Fundada por brasileiros, startup Merama surge na pandemia e levanta US$ 160 mi


A empresa, que nasceu com um pé no Brasil e outro no México, ajuda pequenas marcas a profissionalizarem suas vendas em marketplaces

Por Giovanna Wolf
Atualização:

Criada silenciosamente no final do ano passado, a startup Merama “chegou chegando” e já tem um cheque bastante generoso para dar gás à sua operação. A empresa, que tem sede em São Paulo e na Cidade do México, anuncia nesta quarta-feira, 28, que recebeu um investimento de US$ 160 milhões, em equity e dívida. A rodada série A, que corresponde a US$ 60 milhões do total, teve participação dos fundos Monashees, Valor Capital, Balderton e Maya Capital, e também de executivos ligados a startups latinas como Rappi, iFood, Loggi e MadeiraMadeira

A Merama nasceu com um pé no Brasil e outro no México, e por isso se posiciona como uma startup latino-americana. Por trás do projeto, está um “grupão” de fundadores, sendo dois brasileiros: Guilherme Nosralla, que já passou por empresas como a consultoria McKinsey e o unicórnio Wildlife, e Renato Andrade, que também construiu carreira na McKinsey. Os outros criadores são o americano Sujay Tyle, o francês Olivier Scialom e o mexicano Felipe Delgado. Eles se conheceram porque estavam tocando projetos parecidos e um fundo de investimento sugeriu a aproximação das ideias. 

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Na prática, a Merama atua investindo em pequenas e médias marcas que vendem seus produtos em marketplaces. A startup investe na empresa, se torna uma sócia e parceira estratégica e ajuda a marca a crescer na área de vendas – estão hoje no portfólio da Merama empresas de diferentes segmentos como esportes, eletrônicos, pet e produtos para bebês. 

“Nascemos para atuar em um mercado que está em franco crescimento, com a proposta de ser uma empresa de produtos para plataformas digitais”, explica Andrade em entrevista ao Estadão. “A pandemia acelerou bastante o e-commerce, mas vários pequenos empreendedores ainda viam sua marca estagnada”.

Além da injeção de capital, a Merama ajuda o empreendedor a gerenciar seus produtos em diferentes marketplaces e também a internacionalizar as vendas. A startup faz isso tanto na parte operacional e tecnológica, melhorando a forma como as marcas se conectam com as plataformas, quanto na parte estratégica, direcionando decisões como, por exemplo, qual preço deve ser colocado em cada marketplace. 

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Renato Andrade e Guilherme Nosralla, fundadores da Merama Foto: Merama

Um negócio baseado em investimentos

À primeira vista a Merama pode parecer um fundo, mas os fundadores explicam que não é: “Quando acertamos os termos da negociação, já começamos a trabalhar lado a lado da marca para montar um plano de negócio”, diz Nosralla. 

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É um modelo inspirado em empresas americanas como Thrasio e Perch, que ajudam a consolidar vendedores terceiros na Amazon. A Merama, porém, busca atender diferentes plataformas digitais e, até por essa competição nos Estados Unidos, mira as especificidades do mercado latino-americano. “Estamos em um mercado de e-commerce menos maduro que o americano, além de termos vários marketplaces diferentes – aqui não há a mesma dominância da Amazon”, explica Nosralla. 

Quanto ao funcionamento do investimento, a startup mira adquirir uma fatia majoritária na empresa, mas não 100% do negócio. Depois de três a cinco anos de trabalho com a marca, são oferecidas opções de compra e venda, que variam de acordo com a negociação – não existe uma obrigação de saída do empreendedor. “Queremos ser parceiro desse empreendedor. Mas, em algum momento no longo prazo, a Merama vai ser sim a detentora de todas essas marcas operando de uma maneira centralizada”, diz Andrade. 

Nesse processo, a Merama não busca vendedores que estão passando por dificuldades, mas sim empresas que já estão crescendo – na seleção, a startup também avalia o perfil e visão do empreendedor. “Não temos a intenção de ter várias dezenas de parceiros, queremos alguns poucos e bons”, diz Andrade. 

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Chuva de capital

Há um motivo para a Merama captar esse volume de investimento grande logo no começo de sua operação: “Precisamos de bastante injeção de capital para o nosso tipo de negócio. Boa parte desses US$ 160 milhões será para investir nas marcas e a tendência é que tenhamos rodadas rápidas”, afirma Nosralla. Além de aportes, os investimentos da Merama podem ser financiados por linhas de crédito com instituições financeiras. 

Outro destino do dinheiro será em contratações: a meta é dobrar o número de funcionários até o final do ano, chegando a 80 pessoas. A Merama também projeta fechar 2021 com uma receita de mais de US$ 100 milhões – a startup, porém, não revela em quantas marcas investe. 

Criada silenciosamente no final do ano passado, a startup Merama “chegou chegando” e já tem um cheque bastante generoso para dar gás à sua operação. A empresa, que tem sede em São Paulo e na Cidade do México, anuncia nesta quarta-feira, 28, que recebeu um investimento de US$ 160 milhões, em equity e dívida. A rodada série A, que corresponde a US$ 60 milhões do total, teve participação dos fundos Monashees, Valor Capital, Balderton e Maya Capital, e também de executivos ligados a startups latinas como Rappi, iFood, Loggi e MadeiraMadeira

A Merama nasceu com um pé no Brasil e outro no México, e por isso se posiciona como uma startup latino-americana. Por trás do projeto, está um “grupão” de fundadores, sendo dois brasileiros: Guilherme Nosralla, que já passou por empresas como a consultoria McKinsey e o unicórnio Wildlife, e Renato Andrade, que também construiu carreira na McKinsey. Os outros criadores são o americano Sujay Tyle, o francês Olivier Scialom e o mexicano Felipe Delgado. Eles se conheceram porque estavam tocando projetos parecidos e um fundo de investimento sugeriu a aproximação das ideias. 

Na prática, a Merama atua investindo em pequenas e médias marcas que vendem seus produtos em marketplaces. A startup investe na empresa, se torna uma sócia e parceira estratégica e ajuda a marca a crescer na área de vendas – estão hoje no portfólio da Merama empresas de diferentes segmentos como esportes, eletrônicos, pet e produtos para bebês. 

“Nascemos para atuar em um mercado que está em franco crescimento, com a proposta de ser uma empresa de produtos para plataformas digitais”, explica Andrade em entrevista ao Estadão. “A pandemia acelerou bastante o e-commerce, mas vários pequenos empreendedores ainda viam sua marca estagnada”.

Além da injeção de capital, a Merama ajuda o empreendedor a gerenciar seus produtos em diferentes marketplaces e também a internacionalizar as vendas. A startup faz isso tanto na parte operacional e tecnológica, melhorando a forma como as marcas se conectam com as plataformas, quanto na parte estratégica, direcionando decisões como, por exemplo, qual preço deve ser colocado em cada marketplace. 

Renato Andrade e Guilherme Nosralla, fundadores da Merama Foto: Merama

Um negócio baseado em investimentos

À primeira vista a Merama pode parecer um fundo, mas os fundadores explicam que não é: “Quando acertamos os termos da negociação, já começamos a trabalhar lado a lado da marca para montar um plano de negócio”, diz Nosralla. 

É um modelo inspirado em empresas americanas como Thrasio e Perch, que ajudam a consolidar vendedores terceiros na Amazon. A Merama, porém, busca atender diferentes plataformas digitais e, até por essa competição nos Estados Unidos, mira as especificidades do mercado latino-americano. “Estamos em um mercado de e-commerce menos maduro que o americano, além de termos vários marketplaces diferentes – aqui não há a mesma dominância da Amazon”, explica Nosralla. 

Quanto ao funcionamento do investimento, a startup mira adquirir uma fatia majoritária na empresa, mas não 100% do negócio. Depois de três a cinco anos de trabalho com a marca, são oferecidas opções de compra e venda, que variam de acordo com a negociação – não existe uma obrigação de saída do empreendedor. “Queremos ser parceiro desse empreendedor. Mas, em algum momento no longo prazo, a Merama vai ser sim a detentora de todas essas marcas operando de uma maneira centralizada”, diz Andrade. 

Nesse processo, a Merama não busca vendedores que estão passando por dificuldades, mas sim empresas que já estão crescendo – na seleção, a startup também avalia o perfil e visão do empreendedor. “Não temos a intenção de ter várias dezenas de parceiros, queremos alguns poucos e bons”, diz Andrade. 

Chuva de capital

Há um motivo para a Merama captar esse volume de investimento grande logo no começo de sua operação: “Precisamos de bastante injeção de capital para o nosso tipo de negócio. Boa parte desses US$ 160 milhões será para investir nas marcas e a tendência é que tenhamos rodadas rápidas”, afirma Nosralla. Além de aportes, os investimentos da Merama podem ser financiados por linhas de crédito com instituições financeiras. 

Outro destino do dinheiro será em contratações: a meta é dobrar o número de funcionários até o final do ano, chegando a 80 pessoas. A Merama também projeta fechar 2021 com uma receita de mais de US$ 100 milhões – a startup, porém, não revela em quantas marcas investe. 

Criada silenciosamente no final do ano passado, a startup Merama “chegou chegando” e já tem um cheque bastante generoso para dar gás à sua operação. A empresa, que tem sede em São Paulo e na Cidade do México, anuncia nesta quarta-feira, 28, que recebeu um investimento de US$ 160 milhões, em equity e dívida. A rodada série A, que corresponde a US$ 60 milhões do total, teve participação dos fundos Monashees, Valor Capital, Balderton e Maya Capital, e também de executivos ligados a startups latinas como Rappi, iFood, Loggi e MadeiraMadeira

A Merama nasceu com um pé no Brasil e outro no México, e por isso se posiciona como uma startup latino-americana. Por trás do projeto, está um “grupão” de fundadores, sendo dois brasileiros: Guilherme Nosralla, que já passou por empresas como a consultoria McKinsey e o unicórnio Wildlife, e Renato Andrade, que também construiu carreira na McKinsey. Os outros criadores são o americano Sujay Tyle, o francês Olivier Scialom e o mexicano Felipe Delgado. Eles se conheceram porque estavam tocando projetos parecidos e um fundo de investimento sugeriu a aproximação das ideias. 

Na prática, a Merama atua investindo em pequenas e médias marcas que vendem seus produtos em marketplaces. A startup investe na empresa, se torna uma sócia e parceira estratégica e ajuda a marca a crescer na área de vendas – estão hoje no portfólio da Merama empresas de diferentes segmentos como esportes, eletrônicos, pet e produtos para bebês. 

“Nascemos para atuar em um mercado que está em franco crescimento, com a proposta de ser uma empresa de produtos para plataformas digitais”, explica Andrade em entrevista ao Estadão. “A pandemia acelerou bastante o e-commerce, mas vários pequenos empreendedores ainda viam sua marca estagnada”.

Além da injeção de capital, a Merama ajuda o empreendedor a gerenciar seus produtos em diferentes marketplaces e também a internacionalizar as vendas. A startup faz isso tanto na parte operacional e tecnológica, melhorando a forma como as marcas se conectam com as plataformas, quanto na parte estratégica, direcionando decisões como, por exemplo, qual preço deve ser colocado em cada marketplace. 

Renato Andrade e Guilherme Nosralla, fundadores da Merama Foto: Merama

Um negócio baseado em investimentos

À primeira vista a Merama pode parecer um fundo, mas os fundadores explicam que não é: “Quando acertamos os termos da negociação, já começamos a trabalhar lado a lado da marca para montar um plano de negócio”, diz Nosralla. 

É um modelo inspirado em empresas americanas como Thrasio e Perch, que ajudam a consolidar vendedores terceiros na Amazon. A Merama, porém, busca atender diferentes plataformas digitais e, até por essa competição nos Estados Unidos, mira as especificidades do mercado latino-americano. “Estamos em um mercado de e-commerce menos maduro que o americano, além de termos vários marketplaces diferentes – aqui não há a mesma dominância da Amazon”, explica Nosralla. 

Quanto ao funcionamento do investimento, a startup mira adquirir uma fatia majoritária na empresa, mas não 100% do negócio. Depois de três a cinco anos de trabalho com a marca, são oferecidas opções de compra e venda, que variam de acordo com a negociação – não existe uma obrigação de saída do empreendedor. “Queremos ser parceiro desse empreendedor. Mas, em algum momento no longo prazo, a Merama vai ser sim a detentora de todas essas marcas operando de uma maneira centralizada”, diz Andrade. 

Nesse processo, a Merama não busca vendedores que estão passando por dificuldades, mas sim empresas que já estão crescendo – na seleção, a startup também avalia o perfil e visão do empreendedor. “Não temos a intenção de ter várias dezenas de parceiros, queremos alguns poucos e bons”, diz Andrade. 

Chuva de capital

Há um motivo para a Merama captar esse volume de investimento grande logo no começo de sua operação: “Precisamos de bastante injeção de capital para o nosso tipo de negócio. Boa parte desses US$ 160 milhões será para investir nas marcas e a tendência é que tenhamos rodadas rápidas”, afirma Nosralla. Além de aportes, os investimentos da Merama podem ser financiados por linhas de crédito com instituições financeiras. 

Outro destino do dinheiro será em contratações: a meta é dobrar o número de funcionários até o final do ano, chegando a 80 pessoas. A Merama também projeta fechar 2021 com uma receita de mais de US$ 100 milhões – a startup, porém, não revela em quantas marcas investe. 

Criada silenciosamente no final do ano passado, a startup Merama “chegou chegando” e já tem um cheque bastante generoso para dar gás à sua operação. A empresa, que tem sede em São Paulo e na Cidade do México, anuncia nesta quarta-feira, 28, que recebeu um investimento de US$ 160 milhões, em equity e dívida. A rodada série A, que corresponde a US$ 60 milhões do total, teve participação dos fundos Monashees, Valor Capital, Balderton e Maya Capital, e também de executivos ligados a startups latinas como Rappi, iFood, Loggi e MadeiraMadeira

A Merama nasceu com um pé no Brasil e outro no México, e por isso se posiciona como uma startup latino-americana. Por trás do projeto, está um “grupão” de fundadores, sendo dois brasileiros: Guilherme Nosralla, que já passou por empresas como a consultoria McKinsey e o unicórnio Wildlife, e Renato Andrade, que também construiu carreira na McKinsey. Os outros criadores são o americano Sujay Tyle, o francês Olivier Scialom e o mexicano Felipe Delgado. Eles se conheceram porque estavam tocando projetos parecidos e um fundo de investimento sugeriu a aproximação das ideias. 

Na prática, a Merama atua investindo em pequenas e médias marcas que vendem seus produtos em marketplaces. A startup investe na empresa, se torna uma sócia e parceira estratégica e ajuda a marca a crescer na área de vendas – estão hoje no portfólio da Merama empresas de diferentes segmentos como esportes, eletrônicos, pet e produtos para bebês. 

“Nascemos para atuar em um mercado que está em franco crescimento, com a proposta de ser uma empresa de produtos para plataformas digitais”, explica Andrade em entrevista ao Estadão. “A pandemia acelerou bastante o e-commerce, mas vários pequenos empreendedores ainda viam sua marca estagnada”.

Além da injeção de capital, a Merama ajuda o empreendedor a gerenciar seus produtos em diferentes marketplaces e também a internacionalizar as vendas. A startup faz isso tanto na parte operacional e tecnológica, melhorando a forma como as marcas se conectam com as plataformas, quanto na parte estratégica, direcionando decisões como, por exemplo, qual preço deve ser colocado em cada marketplace. 

Renato Andrade e Guilherme Nosralla, fundadores da Merama Foto: Merama

Um negócio baseado em investimentos

À primeira vista a Merama pode parecer um fundo, mas os fundadores explicam que não é: “Quando acertamos os termos da negociação, já começamos a trabalhar lado a lado da marca para montar um plano de negócio”, diz Nosralla. 

É um modelo inspirado em empresas americanas como Thrasio e Perch, que ajudam a consolidar vendedores terceiros na Amazon. A Merama, porém, busca atender diferentes plataformas digitais e, até por essa competição nos Estados Unidos, mira as especificidades do mercado latino-americano. “Estamos em um mercado de e-commerce menos maduro que o americano, além de termos vários marketplaces diferentes – aqui não há a mesma dominância da Amazon”, explica Nosralla. 

Quanto ao funcionamento do investimento, a startup mira adquirir uma fatia majoritária na empresa, mas não 100% do negócio. Depois de três a cinco anos de trabalho com a marca, são oferecidas opções de compra e venda, que variam de acordo com a negociação – não existe uma obrigação de saída do empreendedor. “Queremos ser parceiro desse empreendedor. Mas, em algum momento no longo prazo, a Merama vai ser sim a detentora de todas essas marcas operando de uma maneira centralizada”, diz Andrade. 

Nesse processo, a Merama não busca vendedores que estão passando por dificuldades, mas sim empresas que já estão crescendo – na seleção, a startup também avalia o perfil e visão do empreendedor. “Não temos a intenção de ter várias dezenas de parceiros, queremos alguns poucos e bons”, diz Andrade. 

Chuva de capital

Há um motivo para a Merama captar esse volume de investimento grande logo no começo de sua operação: “Precisamos de bastante injeção de capital para o nosso tipo de negócio. Boa parte desses US$ 160 milhões será para investir nas marcas e a tendência é que tenhamos rodadas rápidas”, afirma Nosralla. Além de aportes, os investimentos da Merama podem ser financiados por linhas de crédito com instituições financeiras. 

Outro destino do dinheiro será em contratações: a meta é dobrar o número de funcionários até o final do ano, chegando a 80 pessoas. A Merama também projeta fechar 2021 com uma receita de mais de US$ 100 milhões – a startup, porém, não revela em quantas marcas investe. 

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