que a fintech quer mirar. Um deles a Easynvest já domina: o investidor que gosta de ter autonomia para tomar decisões, sem a ajuda de assessores ou consultores. Os outros dois precisam ser trabalhados: aquele que não gosta nem de pensar em investimento e acaba confiando seu dinheiro na mão do gerente do banco, e o desbancarizado, que não tem conta em banco e deixa a grana que guarda embaixo do colchão.

David Vélez, presidente executivo do Nubank Foto: Tiago Queiroz/Estadão

"As plataformas de investimento que já estão no mercado resolveram o problema de apenas 1% das pessoas, que são um público de alta renda. Quem tem R$ 1 milhão já saiu da poupança. Mas para o restante das pessoas ainda não houve uma alteração significativa", disse ao Broadcast/Estadão o presidente executivo do Nubank, David Vélez, que não quis revelar o valor investido para adquirir a Easynvest.

Na visão de Vélez, o nicho de plataformas digitais de investimento ainda está em transformação e o Nubank poderá se diferenciar com investimentos pesados em tecnologia para facilitar a vida do cliente que está fora dessa elite. "É difícil, por exemplo, você conseguir abrir uma conta de investimento com R$ 5, R$ 10 ou R$ 100, e que seja rentável. Esse cliente não tem a estratégia de ninguém. Será preciso uma eficiência operacional enorme e é isso que vamos trazer para esse mercado", afirmou.

O executivo lembrou que há uma fatia de 60 milhões de brasileiros que não têm conta em banco e poderia ser explorada pelo Nubank, que já tem uma experiência com esse público a partir dos produtos que já oferece. "Nos últimos 12 e 24 meses tivemos um crescimento grande com a entrada de clientes que não têm conta em banco e deixam o dinheiro guardado embaixo do colchão", disse.

A escolha da Easynvest para entrar nesse segmento passa pelo objetivo do Nubank de oferecer a maior autonomia possível ao cliente e sem cobrança de tarifas. "Algumas das plataformas novas de investimento se parecem mais com agências bancárias do que com plataformas digitais. Eles têm consultores, um ser humano que fica dando conselho. Isso é legal, mas ele está cobrando algo e o cliente paga por isso. Queremos liderar esse novo mercado de investimento, e o legal da Easynvest é que eles são o maior desse mercado no Brasil", disse.

A aquisição da Easynvest ocorre após o Nubank receber um aporte de US$ 300 milhões neste ano e outro de US$ 400 milhões no ano passado. Trata-se da terceira compra feita em 2020 pela maior fintech do Brasil, que já abocanhou a consultoria de tecnologia Plataformatec, no começo do ano, e a empresa americana de engenharia de software Cognitect, dois meses atrás.

O Nubank informou que, neste momento, nada vai mudar para os clientes das duas plataformas, já que por ora seguirão operando de forma independente. A partir daqui, um grupo de trabalho será formado para planejar os próximos passos de integração dos serviços, o que terá início após as aprovações dos reguladores, o Banco Central e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Ao decidir entrar no nicho de plataformas digitais de investimento, com a aquisição da Easynvest, corretora líder nesse segmento, o Nubank pretende apostar em uma estratégia similar à que foi utilizada quando começou em 2013 com o cartão de crédito: atingir um público que até então é deixado de lado pelas instituições que já estão consolidadas no mercado.

São basicamente três os perfis de cliente que a fintech quer mirar. Um deles a Easynvest já domina: o investidor que gosta de ter autonomia para tomar decisões, sem a ajuda de assessores ou consultores. Os outros dois precisam ser trabalhados: aquele que não gosta nem de pensar em investimento e acaba confiando seu dinheiro na mão do gerente do banco, e o desbancarizado, que não tem conta em banco e deixa a grana que guarda embaixo do colchão.

David Vélez, presidente executivo do Nubank Foto: Tiago Queiroz/Estadão

"As plataformas de investimento que já estão no mercado resolveram o problema de apenas 1% das pessoas, que são um público de alta renda. Quem tem R$ 1 milhão já saiu da poupança. Mas para o restante das pessoas ainda não houve uma alteração significativa", disse ao Broadcast/Estadão o presidente executivo do Nubank, David Vélez, que não quis revelar o valor investido para adquirir a Easynvest.

Na visão de Vélez, o nicho de plataformas digitais de investimento ainda está em transformação e o Nubank poderá se diferenciar com investimentos pesados em tecnologia para facilitar a vida do cliente que está fora dessa elite. "É difícil, por exemplo, você conseguir abrir uma conta de investimento com R$ 5, R$ 10 ou R$ 100, e que seja rentável. Esse cliente não tem a estratégia de ninguém. Será preciso uma eficiência operacional enorme e é isso que vamos trazer para esse mercado", afirmou.

O executivo lembrou que há uma fatia de 60 milhões de brasileiros que não têm conta em banco e poderia ser explorada pelo Nubank, que já tem uma experiência com esse público a partir dos produtos que já oferece. "Nos últimos 12 e 24 meses tivemos um crescimento grande com a entrada de clientes que não têm conta em banco e deixam o dinheiro guardado embaixo do colchão", disse.

A escolha da Easynvest para entrar nesse segmento passa pelo objetivo do Nubank de oferecer a maior autonomia possível ao cliente e sem cobrança de tarifas. "Algumas das plataformas novas de investimento se parecem mais com agências bancárias do que com plataformas digitais. Eles têm consultores, um ser humano que fica dando conselho. Isso é legal, mas ele está cobrando algo e o cliente paga por isso. Queremos liderar esse novo mercado de investimento, e o legal da Easynvest é que eles são o maior desse mercado no Brasil", disse.

A aquisição da Easynvest ocorre após o Nubank receber um aporte de US$ 300 milhões neste ano e outro de US$ 400 milhões no ano passado. Trata-se da terceira compra feita em 2020 pela maior fintech do Brasil, que já abocanhou a consultoria de tecnologia Plataformatec, no começo do ano, e a empresa americana de engenharia de software Cognitect, dois meses atrás.

O Nubank informou que, neste momento, nada vai mudar para os clientes das duas plataformas, já que por ora seguirão operando de forma independente. A partir daqui, um grupo de trabalho será formado para planejar os próximos passos de integração dos serviços, o que terá início após as aprovações dos reguladores, o Banco Central e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

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