Gigante dos patinetes, Lime encerra operação no Brasil após seis meses


Startup de patinetes elétricos que estreou em São Paulo e Rio de Janeiro em julho cortará 14% da sua força de trabalho

Por Bruno Romani

A jornada por terras brasileiras da Lime, gigante dos patinetes, foi curta. A empresa anunciou nesta quinta, 9, a saída de São Paulo e Rio de Janeiro após apenas seis meses de operação nas cidades. O movimento da empresa faz parte de um esforço global para sair do vermelho - analistas estimam que a empresa teve prejuízo de US$ 300 milhões em 2019

Além de sair do mercado brasileiro, a Lime deixará outras cinco cidades na América Latina: Bogotá, Buenos Aires, Montevidéo, Lima e Puerto Vallarta. As operações também serão encerradas Atlanta, Phoenix, San Diego e  San Antonio (EUA) e Linz (Aústria). Cerca de 100 funcionários, ou 14% do quadro da empresa, serão demitidos. 

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Lime deixará o mercado brasileiro Foto: Wether Santana/Estadão

Segundo a companhia, a operação de São Paulo será finalizada nas próximas semanas e no Rio de Janeiro nos próximos meses.

"Independência financeira é o nosso objetivo para 2020, e estamos confiantes de que a Lime será a primeira companhia da nova geração de mobilidade a atingir lucratividade", escreveu em comunicado Brad Bao, presidente executivo da empresa. Até o momento, a Lime, que está avaliada em US$ 2,4 bilhões, sobrevive com o dinheiro de investidores. Em 2018, o Uber, fez um aporte de US$ 335 milhões na companhia.  

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O sonho da lucratividade, porém, não é tão simples quanto um passeio no parque. As empresas de patinetes enfrentam dificuldades enormes para serem lucrativas. O custo de manutenção de patinetes é alto, pois eles têm vida útil baixa e quebram facilmente. No Brasil, há o agravante dos equipamentos e seus componentes serem importados. Para as empresas, até a autonomia das baterias elétricas são problemáticas. Quanto menor a autonomia do equipamento, menos tempo os veículos permanecem disponíveis nas ruas.  

Além disso, todo o custo de operação de patinetes precisa ser absorvido pelas empresas, uma lógica diferente de serviços como o Uber, que 'emprestam' dos motoristas sua frota de carros. 

Com tudo isso, a Lime nunca conseguiu oferecer preço competitivo no País - era sempre a opção mais cara quando comparada aos rivais nacionais Grin/Yellow. Apesar do crescimento acelerado no Brasil, as empresas de patinetes admitem que precisam 'arrumar a casa' em 2020. Em dezembro, John Paz, diretor da Lime no Brasil, admitiu ao Estado que a empresa era deficitária no País mesmo apresentando taxas de crescimento de 20% ao mês. 

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Sobram agora no mercado brasileiro, a Grin/Yellow, Scoo e Uber, que tem uma operação teste em Santos desde novembro

A jornada por terras brasileiras da Lime, gigante dos patinetes, foi curta. A empresa anunciou nesta quinta, 9, a saída de São Paulo e Rio de Janeiro após apenas seis meses de operação nas cidades. O movimento da empresa faz parte de um esforço global para sair do vermelho - analistas estimam que a empresa teve prejuízo de US$ 300 milhões em 2019

Além de sair do mercado brasileiro, a Lime deixará outras cinco cidades na América Latina: Bogotá, Buenos Aires, Montevidéo, Lima e Puerto Vallarta. As operações também serão encerradas Atlanta, Phoenix, San Diego e  San Antonio (EUA) e Linz (Aústria). Cerca de 100 funcionários, ou 14% do quadro da empresa, serão demitidos. 

Lime deixará o mercado brasileiro Foto: Wether Santana/Estadão

Segundo a companhia, a operação de São Paulo será finalizada nas próximas semanas e no Rio de Janeiro nos próximos meses.

"Independência financeira é o nosso objetivo para 2020, e estamos confiantes de que a Lime será a primeira companhia da nova geração de mobilidade a atingir lucratividade", escreveu em comunicado Brad Bao, presidente executivo da empresa. Até o momento, a Lime, que está avaliada em US$ 2,4 bilhões, sobrevive com o dinheiro de investidores. Em 2018, o Uber, fez um aporte de US$ 335 milhões na companhia.  

O sonho da lucratividade, porém, não é tão simples quanto um passeio no parque. As empresas de patinetes enfrentam dificuldades enormes para serem lucrativas. O custo de manutenção de patinetes é alto, pois eles têm vida útil baixa e quebram facilmente. No Brasil, há o agravante dos equipamentos e seus componentes serem importados. Para as empresas, até a autonomia das baterias elétricas são problemáticas. Quanto menor a autonomia do equipamento, menos tempo os veículos permanecem disponíveis nas ruas.  

Além disso, todo o custo de operação de patinetes precisa ser absorvido pelas empresas, uma lógica diferente de serviços como o Uber, que 'emprestam' dos motoristas sua frota de carros. 

Com tudo isso, a Lime nunca conseguiu oferecer preço competitivo no País - era sempre a opção mais cara quando comparada aos rivais nacionais Grin/Yellow. Apesar do crescimento acelerado no Brasil, as empresas de patinetes admitem que precisam 'arrumar a casa' em 2020. Em dezembro, John Paz, diretor da Lime no Brasil, admitiu ao Estado que a empresa era deficitária no País mesmo apresentando taxas de crescimento de 20% ao mês. 

Sobram agora no mercado brasileiro, a Grin/Yellow, Scoo e Uber, que tem uma operação teste em Santos desde novembro

A jornada por terras brasileiras da Lime, gigante dos patinetes, foi curta. A empresa anunciou nesta quinta, 9, a saída de São Paulo e Rio de Janeiro após apenas seis meses de operação nas cidades. O movimento da empresa faz parte de um esforço global para sair do vermelho - analistas estimam que a empresa teve prejuízo de US$ 300 milhões em 2019

Além de sair do mercado brasileiro, a Lime deixará outras cinco cidades na América Latina: Bogotá, Buenos Aires, Montevidéo, Lima e Puerto Vallarta. As operações também serão encerradas Atlanta, Phoenix, San Diego e  San Antonio (EUA) e Linz (Aústria). Cerca de 100 funcionários, ou 14% do quadro da empresa, serão demitidos. 

Lime deixará o mercado brasileiro Foto: Wether Santana/Estadão

Segundo a companhia, a operação de São Paulo será finalizada nas próximas semanas e no Rio de Janeiro nos próximos meses.

"Independência financeira é o nosso objetivo para 2020, e estamos confiantes de que a Lime será a primeira companhia da nova geração de mobilidade a atingir lucratividade", escreveu em comunicado Brad Bao, presidente executivo da empresa. Até o momento, a Lime, que está avaliada em US$ 2,4 bilhões, sobrevive com o dinheiro de investidores. Em 2018, o Uber, fez um aporte de US$ 335 milhões na companhia.  

O sonho da lucratividade, porém, não é tão simples quanto um passeio no parque. As empresas de patinetes enfrentam dificuldades enormes para serem lucrativas. O custo de manutenção de patinetes é alto, pois eles têm vida útil baixa e quebram facilmente. No Brasil, há o agravante dos equipamentos e seus componentes serem importados. Para as empresas, até a autonomia das baterias elétricas são problemáticas. Quanto menor a autonomia do equipamento, menos tempo os veículos permanecem disponíveis nas ruas.  

Além disso, todo o custo de operação de patinetes precisa ser absorvido pelas empresas, uma lógica diferente de serviços como o Uber, que 'emprestam' dos motoristas sua frota de carros. 

Com tudo isso, a Lime nunca conseguiu oferecer preço competitivo no País - era sempre a opção mais cara quando comparada aos rivais nacionais Grin/Yellow. Apesar do crescimento acelerado no Brasil, as empresas de patinetes admitem que precisam 'arrumar a casa' em 2020. Em dezembro, John Paz, diretor da Lime no Brasil, admitiu ao Estado que a empresa era deficitária no País mesmo apresentando taxas de crescimento de 20% ao mês. 

Sobram agora no mercado brasileiro, a Grin/Yellow, Scoo e Uber, que tem uma operação teste em Santos desde novembro

A jornada por terras brasileiras da Lime, gigante dos patinetes, foi curta. A empresa anunciou nesta quinta, 9, a saída de São Paulo e Rio de Janeiro após apenas seis meses de operação nas cidades. O movimento da empresa faz parte de um esforço global para sair do vermelho - analistas estimam que a empresa teve prejuízo de US$ 300 milhões em 2019

Além de sair do mercado brasileiro, a Lime deixará outras cinco cidades na América Latina: Bogotá, Buenos Aires, Montevidéo, Lima e Puerto Vallarta. As operações também serão encerradas Atlanta, Phoenix, San Diego e  San Antonio (EUA) e Linz (Aústria). Cerca de 100 funcionários, ou 14% do quadro da empresa, serão demitidos. 

Lime deixará o mercado brasileiro Foto: Wether Santana/Estadão

Segundo a companhia, a operação de São Paulo será finalizada nas próximas semanas e no Rio de Janeiro nos próximos meses.

"Independência financeira é o nosso objetivo para 2020, e estamos confiantes de que a Lime será a primeira companhia da nova geração de mobilidade a atingir lucratividade", escreveu em comunicado Brad Bao, presidente executivo da empresa. Até o momento, a Lime, que está avaliada em US$ 2,4 bilhões, sobrevive com o dinheiro de investidores. Em 2018, o Uber, fez um aporte de US$ 335 milhões na companhia.  

O sonho da lucratividade, porém, não é tão simples quanto um passeio no parque. As empresas de patinetes enfrentam dificuldades enormes para serem lucrativas. O custo de manutenção de patinetes é alto, pois eles têm vida útil baixa e quebram facilmente. No Brasil, há o agravante dos equipamentos e seus componentes serem importados. Para as empresas, até a autonomia das baterias elétricas são problemáticas. Quanto menor a autonomia do equipamento, menos tempo os veículos permanecem disponíveis nas ruas.  

Além disso, todo o custo de operação de patinetes precisa ser absorvido pelas empresas, uma lógica diferente de serviços como o Uber, que 'emprestam' dos motoristas sua frota de carros. 

Com tudo isso, a Lime nunca conseguiu oferecer preço competitivo no País - era sempre a opção mais cara quando comparada aos rivais nacionais Grin/Yellow. Apesar do crescimento acelerado no Brasil, as empresas de patinetes admitem que precisam 'arrumar a casa' em 2020. Em dezembro, John Paz, diretor da Lime no Brasil, admitiu ao Estado que a empresa era deficitária no País mesmo apresentando taxas de crescimento de 20% ao mês. 

Sobram agora no mercado brasileiro, a Grin/Yellow, Scoo e Uber, que tem uma operação teste em Santos desde novembro

A jornada por terras brasileiras da Lime, gigante dos patinetes, foi curta. A empresa anunciou nesta quinta, 9, a saída de São Paulo e Rio de Janeiro após apenas seis meses de operação nas cidades. O movimento da empresa faz parte de um esforço global para sair do vermelho - analistas estimam que a empresa teve prejuízo de US$ 300 milhões em 2019

Além de sair do mercado brasileiro, a Lime deixará outras cinco cidades na América Latina: Bogotá, Buenos Aires, Montevidéo, Lima e Puerto Vallarta. As operações também serão encerradas Atlanta, Phoenix, San Diego e  San Antonio (EUA) e Linz (Aústria). Cerca de 100 funcionários, ou 14% do quadro da empresa, serão demitidos. 

Lime deixará o mercado brasileiro Foto: Wether Santana/Estadão

Segundo a companhia, a operação de São Paulo será finalizada nas próximas semanas e no Rio de Janeiro nos próximos meses.

"Independência financeira é o nosso objetivo para 2020, e estamos confiantes de que a Lime será a primeira companhia da nova geração de mobilidade a atingir lucratividade", escreveu em comunicado Brad Bao, presidente executivo da empresa. Até o momento, a Lime, que está avaliada em US$ 2,4 bilhões, sobrevive com o dinheiro de investidores. Em 2018, o Uber, fez um aporte de US$ 335 milhões na companhia.  

O sonho da lucratividade, porém, não é tão simples quanto um passeio no parque. As empresas de patinetes enfrentam dificuldades enormes para serem lucrativas. O custo de manutenção de patinetes é alto, pois eles têm vida útil baixa e quebram facilmente. No Brasil, há o agravante dos equipamentos e seus componentes serem importados. Para as empresas, até a autonomia das baterias elétricas são problemáticas. Quanto menor a autonomia do equipamento, menos tempo os veículos permanecem disponíveis nas ruas.  

Além disso, todo o custo de operação de patinetes precisa ser absorvido pelas empresas, uma lógica diferente de serviços como o Uber, que 'emprestam' dos motoristas sua frota de carros. 

Com tudo isso, a Lime nunca conseguiu oferecer preço competitivo no País - era sempre a opção mais cara quando comparada aos rivais nacionais Grin/Yellow. Apesar do crescimento acelerado no Brasil, as empresas de patinetes admitem que precisam 'arrumar a casa' em 2020. Em dezembro, John Paz, diretor da Lime no Brasil, admitiu ao Estado que a empresa era deficitária no País mesmo apresentando taxas de crescimento de 20% ao mês. 

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