Em expansão, Loft levanta R$ 216 milhões em fundo imobiliário


Captados junto ao Credit Suisse Hedging Griffo, recursos ajudarão startup a comprar e vender mais de 1,2 mil imóveis em dois anos; em seis meses, empresa praticamente triplicou número de funcionários

Por Bruno Capelas

A startup de compra, reforma e venda de imóveis Loft está em franco ritmo de expansão: entre janeiro e outubro deste ano, a empresa registrou crescimento de 12 vezes no valor geral de vendas de seus apartamentos, saltando de R$ 47 milhões para R$ 610 milhões. Só entre setembro e outubro, a empresa vendeu mais de 350 imóveis na capital paulista. Para dar suporte a esse crescimento, a startup fundada por Mate Pencz e Florian Hagenbuch, que também criaram a gráfica online Printi, anuncia que captou R$ 216 milhões em fundo imobiliário administrado pela corretora Credit Suisse Hedging-Griffo (CSHG). 

“Os recursos serão usados apenas para comprar, reformar e vender apartamentos, captado com investidores institucionais e family offices brasileiros, com prazo de dois anos”, explica Pencz, em entrevista exclusiva ao Estado. O valor se soma aos R$ 110 milhões de um primeiro fundo imobiliário que a startup já havia captado junto à CSHG em fevereiro, bem como a desembolsos que a Loft fez a partir de suas duas rodadas de investimento, realizadas entre o final de 2018 e o início deste ano. “Ao todo, temos R$ 550 milhões disponíveis para investir em imóveis”, afirma o executivo. 

continua após a publicidade
Hagenbuch e Pencz, da Loft: número de funcionários triplicou em seis meses Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Fundada em agosto de 2018 e avaliada em R$ 1,5 bilhão, a empresa levanta os dados de transações imobiliárias para conseguir gerar uma base confiável de informações sobre um bairro. A partir disso, consegue oferecer propostas de compra para apartamentos usados em vizinhanças específicas. Depois de compradas, as residências são reformadas por empreiteiros parceiros, utilizando padronização de marcas para conseguir ganhar escala. 

“Hoje, conseguimos completar um ciclo de compra e venda de um imóvel em torno de quatro meses meses. Considerando que o custo médio de aquisição e reforma é de R$ 1,3 milhão, vamos completar até seis ciclos no prazo deste novo fundo”, projeta Pencz. “Ao todo, serão cerca de 1,2 mil apartamentos só com os recursos captados agora.” 

continua após a publicidade

Crescimento chegará ao Rio e ao México

Além da expansão em número de imóveis, a empresa também segue crescendo seu raio de atuação na capital paulista. Em janeiro, estava em três bairros (Itaim, Jardim Paulistano e Jardins), conhecidos por imóveis de alto padrão, acima de R$ 1 milhão. Agora, a Loft já oferece serviços em 16 bairros, incluindo regiões de classe média alta, como Vila Mariana, Paraíso e Perdizes. 

“Estamos começando a ter apartamentos de metragem menor, a partir de 25 m², com valor mínimo a partir de R$ 600 mil”, explica Pencz. Para 2020, a meta é seguir ampliando o espaço em São Paulo, chegando a bairros como a Bela Vista e, pela primeira vez, à Zona Leste. “Temos uma estratégia que vai de um bairro adjacente ao outro, então em breve vamos pegar a Radial Leste”, diz o empreendedor.

continua após a publicidade

A expansão também chegará a novas cidades em 2020: neste momento, a Loft já compra seus primeiros imóveis no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro. Atualmente, cerca de 20 pessoas, entre as áreas de operações e tecnologia, já trabalham para a empresa direto da capital fluminense. No ano que vem, a meta ainda é de abrir operações em cidades como Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte e, nas palavras de Pencz, “talvez Brasília.” 

Outro ponto de crescimento será a Cidade do México: para chefiar a operação por lá, a Loft contratou Juan Pablo Ramos, ex-diretor de expansão regional do Uber Eats na América Latina. O executivo já começou a montar um time próprio na região. “Será uma operação embrionária, por enquanto, mas o nosso modelo viaja bem de cidade para cidade. Há outras boas oportunidades na América Latina”, afirma o presidente executivo da Loft. 

Outro índice de crescimento relevante da empresa nos últimos meses é o número de funcionários, que praticamente triplicou: segundo projeções internas, a Loft deve encerrar o ano com 420 pessoas, contra 135 em maio de 2019. Além da sede em São Paulo, a startup tem ainda um escritório em São José dos Campos, focado no desenvolvimento de tecnologia, com cerca de 15 pessoas, mas espaço para chegar até 40 cabeças. 

continua após a publicidade

Quem também deve crescer nos próximos meses é a concorrência da Loft: além de rivais como Keycash e Grupo ZAP, que também estão investindo na compra, reforma e revenda de imóveis, a startup enfrentará a rivalidade com um unicórnio brasileiro. Isso porque, na semana passada, o Quinto Andar anunciou que também passará a intermediar a compra e a venda de residências. “Achamos que a concorrência vai acelerar a inovação. Ainda há bastante espaço para outras empresas entrarem nesse mercado”, avalia Pencz. Ele também projeta um cenário mais favorável para seu negócio em 2020. “A queda da taxa Selic a um patamar histórico vai fazer o financiamento imobiliário crescer, e isso é bom para nós e para o consumidor.” 

A startup de compra, reforma e venda de imóveis Loft está em franco ritmo de expansão: entre janeiro e outubro deste ano, a empresa registrou crescimento de 12 vezes no valor geral de vendas de seus apartamentos, saltando de R$ 47 milhões para R$ 610 milhões. Só entre setembro e outubro, a empresa vendeu mais de 350 imóveis na capital paulista. Para dar suporte a esse crescimento, a startup fundada por Mate Pencz e Florian Hagenbuch, que também criaram a gráfica online Printi, anuncia que captou R$ 216 milhões em fundo imobiliário administrado pela corretora Credit Suisse Hedging-Griffo (CSHG). 

“Os recursos serão usados apenas para comprar, reformar e vender apartamentos, captado com investidores institucionais e family offices brasileiros, com prazo de dois anos”, explica Pencz, em entrevista exclusiva ao Estado. O valor se soma aos R$ 110 milhões de um primeiro fundo imobiliário que a startup já havia captado junto à CSHG em fevereiro, bem como a desembolsos que a Loft fez a partir de suas duas rodadas de investimento, realizadas entre o final de 2018 e o início deste ano. “Ao todo, temos R$ 550 milhões disponíveis para investir em imóveis”, afirma o executivo. 

Hagenbuch e Pencz, da Loft: número de funcionários triplicou em seis meses Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Fundada em agosto de 2018 e avaliada em R$ 1,5 bilhão, a empresa levanta os dados de transações imobiliárias para conseguir gerar uma base confiável de informações sobre um bairro. A partir disso, consegue oferecer propostas de compra para apartamentos usados em vizinhanças específicas. Depois de compradas, as residências são reformadas por empreiteiros parceiros, utilizando padronização de marcas para conseguir ganhar escala. 

“Hoje, conseguimos completar um ciclo de compra e venda de um imóvel em torno de quatro meses meses. Considerando que o custo médio de aquisição e reforma é de R$ 1,3 milhão, vamos completar até seis ciclos no prazo deste novo fundo”, projeta Pencz. “Ao todo, serão cerca de 1,2 mil apartamentos só com os recursos captados agora.” 

Crescimento chegará ao Rio e ao México

Além da expansão em número de imóveis, a empresa também segue crescendo seu raio de atuação na capital paulista. Em janeiro, estava em três bairros (Itaim, Jardim Paulistano e Jardins), conhecidos por imóveis de alto padrão, acima de R$ 1 milhão. Agora, a Loft já oferece serviços em 16 bairros, incluindo regiões de classe média alta, como Vila Mariana, Paraíso e Perdizes. 

“Estamos começando a ter apartamentos de metragem menor, a partir de 25 m², com valor mínimo a partir de R$ 600 mil”, explica Pencz. Para 2020, a meta é seguir ampliando o espaço em São Paulo, chegando a bairros como a Bela Vista e, pela primeira vez, à Zona Leste. “Temos uma estratégia que vai de um bairro adjacente ao outro, então em breve vamos pegar a Radial Leste”, diz o empreendedor.

A expansão também chegará a novas cidades em 2020: neste momento, a Loft já compra seus primeiros imóveis no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro. Atualmente, cerca de 20 pessoas, entre as áreas de operações e tecnologia, já trabalham para a empresa direto da capital fluminense. No ano que vem, a meta ainda é de abrir operações em cidades como Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte e, nas palavras de Pencz, “talvez Brasília.” 

Outro ponto de crescimento será a Cidade do México: para chefiar a operação por lá, a Loft contratou Juan Pablo Ramos, ex-diretor de expansão regional do Uber Eats na América Latina. O executivo já começou a montar um time próprio na região. “Será uma operação embrionária, por enquanto, mas o nosso modelo viaja bem de cidade para cidade. Há outras boas oportunidades na América Latina”, afirma o presidente executivo da Loft. 

Outro índice de crescimento relevante da empresa nos últimos meses é o número de funcionários, que praticamente triplicou: segundo projeções internas, a Loft deve encerrar o ano com 420 pessoas, contra 135 em maio de 2019. Além da sede em São Paulo, a startup tem ainda um escritório em São José dos Campos, focado no desenvolvimento de tecnologia, com cerca de 15 pessoas, mas espaço para chegar até 40 cabeças. 

Quem também deve crescer nos próximos meses é a concorrência da Loft: além de rivais como Keycash e Grupo ZAP, que também estão investindo na compra, reforma e revenda de imóveis, a startup enfrentará a rivalidade com um unicórnio brasileiro. Isso porque, na semana passada, o Quinto Andar anunciou que também passará a intermediar a compra e a venda de residências. “Achamos que a concorrência vai acelerar a inovação. Ainda há bastante espaço para outras empresas entrarem nesse mercado”, avalia Pencz. Ele também projeta um cenário mais favorável para seu negócio em 2020. “A queda da taxa Selic a um patamar histórico vai fazer o financiamento imobiliário crescer, e isso é bom para nós e para o consumidor.” 

A startup de compra, reforma e venda de imóveis Loft está em franco ritmo de expansão: entre janeiro e outubro deste ano, a empresa registrou crescimento de 12 vezes no valor geral de vendas de seus apartamentos, saltando de R$ 47 milhões para R$ 610 milhões. Só entre setembro e outubro, a empresa vendeu mais de 350 imóveis na capital paulista. Para dar suporte a esse crescimento, a startup fundada por Mate Pencz e Florian Hagenbuch, que também criaram a gráfica online Printi, anuncia que captou R$ 216 milhões em fundo imobiliário administrado pela corretora Credit Suisse Hedging-Griffo (CSHG). 

“Os recursos serão usados apenas para comprar, reformar e vender apartamentos, captado com investidores institucionais e family offices brasileiros, com prazo de dois anos”, explica Pencz, em entrevista exclusiva ao Estado. O valor se soma aos R$ 110 milhões de um primeiro fundo imobiliário que a startup já havia captado junto à CSHG em fevereiro, bem como a desembolsos que a Loft fez a partir de suas duas rodadas de investimento, realizadas entre o final de 2018 e o início deste ano. “Ao todo, temos R$ 550 milhões disponíveis para investir em imóveis”, afirma o executivo. 

Hagenbuch e Pencz, da Loft: número de funcionários triplicou em seis meses Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Fundada em agosto de 2018 e avaliada em R$ 1,5 bilhão, a empresa levanta os dados de transações imobiliárias para conseguir gerar uma base confiável de informações sobre um bairro. A partir disso, consegue oferecer propostas de compra para apartamentos usados em vizinhanças específicas. Depois de compradas, as residências são reformadas por empreiteiros parceiros, utilizando padronização de marcas para conseguir ganhar escala. 

“Hoje, conseguimos completar um ciclo de compra e venda de um imóvel em torno de quatro meses meses. Considerando que o custo médio de aquisição e reforma é de R$ 1,3 milhão, vamos completar até seis ciclos no prazo deste novo fundo”, projeta Pencz. “Ao todo, serão cerca de 1,2 mil apartamentos só com os recursos captados agora.” 

Crescimento chegará ao Rio e ao México

Além da expansão em número de imóveis, a empresa também segue crescendo seu raio de atuação na capital paulista. Em janeiro, estava em três bairros (Itaim, Jardim Paulistano e Jardins), conhecidos por imóveis de alto padrão, acima de R$ 1 milhão. Agora, a Loft já oferece serviços em 16 bairros, incluindo regiões de classe média alta, como Vila Mariana, Paraíso e Perdizes. 

“Estamos começando a ter apartamentos de metragem menor, a partir de 25 m², com valor mínimo a partir de R$ 600 mil”, explica Pencz. Para 2020, a meta é seguir ampliando o espaço em São Paulo, chegando a bairros como a Bela Vista e, pela primeira vez, à Zona Leste. “Temos uma estratégia que vai de um bairro adjacente ao outro, então em breve vamos pegar a Radial Leste”, diz o empreendedor.

A expansão também chegará a novas cidades em 2020: neste momento, a Loft já compra seus primeiros imóveis no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro. Atualmente, cerca de 20 pessoas, entre as áreas de operações e tecnologia, já trabalham para a empresa direto da capital fluminense. No ano que vem, a meta ainda é de abrir operações em cidades como Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte e, nas palavras de Pencz, “talvez Brasília.” 

Outro ponto de crescimento será a Cidade do México: para chefiar a operação por lá, a Loft contratou Juan Pablo Ramos, ex-diretor de expansão regional do Uber Eats na América Latina. O executivo já começou a montar um time próprio na região. “Será uma operação embrionária, por enquanto, mas o nosso modelo viaja bem de cidade para cidade. Há outras boas oportunidades na América Latina”, afirma o presidente executivo da Loft. 

Outro índice de crescimento relevante da empresa nos últimos meses é o número de funcionários, que praticamente triplicou: segundo projeções internas, a Loft deve encerrar o ano com 420 pessoas, contra 135 em maio de 2019. Além da sede em São Paulo, a startup tem ainda um escritório em São José dos Campos, focado no desenvolvimento de tecnologia, com cerca de 15 pessoas, mas espaço para chegar até 40 cabeças. 

Quem também deve crescer nos próximos meses é a concorrência da Loft: além de rivais como Keycash e Grupo ZAP, que também estão investindo na compra, reforma e revenda de imóveis, a startup enfrentará a rivalidade com um unicórnio brasileiro. Isso porque, na semana passada, o Quinto Andar anunciou que também passará a intermediar a compra e a venda de residências. “Achamos que a concorrência vai acelerar a inovação. Ainda há bastante espaço para outras empresas entrarem nesse mercado”, avalia Pencz. Ele também projeta um cenário mais favorável para seu negócio em 2020. “A queda da taxa Selic a um patamar histórico vai fazer o financiamento imobiliário crescer, e isso é bom para nós e para o consumidor.” 

A startup de compra, reforma e venda de imóveis Loft está em franco ritmo de expansão: entre janeiro e outubro deste ano, a empresa registrou crescimento de 12 vezes no valor geral de vendas de seus apartamentos, saltando de R$ 47 milhões para R$ 610 milhões. Só entre setembro e outubro, a empresa vendeu mais de 350 imóveis na capital paulista. Para dar suporte a esse crescimento, a startup fundada por Mate Pencz e Florian Hagenbuch, que também criaram a gráfica online Printi, anuncia que captou R$ 216 milhões em fundo imobiliário administrado pela corretora Credit Suisse Hedging-Griffo (CSHG). 

“Os recursos serão usados apenas para comprar, reformar e vender apartamentos, captado com investidores institucionais e family offices brasileiros, com prazo de dois anos”, explica Pencz, em entrevista exclusiva ao Estado. O valor se soma aos R$ 110 milhões de um primeiro fundo imobiliário que a startup já havia captado junto à CSHG em fevereiro, bem como a desembolsos que a Loft fez a partir de suas duas rodadas de investimento, realizadas entre o final de 2018 e o início deste ano. “Ao todo, temos R$ 550 milhões disponíveis para investir em imóveis”, afirma o executivo. 

Hagenbuch e Pencz, da Loft: número de funcionários triplicou em seis meses Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Fundada em agosto de 2018 e avaliada em R$ 1,5 bilhão, a empresa levanta os dados de transações imobiliárias para conseguir gerar uma base confiável de informações sobre um bairro. A partir disso, consegue oferecer propostas de compra para apartamentos usados em vizinhanças específicas. Depois de compradas, as residências são reformadas por empreiteiros parceiros, utilizando padronização de marcas para conseguir ganhar escala. 

“Hoje, conseguimos completar um ciclo de compra e venda de um imóvel em torno de quatro meses meses. Considerando que o custo médio de aquisição e reforma é de R$ 1,3 milhão, vamos completar até seis ciclos no prazo deste novo fundo”, projeta Pencz. “Ao todo, serão cerca de 1,2 mil apartamentos só com os recursos captados agora.” 

Crescimento chegará ao Rio e ao México

Além da expansão em número de imóveis, a empresa também segue crescendo seu raio de atuação na capital paulista. Em janeiro, estava em três bairros (Itaim, Jardim Paulistano e Jardins), conhecidos por imóveis de alto padrão, acima de R$ 1 milhão. Agora, a Loft já oferece serviços em 16 bairros, incluindo regiões de classe média alta, como Vila Mariana, Paraíso e Perdizes. 

“Estamos começando a ter apartamentos de metragem menor, a partir de 25 m², com valor mínimo a partir de R$ 600 mil”, explica Pencz. Para 2020, a meta é seguir ampliando o espaço em São Paulo, chegando a bairros como a Bela Vista e, pela primeira vez, à Zona Leste. “Temos uma estratégia que vai de um bairro adjacente ao outro, então em breve vamos pegar a Radial Leste”, diz o empreendedor.

A expansão também chegará a novas cidades em 2020: neste momento, a Loft já compra seus primeiros imóveis no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro. Atualmente, cerca de 20 pessoas, entre as áreas de operações e tecnologia, já trabalham para a empresa direto da capital fluminense. No ano que vem, a meta ainda é de abrir operações em cidades como Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte e, nas palavras de Pencz, “talvez Brasília.” 

Outro ponto de crescimento será a Cidade do México: para chefiar a operação por lá, a Loft contratou Juan Pablo Ramos, ex-diretor de expansão regional do Uber Eats na América Latina. O executivo já começou a montar um time próprio na região. “Será uma operação embrionária, por enquanto, mas o nosso modelo viaja bem de cidade para cidade. Há outras boas oportunidades na América Latina”, afirma o presidente executivo da Loft. 

Outro índice de crescimento relevante da empresa nos últimos meses é o número de funcionários, que praticamente triplicou: segundo projeções internas, a Loft deve encerrar o ano com 420 pessoas, contra 135 em maio de 2019. Além da sede em São Paulo, a startup tem ainda um escritório em São José dos Campos, focado no desenvolvimento de tecnologia, com cerca de 15 pessoas, mas espaço para chegar até 40 cabeças. 

Quem também deve crescer nos próximos meses é a concorrência da Loft: além de rivais como Keycash e Grupo ZAP, que também estão investindo na compra, reforma e revenda de imóveis, a startup enfrentará a rivalidade com um unicórnio brasileiro. Isso porque, na semana passada, o Quinto Andar anunciou que também passará a intermediar a compra e a venda de residências. “Achamos que a concorrência vai acelerar a inovação. Ainda há bastante espaço para outras empresas entrarem nesse mercado”, avalia Pencz. Ele também projeta um cenário mais favorável para seu negócio em 2020. “A queda da taxa Selic a um patamar histórico vai fazer o financiamento imobiliário crescer, e isso é bom para nós e para o consumidor.” 

A startup de compra, reforma e venda de imóveis Loft está em franco ritmo de expansão: entre janeiro e outubro deste ano, a empresa registrou crescimento de 12 vezes no valor geral de vendas de seus apartamentos, saltando de R$ 47 milhões para R$ 610 milhões. Só entre setembro e outubro, a empresa vendeu mais de 350 imóveis na capital paulista. Para dar suporte a esse crescimento, a startup fundada por Mate Pencz e Florian Hagenbuch, que também criaram a gráfica online Printi, anuncia que captou R$ 216 milhões em fundo imobiliário administrado pela corretora Credit Suisse Hedging-Griffo (CSHG). 

“Os recursos serão usados apenas para comprar, reformar e vender apartamentos, captado com investidores institucionais e family offices brasileiros, com prazo de dois anos”, explica Pencz, em entrevista exclusiva ao Estado. O valor se soma aos R$ 110 milhões de um primeiro fundo imobiliário que a startup já havia captado junto à CSHG em fevereiro, bem como a desembolsos que a Loft fez a partir de suas duas rodadas de investimento, realizadas entre o final de 2018 e o início deste ano. “Ao todo, temos R$ 550 milhões disponíveis para investir em imóveis”, afirma o executivo. 

Hagenbuch e Pencz, da Loft: número de funcionários triplicou em seis meses Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Fundada em agosto de 2018 e avaliada em R$ 1,5 bilhão, a empresa levanta os dados de transações imobiliárias para conseguir gerar uma base confiável de informações sobre um bairro. A partir disso, consegue oferecer propostas de compra para apartamentos usados em vizinhanças específicas. Depois de compradas, as residências são reformadas por empreiteiros parceiros, utilizando padronização de marcas para conseguir ganhar escala. 

“Hoje, conseguimos completar um ciclo de compra e venda de um imóvel em torno de quatro meses meses. Considerando que o custo médio de aquisição e reforma é de R$ 1,3 milhão, vamos completar até seis ciclos no prazo deste novo fundo”, projeta Pencz. “Ao todo, serão cerca de 1,2 mil apartamentos só com os recursos captados agora.” 

Crescimento chegará ao Rio e ao México

Além da expansão em número de imóveis, a empresa também segue crescendo seu raio de atuação na capital paulista. Em janeiro, estava em três bairros (Itaim, Jardim Paulistano e Jardins), conhecidos por imóveis de alto padrão, acima de R$ 1 milhão. Agora, a Loft já oferece serviços em 16 bairros, incluindo regiões de classe média alta, como Vila Mariana, Paraíso e Perdizes. 

“Estamos começando a ter apartamentos de metragem menor, a partir de 25 m², com valor mínimo a partir de R$ 600 mil”, explica Pencz. Para 2020, a meta é seguir ampliando o espaço em São Paulo, chegando a bairros como a Bela Vista e, pela primeira vez, à Zona Leste. “Temos uma estratégia que vai de um bairro adjacente ao outro, então em breve vamos pegar a Radial Leste”, diz o empreendedor.

A expansão também chegará a novas cidades em 2020: neste momento, a Loft já compra seus primeiros imóveis no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro. Atualmente, cerca de 20 pessoas, entre as áreas de operações e tecnologia, já trabalham para a empresa direto da capital fluminense. No ano que vem, a meta ainda é de abrir operações em cidades como Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte e, nas palavras de Pencz, “talvez Brasília.” 

Outro ponto de crescimento será a Cidade do México: para chefiar a operação por lá, a Loft contratou Juan Pablo Ramos, ex-diretor de expansão regional do Uber Eats na América Latina. O executivo já começou a montar um time próprio na região. “Será uma operação embrionária, por enquanto, mas o nosso modelo viaja bem de cidade para cidade. Há outras boas oportunidades na América Latina”, afirma o presidente executivo da Loft. 

Outro índice de crescimento relevante da empresa nos últimos meses é o número de funcionários, que praticamente triplicou: segundo projeções internas, a Loft deve encerrar o ano com 420 pessoas, contra 135 em maio de 2019. Além da sede em São Paulo, a startup tem ainda um escritório em São José dos Campos, focado no desenvolvimento de tecnologia, com cerca de 15 pessoas, mas espaço para chegar até 40 cabeças. 

Quem também deve crescer nos próximos meses é a concorrência da Loft: além de rivais como Keycash e Grupo ZAP, que também estão investindo na compra, reforma e revenda de imóveis, a startup enfrentará a rivalidade com um unicórnio brasileiro. Isso porque, na semana passada, o Quinto Andar anunciou que também passará a intermediar a compra e a venda de residências. “Achamos que a concorrência vai acelerar a inovação. Ainda há bastante espaço para outras empresas entrarem nesse mercado”, avalia Pencz. Ele também projeta um cenário mais favorável para seu negócio em 2020. “A queda da taxa Selic a um patamar histórico vai fazer o financiamento imobiliário crescer, e isso é bom para nós e para o consumidor.” 

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.