Maya Capital, de Lara Lemann, levanta US$ 15 milhões para estender fundo


Com novos recursos, fundo criado por Monica Saggioro e filha de Jorge Paulo Lemann terá US$ 41 milhões para investir em startups que resolvem ‘problemas grandes na América Latina’

Por Bruno Capelas

O fundo de startups brasileiro Maya Capital anuncia nesta terça-feira, 20, que fez uma captação adicional de US$ 15 milhões para seu primeiro veículo de investimentos. Fundado por Monica Saggioro e Lara Lemann, filha do bilionário Jorge Paulo Lemann, no final de 2018, o grupo agora tem US$ 41 milhões para investir em empresas da América Latina, ainda em estágio inicial, fazendo cheques entre R$ 2 milhões e R$ 3 milhões. 

“Estamos buscando empresas que podem resolver os grandes problemas da América Latina, como saúde, educação, imóveis, alimentação”, explica Monica Saggioro, que passou por empresas como Whirlpool e Burger King antes de criar o fundo. “Para nós, não faz sentido mais olhar só para Brasil ou um país específico, porque os negócios estão cada vez mais se internacionalizando, então olhamos para a região como um todo.” 

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Monica Saggioro e Lara Lemann, sócias do fundo de investimentos Maya Capital Foto: Maya Capital

Em entrevista ao Estadão, as duas sócias da Maya explicam que decidiram aumentar o fundo porque perceberam que havia oportunidade de aceleração nos negócios, causada pela digitalização subsequente ao período de isolamento social. “Existe um histórico de que fundos que investem durante e logo após crises conseguem ter ótimo retorno para os investidores. E vimos muitas oportunidades boas, com times de alta qualidade, então decidimos acelerar”, explica Lara Lemann, que já investia como anjo antes de criar o fundo ao lado de Monica. 

Desde sua criação, a Maya já fez cheques para 25 companhias diferentes, incluindo alguns nomes já conhecidos do mercado. Entre eles, estão a chilena NotCo, que fabrica alimentos como maionese, hambúrguer e sorvete com produtos de origem 100% animal, a Kovi, que aluga carros para motoristas de aplicativo, e a startup de recrutamento Gupy, usada por empresas como a Vivo. Com os novos recursos, a Maya pretende chegar a 35 startups no portfólio. 

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Segundo Monica, a meta da empresa é investir em startups e manter com elas um relacionamento de longo prazo. “A relação que fazemos com startups costuma ser maior do que a média dos casamentos por aí”, diz ela, que afirma que um dos trunfos do fundo é ajudar as empresas a fazerem contatos com uma longa rede de conexões. Um exemplo foi a parceria entre a NotCo e o Burger King na América Latina – nos países vizinhos, o lanche vegetariano da rede de fast food, o Rebel Whopper, usa o hambúrguer da chilena. 

É evidente que, ao menos à primeira vista, o sobrenome de Lara salta aos olhos de muita gente. Ela vê a questão como algo tranquilo e positivo. “A Maya é mais do que só o fundo da filha de alguém, mas eu não poderia reclamar dessa condição, das coisas que eu tenho que são graças à minha família. Acredito que, mais do que o sobrenome, nós temos capacidade deagregar muito valor às nossas investidas”, diz ela. O fundo conta ainda com uma rede de conselheiros do mercado, incluindo nomes que já fizeram unicórnios no Brasil – caso de André Street (Stone) e Victor Lazarte (Wildlife). 

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Digitalização

Apesar do cenário de crise econômica já desenhado para os próximos períodos, as duas sócias da Maya não temem o que vem por aí. “A gente é otimista porque tem que ser e porque acreditamos que as startups chegam para resolver problemas da economia real”, diz Lara. “É claro que o País precisa ter uma estrutura mínima para elas poderem funcionar, mas elas conseguem trazer soluções alternativas em tempos de crise.” 

Além disso, elas acreditam que o mercado latinoamericano e, principalmente, o brasileiro têm como responder rápido aos avanços propostos pelas empresas em que investirem, sem medo que uma digitalização acelerada em diferentes setores acabe por sufocar as pessoas. “A tendência que temos visto é que os latinos aderem às tecnologias e isso traz oportunidades de forma muito ampla”, diz Monica. “As startups usam a tecnologia não só para serem eficientes ou econômicas, mas para resolverem os problemas de forma muito melhor, não só numa perspectiva de custo.”

O fundo de startups brasileiro Maya Capital anuncia nesta terça-feira, 20, que fez uma captação adicional de US$ 15 milhões para seu primeiro veículo de investimentos. Fundado por Monica Saggioro e Lara Lemann, filha do bilionário Jorge Paulo Lemann, no final de 2018, o grupo agora tem US$ 41 milhões para investir em empresas da América Latina, ainda em estágio inicial, fazendo cheques entre R$ 2 milhões e R$ 3 milhões. 

“Estamos buscando empresas que podem resolver os grandes problemas da América Latina, como saúde, educação, imóveis, alimentação”, explica Monica Saggioro, que passou por empresas como Whirlpool e Burger King antes de criar o fundo. “Para nós, não faz sentido mais olhar só para Brasil ou um país específico, porque os negócios estão cada vez mais se internacionalizando, então olhamos para a região como um todo.” 

Monica Saggioro e Lara Lemann, sócias do fundo de investimentos Maya Capital Foto: Maya Capital

Em entrevista ao Estadão, as duas sócias da Maya explicam que decidiram aumentar o fundo porque perceberam que havia oportunidade de aceleração nos negócios, causada pela digitalização subsequente ao período de isolamento social. “Existe um histórico de que fundos que investem durante e logo após crises conseguem ter ótimo retorno para os investidores. E vimos muitas oportunidades boas, com times de alta qualidade, então decidimos acelerar”, explica Lara Lemann, que já investia como anjo antes de criar o fundo ao lado de Monica. 

Desde sua criação, a Maya já fez cheques para 25 companhias diferentes, incluindo alguns nomes já conhecidos do mercado. Entre eles, estão a chilena NotCo, que fabrica alimentos como maionese, hambúrguer e sorvete com produtos de origem 100% animal, a Kovi, que aluga carros para motoristas de aplicativo, e a startup de recrutamento Gupy, usada por empresas como a Vivo. Com os novos recursos, a Maya pretende chegar a 35 startups no portfólio. 

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Segundo Monica, a meta da empresa é investir em startups e manter com elas um relacionamento de longo prazo. “A relação que fazemos com startups costuma ser maior do que a média dos casamentos por aí”, diz ela, que afirma que um dos trunfos do fundo é ajudar as empresas a fazerem contatos com uma longa rede de conexões. Um exemplo foi a parceria entre a NotCo e o Burger King na América Latina – nos países vizinhos, o lanche vegetariano da rede de fast food, o Rebel Whopper, usa o hambúrguer da chilena. 

É evidente que, ao menos à primeira vista, o sobrenome de Lara salta aos olhos de muita gente. Ela vê a questão como algo tranquilo e positivo. “A Maya é mais do que só o fundo da filha de alguém, mas eu não poderia reclamar dessa condição, das coisas que eu tenho que são graças à minha família. Acredito que, mais do que o sobrenome, nós temos capacidade deagregar muito valor às nossas investidas”, diz ela. O fundo conta ainda com uma rede de conselheiros do mercado, incluindo nomes que já fizeram unicórnios no Brasil – caso de André Street (Stone) e Victor Lazarte (Wildlife). 

Digitalização

Apesar do cenário de crise econômica já desenhado para os próximos períodos, as duas sócias da Maya não temem o que vem por aí. “A gente é otimista porque tem que ser e porque acreditamos que as startups chegam para resolver problemas da economia real”, diz Lara. “É claro que o País precisa ter uma estrutura mínima para elas poderem funcionar, mas elas conseguem trazer soluções alternativas em tempos de crise.” 

Além disso, elas acreditam que o mercado latinoamericano e, principalmente, o brasileiro têm como responder rápido aos avanços propostos pelas empresas em que investirem, sem medo que uma digitalização acelerada em diferentes setores acabe por sufocar as pessoas. “A tendência que temos visto é que os latinos aderem às tecnologias e isso traz oportunidades de forma muito ampla”, diz Monica. “As startups usam a tecnologia não só para serem eficientes ou econômicas, mas para resolverem os problemas de forma muito melhor, não só numa perspectiva de custo.”

O fundo de startups brasileiro Maya Capital anuncia nesta terça-feira, 20, que fez uma captação adicional de US$ 15 milhões para seu primeiro veículo de investimentos. Fundado por Monica Saggioro e Lara Lemann, filha do bilionário Jorge Paulo Lemann, no final de 2018, o grupo agora tem US$ 41 milhões para investir em empresas da América Latina, ainda em estágio inicial, fazendo cheques entre R$ 2 milhões e R$ 3 milhões. 

“Estamos buscando empresas que podem resolver os grandes problemas da América Latina, como saúde, educação, imóveis, alimentação”, explica Monica Saggioro, que passou por empresas como Whirlpool e Burger King antes de criar o fundo. “Para nós, não faz sentido mais olhar só para Brasil ou um país específico, porque os negócios estão cada vez mais se internacionalizando, então olhamos para a região como um todo.” 

Monica Saggioro e Lara Lemann, sócias do fundo de investimentos Maya Capital Foto: Maya Capital

Em entrevista ao Estadão, as duas sócias da Maya explicam que decidiram aumentar o fundo porque perceberam que havia oportunidade de aceleração nos negócios, causada pela digitalização subsequente ao período de isolamento social. “Existe um histórico de que fundos que investem durante e logo após crises conseguem ter ótimo retorno para os investidores. E vimos muitas oportunidades boas, com times de alta qualidade, então decidimos acelerar”, explica Lara Lemann, que já investia como anjo antes de criar o fundo ao lado de Monica. 

Desde sua criação, a Maya já fez cheques para 25 companhias diferentes, incluindo alguns nomes já conhecidos do mercado. Entre eles, estão a chilena NotCo, que fabrica alimentos como maionese, hambúrguer e sorvete com produtos de origem 100% animal, a Kovi, que aluga carros para motoristas de aplicativo, e a startup de recrutamento Gupy, usada por empresas como a Vivo. Com os novos recursos, a Maya pretende chegar a 35 startups no portfólio. 

Relacionamento

Segundo Monica, a meta da empresa é investir em startups e manter com elas um relacionamento de longo prazo. “A relação que fazemos com startups costuma ser maior do que a média dos casamentos por aí”, diz ela, que afirma que um dos trunfos do fundo é ajudar as empresas a fazerem contatos com uma longa rede de conexões. Um exemplo foi a parceria entre a NotCo e o Burger King na América Latina – nos países vizinhos, o lanche vegetariano da rede de fast food, o Rebel Whopper, usa o hambúrguer da chilena. 

É evidente que, ao menos à primeira vista, o sobrenome de Lara salta aos olhos de muita gente. Ela vê a questão como algo tranquilo e positivo. “A Maya é mais do que só o fundo da filha de alguém, mas eu não poderia reclamar dessa condição, das coisas que eu tenho que são graças à minha família. Acredito que, mais do que o sobrenome, nós temos capacidade deagregar muito valor às nossas investidas”, diz ela. O fundo conta ainda com uma rede de conselheiros do mercado, incluindo nomes que já fizeram unicórnios no Brasil – caso de André Street (Stone) e Victor Lazarte (Wildlife). 

Digitalização

Apesar do cenário de crise econômica já desenhado para os próximos períodos, as duas sócias da Maya não temem o que vem por aí. “A gente é otimista porque tem que ser e porque acreditamos que as startups chegam para resolver problemas da economia real”, diz Lara. “É claro que o País precisa ter uma estrutura mínima para elas poderem funcionar, mas elas conseguem trazer soluções alternativas em tempos de crise.” 

Além disso, elas acreditam que o mercado latinoamericano e, principalmente, o brasileiro têm como responder rápido aos avanços propostos pelas empresas em que investirem, sem medo que uma digitalização acelerada em diferentes setores acabe por sufocar as pessoas. “A tendência que temos visto é que os latinos aderem às tecnologias e isso traz oportunidades de forma muito ampla”, diz Monica. “As startups usam a tecnologia não só para serem eficientes ou econômicas, mas para resolverem os problemas de forma muito melhor, não só numa perspectiva de custo.”

O fundo de startups brasileiro Maya Capital anuncia nesta terça-feira, 20, que fez uma captação adicional de US$ 15 milhões para seu primeiro veículo de investimentos. Fundado por Monica Saggioro e Lara Lemann, filha do bilionário Jorge Paulo Lemann, no final de 2018, o grupo agora tem US$ 41 milhões para investir em empresas da América Latina, ainda em estágio inicial, fazendo cheques entre R$ 2 milhões e R$ 3 milhões. 

“Estamos buscando empresas que podem resolver os grandes problemas da América Latina, como saúde, educação, imóveis, alimentação”, explica Monica Saggioro, que passou por empresas como Whirlpool e Burger King antes de criar o fundo. “Para nós, não faz sentido mais olhar só para Brasil ou um país específico, porque os negócios estão cada vez mais se internacionalizando, então olhamos para a região como um todo.” 

Monica Saggioro e Lara Lemann, sócias do fundo de investimentos Maya Capital Foto: Maya Capital

Em entrevista ao Estadão, as duas sócias da Maya explicam que decidiram aumentar o fundo porque perceberam que havia oportunidade de aceleração nos negócios, causada pela digitalização subsequente ao período de isolamento social. “Existe um histórico de que fundos que investem durante e logo após crises conseguem ter ótimo retorno para os investidores. E vimos muitas oportunidades boas, com times de alta qualidade, então decidimos acelerar”, explica Lara Lemann, que já investia como anjo antes de criar o fundo ao lado de Monica. 

Desde sua criação, a Maya já fez cheques para 25 companhias diferentes, incluindo alguns nomes já conhecidos do mercado. Entre eles, estão a chilena NotCo, que fabrica alimentos como maionese, hambúrguer e sorvete com produtos de origem 100% animal, a Kovi, que aluga carros para motoristas de aplicativo, e a startup de recrutamento Gupy, usada por empresas como a Vivo. Com os novos recursos, a Maya pretende chegar a 35 startups no portfólio. 

Relacionamento

Segundo Monica, a meta da empresa é investir em startups e manter com elas um relacionamento de longo prazo. “A relação que fazemos com startups costuma ser maior do que a média dos casamentos por aí”, diz ela, que afirma que um dos trunfos do fundo é ajudar as empresas a fazerem contatos com uma longa rede de conexões. Um exemplo foi a parceria entre a NotCo e o Burger King na América Latina – nos países vizinhos, o lanche vegetariano da rede de fast food, o Rebel Whopper, usa o hambúrguer da chilena. 

É evidente que, ao menos à primeira vista, o sobrenome de Lara salta aos olhos de muita gente. Ela vê a questão como algo tranquilo e positivo. “A Maya é mais do que só o fundo da filha de alguém, mas eu não poderia reclamar dessa condição, das coisas que eu tenho que são graças à minha família. Acredito que, mais do que o sobrenome, nós temos capacidade deagregar muito valor às nossas investidas”, diz ela. O fundo conta ainda com uma rede de conselheiros do mercado, incluindo nomes que já fizeram unicórnios no Brasil – caso de André Street (Stone) e Victor Lazarte (Wildlife). 

Digitalização

Apesar do cenário de crise econômica já desenhado para os próximos períodos, as duas sócias da Maya não temem o que vem por aí. “A gente é otimista porque tem que ser e porque acreditamos que as startups chegam para resolver problemas da economia real”, diz Lara. “É claro que o País precisa ter uma estrutura mínima para elas poderem funcionar, mas elas conseguem trazer soluções alternativas em tempos de crise.” 

Além disso, elas acreditam que o mercado latinoamericano e, principalmente, o brasileiro têm como responder rápido aos avanços propostos pelas empresas em que investirem, sem medo que uma digitalização acelerada em diferentes setores acabe por sufocar as pessoas. “A tendência que temos visto é que os latinos aderem às tecnologias e isso traz oportunidades de forma muito ampla”, diz Monica. “As startups usam a tecnologia não só para serem eficientes ou econômicas, mas para resolverem os problemas de forma muito melhor, não só numa perspectiva de custo.”

O fundo de startups brasileiro Maya Capital anuncia nesta terça-feira, 20, que fez uma captação adicional de US$ 15 milhões para seu primeiro veículo de investimentos. Fundado por Monica Saggioro e Lara Lemann, filha do bilionário Jorge Paulo Lemann, no final de 2018, o grupo agora tem US$ 41 milhões para investir em empresas da América Latina, ainda em estágio inicial, fazendo cheques entre R$ 2 milhões e R$ 3 milhões. 

“Estamos buscando empresas que podem resolver os grandes problemas da América Latina, como saúde, educação, imóveis, alimentação”, explica Monica Saggioro, que passou por empresas como Whirlpool e Burger King antes de criar o fundo. “Para nós, não faz sentido mais olhar só para Brasil ou um país específico, porque os negócios estão cada vez mais se internacionalizando, então olhamos para a região como um todo.” 

Monica Saggioro e Lara Lemann, sócias do fundo de investimentos Maya Capital Foto: Maya Capital

Em entrevista ao Estadão, as duas sócias da Maya explicam que decidiram aumentar o fundo porque perceberam que havia oportunidade de aceleração nos negócios, causada pela digitalização subsequente ao período de isolamento social. “Existe um histórico de que fundos que investem durante e logo após crises conseguem ter ótimo retorno para os investidores. E vimos muitas oportunidades boas, com times de alta qualidade, então decidimos acelerar”, explica Lara Lemann, que já investia como anjo antes de criar o fundo ao lado de Monica. 

Desde sua criação, a Maya já fez cheques para 25 companhias diferentes, incluindo alguns nomes já conhecidos do mercado. Entre eles, estão a chilena NotCo, que fabrica alimentos como maionese, hambúrguer e sorvete com produtos de origem 100% animal, a Kovi, que aluga carros para motoristas de aplicativo, e a startup de recrutamento Gupy, usada por empresas como a Vivo. Com os novos recursos, a Maya pretende chegar a 35 startups no portfólio. 

Relacionamento

Segundo Monica, a meta da empresa é investir em startups e manter com elas um relacionamento de longo prazo. “A relação que fazemos com startups costuma ser maior do que a média dos casamentos por aí”, diz ela, que afirma que um dos trunfos do fundo é ajudar as empresas a fazerem contatos com uma longa rede de conexões. Um exemplo foi a parceria entre a NotCo e o Burger King na América Latina – nos países vizinhos, o lanche vegetariano da rede de fast food, o Rebel Whopper, usa o hambúrguer da chilena. 

É evidente que, ao menos à primeira vista, o sobrenome de Lara salta aos olhos de muita gente. Ela vê a questão como algo tranquilo e positivo. “A Maya é mais do que só o fundo da filha de alguém, mas eu não poderia reclamar dessa condição, das coisas que eu tenho que são graças à minha família. Acredito que, mais do que o sobrenome, nós temos capacidade deagregar muito valor às nossas investidas”, diz ela. O fundo conta ainda com uma rede de conselheiros do mercado, incluindo nomes que já fizeram unicórnios no Brasil – caso de André Street (Stone) e Victor Lazarte (Wildlife). 

Digitalização

Apesar do cenário de crise econômica já desenhado para os próximos períodos, as duas sócias da Maya não temem o que vem por aí. “A gente é otimista porque tem que ser e porque acreditamos que as startups chegam para resolver problemas da economia real”, diz Lara. “É claro que o País precisa ter uma estrutura mínima para elas poderem funcionar, mas elas conseguem trazer soluções alternativas em tempos de crise.” 

Além disso, elas acreditam que o mercado latinoamericano e, principalmente, o brasileiro têm como responder rápido aos avanços propostos pelas empresas em que investirem, sem medo que uma digitalização acelerada em diferentes setores acabe por sufocar as pessoas. “A tendência que temos visto é que os latinos aderem às tecnologias e isso traz oportunidades de forma muito ampla”, diz Monica. “As startups usam a tecnologia não só para serem eficientes ou econômicas, mas para resolverem os problemas de forma muito melhor, não só numa perspectiva de custo.”

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