Com o Hololens, a Microsoft vê a computação em três dimensões


Ainda sem data para chegar ao mercado, óculos de realidade aumentada são aposta no trabalho do futuro

Por Bruno Capelas
Versátil. Comandos de voz e gestos controlam os óculos Foto: REUTERS/Beck Diefenbach

Se depender da Microsoft, o futuro da computação estará – literalmente – na cabeça dos usuários. Enquanto boa parte dos esforços da empresa em computação em nuvem considera a tecnologia atual de PCs e smartphones, uma parte da companhia de Redmond desenvolve o Hololens, um óculos com jeitão futurista munido de câmeras, microfones e sensores, que pretende mudar a forma como interagimos com a tecnologia.

“A computação nasceu unidimensional, com linhas de código. Depois, com sistemas como o Windows, evoluímos para gráficos em duas dimensões”, explica Greg Sullivan, diretor de comunicação da Microsoft para Windows e dispositivos. “Mas os seres humanos lidam com a realidade em três dimensões desde sempre. Com o Hololens, poderemos interagir com a tecnologia da mesma forma.”

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O caminho para essa estratégia é longo: após perder o bonde dos smartphones, a Microsoft resolveu mirar o futuro. Embora desenvolva o produto desde 2015, ele ainda não tem data para chegar às mãos dos consumidores – hoje, apenas pode ser comprado por desenvolvedores (por US$ 3 mil) ou empresas (por US$ 5 mil) interessados em testá-lo.

A Microsoft chama o aparelho de “dispositivo de realidade mista”, mas a verdade é que se trata de um computador completo, com direito a Windows 10 instalado, embutido em um óculos de realidade aumentada.

Ele permite, com auxílio de uma tela ou projeção, jogar uma camada de software sobre o mundo real, borrando assim tal fronteira. O aparelho pode ser comandado por voz e é capaz de entender gestos do usuário, bem como o ambiente em que está sendo usado, com ajuda de inteligência artificial, claro.

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Empresas como Thyssenkrupp e Japan Airlines, por exemplo, já têm usado o aparelho para que técnicos em áreas de risco consigam fazer manutenção com ajuda de um especialista remoto. 

Experiência. Para ficar pronto, porém, o Hololens ainda precisa superar desafios técnicos. Um deles é a resolução das imagens: na última edição da Consumer Electronics Show (CES), feira de tecnologia realizada em janeiro em Las Vegas, nos EUA, a reportagem do Estado testou o Hololens em uma demonstração da agência espacial norte-americana, a Nasa. 

A experiência foi confortável (o óculos não pesa, embora tenha 500 gramas), mas o visual é frustrante: a paisagem de Marte foi projetada nas lentes como se elas fossem uma TV de 50 polegadas da sala de estar. Observar as crateras e o veículo de exploração Curiosity foi interessante, claro. Mas o que os olhos não veem tão bem o coração não sente.

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*O jornalista viajou a convite da Consumer Technology Association (CTA)

Versátil. Comandos de voz e gestos controlam os óculos Foto: REUTERS/Beck Diefenbach

Se depender da Microsoft, o futuro da computação estará – literalmente – na cabeça dos usuários. Enquanto boa parte dos esforços da empresa em computação em nuvem considera a tecnologia atual de PCs e smartphones, uma parte da companhia de Redmond desenvolve o Hololens, um óculos com jeitão futurista munido de câmeras, microfones e sensores, que pretende mudar a forma como interagimos com a tecnologia.

“A computação nasceu unidimensional, com linhas de código. Depois, com sistemas como o Windows, evoluímos para gráficos em duas dimensões”, explica Greg Sullivan, diretor de comunicação da Microsoft para Windows e dispositivos. “Mas os seres humanos lidam com a realidade em três dimensões desde sempre. Com o Hololens, poderemos interagir com a tecnologia da mesma forma.”

O caminho para essa estratégia é longo: após perder o bonde dos smartphones, a Microsoft resolveu mirar o futuro. Embora desenvolva o produto desde 2015, ele ainda não tem data para chegar às mãos dos consumidores – hoje, apenas pode ser comprado por desenvolvedores (por US$ 3 mil) ou empresas (por US$ 5 mil) interessados em testá-lo.

A Microsoft chama o aparelho de “dispositivo de realidade mista”, mas a verdade é que se trata de um computador completo, com direito a Windows 10 instalado, embutido em um óculos de realidade aumentada.

Ele permite, com auxílio de uma tela ou projeção, jogar uma camada de software sobre o mundo real, borrando assim tal fronteira. O aparelho pode ser comandado por voz e é capaz de entender gestos do usuário, bem como o ambiente em que está sendo usado, com ajuda de inteligência artificial, claro.

Empresas como Thyssenkrupp e Japan Airlines, por exemplo, já têm usado o aparelho para que técnicos em áreas de risco consigam fazer manutenção com ajuda de um especialista remoto. 

Experiência. Para ficar pronto, porém, o Hololens ainda precisa superar desafios técnicos. Um deles é a resolução das imagens: na última edição da Consumer Electronics Show (CES), feira de tecnologia realizada em janeiro em Las Vegas, nos EUA, a reportagem do Estado testou o Hololens em uma demonstração da agência espacial norte-americana, a Nasa. 

A experiência foi confortável (o óculos não pesa, embora tenha 500 gramas), mas o visual é frustrante: a paisagem de Marte foi projetada nas lentes como se elas fossem uma TV de 50 polegadas da sala de estar. Observar as crateras e o veículo de exploração Curiosity foi interessante, claro. Mas o que os olhos não veem tão bem o coração não sente.

*O jornalista viajou a convite da Consumer Technology Association (CTA)

Versátil. Comandos de voz e gestos controlam os óculos Foto: REUTERS/Beck Diefenbach

Se depender da Microsoft, o futuro da computação estará – literalmente – na cabeça dos usuários. Enquanto boa parte dos esforços da empresa em computação em nuvem considera a tecnologia atual de PCs e smartphones, uma parte da companhia de Redmond desenvolve o Hololens, um óculos com jeitão futurista munido de câmeras, microfones e sensores, que pretende mudar a forma como interagimos com a tecnologia.

“A computação nasceu unidimensional, com linhas de código. Depois, com sistemas como o Windows, evoluímos para gráficos em duas dimensões”, explica Greg Sullivan, diretor de comunicação da Microsoft para Windows e dispositivos. “Mas os seres humanos lidam com a realidade em três dimensões desde sempre. Com o Hololens, poderemos interagir com a tecnologia da mesma forma.”

O caminho para essa estratégia é longo: após perder o bonde dos smartphones, a Microsoft resolveu mirar o futuro. Embora desenvolva o produto desde 2015, ele ainda não tem data para chegar às mãos dos consumidores – hoje, apenas pode ser comprado por desenvolvedores (por US$ 3 mil) ou empresas (por US$ 5 mil) interessados em testá-lo.

A Microsoft chama o aparelho de “dispositivo de realidade mista”, mas a verdade é que se trata de um computador completo, com direito a Windows 10 instalado, embutido em um óculos de realidade aumentada.

Ele permite, com auxílio de uma tela ou projeção, jogar uma camada de software sobre o mundo real, borrando assim tal fronteira. O aparelho pode ser comandado por voz e é capaz de entender gestos do usuário, bem como o ambiente em que está sendo usado, com ajuda de inteligência artificial, claro.

Empresas como Thyssenkrupp e Japan Airlines, por exemplo, já têm usado o aparelho para que técnicos em áreas de risco consigam fazer manutenção com ajuda de um especialista remoto. 

Experiência. Para ficar pronto, porém, o Hololens ainda precisa superar desafios técnicos. Um deles é a resolução das imagens: na última edição da Consumer Electronics Show (CES), feira de tecnologia realizada em janeiro em Las Vegas, nos EUA, a reportagem do Estado testou o Hololens em uma demonstração da agência espacial norte-americana, a Nasa. 

A experiência foi confortável (o óculos não pesa, embora tenha 500 gramas), mas o visual é frustrante: a paisagem de Marte foi projetada nas lentes como se elas fossem uma TV de 50 polegadas da sala de estar. Observar as crateras e o veículo de exploração Curiosity foi interessante, claro. Mas o que os olhos não veem tão bem o coração não sente.

*O jornalista viajou a convite da Consumer Technology Association (CTA)

Versátil. Comandos de voz e gestos controlam os óculos Foto: REUTERS/Beck Diefenbach

Se depender da Microsoft, o futuro da computação estará – literalmente – na cabeça dos usuários. Enquanto boa parte dos esforços da empresa em computação em nuvem considera a tecnologia atual de PCs e smartphones, uma parte da companhia de Redmond desenvolve o Hololens, um óculos com jeitão futurista munido de câmeras, microfones e sensores, que pretende mudar a forma como interagimos com a tecnologia.

“A computação nasceu unidimensional, com linhas de código. Depois, com sistemas como o Windows, evoluímos para gráficos em duas dimensões”, explica Greg Sullivan, diretor de comunicação da Microsoft para Windows e dispositivos. “Mas os seres humanos lidam com a realidade em três dimensões desde sempre. Com o Hololens, poderemos interagir com a tecnologia da mesma forma.”

O caminho para essa estratégia é longo: após perder o bonde dos smartphones, a Microsoft resolveu mirar o futuro. Embora desenvolva o produto desde 2015, ele ainda não tem data para chegar às mãos dos consumidores – hoje, apenas pode ser comprado por desenvolvedores (por US$ 3 mil) ou empresas (por US$ 5 mil) interessados em testá-lo.

A Microsoft chama o aparelho de “dispositivo de realidade mista”, mas a verdade é que se trata de um computador completo, com direito a Windows 10 instalado, embutido em um óculos de realidade aumentada.

Ele permite, com auxílio de uma tela ou projeção, jogar uma camada de software sobre o mundo real, borrando assim tal fronteira. O aparelho pode ser comandado por voz e é capaz de entender gestos do usuário, bem como o ambiente em que está sendo usado, com ajuda de inteligência artificial, claro.

Empresas como Thyssenkrupp e Japan Airlines, por exemplo, já têm usado o aparelho para que técnicos em áreas de risco consigam fazer manutenção com ajuda de um especialista remoto. 

Experiência. Para ficar pronto, porém, o Hololens ainda precisa superar desafios técnicos. Um deles é a resolução das imagens: na última edição da Consumer Electronics Show (CES), feira de tecnologia realizada em janeiro em Las Vegas, nos EUA, a reportagem do Estado testou o Hololens em uma demonstração da agência espacial norte-americana, a Nasa. 

A experiência foi confortável (o óculos não pesa, embora tenha 500 gramas), mas o visual é frustrante: a paisagem de Marte foi projetada nas lentes como se elas fossem uma TV de 50 polegadas da sala de estar. Observar as crateras e o veículo de exploração Curiosity foi interessante, claro. Mas o que os olhos não veem tão bem o coração não sente.

*O jornalista viajou a convite da Consumer Technology Association (CTA)

Versátil. Comandos de voz e gestos controlam os óculos Foto: REUTERS/Beck Diefenbach

Se depender da Microsoft, o futuro da computação estará – literalmente – na cabeça dos usuários. Enquanto boa parte dos esforços da empresa em computação em nuvem considera a tecnologia atual de PCs e smartphones, uma parte da companhia de Redmond desenvolve o Hololens, um óculos com jeitão futurista munido de câmeras, microfones e sensores, que pretende mudar a forma como interagimos com a tecnologia.

“A computação nasceu unidimensional, com linhas de código. Depois, com sistemas como o Windows, evoluímos para gráficos em duas dimensões”, explica Greg Sullivan, diretor de comunicação da Microsoft para Windows e dispositivos. “Mas os seres humanos lidam com a realidade em três dimensões desde sempre. Com o Hololens, poderemos interagir com a tecnologia da mesma forma.”

O caminho para essa estratégia é longo: após perder o bonde dos smartphones, a Microsoft resolveu mirar o futuro. Embora desenvolva o produto desde 2015, ele ainda não tem data para chegar às mãos dos consumidores – hoje, apenas pode ser comprado por desenvolvedores (por US$ 3 mil) ou empresas (por US$ 5 mil) interessados em testá-lo.

A Microsoft chama o aparelho de “dispositivo de realidade mista”, mas a verdade é que se trata de um computador completo, com direito a Windows 10 instalado, embutido em um óculos de realidade aumentada.

Ele permite, com auxílio de uma tela ou projeção, jogar uma camada de software sobre o mundo real, borrando assim tal fronteira. O aparelho pode ser comandado por voz e é capaz de entender gestos do usuário, bem como o ambiente em que está sendo usado, com ajuda de inteligência artificial, claro.

Empresas como Thyssenkrupp e Japan Airlines, por exemplo, já têm usado o aparelho para que técnicos em áreas de risco consigam fazer manutenção com ajuda de um especialista remoto. 

Experiência. Para ficar pronto, porém, o Hololens ainda precisa superar desafios técnicos. Um deles é a resolução das imagens: na última edição da Consumer Electronics Show (CES), feira de tecnologia realizada em janeiro em Las Vegas, nos EUA, a reportagem do Estado testou o Hololens em uma demonstração da agência espacial norte-americana, a Nasa. 

A experiência foi confortável (o óculos não pesa, embora tenha 500 gramas), mas o visual é frustrante: a paisagem de Marte foi projetada nas lentes como se elas fossem uma TV de 50 polegadas da sala de estar. Observar as crateras e o veículo de exploração Curiosity foi interessante, claro. Mas o que os olhos não veem tão bem o coração não sente.

*O jornalista viajou a convite da Consumer Technology Association (CTA)

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