Para avançar, Brasil precisa melhorar ambiente de inovação


Estudo do MIT, encomendado pelo Senai e apresentado no Fórum Estadão Brasil Competitivo, faz diagnóstico dos entraves ao desenvolvimento tecnológico no País e aponta caminhos para acelerar progresso nessa área

Por Renato Cruz
Especialistas debatem no Fórum Estadão Brasil Competitivo Foto: Hélvio Romero/Estadão

É consenso que a inovação é essencial para garantir o crescimento econômico do Brasil e para aumentar a presença das empresas locais no cenário global. Mas apesar das políticas criadas nos últimos anos para incentivar a inovação no País, os resultados ainda são limitados. É o que conclui um estudo do Massachusetts Institute of Technology (MIT), encomendado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), e apresentado na terça-feira, durante o Fórum Estadão Brasil Competitivo, realizado em São Paulo.

O estudo aponta as mudanças que precisam ser feitas para esses resultados começarem a aparecer. “Com progressos na área da inovação veremos o Brasil numa posição diferente em cinco a dez anos”, afirmou Elisabeth Reynolds, diretora executiva do Centro de Desempenho Industrial (IPC, na sigla em inglês) do MIT, durante o evento.

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Ela destacou seis medidas para melhorar o ambiente de inovação brasileiro: garantir que as políticas industriais apoiem a inovação, ao flexibilizar as exigências de conteúdo local; ampliar a integração da economia brasileira à global, reduzindo barreiras comerciais e o chamado custo Brasil; aproximar universidades e empresas; fortalecer iniciativas que suportem o ecossistema de inovação; encorajar o empreendedorismo tecnológico; e criar estratégias de longo prazo para setores onde o Brasil tem vantagem competitiva, como energias renováveis e aeroespacial.

A pesquisadora também defendeu que o País aproveite a retomada do crescimento econômico para avançar. “Houve desafios econômicos e políticos nos últimos anos que ameaçaram descarrilar essa agenda”, disse Elisabeth. “O Brasil não pode ficar ainda mais para trás na mudança tecnológica, que se acelera em todos os setores. O País precisa assumir a dianteira em alguns deles.”

Público e privado. Durante o debate após a apresentação do estudo, o presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Marcos Cintra, defendeu que a iniciativa privada invista mais em inovação. “O governo gasta muito em Ciência e Tecnologia, enquanto o setor privado gasta muito pouco. Essa é uma realidade”, disse ele. “O setor privado não tem respondido aos estímulos do setor público.”

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Sobre a difícil relação entre as universidades e empresas no País, Elisabeth comparou o processo de assinatura de contratos com grandes universidades brasileiras, em relação ao método do MIT. Segundo ela, aqui os contratos passam por seis comitês no Brasil, enquanto no MIT passam por três pessoas.

Ao comentar a política industrial brasileira, Cintra, da Finep, disse que ela é “totalmente ultrapassada”. À frente de uma agência estatal, ele criticou os cortes do governo federal em Ciência e Tecnologia. “A sociedade brasileira ainda não percebeu a importância da ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento”, disse. “No Brasil, ainda são consideradas acessórias e periféricas.”

Para Gustavo Leal, diretor de operações do Senai, a inovação é fundamental para o setor produtivo. “Precisamos ter uma política industrial que seja uma política de fomento à inovação”, afirmou.

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A Embraer, referência mundial no setor aeroespacial, também defendeu a necessidade de o governo manter investimentos. “Acreditamos que, sem inovação, não é possível ser competitivo no futuro”, afirmou Sandro Valeri, líder de inovação da empresa.

Especialistas debatem no Fórum Estadão Brasil Competitivo Foto: Hélvio Romero/Estadão

É consenso que a inovação é essencial para garantir o crescimento econômico do Brasil e para aumentar a presença das empresas locais no cenário global. Mas apesar das políticas criadas nos últimos anos para incentivar a inovação no País, os resultados ainda são limitados. É o que conclui um estudo do Massachusetts Institute of Technology (MIT), encomendado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), e apresentado na terça-feira, durante o Fórum Estadão Brasil Competitivo, realizado em São Paulo.

O estudo aponta as mudanças que precisam ser feitas para esses resultados começarem a aparecer. “Com progressos na área da inovação veremos o Brasil numa posição diferente em cinco a dez anos”, afirmou Elisabeth Reynolds, diretora executiva do Centro de Desempenho Industrial (IPC, na sigla em inglês) do MIT, durante o evento.

Ela destacou seis medidas para melhorar o ambiente de inovação brasileiro: garantir que as políticas industriais apoiem a inovação, ao flexibilizar as exigências de conteúdo local; ampliar a integração da economia brasileira à global, reduzindo barreiras comerciais e o chamado custo Brasil; aproximar universidades e empresas; fortalecer iniciativas que suportem o ecossistema de inovação; encorajar o empreendedorismo tecnológico; e criar estratégias de longo prazo para setores onde o Brasil tem vantagem competitiva, como energias renováveis e aeroespacial.

A pesquisadora também defendeu que o País aproveite a retomada do crescimento econômico para avançar. “Houve desafios econômicos e políticos nos últimos anos que ameaçaram descarrilar essa agenda”, disse Elisabeth. “O Brasil não pode ficar ainda mais para trás na mudança tecnológica, que se acelera em todos os setores. O País precisa assumir a dianteira em alguns deles.”

Público e privado. Durante o debate após a apresentação do estudo, o presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Marcos Cintra, defendeu que a iniciativa privada invista mais em inovação. “O governo gasta muito em Ciência e Tecnologia, enquanto o setor privado gasta muito pouco. Essa é uma realidade”, disse ele. “O setor privado não tem respondido aos estímulos do setor público.”

Sobre a difícil relação entre as universidades e empresas no País, Elisabeth comparou o processo de assinatura de contratos com grandes universidades brasileiras, em relação ao método do MIT. Segundo ela, aqui os contratos passam por seis comitês no Brasil, enquanto no MIT passam por três pessoas.

Ao comentar a política industrial brasileira, Cintra, da Finep, disse que ela é “totalmente ultrapassada”. À frente de uma agência estatal, ele criticou os cortes do governo federal em Ciência e Tecnologia. “A sociedade brasileira ainda não percebeu a importância da ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento”, disse. “No Brasil, ainda são consideradas acessórias e periféricas.”

Para Gustavo Leal, diretor de operações do Senai, a inovação é fundamental para o setor produtivo. “Precisamos ter uma política industrial que seja uma política de fomento à inovação”, afirmou.

A Embraer, referência mundial no setor aeroespacial, também defendeu a necessidade de o governo manter investimentos. “Acreditamos que, sem inovação, não é possível ser competitivo no futuro”, afirmou Sandro Valeri, líder de inovação da empresa.

Especialistas debatem no Fórum Estadão Brasil Competitivo Foto: Hélvio Romero/Estadão

É consenso que a inovação é essencial para garantir o crescimento econômico do Brasil e para aumentar a presença das empresas locais no cenário global. Mas apesar das políticas criadas nos últimos anos para incentivar a inovação no País, os resultados ainda são limitados. É o que conclui um estudo do Massachusetts Institute of Technology (MIT), encomendado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), e apresentado na terça-feira, durante o Fórum Estadão Brasil Competitivo, realizado em São Paulo.

O estudo aponta as mudanças que precisam ser feitas para esses resultados começarem a aparecer. “Com progressos na área da inovação veremos o Brasil numa posição diferente em cinco a dez anos”, afirmou Elisabeth Reynolds, diretora executiva do Centro de Desempenho Industrial (IPC, na sigla em inglês) do MIT, durante o evento.

Ela destacou seis medidas para melhorar o ambiente de inovação brasileiro: garantir que as políticas industriais apoiem a inovação, ao flexibilizar as exigências de conteúdo local; ampliar a integração da economia brasileira à global, reduzindo barreiras comerciais e o chamado custo Brasil; aproximar universidades e empresas; fortalecer iniciativas que suportem o ecossistema de inovação; encorajar o empreendedorismo tecnológico; e criar estratégias de longo prazo para setores onde o Brasil tem vantagem competitiva, como energias renováveis e aeroespacial.

A pesquisadora também defendeu que o País aproveite a retomada do crescimento econômico para avançar. “Houve desafios econômicos e políticos nos últimos anos que ameaçaram descarrilar essa agenda”, disse Elisabeth. “O Brasil não pode ficar ainda mais para trás na mudança tecnológica, que se acelera em todos os setores. O País precisa assumir a dianteira em alguns deles.”

Público e privado. Durante o debate após a apresentação do estudo, o presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Marcos Cintra, defendeu que a iniciativa privada invista mais em inovação. “O governo gasta muito em Ciência e Tecnologia, enquanto o setor privado gasta muito pouco. Essa é uma realidade”, disse ele. “O setor privado não tem respondido aos estímulos do setor público.”

Sobre a difícil relação entre as universidades e empresas no País, Elisabeth comparou o processo de assinatura de contratos com grandes universidades brasileiras, em relação ao método do MIT. Segundo ela, aqui os contratos passam por seis comitês no Brasil, enquanto no MIT passam por três pessoas.

Ao comentar a política industrial brasileira, Cintra, da Finep, disse que ela é “totalmente ultrapassada”. À frente de uma agência estatal, ele criticou os cortes do governo federal em Ciência e Tecnologia. “A sociedade brasileira ainda não percebeu a importância da ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento”, disse. “No Brasil, ainda são consideradas acessórias e periféricas.”

Para Gustavo Leal, diretor de operações do Senai, a inovação é fundamental para o setor produtivo. “Precisamos ter uma política industrial que seja uma política de fomento à inovação”, afirmou.

A Embraer, referência mundial no setor aeroespacial, também defendeu a necessidade de o governo manter investimentos. “Acreditamos que, sem inovação, não é possível ser competitivo no futuro”, afirmou Sandro Valeri, líder de inovação da empresa.

Especialistas debatem no Fórum Estadão Brasil Competitivo Foto: Hélvio Romero/Estadão

É consenso que a inovação é essencial para garantir o crescimento econômico do Brasil e para aumentar a presença das empresas locais no cenário global. Mas apesar das políticas criadas nos últimos anos para incentivar a inovação no País, os resultados ainda são limitados. É o que conclui um estudo do Massachusetts Institute of Technology (MIT), encomendado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), e apresentado na terça-feira, durante o Fórum Estadão Brasil Competitivo, realizado em São Paulo.

O estudo aponta as mudanças que precisam ser feitas para esses resultados começarem a aparecer. “Com progressos na área da inovação veremos o Brasil numa posição diferente em cinco a dez anos”, afirmou Elisabeth Reynolds, diretora executiva do Centro de Desempenho Industrial (IPC, na sigla em inglês) do MIT, durante o evento.

Ela destacou seis medidas para melhorar o ambiente de inovação brasileiro: garantir que as políticas industriais apoiem a inovação, ao flexibilizar as exigências de conteúdo local; ampliar a integração da economia brasileira à global, reduzindo barreiras comerciais e o chamado custo Brasil; aproximar universidades e empresas; fortalecer iniciativas que suportem o ecossistema de inovação; encorajar o empreendedorismo tecnológico; e criar estratégias de longo prazo para setores onde o Brasil tem vantagem competitiva, como energias renováveis e aeroespacial.

A pesquisadora também defendeu que o País aproveite a retomada do crescimento econômico para avançar. “Houve desafios econômicos e políticos nos últimos anos que ameaçaram descarrilar essa agenda”, disse Elisabeth. “O Brasil não pode ficar ainda mais para trás na mudança tecnológica, que se acelera em todos os setores. O País precisa assumir a dianteira em alguns deles.”

Público e privado. Durante o debate após a apresentação do estudo, o presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Marcos Cintra, defendeu que a iniciativa privada invista mais em inovação. “O governo gasta muito em Ciência e Tecnologia, enquanto o setor privado gasta muito pouco. Essa é uma realidade”, disse ele. “O setor privado não tem respondido aos estímulos do setor público.”

Sobre a difícil relação entre as universidades e empresas no País, Elisabeth comparou o processo de assinatura de contratos com grandes universidades brasileiras, em relação ao método do MIT. Segundo ela, aqui os contratos passam por seis comitês no Brasil, enquanto no MIT passam por três pessoas.

Ao comentar a política industrial brasileira, Cintra, da Finep, disse que ela é “totalmente ultrapassada”. À frente de uma agência estatal, ele criticou os cortes do governo federal em Ciência e Tecnologia. “A sociedade brasileira ainda não percebeu a importância da ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento”, disse. “No Brasil, ainda são consideradas acessórias e periféricas.”

Para Gustavo Leal, diretor de operações do Senai, a inovação é fundamental para o setor produtivo. “Precisamos ter uma política industrial que seja uma política de fomento à inovação”, afirmou.

A Embraer, referência mundial no setor aeroespacial, também defendeu a necessidade de o governo manter investimentos. “Acreditamos que, sem inovação, não é possível ser competitivo no futuro”, afirmou Sandro Valeri, líder de inovação da empresa.

Especialistas debatem no Fórum Estadão Brasil Competitivo Foto: Hélvio Romero/Estadão

É consenso que a inovação é essencial para garantir o crescimento econômico do Brasil e para aumentar a presença das empresas locais no cenário global. Mas apesar das políticas criadas nos últimos anos para incentivar a inovação no País, os resultados ainda são limitados. É o que conclui um estudo do Massachusetts Institute of Technology (MIT), encomendado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), e apresentado na terça-feira, durante o Fórum Estadão Brasil Competitivo, realizado em São Paulo.

O estudo aponta as mudanças que precisam ser feitas para esses resultados começarem a aparecer. “Com progressos na área da inovação veremos o Brasil numa posição diferente em cinco a dez anos”, afirmou Elisabeth Reynolds, diretora executiva do Centro de Desempenho Industrial (IPC, na sigla em inglês) do MIT, durante o evento.

Ela destacou seis medidas para melhorar o ambiente de inovação brasileiro: garantir que as políticas industriais apoiem a inovação, ao flexibilizar as exigências de conteúdo local; ampliar a integração da economia brasileira à global, reduzindo barreiras comerciais e o chamado custo Brasil; aproximar universidades e empresas; fortalecer iniciativas que suportem o ecossistema de inovação; encorajar o empreendedorismo tecnológico; e criar estratégias de longo prazo para setores onde o Brasil tem vantagem competitiva, como energias renováveis e aeroespacial.

A pesquisadora também defendeu que o País aproveite a retomada do crescimento econômico para avançar. “Houve desafios econômicos e políticos nos últimos anos que ameaçaram descarrilar essa agenda”, disse Elisabeth. “O Brasil não pode ficar ainda mais para trás na mudança tecnológica, que se acelera em todos os setores. O País precisa assumir a dianteira em alguns deles.”

Público e privado. Durante o debate após a apresentação do estudo, o presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Marcos Cintra, defendeu que a iniciativa privada invista mais em inovação. “O governo gasta muito em Ciência e Tecnologia, enquanto o setor privado gasta muito pouco. Essa é uma realidade”, disse ele. “O setor privado não tem respondido aos estímulos do setor público.”

Sobre a difícil relação entre as universidades e empresas no País, Elisabeth comparou o processo de assinatura de contratos com grandes universidades brasileiras, em relação ao método do MIT. Segundo ela, aqui os contratos passam por seis comitês no Brasil, enquanto no MIT passam por três pessoas.

Ao comentar a política industrial brasileira, Cintra, da Finep, disse que ela é “totalmente ultrapassada”. À frente de uma agência estatal, ele criticou os cortes do governo federal em Ciência e Tecnologia. “A sociedade brasileira ainda não percebeu a importância da ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento”, disse. “No Brasil, ainda são consideradas acessórias e periféricas.”

Para Gustavo Leal, diretor de operações do Senai, a inovação é fundamental para o setor produtivo. “Precisamos ter uma política industrial que seja uma política de fomento à inovação”, afirmou.

A Embraer, referência mundial no setor aeroespacial, também defendeu a necessidade de o governo manter investimentos. “Acreditamos que, sem inovação, não é possível ser competitivo no futuro”, afirmou Sandro Valeri, líder de inovação da empresa.

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