Saiba quem são os mais ricos do mundo das moedas digitais


Ontem, a revista ‘Forbes’ publicou sua primeira lista de bilionários do Bitcoin e seus rivais; fortunas voláteis e escondidas prejudicam certeza do ranking

Por Nathaniel Popper
Os irmãos Winklevoss aproveitaram o dinheiro do acordo com Mark Zuckerberg para investir em bitcoin. Deu certo. Foto: NYT

Os criadores da famosa lista dos bilionários da Forbes agora estão de olho nas moedas digitais. Ontem, em meio a uma onda de desvalorização do bitcoin, que perdeu 75% do seu valor, a publicação americana divulgou seu primeiro ranking de ricaços das moedas digitais. Além de satisfazer a curiosidade, a lista serve ainda como lembrete da natureza volúvel do setor. 

Montada nas últimas semanas, a lista da Forbes identifica cerca de 10 bilionários das moedas digitais. A maioria deles, porém, perdeu o título antes do ranking ser publicado – só na última segunda-feira, a maioria das criptomoedas caiu cerca de 20%. 

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No topo da lista, com US$ 6 bilhões, está Chris Larsen, o fundador da Ripple, empresa que criou um protocolo de segurança para transações de moedas digitais – além de ter sua própria moeda, o XRP. Ele é seguido por Joseph Lubin, um dos primeiros investidores da Ethereum; Changpeng Zhao, fundador da bolsa de câmbio de moedas Binance; e pelos gêmeos celebridade Winklevoss. 

Investidores de longa data do bitcoin, os irmãos se tornaram conhecidos por lutarem contra Mark Zuckerberg pela ideia de criar o Facebook. Com o dinheiro da indenização do processo, eles compraram suas primeiras moedas digitais. Fecha o top 5 o herdeiro dos bancos Matthew Mellon, que tem uma boa fortuna em XRPs. 

O ranking é um lembrete de como alguns dos maiores ganhos recentes em moedas virtuais foram obtidos por um pequeno clube de investidores iniciais, a despeito das promessas iniciais de que as moedas digitais poderiam na verdade democratizar o sistema financeiro e ajudar na distribuição de riquezas. 

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Praticamente todas as pessoas presentes na lista ajudaram a criar moedas digitais ou estão envolvidas com elas há algum tempo. Para eles, a recente desvalorização do Bitcoin e seus irmãos ainda não é um problema. O preço do bitcoin ainda está 600% mais alto do que há um ano, e nada menos que 70000% mais alto que a cotação de 2012, quando os gêmeos Winklevoss apostaram nas moedas. 

Segredo. Identificar os mais ricos do mundo das moedas digitais está longe de ser uma tarefa fácil, como é com a lista tradicional da publicação. Normalmente, as pessoas mais ricas do mundo tem sua fortuna atada diretamente a empresas de capital aberto, que têm de divulgar seus dados financeiros. 

Já ter um baú do Tio Patinhas em moedas digitais não obriga ninguém a revelar seus dados – o sistema foi criado justamente por gente interessada em proteger sua privacidade financeira. Joseph Lubin, o vice-líder do ranking, é bom exemplo. Ele disse que começou a vender sua fortuna em Ethereum para financiar seu próprio negócio, ConsenSys. Como a Forbes não conseguiu verificar isso, a revista avaliou sua fortuna entre US$ 1 bilhão e US$ 5 bilhões, antes das recentes desvalorizações. Muitos donos de moedas digitais costumam não divulgar seus ativos por razões de privacidade e segurança – o que também pode fazer com que a lista da Forbes seja um pouco inexata.

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Talvez a omissão mais notável da lista é Satoshi Nakamoto, o misterioso criador do Bitcoin, cuja identidade permanece desconhecida. Pesquisadores afirmam que Satoshi, espécie de pseudônimo do criador, gerou para si um milhão de bitcoins durante o primeiro ano de funcionamento da moeda digital, quando poucos prestavam atenção na moeda. Sua fortuna deve ser avaliada em cerca de US$ 7 bilhões. Além disso, a lista sugere que os inventores de moedas digitais podem acabar lucrando menos que os investidores – é o caso do criador da XRP, exemplo, Jed McCaleb, que nem aparece no ranking. / TRADUÇÃO DE BRUNO CAPELAS

Os irmãos Winklevoss aproveitaram o dinheiro do acordo com Mark Zuckerberg para investir em bitcoin. Deu certo. Foto: NYT

Os criadores da famosa lista dos bilionários da Forbes agora estão de olho nas moedas digitais. Ontem, em meio a uma onda de desvalorização do bitcoin, que perdeu 75% do seu valor, a publicação americana divulgou seu primeiro ranking de ricaços das moedas digitais. Além de satisfazer a curiosidade, a lista serve ainda como lembrete da natureza volúvel do setor. 

Montada nas últimas semanas, a lista da Forbes identifica cerca de 10 bilionários das moedas digitais. A maioria deles, porém, perdeu o título antes do ranking ser publicado – só na última segunda-feira, a maioria das criptomoedas caiu cerca de 20%. 

No topo da lista, com US$ 6 bilhões, está Chris Larsen, o fundador da Ripple, empresa que criou um protocolo de segurança para transações de moedas digitais – além de ter sua própria moeda, o XRP. Ele é seguido por Joseph Lubin, um dos primeiros investidores da Ethereum; Changpeng Zhao, fundador da bolsa de câmbio de moedas Binance; e pelos gêmeos celebridade Winklevoss. 

Investidores de longa data do bitcoin, os irmãos se tornaram conhecidos por lutarem contra Mark Zuckerberg pela ideia de criar o Facebook. Com o dinheiro da indenização do processo, eles compraram suas primeiras moedas digitais. Fecha o top 5 o herdeiro dos bancos Matthew Mellon, que tem uma boa fortuna em XRPs. 

O ranking é um lembrete de como alguns dos maiores ganhos recentes em moedas virtuais foram obtidos por um pequeno clube de investidores iniciais, a despeito das promessas iniciais de que as moedas digitais poderiam na verdade democratizar o sistema financeiro e ajudar na distribuição de riquezas. 

Praticamente todas as pessoas presentes na lista ajudaram a criar moedas digitais ou estão envolvidas com elas há algum tempo. Para eles, a recente desvalorização do Bitcoin e seus irmãos ainda não é um problema. O preço do bitcoin ainda está 600% mais alto do que há um ano, e nada menos que 70000% mais alto que a cotação de 2012, quando os gêmeos Winklevoss apostaram nas moedas. 

Segredo. Identificar os mais ricos do mundo das moedas digitais está longe de ser uma tarefa fácil, como é com a lista tradicional da publicação. Normalmente, as pessoas mais ricas do mundo tem sua fortuna atada diretamente a empresas de capital aberto, que têm de divulgar seus dados financeiros. 

Já ter um baú do Tio Patinhas em moedas digitais não obriga ninguém a revelar seus dados – o sistema foi criado justamente por gente interessada em proteger sua privacidade financeira. Joseph Lubin, o vice-líder do ranking, é bom exemplo. Ele disse que começou a vender sua fortuna em Ethereum para financiar seu próprio negócio, ConsenSys. Como a Forbes não conseguiu verificar isso, a revista avaliou sua fortuna entre US$ 1 bilhão e US$ 5 bilhões, antes das recentes desvalorizações. Muitos donos de moedas digitais costumam não divulgar seus ativos por razões de privacidade e segurança – o que também pode fazer com que a lista da Forbes seja um pouco inexata.

Talvez a omissão mais notável da lista é Satoshi Nakamoto, o misterioso criador do Bitcoin, cuja identidade permanece desconhecida. Pesquisadores afirmam que Satoshi, espécie de pseudônimo do criador, gerou para si um milhão de bitcoins durante o primeiro ano de funcionamento da moeda digital, quando poucos prestavam atenção na moeda. Sua fortuna deve ser avaliada em cerca de US$ 7 bilhões. Além disso, a lista sugere que os inventores de moedas digitais podem acabar lucrando menos que os investidores – é o caso do criador da XRP, exemplo, Jed McCaleb, que nem aparece no ranking. / TRADUÇÃO DE BRUNO CAPELAS

Os irmãos Winklevoss aproveitaram o dinheiro do acordo com Mark Zuckerberg para investir em bitcoin. Deu certo. Foto: NYT

Os criadores da famosa lista dos bilionários da Forbes agora estão de olho nas moedas digitais. Ontem, em meio a uma onda de desvalorização do bitcoin, que perdeu 75% do seu valor, a publicação americana divulgou seu primeiro ranking de ricaços das moedas digitais. Além de satisfazer a curiosidade, a lista serve ainda como lembrete da natureza volúvel do setor. 

Montada nas últimas semanas, a lista da Forbes identifica cerca de 10 bilionários das moedas digitais. A maioria deles, porém, perdeu o título antes do ranking ser publicado – só na última segunda-feira, a maioria das criptomoedas caiu cerca de 20%. 

No topo da lista, com US$ 6 bilhões, está Chris Larsen, o fundador da Ripple, empresa que criou um protocolo de segurança para transações de moedas digitais – além de ter sua própria moeda, o XRP. Ele é seguido por Joseph Lubin, um dos primeiros investidores da Ethereum; Changpeng Zhao, fundador da bolsa de câmbio de moedas Binance; e pelos gêmeos celebridade Winklevoss. 

Investidores de longa data do bitcoin, os irmãos se tornaram conhecidos por lutarem contra Mark Zuckerberg pela ideia de criar o Facebook. Com o dinheiro da indenização do processo, eles compraram suas primeiras moedas digitais. Fecha o top 5 o herdeiro dos bancos Matthew Mellon, que tem uma boa fortuna em XRPs. 

O ranking é um lembrete de como alguns dos maiores ganhos recentes em moedas virtuais foram obtidos por um pequeno clube de investidores iniciais, a despeito das promessas iniciais de que as moedas digitais poderiam na verdade democratizar o sistema financeiro e ajudar na distribuição de riquezas. 

Praticamente todas as pessoas presentes na lista ajudaram a criar moedas digitais ou estão envolvidas com elas há algum tempo. Para eles, a recente desvalorização do Bitcoin e seus irmãos ainda não é um problema. O preço do bitcoin ainda está 600% mais alto do que há um ano, e nada menos que 70000% mais alto que a cotação de 2012, quando os gêmeos Winklevoss apostaram nas moedas. 

Segredo. Identificar os mais ricos do mundo das moedas digitais está longe de ser uma tarefa fácil, como é com a lista tradicional da publicação. Normalmente, as pessoas mais ricas do mundo tem sua fortuna atada diretamente a empresas de capital aberto, que têm de divulgar seus dados financeiros. 

Já ter um baú do Tio Patinhas em moedas digitais não obriga ninguém a revelar seus dados – o sistema foi criado justamente por gente interessada em proteger sua privacidade financeira. Joseph Lubin, o vice-líder do ranking, é bom exemplo. Ele disse que começou a vender sua fortuna em Ethereum para financiar seu próprio negócio, ConsenSys. Como a Forbes não conseguiu verificar isso, a revista avaliou sua fortuna entre US$ 1 bilhão e US$ 5 bilhões, antes das recentes desvalorizações. Muitos donos de moedas digitais costumam não divulgar seus ativos por razões de privacidade e segurança – o que também pode fazer com que a lista da Forbes seja um pouco inexata.

Talvez a omissão mais notável da lista é Satoshi Nakamoto, o misterioso criador do Bitcoin, cuja identidade permanece desconhecida. Pesquisadores afirmam que Satoshi, espécie de pseudônimo do criador, gerou para si um milhão de bitcoins durante o primeiro ano de funcionamento da moeda digital, quando poucos prestavam atenção na moeda. Sua fortuna deve ser avaliada em cerca de US$ 7 bilhões. Além disso, a lista sugere que os inventores de moedas digitais podem acabar lucrando menos que os investidores – é o caso do criador da XRP, exemplo, Jed McCaleb, que nem aparece no ranking. / TRADUÇÃO DE BRUNO CAPELAS

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