Futurecom: IA não fará milagres se as empresas não souberem usar a tecnologia


Especialistas afirmam que empresas precisam entender as aplicações da tecnologia em seus negócios

Por Rodrigo Loureiro

Na Futurecom, um dos principais eventos de tecnologia da América Latina, que acontece até quinta, 10, executivos de Claro, Volkswagen, Intel, Deloitte e Bain & Company debateram os desafios para a adoção da inteligência artificial (IA) dentro de grandes players do mercado

A IA talvez roube o seu emprego, mas você vai precisar aprender a conviver com ela para ter mais chances de manter o seu posto no futuro. Isso é o que disseram especialistas em tecnologia de diferentes empresas que já estão adotando tecnologias.

Painel na Futurecom discute como a IA pode ser adotada nas empresas de forma racional  Foto: Sergio Barzaghi /Estadão
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A necessidade de aprender a usar ferramentas de IA vai de encontro com a necessidade de as empresas extraírem todo o potencial que a tecnologia pode proporcionar. Sem fazer isso, as companhias poderão ter um efeito oposto ao desejado de redução de custos.

Para Rodrigo Assad, diretor de inovações do BeOn, hub de inovação da Claro, é preciso entender que a IA não fará milagres se não for operada de forma correta. “Inteligência artificial não é magia, é tecnologia”, diz. Segundo ele, a própria operadora precisou aprender a usar as novas ferramentas.

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Assad explica que a empresa de telefonia precisou ajustar processos para conseguir tirar vantagens da inovação. “Vimos que alguns casos de uso não fechavam em termos de retorno sobre o investimento. Foi preciso entender que era necessário tomar cuidado e que a tecnologia precisaria ser governada.”

Ter um bom entendimento do negócio é outro conselho dos especialistas para que a tecnologia seja aproveitada em seu total potencial. “As áreas precisam entender que não é um desafio de tecnologia. Os modelos de gestão precisam ser adequados”, diz Mariana Zaparolli, associate partner da Bain & Company.

Na opinião de Cristiane Cestari, CIO da Volkswagen no Brasil, o grande desafio para impulsionar a inteligência artificial está na gestão dos dados, ainda mais no que diz respeito a ensinar os colaboradores a utilizarem corretamente as ferramentas – que precisam ser alimentadas com os dados.

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“Cada gestor precisa entender onde vai ser mais benéfico essa aplicabilidade”, afirma Cestari. “Se a gente não ensinar a geração atual a usar IA, não vai ser o setor de TI sozinho que vai fazer isso.”

Para Roberto Corrêa, especialista em telecomunicações da Intel Brasil, concorda que o ganho de produtividade com o uso assertivo da tecnologia. “É preciso saber o que fazer e como utilizar as ferramentas sem perder qualidade e sem criar problemas em termos de recorrência”, diz.

Na visão de Corrêa, isso pode ser feito por meio da união de forças entre os humanos e os computadores. “A inteligência artificial não vai entregar um trabalho de mais qualidade do que um usuário que usar a tecnologia”, afirma. “Mas as pessoas que não utilizarem inteligência artificial vão se tornar improdutivas.”

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Outro desafio está ligado à escalabilidade. O problema atinge principalmente empresas de grande porte, que precisam expandir as soluções em escala massiva. Para Andrey Camargo, da Deloitte, é preciso fazer isso de forma escalonada. “Você não precisa fazer tudo de uma só vez”, diz.

Na Futurecom, um dos principais eventos de tecnologia da América Latina, que acontece até quinta, 10, executivos de Claro, Volkswagen, Intel, Deloitte e Bain & Company debateram os desafios para a adoção da inteligência artificial (IA) dentro de grandes players do mercado

A IA talvez roube o seu emprego, mas você vai precisar aprender a conviver com ela para ter mais chances de manter o seu posto no futuro. Isso é o que disseram especialistas em tecnologia de diferentes empresas que já estão adotando tecnologias.

Painel na Futurecom discute como a IA pode ser adotada nas empresas de forma racional  Foto: Sergio Barzaghi /Estadão

A necessidade de aprender a usar ferramentas de IA vai de encontro com a necessidade de as empresas extraírem todo o potencial que a tecnologia pode proporcionar. Sem fazer isso, as companhias poderão ter um efeito oposto ao desejado de redução de custos.

Para Rodrigo Assad, diretor de inovações do BeOn, hub de inovação da Claro, é preciso entender que a IA não fará milagres se não for operada de forma correta. “Inteligência artificial não é magia, é tecnologia”, diz. Segundo ele, a própria operadora precisou aprender a usar as novas ferramentas.

Assad explica que a empresa de telefonia precisou ajustar processos para conseguir tirar vantagens da inovação. “Vimos que alguns casos de uso não fechavam em termos de retorno sobre o investimento. Foi preciso entender que era necessário tomar cuidado e que a tecnologia precisaria ser governada.”

Ter um bom entendimento do negócio é outro conselho dos especialistas para que a tecnologia seja aproveitada em seu total potencial. “As áreas precisam entender que não é um desafio de tecnologia. Os modelos de gestão precisam ser adequados”, diz Mariana Zaparolli, associate partner da Bain & Company.

Na opinião de Cristiane Cestari, CIO da Volkswagen no Brasil, o grande desafio para impulsionar a inteligência artificial está na gestão dos dados, ainda mais no que diz respeito a ensinar os colaboradores a utilizarem corretamente as ferramentas – que precisam ser alimentadas com os dados.

“Cada gestor precisa entender onde vai ser mais benéfico essa aplicabilidade”, afirma Cestari. “Se a gente não ensinar a geração atual a usar IA, não vai ser o setor de TI sozinho que vai fazer isso.”

Para Roberto Corrêa, especialista em telecomunicações da Intel Brasil, concorda que o ganho de produtividade com o uso assertivo da tecnologia. “É preciso saber o que fazer e como utilizar as ferramentas sem perder qualidade e sem criar problemas em termos de recorrência”, diz.

Na visão de Corrêa, isso pode ser feito por meio da união de forças entre os humanos e os computadores. “A inteligência artificial não vai entregar um trabalho de mais qualidade do que um usuário que usar a tecnologia”, afirma. “Mas as pessoas que não utilizarem inteligência artificial vão se tornar improdutivas.”

Outro desafio está ligado à escalabilidade. O problema atinge principalmente empresas de grande porte, que precisam expandir as soluções em escala massiva. Para Andrey Camargo, da Deloitte, é preciso fazer isso de forma escalonada. “Você não precisa fazer tudo de uma só vez”, diz.

Na Futurecom, um dos principais eventos de tecnologia da América Latina, que acontece até quinta, 10, executivos de Claro, Volkswagen, Intel, Deloitte e Bain & Company debateram os desafios para a adoção da inteligência artificial (IA) dentro de grandes players do mercado

A IA talvez roube o seu emprego, mas você vai precisar aprender a conviver com ela para ter mais chances de manter o seu posto no futuro. Isso é o que disseram especialistas em tecnologia de diferentes empresas que já estão adotando tecnologias.

Painel na Futurecom discute como a IA pode ser adotada nas empresas de forma racional  Foto: Sergio Barzaghi /Estadão

A necessidade de aprender a usar ferramentas de IA vai de encontro com a necessidade de as empresas extraírem todo o potencial que a tecnologia pode proporcionar. Sem fazer isso, as companhias poderão ter um efeito oposto ao desejado de redução de custos.

Para Rodrigo Assad, diretor de inovações do BeOn, hub de inovação da Claro, é preciso entender que a IA não fará milagres se não for operada de forma correta. “Inteligência artificial não é magia, é tecnologia”, diz. Segundo ele, a própria operadora precisou aprender a usar as novas ferramentas.

Assad explica que a empresa de telefonia precisou ajustar processos para conseguir tirar vantagens da inovação. “Vimos que alguns casos de uso não fechavam em termos de retorno sobre o investimento. Foi preciso entender que era necessário tomar cuidado e que a tecnologia precisaria ser governada.”

Ter um bom entendimento do negócio é outro conselho dos especialistas para que a tecnologia seja aproveitada em seu total potencial. “As áreas precisam entender que não é um desafio de tecnologia. Os modelos de gestão precisam ser adequados”, diz Mariana Zaparolli, associate partner da Bain & Company.

Na opinião de Cristiane Cestari, CIO da Volkswagen no Brasil, o grande desafio para impulsionar a inteligência artificial está na gestão dos dados, ainda mais no que diz respeito a ensinar os colaboradores a utilizarem corretamente as ferramentas – que precisam ser alimentadas com os dados.

“Cada gestor precisa entender onde vai ser mais benéfico essa aplicabilidade”, afirma Cestari. “Se a gente não ensinar a geração atual a usar IA, não vai ser o setor de TI sozinho que vai fazer isso.”

Para Roberto Corrêa, especialista em telecomunicações da Intel Brasil, concorda que o ganho de produtividade com o uso assertivo da tecnologia. “É preciso saber o que fazer e como utilizar as ferramentas sem perder qualidade e sem criar problemas em termos de recorrência”, diz.

Na visão de Corrêa, isso pode ser feito por meio da união de forças entre os humanos e os computadores. “A inteligência artificial não vai entregar um trabalho de mais qualidade do que um usuário que usar a tecnologia”, afirma. “Mas as pessoas que não utilizarem inteligência artificial vão se tornar improdutivas.”

Outro desafio está ligado à escalabilidade. O problema atinge principalmente empresas de grande porte, que precisam expandir as soluções em escala massiva. Para Andrey Camargo, da Deloitte, é preciso fazer isso de forma escalonada. “Você não precisa fazer tudo de uma só vez”, diz.

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