QuintoAndar abandonará o IGP-M e adotará o IPCA nos contratos de aluguel


A startup afirma que substituição ajudará a evitar distorções; para especialista, medida é positiva tanto para inquilinos como para proprietários

Por Giovanna Wolf

A startup de aluguel e compra de imóveis QuintoAndar anunciou nesta sexta-feira, 27, que passará a usar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) como referência para reajustes anuais dos contratos de aluguel - até então, a empresa usava o Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M), indicador que reflete os preços do atacado. Segundo o QuintoAndar, o objetivo é evitar impactos de distorções do IGP-M para inquilinos e proprietários. 

Há mais de 30 anos, o IGP-M é o padrão do mercado imobiliário, e suas altas recentes vem deixando inquilinos preocupados - nos últimos 12 meses, a alta foi de 24,25%. Enquanto isso, a inflação medida pelo IPCA subiu 3,14% no mesmo período. A startup afirma que o novo índice vale a partir da próxima segunda-feira, 30, para todos os novos contratos fechados pela plataforma. 

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“Essa variação (do IGP-M) não é boa para ninguém. O proprietário tem dificuldade em conseguir a correção integral e ainda corre o risco de o inquilino rescindir o contrato”, diz Gabriel Braga, presidente executivo do QuintoAndar, em comunicado. “Para o morador, também não é bom, pois ele tem todo o desgaste de ter de procurar um imóvel novo e se mudar caso não haja negociação.”

Gabriel Braga, presidente executivo do QuintoAndar Foto: Quinto Andar/Estadão

Na visão de Michael Viriato, professor de finanças do Insper, a medida do QuintoAndar é uma formalização de uma mudança que já está acontecendo no mercado imobiliário: “Com essa forte alta que o IGP-M tem apresentado, ninguém está conseguindo de fato repassar esse índice, essa elevação não é factível de ser implementada”, diz Viriato. “Usar o IPCA favorece tanto o inquilino quanto o proprietário, com contratos mais críveis”. 

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Segundo a empresa, mesmo com o IPCA como padrão nos novos contratos, os clientes da plataforma ainda poderão escolher continuar com o IGP-M - nesse caso o inquilino e o proprietário, na hora da negociação, terão de entrar em acordo sobre qual índice será usado. 

O QuintoAndar também afirma que os contratos vigentes pela plataforma a princípio ficarão com o IGP-M até o vencimento, mas os inquilinos podem pedir negociação para o IPCA e esperar a resposta do proprietário. 

“O QuintoAndar tem hoje uma atuação representativa no mercado imobiliário, e é possível que a medida de formalizar o uso do IPCA influencie outros atores do setor”, afirma o professor do Insper. 

A startup de aluguel e compra de imóveis QuintoAndar anunciou nesta sexta-feira, 27, que passará a usar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) como referência para reajustes anuais dos contratos de aluguel - até então, a empresa usava o Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M), indicador que reflete os preços do atacado. Segundo o QuintoAndar, o objetivo é evitar impactos de distorções do IGP-M para inquilinos e proprietários. 

Há mais de 30 anos, o IGP-M é o padrão do mercado imobiliário, e suas altas recentes vem deixando inquilinos preocupados - nos últimos 12 meses, a alta foi de 24,25%. Enquanto isso, a inflação medida pelo IPCA subiu 3,14% no mesmo período. A startup afirma que o novo índice vale a partir da próxima segunda-feira, 30, para todos os novos contratos fechados pela plataforma. 

“Essa variação (do IGP-M) não é boa para ninguém. O proprietário tem dificuldade em conseguir a correção integral e ainda corre o risco de o inquilino rescindir o contrato”, diz Gabriel Braga, presidente executivo do QuintoAndar, em comunicado. “Para o morador, também não é bom, pois ele tem todo o desgaste de ter de procurar um imóvel novo e se mudar caso não haja negociação.”

Gabriel Braga, presidente executivo do QuintoAndar Foto: Quinto Andar/Estadão

Na visão de Michael Viriato, professor de finanças do Insper, a medida do QuintoAndar é uma formalização de uma mudança que já está acontecendo no mercado imobiliário: “Com essa forte alta que o IGP-M tem apresentado, ninguém está conseguindo de fato repassar esse índice, essa elevação não é factível de ser implementada”, diz Viriato. “Usar o IPCA favorece tanto o inquilino quanto o proprietário, com contratos mais críveis”. 

Segundo a empresa, mesmo com o IPCA como padrão nos novos contratos, os clientes da plataforma ainda poderão escolher continuar com o IGP-M - nesse caso o inquilino e o proprietário, na hora da negociação, terão de entrar em acordo sobre qual índice será usado. 

O QuintoAndar também afirma que os contratos vigentes pela plataforma a princípio ficarão com o IGP-M até o vencimento, mas os inquilinos podem pedir negociação para o IPCA e esperar a resposta do proprietário. 

“O QuintoAndar tem hoje uma atuação representativa no mercado imobiliário, e é possível que a medida de formalizar o uso do IPCA influencie outros atores do setor”, afirma o professor do Insper. 

A startup de aluguel e compra de imóveis QuintoAndar anunciou nesta sexta-feira, 27, que passará a usar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) como referência para reajustes anuais dos contratos de aluguel - até então, a empresa usava o Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M), indicador que reflete os preços do atacado. Segundo o QuintoAndar, o objetivo é evitar impactos de distorções do IGP-M para inquilinos e proprietários. 

Há mais de 30 anos, o IGP-M é o padrão do mercado imobiliário, e suas altas recentes vem deixando inquilinos preocupados - nos últimos 12 meses, a alta foi de 24,25%. Enquanto isso, a inflação medida pelo IPCA subiu 3,14% no mesmo período. A startup afirma que o novo índice vale a partir da próxima segunda-feira, 30, para todos os novos contratos fechados pela plataforma. 

“Essa variação (do IGP-M) não é boa para ninguém. O proprietário tem dificuldade em conseguir a correção integral e ainda corre o risco de o inquilino rescindir o contrato”, diz Gabriel Braga, presidente executivo do QuintoAndar, em comunicado. “Para o morador, também não é bom, pois ele tem todo o desgaste de ter de procurar um imóvel novo e se mudar caso não haja negociação.”

Gabriel Braga, presidente executivo do QuintoAndar Foto: Quinto Andar/Estadão

Na visão de Michael Viriato, professor de finanças do Insper, a medida do QuintoAndar é uma formalização de uma mudança que já está acontecendo no mercado imobiliário: “Com essa forte alta que o IGP-M tem apresentado, ninguém está conseguindo de fato repassar esse índice, essa elevação não é factível de ser implementada”, diz Viriato. “Usar o IPCA favorece tanto o inquilino quanto o proprietário, com contratos mais críveis”. 

Segundo a empresa, mesmo com o IPCA como padrão nos novos contratos, os clientes da plataforma ainda poderão escolher continuar com o IGP-M - nesse caso o inquilino e o proprietário, na hora da negociação, terão de entrar em acordo sobre qual índice será usado. 

O QuintoAndar também afirma que os contratos vigentes pela plataforma a princípio ficarão com o IGP-M até o vencimento, mas os inquilinos podem pedir negociação para o IPCA e esperar a resposta do proprietário. 

“O QuintoAndar tem hoje uma atuação representativa no mercado imobiliário, e é possível que a medida de formalizar o uso do IPCA influencie outros atores do setor”, afirma o professor do Insper. 

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