Mais US$ 10 milhões do Mercado Livre para startups


Maior plataforma de compra e venda online de produtos do Brasil vai iniciar nova seleção para investir em, pelo menos, cinco novas empresas

Por Claudia Tozzeto
Atualização:

WERTHER SANTANA/ESTADÃO

 Foto: Estadão

O Mercado Livre, maior comunidade de compra e venda de produtos do Brasil, anunciou que vai investir mais US$ 10 milhões em startups nos 16 países onde atua ao longo de 2016 – a mesma quantia já foi investida pela empresa em 2014. Trata-se da segunda convocatória do fundo de investimentos da companhia, chamado MeLi Fund. A partir de 25 de janeiro, os empreendedores interessados terão um mês para se inscrever no processo seletivo por meio do site oficial.

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Leia também:Google investirá US$ 1 milhão em startups em 2016Finep amplia recursos para startups

O MeLi Fund foi criado em 2014, dois anos depois de o Mercado Livre anunciar a abertura de sua plataforma – a exemplo de gigantes da tecnologia, como Apple e Google. A partir de então, qualquer desenvolvedor passou a ter a possibilidade de integrar seus aplicativos à plataforma do Mercado Livre, por meio de interfaces de programação de aplicativo (APIs). Isso ampliou o mercado para pequenas empresas que já ofereciam sistemas de gestão para lojas virtuais e outras tecnologias relacionadas ao segmento.

De acordo com o diretor geral do Mercado Livre no Brasil, Helisson Lemos, o objetivo do MeLi Fund é impulsionar a criação de novas tecnologias que melhorem a experiência dos vendedores e compradores que usam o site. “Investimos apenas em startups em estágio inicial do negócio”, disse Lemos, em entrevista ao Estado. “Selecionamos empreendedores que tenham ideias que possam beneficiar o ecossistema em torno da nossa plataforma.”

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Após a primeira convocatória, cinco startups brasileiras receberam investimento, além de pouco mais de uma dezena em outros países. Embora a empresa não estipule um valor máximo que cada startup pode receber, o montante de US$ 10 milhões foi dividido em fatias entre US$ 50 mil e US$ 200 mil – conforme o potencial do negócio. “Mas não existe regra. Algumas startups que selecionamos receberam mais do que isso”, diz Lemos.

De acordo com a empresa, as startups que se candidatarem na nova convocatória serão analisadas por executivos das diversas unidades de negócio do Mercado Livre – como a plataforma de comércio eletrônico, a divisão do sistema de gestão de entregas e do sistema de pagamentos eletrônicos da companhia. “Os executivos que lideram essas unidades de negócio conhecem em profundidade as demandas dos usuários da nossa plataforma”, diz o gerente de desenvolvimento do MercadoLivre no Brasil, Nico Coniglio.

Ao final do processo, os empreendedores selecionados terão que “vender” seu negócio para uma banca de executivos da companhia em apenas cinco minutos. Segundo a empresa, a data de divulgação das empresas que vão receber o investimento por meio do MeLi Fund em 2016 ainda não foi definida.

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Para o presidente da Associação Brasileira de Startups (ABStartups), Amure Pinho, o MeLi Fund abre oportunidades para que novas empresas sejam criadas no mercado. “O Mercado Livre já uma empresa gigante e movimenta um volume muito grande de transações. Eles abrem oportunidades para novos negócios, ao mesmo tempo em que tornam a sua própria plataforma mais lucrativa”, diz Pinho.

Outra vantagem, segundo o presidente da ABStartups, é a criação de um fundo de investimentos especializado em e-commerce. “A chance de a startup ter sucesso na captação de recursos é maior, já que as pessoas que a estão avaliando entendem profundamente do segmento.” De acordo com a entidade, o número de startups brasileiras no segmento de comércio eletrônico mais que dobrou em 2015, passando de 69 para 146 em apenas nove meses.

Primeiro passo. A startup 00K foi uma das primeiras a receber investimento do Mercado Livre, em 2014. A empresa, que oferece sistemas de gestão para lojas virtuais, enxergou uma oportunidade de negócio ao ajudar vendedores de produtos a cadastrar produtos com maior rapidez. “Muitos clientes têm mais de 30 mil produtos cadastrados na loja virtual dentro do Mercado Livre. Antes da integração dos sistemas, isso era inviável”, explica o CEO da 00K, Cyllas Elia.

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Com o investimento, a startup contratou mais desenvolvedores e aprimorou os sistemas de gestão oferecidos no mercado. Segundo Elia, a empresa tinha uma equipe de 12 funcionários em 2014 e, atualmente, está próxima de 30 empregados. “Nós triplicamos o faturamento e quadruplicamos a quantidade de clientes”, comemora o empreendedor. Entre os principais clientes da 00K estão grandes marcas como Centauro, Semp Toshiba e Lenovo que – além de manterem suas lojas virtuais próprias – anunciam seus produtos também dentro do site Mercado Livre.

Outra empresa selecionada para receber investimento em 2014 foi a Third Level, criada por um ex-funcionário do Mercado Livre. A empresa desenvolveu um software que faz a integração entre o sistema de gestão Magento e o site de e-commerce. “As vendas realizadas no Mercado Livre são computadas pelo Magento e os vendedores podem manter um estoque único”, diz o fundador e presidente da Third Level, André Fuhrman.

A Third Level, que começou com duas pessoas, agora tem oito funcionários. Além de permitir o crescimento da equipe e a melhoria do software, porém, o investimento oferecido pelo MeLi Fund abriu portas. No ano passado, a Third Level recebeu aporte da Wayra, aceleradora da Telefônica/Vivo. “O Mercado Livre deu peso para nosso negócio e sinalizou ao mercado que ele é consistente”, diz André.

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O Mercado Livre, maior comunidade de compra e venda de produtos do Brasil, anunciou que vai investir mais US$ 10 milhões em startups nos 16 países onde atua ao longo de 2016 – a mesma quantia já foi investida pela empresa em 2014. Trata-se da segunda convocatória do fundo de investimentos da companhia, chamado MeLi Fund. A partir de 25 de janeiro, os empreendedores interessados terão um mês para se inscrever no processo seletivo por meio do site oficial.

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O MeLi Fund foi criado em 2014, dois anos depois de o Mercado Livre anunciar a abertura de sua plataforma – a exemplo de gigantes da tecnologia, como Apple e Google. A partir de então, qualquer desenvolvedor passou a ter a possibilidade de integrar seus aplicativos à plataforma do Mercado Livre, por meio de interfaces de programação de aplicativo (APIs). Isso ampliou o mercado para pequenas empresas que já ofereciam sistemas de gestão para lojas virtuais e outras tecnologias relacionadas ao segmento.

De acordo com o diretor geral do Mercado Livre no Brasil, Helisson Lemos, o objetivo do MeLi Fund é impulsionar a criação de novas tecnologias que melhorem a experiência dos vendedores e compradores que usam o site. “Investimos apenas em startups em estágio inicial do negócio”, disse Lemos, em entrevista ao Estado. “Selecionamos empreendedores que tenham ideias que possam beneficiar o ecossistema em torno da nossa plataforma.”

Após a primeira convocatória, cinco startups brasileiras receberam investimento, além de pouco mais de uma dezena em outros países. Embora a empresa não estipule um valor máximo que cada startup pode receber, o montante de US$ 10 milhões foi dividido em fatias entre US$ 50 mil e US$ 200 mil – conforme o potencial do negócio. “Mas não existe regra. Algumas startups que selecionamos receberam mais do que isso”, diz Lemos.

De acordo com a empresa, as startups que se candidatarem na nova convocatória serão analisadas por executivos das diversas unidades de negócio do Mercado Livre – como a plataforma de comércio eletrônico, a divisão do sistema de gestão de entregas e do sistema de pagamentos eletrônicos da companhia. “Os executivos que lideram essas unidades de negócio conhecem em profundidade as demandas dos usuários da nossa plataforma”, diz o gerente de desenvolvimento do MercadoLivre no Brasil, Nico Coniglio.

Ao final do processo, os empreendedores selecionados terão que “vender” seu negócio para uma banca de executivos da companhia em apenas cinco minutos. Segundo a empresa, a data de divulgação das empresas que vão receber o investimento por meio do MeLi Fund em 2016 ainda não foi definida.

Para o presidente da Associação Brasileira de Startups (ABStartups), Amure Pinho, o MeLi Fund abre oportunidades para que novas empresas sejam criadas no mercado. “O Mercado Livre já uma empresa gigante e movimenta um volume muito grande de transações. Eles abrem oportunidades para novos negócios, ao mesmo tempo em que tornam a sua própria plataforma mais lucrativa”, diz Pinho.

Outra vantagem, segundo o presidente da ABStartups, é a criação de um fundo de investimentos especializado em e-commerce. “A chance de a startup ter sucesso na captação de recursos é maior, já que as pessoas que a estão avaliando entendem profundamente do segmento.” De acordo com a entidade, o número de startups brasileiras no segmento de comércio eletrônico mais que dobrou em 2015, passando de 69 para 146 em apenas nove meses.

Primeiro passo. A startup 00K foi uma das primeiras a receber investimento do Mercado Livre, em 2014. A empresa, que oferece sistemas de gestão para lojas virtuais, enxergou uma oportunidade de negócio ao ajudar vendedores de produtos a cadastrar produtos com maior rapidez. “Muitos clientes têm mais de 30 mil produtos cadastrados na loja virtual dentro do Mercado Livre. Antes da integração dos sistemas, isso era inviável”, explica o CEO da 00K, Cyllas Elia.

Com o investimento, a startup contratou mais desenvolvedores e aprimorou os sistemas de gestão oferecidos no mercado. Segundo Elia, a empresa tinha uma equipe de 12 funcionários em 2014 e, atualmente, está próxima de 30 empregados. “Nós triplicamos o faturamento e quadruplicamos a quantidade de clientes”, comemora o empreendedor. Entre os principais clientes da 00K estão grandes marcas como Centauro, Semp Toshiba e Lenovo que – além de manterem suas lojas virtuais próprias – anunciam seus produtos também dentro do site Mercado Livre.

Outra empresa selecionada para receber investimento em 2014 foi a Third Level, criada por um ex-funcionário do Mercado Livre. A empresa desenvolveu um software que faz a integração entre o sistema de gestão Magento e o site de e-commerce. “As vendas realizadas no Mercado Livre são computadas pelo Magento e os vendedores podem manter um estoque único”, diz o fundador e presidente da Third Level, André Fuhrman.

A Third Level, que começou com duas pessoas, agora tem oito funcionários. Além de permitir o crescimento da equipe e a melhoria do software, porém, o investimento oferecido pelo MeLi Fund abriu portas. No ano passado, a Third Level recebeu aporte da Wayra, aceleradora da Telefônica/Vivo. “O Mercado Livre deu peso para nosso negócio e sinalizou ao mercado que ele é consistente”, diz André.

WERTHER SANTANA/ESTADÃO

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O Mercado Livre, maior comunidade de compra e venda de produtos do Brasil, anunciou que vai investir mais US$ 10 milhões em startups nos 16 países onde atua ao longo de 2016 – a mesma quantia já foi investida pela empresa em 2014. Trata-se da segunda convocatória do fundo de investimentos da companhia, chamado MeLi Fund. A partir de 25 de janeiro, os empreendedores interessados terão um mês para se inscrever no processo seletivo por meio do site oficial.

Leia também:Google investirá US$ 1 milhão em startups em 2016Finep amplia recursos para startups

O MeLi Fund foi criado em 2014, dois anos depois de o Mercado Livre anunciar a abertura de sua plataforma – a exemplo de gigantes da tecnologia, como Apple e Google. A partir de então, qualquer desenvolvedor passou a ter a possibilidade de integrar seus aplicativos à plataforma do Mercado Livre, por meio de interfaces de programação de aplicativo (APIs). Isso ampliou o mercado para pequenas empresas que já ofereciam sistemas de gestão para lojas virtuais e outras tecnologias relacionadas ao segmento.

De acordo com o diretor geral do Mercado Livre no Brasil, Helisson Lemos, o objetivo do MeLi Fund é impulsionar a criação de novas tecnologias que melhorem a experiência dos vendedores e compradores que usam o site. “Investimos apenas em startups em estágio inicial do negócio”, disse Lemos, em entrevista ao Estado. “Selecionamos empreendedores que tenham ideias que possam beneficiar o ecossistema em torno da nossa plataforma.”

Após a primeira convocatória, cinco startups brasileiras receberam investimento, além de pouco mais de uma dezena em outros países. Embora a empresa não estipule um valor máximo que cada startup pode receber, o montante de US$ 10 milhões foi dividido em fatias entre US$ 50 mil e US$ 200 mil – conforme o potencial do negócio. “Mas não existe regra. Algumas startups que selecionamos receberam mais do que isso”, diz Lemos.

De acordo com a empresa, as startups que se candidatarem na nova convocatória serão analisadas por executivos das diversas unidades de negócio do Mercado Livre – como a plataforma de comércio eletrônico, a divisão do sistema de gestão de entregas e do sistema de pagamentos eletrônicos da companhia. “Os executivos que lideram essas unidades de negócio conhecem em profundidade as demandas dos usuários da nossa plataforma”, diz o gerente de desenvolvimento do MercadoLivre no Brasil, Nico Coniglio.

Ao final do processo, os empreendedores selecionados terão que “vender” seu negócio para uma banca de executivos da companhia em apenas cinco minutos. Segundo a empresa, a data de divulgação das empresas que vão receber o investimento por meio do MeLi Fund em 2016 ainda não foi definida.

Para o presidente da Associação Brasileira de Startups (ABStartups), Amure Pinho, o MeLi Fund abre oportunidades para que novas empresas sejam criadas no mercado. “O Mercado Livre já uma empresa gigante e movimenta um volume muito grande de transações. Eles abrem oportunidades para novos negócios, ao mesmo tempo em que tornam a sua própria plataforma mais lucrativa”, diz Pinho.

Outra vantagem, segundo o presidente da ABStartups, é a criação de um fundo de investimentos especializado em e-commerce. “A chance de a startup ter sucesso na captação de recursos é maior, já que as pessoas que a estão avaliando entendem profundamente do segmento.” De acordo com a entidade, o número de startups brasileiras no segmento de comércio eletrônico mais que dobrou em 2015, passando de 69 para 146 em apenas nove meses.

Primeiro passo. A startup 00K foi uma das primeiras a receber investimento do Mercado Livre, em 2014. A empresa, que oferece sistemas de gestão para lojas virtuais, enxergou uma oportunidade de negócio ao ajudar vendedores de produtos a cadastrar produtos com maior rapidez. “Muitos clientes têm mais de 30 mil produtos cadastrados na loja virtual dentro do Mercado Livre. Antes da integração dos sistemas, isso era inviável”, explica o CEO da 00K, Cyllas Elia.

Com o investimento, a startup contratou mais desenvolvedores e aprimorou os sistemas de gestão oferecidos no mercado. Segundo Elia, a empresa tinha uma equipe de 12 funcionários em 2014 e, atualmente, está próxima de 30 empregados. “Nós triplicamos o faturamento e quadruplicamos a quantidade de clientes”, comemora o empreendedor. Entre os principais clientes da 00K estão grandes marcas como Centauro, Semp Toshiba e Lenovo que – além de manterem suas lojas virtuais próprias – anunciam seus produtos também dentro do site Mercado Livre.

Outra empresa selecionada para receber investimento em 2014 foi a Third Level, criada por um ex-funcionário do Mercado Livre. A empresa desenvolveu um software que faz a integração entre o sistema de gestão Magento e o site de e-commerce. “As vendas realizadas no Mercado Livre são computadas pelo Magento e os vendedores podem manter um estoque único”, diz o fundador e presidente da Third Level, André Fuhrman.

A Third Level, que começou com duas pessoas, agora tem oito funcionários. Além de permitir o crescimento da equipe e a melhoria do software, porém, o investimento oferecido pelo MeLi Fund abriu portas. No ano passado, a Third Level recebeu aporte da Wayra, aceleradora da Telefônica/Vivo. “O Mercado Livre deu peso para nosso negócio e sinalizou ao mercado que ele é consistente”, diz André.

WERTHER SANTANA/ESTADÃO

 Foto: Estadão

O Mercado Livre, maior comunidade de compra e venda de produtos do Brasil, anunciou que vai investir mais US$ 10 milhões em startups nos 16 países onde atua ao longo de 2016 – a mesma quantia já foi investida pela empresa em 2014. Trata-se da segunda convocatória do fundo de investimentos da companhia, chamado MeLi Fund. A partir de 25 de janeiro, os empreendedores interessados terão um mês para se inscrever no processo seletivo por meio do site oficial.

Leia também:Google investirá US$ 1 milhão em startups em 2016Finep amplia recursos para startups

O MeLi Fund foi criado em 2014, dois anos depois de o Mercado Livre anunciar a abertura de sua plataforma – a exemplo de gigantes da tecnologia, como Apple e Google. A partir de então, qualquer desenvolvedor passou a ter a possibilidade de integrar seus aplicativos à plataforma do Mercado Livre, por meio de interfaces de programação de aplicativo (APIs). Isso ampliou o mercado para pequenas empresas que já ofereciam sistemas de gestão para lojas virtuais e outras tecnologias relacionadas ao segmento.

De acordo com o diretor geral do Mercado Livre no Brasil, Helisson Lemos, o objetivo do MeLi Fund é impulsionar a criação de novas tecnologias que melhorem a experiência dos vendedores e compradores que usam o site. “Investimos apenas em startups em estágio inicial do negócio”, disse Lemos, em entrevista ao Estado. “Selecionamos empreendedores que tenham ideias que possam beneficiar o ecossistema em torno da nossa plataforma.”

Após a primeira convocatória, cinco startups brasileiras receberam investimento, além de pouco mais de uma dezena em outros países. Embora a empresa não estipule um valor máximo que cada startup pode receber, o montante de US$ 10 milhões foi dividido em fatias entre US$ 50 mil e US$ 200 mil – conforme o potencial do negócio. “Mas não existe regra. Algumas startups que selecionamos receberam mais do que isso”, diz Lemos.

De acordo com a empresa, as startups que se candidatarem na nova convocatória serão analisadas por executivos das diversas unidades de negócio do Mercado Livre – como a plataforma de comércio eletrônico, a divisão do sistema de gestão de entregas e do sistema de pagamentos eletrônicos da companhia. “Os executivos que lideram essas unidades de negócio conhecem em profundidade as demandas dos usuários da nossa plataforma”, diz o gerente de desenvolvimento do MercadoLivre no Brasil, Nico Coniglio.

Ao final do processo, os empreendedores selecionados terão que “vender” seu negócio para uma banca de executivos da companhia em apenas cinco minutos. Segundo a empresa, a data de divulgação das empresas que vão receber o investimento por meio do MeLi Fund em 2016 ainda não foi definida.

Para o presidente da Associação Brasileira de Startups (ABStartups), Amure Pinho, o MeLi Fund abre oportunidades para que novas empresas sejam criadas no mercado. “O Mercado Livre já uma empresa gigante e movimenta um volume muito grande de transações. Eles abrem oportunidades para novos negócios, ao mesmo tempo em que tornam a sua própria plataforma mais lucrativa”, diz Pinho.

Outra vantagem, segundo o presidente da ABStartups, é a criação de um fundo de investimentos especializado em e-commerce. “A chance de a startup ter sucesso na captação de recursos é maior, já que as pessoas que a estão avaliando entendem profundamente do segmento.” De acordo com a entidade, o número de startups brasileiras no segmento de comércio eletrônico mais que dobrou em 2015, passando de 69 para 146 em apenas nove meses.

Primeiro passo. A startup 00K foi uma das primeiras a receber investimento do Mercado Livre, em 2014. A empresa, que oferece sistemas de gestão para lojas virtuais, enxergou uma oportunidade de negócio ao ajudar vendedores de produtos a cadastrar produtos com maior rapidez. “Muitos clientes têm mais de 30 mil produtos cadastrados na loja virtual dentro do Mercado Livre. Antes da integração dos sistemas, isso era inviável”, explica o CEO da 00K, Cyllas Elia.

Com o investimento, a startup contratou mais desenvolvedores e aprimorou os sistemas de gestão oferecidos no mercado. Segundo Elia, a empresa tinha uma equipe de 12 funcionários em 2014 e, atualmente, está próxima de 30 empregados. “Nós triplicamos o faturamento e quadruplicamos a quantidade de clientes”, comemora o empreendedor. Entre os principais clientes da 00K estão grandes marcas como Centauro, Semp Toshiba e Lenovo que – além de manterem suas lojas virtuais próprias – anunciam seus produtos também dentro do site Mercado Livre.

Outra empresa selecionada para receber investimento em 2014 foi a Third Level, criada por um ex-funcionário do Mercado Livre. A empresa desenvolveu um software que faz a integração entre o sistema de gestão Magento e o site de e-commerce. “As vendas realizadas no Mercado Livre são computadas pelo Magento e os vendedores podem manter um estoque único”, diz o fundador e presidente da Third Level, André Fuhrman.

A Third Level, que começou com duas pessoas, agora tem oito funcionários. Além de permitir o crescimento da equipe e a melhoria do software, porém, o investimento oferecido pelo MeLi Fund abriu portas. No ano passado, a Third Level recebeu aporte da Wayra, aceleradora da Telefônica/Vivo. “O Mercado Livre deu peso para nosso negócio e sinalizou ao mercado que ele é consistente”, diz André.

WERTHER SANTANA/ESTADÃO

 Foto: Estadão

O Mercado Livre, maior comunidade de compra e venda de produtos do Brasil, anunciou que vai investir mais US$ 10 milhões em startups nos 16 países onde atua ao longo de 2016 – a mesma quantia já foi investida pela empresa em 2014. Trata-se da segunda convocatória do fundo de investimentos da companhia, chamado MeLi Fund. A partir de 25 de janeiro, os empreendedores interessados terão um mês para se inscrever no processo seletivo por meio do site oficial.

Leia também:Google investirá US$ 1 milhão em startups em 2016Finep amplia recursos para startups

O MeLi Fund foi criado em 2014, dois anos depois de o Mercado Livre anunciar a abertura de sua plataforma – a exemplo de gigantes da tecnologia, como Apple e Google. A partir de então, qualquer desenvolvedor passou a ter a possibilidade de integrar seus aplicativos à plataforma do Mercado Livre, por meio de interfaces de programação de aplicativo (APIs). Isso ampliou o mercado para pequenas empresas que já ofereciam sistemas de gestão para lojas virtuais e outras tecnologias relacionadas ao segmento.

De acordo com o diretor geral do Mercado Livre no Brasil, Helisson Lemos, o objetivo do MeLi Fund é impulsionar a criação de novas tecnologias que melhorem a experiência dos vendedores e compradores que usam o site. “Investimos apenas em startups em estágio inicial do negócio”, disse Lemos, em entrevista ao Estado. “Selecionamos empreendedores que tenham ideias que possam beneficiar o ecossistema em torno da nossa plataforma.”

Após a primeira convocatória, cinco startups brasileiras receberam investimento, além de pouco mais de uma dezena em outros países. Embora a empresa não estipule um valor máximo que cada startup pode receber, o montante de US$ 10 milhões foi dividido em fatias entre US$ 50 mil e US$ 200 mil – conforme o potencial do negócio. “Mas não existe regra. Algumas startups que selecionamos receberam mais do que isso”, diz Lemos.

De acordo com a empresa, as startups que se candidatarem na nova convocatória serão analisadas por executivos das diversas unidades de negócio do Mercado Livre – como a plataforma de comércio eletrônico, a divisão do sistema de gestão de entregas e do sistema de pagamentos eletrônicos da companhia. “Os executivos que lideram essas unidades de negócio conhecem em profundidade as demandas dos usuários da nossa plataforma”, diz o gerente de desenvolvimento do MercadoLivre no Brasil, Nico Coniglio.

Ao final do processo, os empreendedores selecionados terão que “vender” seu negócio para uma banca de executivos da companhia em apenas cinco minutos. Segundo a empresa, a data de divulgação das empresas que vão receber o investimento por meio do MeLi Fund em 2016 ainda não foi definida.

Para o presidente da Associação Brasileira de Startups (ABStartups), Amure Pinho, o MeLi Fund abre oportunidades para que novas empresas sejam criadas no mercado. “O Mercado Livre já uma empresa gigante e movimenta um volume muito grande de transações. Eles abrem oportunidades para novos negócios, ao mesmo tempo em que tornam a sua própria plataforma mais lucrativa”, diz Pinho.

Outra vantagem, segundo o presidente da ABStartups, é a criação de um fundo de investimentos especializado em e-commerce. “A chance de a startup ter sucesso na captação de recursos é maior, já que as pessoas que a estão avaliando entendem profundamente do segmento.” De acordo com a entidade, o número de startups brasileiras no segmento de comércio eletrônico mais que dobrou em 2015, passando de 69 para 146 em apenas nove meses.

Primeiro passo. A startup 00K foi uma das primeiras a receber investimento do Mercado Livre, em 2014. A empresa, que oferece sistemas de gestão para lojas virtuais, enxergou uma oportunidade de negócio ao ajudar vendedores de produtos a cadastrar produtos com maior rapidez. “Muitos clientes têm mais de 30 mil produtos cadastrados na loja virtual dentro do Mercado Livre. Antes da integração dos sistemas, isso era inviável”, explica o CEO da 00K, Cyllas Elia.

Com o investimento, a startup contratou mais desenvolvedores e aprimorou os sistemas de gestão oferecidos no mercado. Segundo Elia, a empresa tinha uma equipe de 12 funcionários em 2014 e, atualmente, está próxima de 30 empregados. “Nós triplicamos o faturamento e quadruplicamos a quantidade de clientes”, comemora o empreendedor. Entre os principais clientes da 00K estão grandes marcas como Centauro, Semp Toshiba e Lenovo que – além de manterem suas lojas virtuais próprias – anunciam seus produtos também dentro do site Mercado Livre.

Outra empresa selecionada para receber investimento em 2014 foi a Third Level, criada por um ex-funcionário do Mercado Livre. A empresa desenvolveu um software que faz a integração entre o sistema de gestão Magento e o site de e-commerce. “As vendas realizadas no Mercado Livre são computadas pelo Magento e os vendedores podem manter um estoque único”, diz o fundador e presidente da Third Level, André Fuhrman.

A Third Level, que começou com duas pessoas, agora tem oito funcionários. Além de permitir o crescimento da equipe e a melhoria do software, porém, o investimento oferecido pelo MeLi Fund abriu portas. No ano passado, a Third Level recebeu aporte da Wayra, aceleradora da Telefônica/Vivo. “O Mercado Livre deu peso para nosso negócio e sinalizou ao mercado que ele é consistente”, diz André.

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