Investimentos em startups brasileiras caem 86% no 1º trimestre


Mercado de inovação continua em tendência de queda de aportes, com menos capital para acelerar crescimento

Por Guilherme Guerra

Acostumadas nos últimos anos a receber investimentos para acelerar o ritmo de crescimento, as startups do Brasil veem a torneira do capital secar desde 2022, retração puxada pela alta global dos juros e incertezas advindas da guerra da Ucrânia. Em 2023, essa tendência continua.

Aportes nas startups do Brasil recuaram 86% no primeiro trimestre deste ano em relação a igual período de 2022, segundo relatório mensal da empresa de inovação Distrito divulgado nesta terça-feira, 4. Ao todo, o volume movimentado foi de US$ 247,02 milhões em 91 rodadas de investimento.

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No primeiro trimestre do ano passado, o ecossistema de inovação do País totalizou 306 rodadas e US$ 1,7 bilhão em investimentos. A alta desse período vem de um cenário anterior à guerra da Ucrânia e deterioração das cadeias produtivas. Ao todo, o ano de 2022 fechou com US$ 4,4 bilhões.

Neste ano, os setores que levantaram mais recursos foram as fintechs (startups de finanças), com US$ 112 milhões, cadeia de suprimentos (US$ 51,1 milhões) e energia (US$ 48,6 milhões).

Startups mais maduras, conhecidas como “late-stage” e que precisam de mais capital para crescer, viram reduzir os cheques em 99,8% na comparação com 2022. Já as empresas em estágio inicial perceberam encolhimento de 92,6%.

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Incertezas fizeram com que investidores segurassem ainda mais os seus caixas

Gustavo Gieron, CEO da Distrito

Segundo Gustavo Gieron, presidente executivo e cofundador da Distrito, as incertezas no mercado global se somaram com a falência do Silicon Valley Bank, que causou receio de uma nova crise bancária no planeta. “Tudo isso fez com que investidores segurassem ainda mais os seus caixas, principalmente no mês de março”, diz em nota.

O analista, no entanto, acredita que esse cenário de escassez não deve permanecer por “muito tempo”, mas “os números volumosos que vimos em 2020 e em 2021 não devem reaparecer no horizonte”, diz.

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Em 2020 e 2021, o mercado de startups do Brasil levantou US$ 3,5 bilhões e US$ 9,8 bilhões, respectivamente. A alta foi alavancada pela baixa dos juros e pelo interesse generalizado de investidores no setor de tecnologia, que crescia a saltos largos durante a pandemia de covid-19, quando aumentou a demanda por soluções digitais em diversos setores.

Acostumadas nos últimos anos a receber investimentos para acelerar o ritmo de crescimento, as startups do Brasil veem a torneira do capital secar desde 2022, retração puxada pela alta global dos juros e incertezas advindas da guerra da Ucrânia. Em 2023, essa tendência continua.

Aportes nas startups do Brasil recuaram 86% no primeiro trimestre deste ano em relação a igual período de 2022, segundo relatório mensal da empresa de inovação Distrito divulgado nesta terça-feira, 4. Ao todo, o volume movimentado foi de US$ 247,02 milhões em 91 rodadas de investimento.

No primeiro trimestre do ano passado, o ecossistema de inovação do País totalizou 306 rodadas e US$ 1,7 bilhão em investimentos. A alta desse período vem de um cenário anterior à guerra da Ucrânia e deterioração das cadeias produtivas. Ao todo, o ano de 2022 fechou com US$ 4,4 bilhões.

Neste ano, os setores que levantaram mais recursos foram as fintechs (startups de finanças), com US$ 112 milhões, cadeia de suprimentos (US$ 51,1 milhões) e energia (US$ 48,6 milhões).

Startups mais maduras, conhecidas como “late-stage” e que precisam de mais capital para crescer, viram reduzir os cheques em 99,8% na comparação com 2022. Já as empresas em estágio inicial perceberam encolhimento de 92,6%.

Incertezas fizeram com que investidores segurassem ainda mais os seus caixas

Gustavo Gieron, CEO da Distrito

Segundo Gustavo Gieron, presidente executivo e cofundador da Distrito, as incertezas no mercado global se somaram com a falência do Silicon Valley Bank, que causou receio de uma nova crise bancária no planeta. “Tudo isso fez com que investidores segurassem ainda mais os seus caixas, principalmente no mês de março”, diz em nota.

O analista, no entanto, acredita que esse cenário de escassez não deve permanecer por “muito tempo”, mas “os números volumosos que vimos em 2020 e em 2021 não devem reaparecer no horizonte”, diz.

Em 2020 e 2021, o mercado de startups do Brasil levantou US$ 3,5 bilhões e US$ 9,8 bilhões, respectivamente. A alta foi alavancada pela baixa dos juros e pelo interesse generalizado de investidores no setor de tecnologia, que crescia a saltos largos durante a pandemia de covid-19, quando aumentou a demanda por soluções digitais em diversos setores.

Acostumadas nos últimos anos a receber investimentos para acelerar o ritmo de crescimento, as startups do Brasil veem a torneira do capital secar desde 2022, retração puxada pela alta global dos juros e incertezas advindas da guerra da Ucrânia. Em 2023, essa tendência continua.

Aportes nas startups do Brasil recuaram 86% no primeiro trimestre deste ano em relação a igual período de 2022, segundo relatório mensal da empresa de inovação Distrito divulgado nesta terça-feira, 4. Ao todo, o volume movimentado foi de US$ 247,02 milhões em 91 rodadas de investimento.

No primeiro trimestre do ano passado, o ecossistema de inovação do País totalizou 306 rodadas e US$ 1,7 bilhão em investimentos. A alta desse período vem de um cenário anterior à guerra da Ucrânia e deterioração das cadeias produtivas. Ao todo, o ano de 2022 fechou com US$ 4,4 bilhões.

Neste ano, os setores que levantaram mais recursos foram as fintechs (startups de finanças), com US$ 112 milhões, cadeia de suprimentos (US$ 51,1 milhões) e energia (US$ 48,6 milhões).

Startups mais maduras, conhecidas como “late-stage” e que precisam de mais capital para crescer, viram reduzir os cheques em 99,8% na comparação com 2022. Já as empresas em estágio inicial perceberam encolhimento de 92,6%.

Incertezas fizeram com que investidores segurassem ainda mais os seus caixas

Gustavo Gieron, CEO da Distrito

Segundo Gustavo Gieron, presidente executivo e cofundador da Distrito, as incertezas no mercado global se somaram com a falência do Silicon Valley Bank, que causou receio de uma nova crise bancária no planeta. “Tudo isso fez com que investidores segurassem ainda mais os seus caixas, principalmente no mês de março”, diz em nota.

O analista, no entanto, acredita que esse cenário de escassez não deve permanecer por “muito tempo”, mas “os números volumosos que vimos em 2020 e em 2021 não devem reaparecer no horizonte”, diz.

Em 2020 e 2021, o mercado de startups do Brasil levantou US$ 3,5 bilhões e US$ 9,8 bilhões, respectivamente. A alta foi alavancada pela baixa dos juros e pelo interesse generalizado de investidores no setor de tecnologia, que crescia a saltos largos durante a pandemia de covid-19, quando aumentou a demanda por soluções digitais em diversos setores.

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