Nuvemshop recebe aporte de R$ 2,6 bilhões e é o mais novo unicórnio da América Latina


Startup de soluções de e-commerce, que nasceu na Argentina em 2010, recebe quarto maior aporte da história da América Latina e é avaliada em R$ 16 bilhões

Por Andre Jankavski
Atualização:

A plataforma de e-commerce Nuvemshop é o mais novo unicórnio da América Latina. Em nova rodada de investimentos, a empresa levantou US$ 500 milhões (o equivalente a R$ 2,6 bilhões) e passou a ser avaliada em US$ 3,1 bilhões (R$ 16 bilhões). 

Com o dinheiro, a empresa quer acelerar o crescimento de sua base de clientes, a maior parte deles de pequenos e médios varejistas, lançar ferramentas próprias em soluções financeiras, logística e também ampliar a presença em outros países além de Brasil e Argentina, como México, Peru, Chile e Colômbia.

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“Foi um aporte inesperado, pois no nosso último aporte, realizado em março, pensávamos que o interesse dos fundos iria diminuir, mas só aumentou”, afirma Santiago Sosa, fundador e presidente da Nuvemshop. “Um dia eu acordei e pensei que estava sendo cabeça dura em não ouvir novas propostas.”

A empresa também vai usar o aporte para contratar mais pessoas, algo que tem feito de maneira acelerada desde o início da pandemia. No início do ano passado, a companhia tinha 100 funcionários e, agora, chegou a 600. Na visão de Sosa, a empresa chegará aos 5 mil colaboradores nos próximos anos.

O investimento foi liderado pelos fundos Insight Partners e Tiger Global Manageament, que já investiram em Twitter e Uber, respectivamente, e também teve a entrada de outros novos acionistas como Alkeon, Owl Rock, Sunley House Capital e VMG Partners. Os atuais investidores, como os fundos Accel e Kaszek, também fizeram parte da rodada. 

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Principal plano da startup é continuar expandindo seus serviços para a América Latina Foto: Nuvemshop

Este investimento é o quarto maior já realizado em uma empresa da América Latina, atrás somente dos aportes de Nubank (US$ 1,15 bilhão) e Loft (US$ 525 milhões) concretizados neste ano, além do realizado na colombiana Rappi (US$ 1 bilhão) em 2019. 

O interesse dos investidores na Nuvemshop se explica pelo crescimento acelerado da empresa, potencializado pelo aumento das vendas no e-commerce durante o período de pandemia. A meta da empresa para este ano é transacionar R$ 7 bilhões em vendas. Em 2020, esse valor chegou a R$ 3,5 bilhões, um crescimento de 280% em relação ao ano anterior. 

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Foco em PME

A Nuvemshop se especializou em ajudar os micros, pequenos e médios varejistas a criar suas próprias lojas online. Ao contrário de outras empresas consolidadas, como Mercado Livre e Magazine Luiza, a startup não tem um marketplace próprio para os clientes venderem seus produtos. O diferencial da empresa é oferecer um ecossistema com diversas ferramentas e aplicativos para que esses varejistas possam andar sozinhos e organizar os seus negócios.

Na loja de aplicativos da empresa, por exemplo, há desde soluções de pagamentos (com ferramentas de empresas como Stone e PayPal) até marketing e logística. Porém, com o dinheiro recebido, a empresa quer ir além de oferecer os aplicativos e serviços de outras empresas para atuar de maneira mais direta.

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Assim como fez o Mercado Livre, que já tem o seu braço financeiro e logístico, a Nuvemshop começa a desenhar um modelo parecido, mas que Sosa afirma que continuará sendo aberto para quaisquer outras empresas participarem. “Vamos ter soluções próprias, mas continuaremos com a nossa proposta de plataforma aberta e o nosso esforço será de trazer as melhores soluções para os varejistas”, diz. 

Para Maurício Morgado, coordenador do Centro de Excelência em Varejo da Fundação Getulio Vargas, ir para o mundo digital se tornou uma necessidade para essas as empresas menores. “O consumidor se acostumou a comprar pela internet e acho difícil esse movimento não continuar mesmo depois da pandemia”, diz Morgado. 

Segundo Sosa, apenas 1,5% dos pequenos e médios negócios são digitalizados. E o foco continuará sendo neles. Porém, a empresa vai começar a abrir o leque para atrair empresas mais robustas, com faturamentos acima dos R$ 100 milhões.

A plataforma de e-commerce Nuvemshop é o mais novo unicórnio da América Latina. Em nova rodada de investimentos, a empresa levantou US$ 500 milhões (o equivalente a R$ 2,6 bilhões) e passou a ser avaliada em US$ 3,1 bilhões (R$ 16 bilhões). 

Com o dinheiro, a empresa quer acelerar o crescimento de sua base de clientes, a maior parte deles de pequenos e médios varejistas, lançar ferramentas próprias em soluções financeiras, logística e também ampliar a presença em outros países além de Brasil e Argentina, como México, Peru, Chile e Colômbia.

“Foi um aporte inesperado, pois no nosso último aporte, realizado em março, pensávamos que o interesse dos fundos iria diminuir, mas só aumentou”, afirma Santiago Sosa, fundador e presidente da Nuvemshop. “Um dia eu acordei e pensei que estava sendo cabeça dura em não ouvir novas propostas.”

A empresa também vai usar o aporte para contratar mais pessoas, algo que tem feito de maneira acelerada desde o início da pandemia. No início do ano passado, a companhia tinha 100 funcionários e, agora, chegou a 600. Na visão de Sosa, a empresa chegará aos 5 mil colaboradores nos próximos anos.

O investimento foi liderado pelos fundos Insight Partners e Tiger Global Manageament, que já investiram em Twitter e Uber, respectivamente, e também teve a entrada de outros novos acionistas como Alkeon, Owl Rock, Sunley House Capital e VMG Partners. Os atuais investidores, como os fundos Accel e Kaszek, também fizeram parte da rodada. 

Principal plano da startup é continuar expandindo seus serviços para a América Latina Foto: Nuvemshop

Este investimento é o quarto maior já realizado em uma empresa da América Latina, atrás somente dos aportes de Nubank (US$ 1,15 bilhão) e Loft (US$ 525 milhões) concretizados neste ano, além do realizado na colombiana Rappi (US$ 1 bilhão) em 2019. 

O interesse dos investidores na Nuvemshop se explica pelo crescimento acelerado da empresa, potencializado pelo aumento das vendas no e-commerce durante o período de pandemia. A meta da empresa para este ano é transacionar R$ 7 bilhões em vendas. Em 2020, esse valor chegou a R$ 3,5 bilhões, um crescimento de 280% em relação ao ano anterior. 

Foco em PME

A Nuvemshop se especializou em ajudar os micros, pequenos e médios varejistas a criar suas próprias lojas online. Ao contrário de outras empresas consolidadas, como Mercado Livre e Magazine Luiza, a startup não tem um marketplace próprio para os clientes venderem seus produtos. O diferencial da empresa é oferecer um ecossistema com diversas ferramentas e aplicativos para que esses varejistas possam andar sozinhos e organizar os seus negócios.

Na loja de aplicativos da empresa, por exemplo, há desde soluções de pagamentos (com ferramentas de empresas como Stone e PayPal) até marketing e logística. Porém, com o dinheiro recebido, a empresa quer ir além de oferecer os aplicativos e serviços de outras empresas para atuar de maneira mais direta.

Assim como fez o Mercado Livre, que já tem o seu braço financeiro e logístico, a Nuvemshop começa a desenhar um modelo parecido, mas que Sosa afirma que continuará sendo aberto para quaisquer outras empresas participarem. “Vamos ter soluções próprias, mas continuaremos com a nossa proposta de plataforma aberta e o nosso esforço será de trazer as melhores soluções para os varejistas”, diz. 

Para Maurício Morgado, coordenador do Centro de Excelência em Varejo da Fundação Getulio Vargas, ir para o mundo digital se tornou uma necessidade para essas as empresas menores. “O consumidor se acostumou a comprar pela internet e acho difícil esse movimento não continuar mesmo depois da pandemia”, diz Morgado. 

Segundo Sosa, apenas 1,5% dos pequenos e médios negócios são digitalizados. E o foco continuará sendo neles. Porém, a empresa vai começar a abrir o leque para atrair empresas mais robustas, com faturamentos acima dos R$ 100 milhões.

A plataforma de e-commerce Nuvemshop é o mais novo unicórnio da América Latina. Em nova rodada de investimentos, a empresa levantou US$ 500 milhões (o equivalente a R$ 2,6 bilhões) e passou a ser avaliada em US$ 3,1 bilhões (R$ 16 bilhões). 

Com o dinheiro, a empresa quer acelerar o crescimento de sua base de clientes, a maior parte deles de pequenos e médios varejistas, lançar ferramentas próprias em soluções financeiras, logística e também ampliar a presença em outros países além de Brasil e Argentina, como México, Peru, Chile e Colômbia.

“Foi um aporte inesperado, pois no nosso último aporte, realizado em março, pensávamos que o interesse dos fundos iria diminuir, mas só aumentou”, afirma Santiago Sosa, fundador e presidente da Nuvemshop. “Um dia eu acordei e pensei que estava sendo cabeça dura em não ouvir novas propostas.”

A empresa também vai usar o aporte para contratar mais pessoas, algo que tem feito de maneira acelerada desde o início da pandemia. No início do ano passado, a companhia tinha 100 funcionários e, agora, chegou a 600. Na visão de Sosa, a empresa chegará aos 5 mil colaboradores nos próximos anos.

O investimento foi liderado pelos fundos Insight Partners e Tiger Global Manageament, que já investiram em Twitter e Uber, respectivamente, e também teve a entrada de outros novos acionistas como Alkeon, Owl Rock, Sunley House Capital e VMG Partners. Os atuais investidores, como os fundos Accel e Kaszek, também fizeram parte da rodada. 

Principal plano da startup é continuar expandindo seus serviços para a América Latina Foto: Nuvemshop

Este investimento é o quarto maior já realizado em uma empresa da América Latina, atrás somente dos aportes de Nubank (US$ 1,15 bilhão) e Loft (US$ 525 milhões) concretizados neste ano, além do realizado na colombiana Rappi (US$ 1 bilhão) em 2019. 

O interesse dos investidores na Nuvemshop se explica pelo crescimento acelerado da empresa, potencializado pelo aumento das vendas no e-commerce durante o período de pandemia. A meta da empresa para este ano é transacionar R$ 7 bilhões em vendas. Em 2020, esse valor chegou a R$ 3,5 bilhões, um crescimento de 280% em relação ao ano anterior. 

Foco em PME

A Nuvemshop se especializou em ajudar os micros, pequenos e médios varejistas a criar suas próprias lojas online. Ao contrário de outras empresas consolidadas, como Mercado Livre e Magazine Luiza, a startup não tem um marketplace próprio para os clientes venderem seus produtos. O diferencial da empresa é oferecer um ecossistema com diversas ferramentas e aplicativos para que esses varejistas possam andar sozinhos e organizar os seus negócios.

Na loja de aplicativos da empresa, por exemplo, há desde soluções de pagamentos (com ferramentas de empresas como Stone e PayPal) até marketing e logística. Porém, com o dinheiro recebido, a empresa quer ir além de oferecer os aplicativos e serviços de outras empresas para atuar de maneira mais direta.

Assim como fez o Mercado Livre, que já tem o seu braço financeiro e logístico, a Nuvemshop começa a desenhar um modelo parecido, mas que Sosa afirma que continuará sendo aberto para quaisquer outras empresas participarem. “Vamos ter soluções próprias, mas continuaremos com a nossa proposta de plataforma aberta e o nosso esforço será de trazer as melhores soluções para os varejistas”, diz. 

Para Maurício Morgado, coordenador do Centro de Excelência em Varejo da Fundação Getulio Vargas, ir para o mundo digital se tornou uma necessidade para essas as empresas menores. “O consumidor se acostumou a comprar pela internet e acho difícil esse movimento não continuar mesmo depois da pandemia”, diz Morgado. 

Segundo Sosa, apenas 1,5% dos pequenos e médios negócios são digitalizados. E o foco continuará sendo neles. Porém, a empresa vai começar a abrir o leque para atrair empresas mais robustas, com faturamentos acima dos R$ 100 milhões.

A plataforma de e-commerce Nuvemshop é o mais novo unicórnio da América Latina. Em nova rodada de investimentos, a empresa levantou US$ 500 milhões (o equivalente a R$ 2,6 bilhões) e passou a ser avaliada em US$ 3,1 bilhões (R$ 16 bilhões). 

Com o dinheiro, a empresa quer acelerar o crescimento de sua base de clientes, a maior parte deles de pequenos e médios varejistas, lançar ferramentas próprias em soluções financeiras, logística e também ampliar a presença em outros países além de Brasil e Argentina, como México, Peru, Chile e Colômbia.

“Foi um aporte inesperado, pois no nosso último aporte, realizado em março, pensávamos que o interesse dos fundos iria diminuir, mas só aumentou”, afirma Santiago Sosa, fundador e presidente da Nuvemshop. “Um dia eu acordei e pensei que estava sendo cabeça dura em não ouvir novas propostas.”

A empresa também vai usar o aporte para contratar mais pessoas, algo que tem feito de maneira acelerada desde o início da pandemia. No início do ano passado, a companhia tinha 100 funcionários e, agora, chegou a 600. Na visão de Sosa, a empresa chegará aos 5 mil colaboradores nos próximos anos.

O investimento foi liderado pelos fundos Insight Partners e Tiger Global Manageament, que já investiram em Twitter e Uber, respectivamente, e também teve a entrada de outros novos acionistas como Alkeon, Owl Rock, Sunley House Capital e VMG Partners. Os atuais investidores, como os fundos Accel e Kaszek, também fizeram parte da rodada. 

Principal plano da startup é continuar expandindo seus serviços para a América Latina Foto: Nuvemshop

Este investimento é o quarto maior já realizado em uma empresa da América Latina, atrás somente dos aportes de Nubank (US$ 1,15 bilhão) e Loft (US$ 525 milhões) concretizados neste ano, além do realizado na colombiana Rappi (US$ 1 bilhão) em 2019. 

O interesse dos investidores na Nuvemshop se explica pelo crescimento acelerado da empresa, potencializado pelo aumento das vendas no e-commerce durante o período de pandemia. A meta da empresa para este ano é transacionar R$ 7 bilhões em vendas. Em 2020, esse valor chegou a R$ 3,5 bilhões, um crescimento de 280% em relação ao ano anterior. 

Foco em PME

A Nuvemshop se especializou em ajudar os micros, pequenos e médios varejistas a criar suas próprias lojas online. Ao contrário de outras empresas consolidadas, como Mercado Livre e Magazine Luiza, a startup não tem um marketplace próprio para os clientes venderem seus produtos. O diferencial da empresa é oferecer um ecossistema com diversas ferramentas e aplicativos para que esses varejistas possam andar sozinhos e organizar os seus negócios.

Na loja de aplicativos da empresa, por exemplo, há desde soluções de pagamentos (com ferramentas de empresas como Stone e PayPal) até marketing e logística. Porém, com o dinheiro recebido, a empresa quer ir além de oferecer os aplicativos e serviços de outras empresas para atuar de maneira mais direta.

Assim como fez o Mercado Livre, que já tem o seu braço financeiro e logístico, a Nuvemshop começa a desenhar um modelo parecido, mas que Sosa afirma que continuará sendo aberto para quaisquer outras empresas participarem. “Vamos ter soluções próprias, mas continuaremos com a nossa proposta de plataforma aberta e o nosso esforço será de trazer as melhores soluções para os varejistas”, diz. 

Para Maurício Morgado, coordenador do Centro de Excelência em Varejo da Fundação Getulio Vargas, ir para o mundo digital se tornou uma necessidade para essas as empresas menores. “O consumidor se acostumou a comprar pela internet e acho difícil esse movimento não continuar mesmo depois da pandemia”, diz Morgado. 

Segundo Sosa, apenas 1,5% dos pequenos e médios negócios são digitalizados. E o foco continuará sendo neles. Porém, a empresa vai começar a abrir o leque para atrair empresas mais robustas, com faturamentos acima dos R$ 100 milhões.

A plataforma de e-commerce Nuvemshop é o mais novo unicórnio da América Latina. Em nova rodada de investimentos, a empresa levantou US$ 500 milhões (o equivalente a R$ 2,6 bilhões) e passou a ser avaliada em US$ 3,1 bilhões (R$ 16 bilhões). 

Com o dinheiro, a empresa quer acelerar o crescimento de sua base de clientes, a maior parte deles de pequenos e médios varejistas, lançar ferramentas próprias em soluções financeiras, logística e também ampliar a presença em outros países além de Brasil e Argentina, como México, Peru, Chile e Colômbia.

“Foi um aporte inesperado, pois no nosso último aporte, realizado em março, pensávamos que o interesse dos fundos iria diminuir, mas só aumentou”, afirma Santiago Sosa, fundador e presidente da Nuvemshop. “Um dia eu acordei e pensei que estava sendo cabeça dura em não ouvir novas propostas.”

A empresa também vai usar o aporte para contratar mais pessoas, algo que tem feito de maneira acelerada desde o início da pandemia. No início do ano passado, a companhia tinha 100 funcionários e, agora, chegou a 600. Na visão de Sosa, a empresa chegará aos 5 mil colaboradores nos próximos anos.

O investimento foi liderado pelos fundos Insight Partners e Tiger Global Manageament, que já investiram em Twitter e Uber, respectivamente, e também teve a entrada de outros novos acionistas como Alkeon, Owl Rock, Sunley House Capital e VMG Partners. Os atuais investidores, como os fundos Accel e Kaszek, também fizeram parte da rodada. 

Principal plano da startup é continuar expandindo seus serviços para a América Latina Foto: Nuvemshop

Este investimento é o quarto maior já realizado em uma empresa da América Latina, atrás somente dos aportes de Nubank (US$ 1,15 bilhão) e Loft (US$ 525 milhões) concretizados neste ano, além do realizado na colombiana Rappi (US$ 1 bilhão) em 2019. 

O interesse dos investidores na Nuvemshop se explica pelo crescimento acelerado da empresa, potencializado pelo aumento das vendas no e-commerce durante o período de pandemia. A meta da empresa para este ano é transacionar R$ 7 bilhões em vendas. Em 2020, esse valor chegou a R$ 3,5 bilhões, um crescimento de 280% em relação ao ano anterior. 

Foco em PME

A Nuvemshop se especializou em ajudar os micros, pequenos e médios varejistas a criar suas próprias lojas online. Ao contrário de outras empresas consolidadas, como Mercado Livre e Magazine Luiza, a startup não tem um marketplace próprio para os clientes venderem seus produtos. O diferencial da empresa é oferecer um ecossistema com diversas ferramentas e aplicativos para que esses varejistas possam andar sozinhos e organizar os seus negócios.

Na loja de aplicativos da empresa, por exemplo, há desde soluções de pagamentos (com ferramentas de empresas como Stone e PayPal) até marketing e logística. Porém, com o dinheiro recebido, a empresa quer ir além de oferecer os aplicativos e serviços de outras empresas para atuar de maneira mais direta.

Assim como fez o Mercado Livre, que já tem o seu braço financeiro e logístico, a Nuvemshop começa a desenhar um modelo parecido, mas que Sosa afirma que continuará sendo aberto para quaisquer outras empresas participarem. “Vamos ter soluções próprias, mas continuaremos com a nossa proposta de plataforma aberta e o nosso esforço será de trazer as melhores soluções para os varejistas”, diz. 

Para Maurício Morgado, coordenador do Centro de Excelência em Varejo da Fundação Getulio Vargas, ir para o mundo digital se tornou uma necessidade para essas as empresas menores. “O consumidor se acostumou a comprar pela internet e acho difícil esse movimento não continuar mesmo depois da pandemia”, diz Morgado. 

Segundo Sosa, apenas 1,5% dos pequenos e médios negócios são digitalizados. E o foco continuará sendo neles. Porém, a empresa vai começar a abrir o leque para atrair empresas mais robustas, com faturamentos acima dos R$ 100 milhões.

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