Fintech Cora, focada em PMEs, recebe aporte de US$ 116 milhões


Com os novos recursos, a startup pretende investir em novos produtos e alavancar a área de crédito; novo cheque chega apenas quatro meses após a rodada interior

Por Giovanna Wolf

Depois de os primeiros bancos digitais brasileiros, como Nubank e Neon, digitalizarem o bolso do consumidor, uma nova onda de fintechs tem ganhado força no País oferecendo serviços financeiros digitais para empresas. Um dos símbolos desse movimento é a startup Cora, focada em pequenas e médias empresas, que anuncia nesta terça-feira, 24, um aporte de US$ 116 milhões (aproximadamente R$ 620 milhões). 

A rodada foi liderada pelo fundo americano Greenoaks Capital e teve participação das outras gestoras que já investiam na Cora (Ribbit Capital, Kaszek e QED Investors). Além disso, com esse aporte, os investidores chineses Tiger Global e Tencent tornaram-se sócios da startup. 

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O novo cheque chega apenas quatro meses após a rodada interior – a fintech levantou US$ 26,7 milhões em abril. Igor Senra, presidente executivo e cofundador da Cora, afirmou ao Estadão que os investidores resolveram aumentar a aposta na empresa, antecipando a rodada que estava prevista para 2022.

“Não estávamos buscando um novo aporte, mas a ideia fez sentido com o nosso ritmo de crescimento. Durante uma rodada, já pensamos na próxima, e trazer esses novos investidores estrangeiros pode ser um laço para o próximo cheque”, diz Senra, que, ao lado de Leonardo Mendes, criou o sistema de pagamentos Moip, comprado pela alemã Wirecard em 2016 por R$ 165 milhões – depois disso, os dois fundaram a Cora juntos em 2019. 

Igor Senra (D) e Leonardo Mendes, fundadores da Cora Foto: Cora
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A Cora oferece uma conta digital para pequenas e médias empresas, cujo objetivo é facilitar o recebimento de pagamentos (seja por Pix, TED ou boletos) e fazer projeções de fluxo de caixa – os serviços são plugados a um cartão de débito. A fintech recebeu licença do Banco Central para ser uma instituição financeira em outubro do ano passado e soma hoje 138 mil clientes. 

Com o aporte, a startup pretende aumentar sua prateleira de produtos – sem revelar detalhes, Senra afirma que estuda novas formas de recebimentos para a plataforma e melhoria de automatizações. Outra parte dos recursos será direcionada ao marketing e à aquisição de clientes.

Além disso, a Cora está investindo na área de crédito. A empresa já tem um projeto piloto com cartão de crédito, disponível para 3 mil clientes, e pretende agora expandir o serviço e incluir outras possibilidades, como antecipação de recebíveis. 

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“Estamos olhando bastante também para o open banking, para conseguirmos nos beneficiar das aberturas. Quanto antes conseguimos ter as informações dos clientes, antes conseguimos dar o crédito”, afirma o presidente executivo da Cora. 

A fintech tem hoje 170 funcionários e planeja fechar o ano com 270 pessoas – no começo de 2021, eram 68.

Disputa

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A Cora não está sozinha no mercado de bancos digitais voltados a PMEs. Outro nome do setor é a Linker, fundada por dois ex-funcionários da Neon, Daniel Benevides e Ingrid Barth, e um ex-Itaú, David Mourão. A conta digital da empresa permite que o empresário conecte as informações financeiras com sistemas de contabilidade online, gestão de clientes e de pagamento de funcionários. Em 2021, a Linker cresceu quatro vezes o volume total transacionado na plataforma e dobrou o número de clientes – a fintech não revela exatamente quantas empresas atende. 

O nicho também está na mira de outras startups que estão buscando se “fintechzar”. No começo deste mês, a Omie, dona de uma plataforma de gestão empresarial, levantou R$ 580 milhões com um plano claro: investir na combinação de serviços financeiros com tarefas de rotina, como emissão de notas fiscais e controle de fluxo de caixa. Ou seja, incluir um “internet banking” dentro do dia a dia das companhias, junto com a contabilidade. 

Para Senra, o diferencial da Cora para competir está no foco. “Nosso negócio é construir produtos financeiros específicos para atender as pessoas jurídicas. Somos especializados nisso”, diz. 

Depois de os primeiros bancos digitais brasileiros, como Nubank e Neon, digitalizarem o bolso do consumidor, uma nova onda de fintechs tem ganhado força no País oferecendo serviços financeiros digitais para empresas. Um dos símbolos desse movimento é a startup Cora, focada em pequenas e médias empresas, que anuncia nesta terça-feira, 24, um aporte de US$ 116 milhões (aproximadamente R$ 620 milhões). 

A rodada foi liderada pelo fundo americano Greenoaks Capital e teve participação das outras gestoras que já investiam na Cora (Ribbit Capital, Kaszek e QED Investors). Além disso, com esse aporte, os investidores chineses Tiger Global e Tencent tornaram-se sócios da startup. 

O novo cheque chega apenas quatro meses após a rodada interior – a fintech levantou US$ 26,7 milhões em abril. Igor Senra, presidente executivo e cofundador da Cora, afirmou ao Estadão que os investidores resolveram aumentar a aposta na empresa, antecipando a rodada que estava prevista para 2022.

“Não estávamos buscando um novo aporte, mas a ideia fez sentido com o nosso ritmo de crescimento. Durante uma rodada, já pensamos na próxima, e trazer esses novos investidores estrangeiros pode ser um laço para o próximo cheque”, diz Senra, que, ao lado de Leonardo Mendes, criou o sistema de pagamentos Moip, comprado pela alemã Wirecard em 2016 por R$ 165 milhões – depois disso, os dois fundaram a Cora juntos em 2019. 

Igor Senra (D) e Leonardo Mendes, fundadores da Cora Foto: Cora

A Cora oferece uma conta digital para pequenas e médias empresas, cujo objetivo é facilitar o recebimento de pagamentos (seja por Pix, TED ou boletos) e fazer projeções de fluxo de caixa – os serviços são plugados a um cartão de débito. A fintech recebeu licença do Banco Central para ser uma instituição financeira em outubro do ano passado e soma hoje 138 mil clientes. 

Com o aporte, a startup pretende aumentar sua prateleira de produtos – sem revelar detalhes, Senra afirma que estuda novas formas de recebimentos para a plataforma e melhoria de automatizações. Outra parte dos recursos será direcionada ao marketing e à aquisição de clientes.

Além disso, a Cora está investindo na área de crédito. A empresa já tem um projeto piloto com cartão de crédito, disponível para 3 mil clientes, e pretende agora expandir o serviço e incluir outras possibilidades, como antecipação de recebíveis. 

“Estamos olhando bastante também para o open banking, para conseguirmos nos beneficiar das aberturas. Quanto antes conseguimos ter as informações dos clientes, antes conseguimos dar o crédito”, afirma o presidente executivo da Cora. 

A fintech tem hoje 170 funcionários e planeja fechar o ano com 270 pessoas – no começo de 2021, eram 68.

Disputa

A Cora não está sozinha no mercado de bancos digitais voltados a PMEs. Outro nome do setor é a Linker, fundada por dois ex-funcionários da Neon, Daniel Benevides e Ingrid Barth, e um ex-Itaú, David Mourão. A conta digital da empresa permite que o empresário conecte as informações financeiras com sistemas de contabilidade online, gestão de clientes e de pagamento de funcionários. Em 2021, a Linker cresceu quatro vezes o volume total transacionado na plataforma e dobrou o número de clientes – a fintech não revela exatamente quantas empresas atende. 

O nicho também está na mira de outras startups que estão buscando se “fintechzar”. No começo deste mês, a Omie, dona de uma plataforma de gestão empresarial, levantou R$ 580 milhões com um plano claro: investir na combinação de serviços financeiros com tarefas de rotina, como emissão de notas fiscais e controle de fluxo de caixa. Ou seja, incluir um “internet banking” dentro do dia a dia das companhias, junto com a contabilidade. 

Para Senra, o diferencial da Cora para competir está no foco. “Nosso negócio é construir produtos financeiros específicos para atender as pessoas jurídicas. Somos especializados nisso”, diz. 

Depois de os primeiros bancos digitais brasileiros, como Nubank e Neon, digitalizarem o bolso do consumidor, uma nova onda de fintechs tem ganhado força no País oferecendo serviços financeiros digitais para empresas. Um dos símbolos desse movimento é a startup Cora, focada em pequenas e médias empresas, que anuncia nesta terça-feira, 24, um aporte de US$ 116 milhões (aproximadamente R$ 620 milhões). 

A rodada foi liderada pelo fundo americano Greenoaks Capital e teve participação das outras gestoras que já investiam na Cora (Ribbit Capital, Kaszek e QED Investors). Além disso, com esse aporte, os investidores chineses Tiger Global e Tencent tornaram-se sócios da startup. 

O novo cheque chega apenas quatro meses após a rodada interior – a fintech levantou US$ 26,7 milhões em abril. Igor Senra, presidente executivo e cofundador da Cora, afirmou ao Estadão que os investidores resolveram aumentar a aposta na empresa, antecipando a rodada que estava prevista para 2022.

“Não estávamos buscando um novo aporte, mas a ideia fez sentido com o nosso ritmo de crescimento. Durante uma rodada, já pensamos na próxima, e trazer esses novos investidores estrangeiros pode ser um laço para o próximo cheque”, diz Senra, que, ao lado de Leonardo Mendes, criou o sistema de pagamentos Moip, comprado pela alemã Wirecard em 2016 por R$ 165 milhões – depois disso, os dois fundaram a Cora juntos em 2019. 

Igor Senra (D) e Leonardo Mendes, fundadores da Cora Foto: Cora

A Cora oferece uma conta digital para pequenas e médias empresas, cujo objetivo é facilitar o recebimento de pagamentos (seja por Pix, TED ou boletos) e fazer projeções de fluxo de caixa – os serviços são plugados a um cartão de débito. A fintech recebeu licença do Banco Central para ser uma instituição financeira em outubro do ano passado e soma hoje 138 mil clientes. 

Com o aporte, a startup pretende aumentar sua prateleira de produtos – sem revelar detalhes, Senra afirma que estuda novas formas de recebimentos para a plataforma e melhoria de automatizações. Outra parte dos recursos será direcionada ao marketing e à aquisição de clientes.

Além disso, a Cora está investindo na área de crédito. A empresa já tem um projeto piloto com cartão de crédito, disponível para 3 mil clientes, e pretende agora expandir o serviço e incluir outras possibilidades, como antecipação de recebíveis. 

“Estamos olhando bastante também para o open banking, para conseguirmos nos beneficiar das aberturas. Quanto antes conseguimos ter as informações dos clientes, antes conseguimos dar o crédito”, afirma o presidente executivo da Cora. 

A fintech tem hoje 170 funcionários e planeja fechar o ano com 270 pessoas – no começo de 2021, eram 68.

Disputa

A Cora não está sozinha no mercado de bancos digitais voltados a PMEs. Outro nome do setor é a Linker, fundada por dois ex-funcionários da Neon, Daniel Benevides e Ingrid Barth, e um ex-Itaú, David Mourão. A conta digital da empresa permite que o empresário conecte as informações financeiras com sistemas de contabilidade online, gestão de clientes e de pagamento de funcionários. Em 2021, a Linker cresceu quatro vezes o volume total transacionado na plataforma e dobrou o número de clientes – a fintech não revela exatamente quantas empresas atende. 

O nicho também está na mira de outras startups que estão buscando se “fintechzar”. No começo deste mês, a Omie, dona de uma plataforma de gestão empresarial, levantou R$ 580 milhões com um plano claro: investir na combinação de serviços financeiros com tarefas de rotina, como emissão de notas fiscais e controle de fluxo de caixa. Ou seja, incluir um “internet banking” dentro do dia a dia das companhias, junto com a contabilidade. 

Para Senra, o diferencial da Cora para competir está no foco. “Nosso negócio é construir produtos financeiros específicos para atender as pessoas jurídicas. Somos especializados nisso”, diz. 

Depois de os primeiros bancos digitais brasileiros, como Nubank e Neon, digitalizarem o bolso do consumidor, uma nova onda de fintechs tem ganhado força no País oferecendo serviços financeiros digitais para empresas. Um dos símbolos desse movimento é a startup Cora, focada em pequenas e médias empresas, que anuncia nesta terça-feira, 24, um aporte de US$ 116 milhões (aproximadamente R$ 620 milhões). 

A rodada foi liderada pelo fundo americano Greenoaks Capital e teve participação das outras gestoras que já investiam na Cora (Ribbit Capital, Kaszek e QED Investors). Além disso, com esse aporte, os investidores chineses Tiger Global e Tencent tornaram-se sócios da startup. 

O novo cheque chega apenas quatro meses após a rodada interior – a fintech levantou US$ 26,7 milhões em abril. Igor Senra, presidente executivo e cofundador da Cora, afirmou ao Estadão que os investidores resolveram aumentar a aposta na empresa, antecipando a rodada que estava prevista para 2022.

“Não estávamos buscando um novo aporte, mas a ideia fez sentido com o nosso ritmo de crescimento. Durante uma rodada, já pensamos na próxima, e trazer esses novos investidores estrangeiros pode ser um laço para o próximo cheque”, diz Senra, que, ao lado de Leonardo Mendes, criou o sistema de pagamentos Moip, comprado pela alemã Wirecard em 2016 por R$ 165 milhões – depois disso, os dois fundaram a Cora juntos em 2019. 

Igor Senra (D) e Leonardo Mendes, fundadores da Cora Foto: Cora

A Cora oferece uma conta digital para pequenas e médias empresas, cujo objetivo é facilitar o recebimento de pagamentos (seja por Pix, TED ou boletos) e fazer projeções de fluxo de caixa – os serviços são plugados a um cartão de débito. A fintech recebeu licença do Banco Central para ser uma instituição financeira em outubro do ano passado e soma hoje 138 mil clientes. 

Com o aporte, a startup pretende aumentar sua prateleira de produtos – sem revelar detalhes, Senra afirma que estuda novas formas de recebimentos para a plataforma e melhoria de automatizações. Outra parte dos recursos será direcionada ao marketing e à aquisição de clientes.

Além disso, a Cora está investindo na área de crédito. A empresa já tem um projeto piloto com cartão de crédito, disponível para 3 mil clientes, e pretende agora expandir o serviço e incluir outras possibilidades, como antecipação de recebíveis. 

“Estamos olhando bastante também para o open banking, para conseguirmos nos beneficiar das aberturas. Quanto antes conseguimos ter as informações dos clientes, antes conseguimos dar o crédito”, afirma o presidente executivo da Cora. 

A fintech tem hoje 170 funcionários e planeja fechar o ano com 270 pessoas – no começo de 2021, eram 68.

Disputa

A Cora não está sozinha no mercado de bancos digitais voltados a PMEs. Outro nome do setor é a Linker, fundada por dois ex-funcionários da Neon, Daniel Benevides e Ingrid Barth, e um ex-Itaú, David Mourão. A conta digital da empresa permite que o empresário conecte as informações financeiras com sistemas de contabilidade online, gestão de clientes e de pagamento de funcionários. Em 2021, a Linker cresceu quatro vezes o volume total transacionado na plataforma e dobrou o número de clientes – a fintech não revela exatamente quantas empresas atende. 

O nicho também está na mira de outras startups que estão buscando se “fintechzar”. No começo deste mês, a Omie, dona de uma plataforma de gestão empresarial, levantou R$ 580 milhões com um plano claro: investir na combinação de serviços financeiros com tarefas de rotina, como emissão de notas fiscais e controle de fluxo de caixa. Ou seja, incluir um “internet banking” dentro do dia a dia das companhias, junto com a contabilidade. 

Para Senra, o diferencial da Cora para competir está no foco. “Nosso negócio é construir produtos financeiros específicos para atender as pessoas jurídicas. Somos especializados nisso”, diz. 

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