Solfácil recebe US$ 30 milhões e soma US$ 130 milhões em 2022


Startup dedicada a financiamento de energia solar levantou a terceira maior rodada de investimentos do Brasil neste ano

Por Guilherme Guerra
Atualização:

A Solfácil, fintech dedicada a financiar instalações de painéis de energia solar, anuncia nesta quinta-feira, 22, o recebimento de US$ 30 milhões, que se juntam à rodada de US$ 100 milhões levantados em maio passado.

O cheque adicional foi dado pelo fundo americano Fifth Wall, que tem se debruçado sobre startups que promovam a causa verde no setor imobiliário. No total, a rodada já trazia também investidores tradicionais do ramo da tecnologia, como QED, SoftBank, VEF e Valor Capital Group.

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Com a cifra de US$ 130 milhões, a Solfácil é um dos nomes que mais levantou capital neste ano no Brasil, atrás dos “unicórnios” Creditas (US$ 310 milhões) e Neon (US$ 300 milhões), com avaliações de mercado superior à casa do um bilhão. Outros destaques do ano foram a Dock (US$ 110 milhões) Unico (US$ 100 milhões), Sólides (US$ 100 milhões) e Flash Benefícios (US$ 100 milhões).

Essas rodadas acontecem em um momento em que o mercado de investimento desacelera em relação a 2020 e 2021, quando a pandemia de covid-19 fez despencar os juros mundiais e elevou a necessidade por produtos digitais – principal nicho das startups.

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“Fazer uma rodada relevante nesse momento do mercado significa que temos uma empresa de patamar relevante e com solidez reconhecida por investidores de primeira classe”, explica Fábio Carrara, CEO e fundador da Solfácil, ao Estadão.

O executivo afirma que, mesmo com os US$ 30 milhões entrando no caixa da empresa, o plano de expansão continua o mesmo do que foi anunciado na rodada de maio passado: expansão do negócio pelo Brasil, país tido como estratégico para a geração de energia solar.

“Caminhamos para um futuro em que todas as casas devem gerar energia solar”, afirma o executivo. “Esse é só o começo de uma jornada longa e perene em que vamos nos posicionar com um modelo diferenciado.”

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Fábio Carrara é o CEO e fundador da Solfácil Foto: Divulgação/Solfácil

Força solar

Fundada em 2018, a Solfácil começou o negócio como uma fintech de crédito para bancar a instalação de placas solares nas residências de pessoas físicas, pequenas e médias empresas e produtores rurais. Segundo a companhia, a startup é uma das três maiores financiadoras do País em energia solar, acima dos bancões.

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A operação consiste em emitir um score do cliente e desenhar um projeto de instalação que seja o mais eficiente possível do ponto de vista energético, analisando quantidade de placas, pontos de incidência solar, sombreamento e posicionamento no telhado dos clientes.

Em um segundo braço de negócio, em 2021, a startup entrou também no segmento de venda de produtos para a instalação dos painéis, como um marketplace para os interessados na área.

Não é comum empresas nacionais desenvolvendo hardware

Fábio Carrara, CEO e fundador da Solfácil

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Além disso, em agosto de 2022, a Solfácil entrou na área de hardware com o lançamento do dispositivo Ampera após investimentos de R$ 20 milhões no desenvolvimento.

O aparelho conectado tem como objetivo ser uma “Alexa da energia solar” — assim como a assistente digital da Amazon é o “cérebro” que controla a casa inteligente, o dispositivo da Solfácil controla a medição energética dos painéis solares, realizando aferições mais precisas (o que ajuda na tomada do crédito) e facilitando a manutenção e o pós-venda.

“É uma inovação tecnológica, totalmente proprietária nossa e com tecnologia nacional”, conta Carrara. “É muito legal ver as pessoas que vêm trabalhar conosco empolgadas, porque não é comum empresas nacionais desenvolvendo hardware. A solução típica é pegar o que já existe fora do Brasil.”

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A meta da Solfácil é ter 20 mil desses aparelhos em estoque até o fim do ano, de modo a se antecipar a eventuais problemas na cadeia de suprimentos de eletrônicos (pressionado pela alta demanda desde 2020) e para atender os clientes.

A Solfácil, fintech dedicada a financiar instalações de painéis de energia solar, anuncia nesta quinta-feira, 22, o recebimento de US$ 30 milhões, que se juntam à rodada de US$ 100 milhões levantados em maio passado.

O cheque adicional foi dado pelo fundo americano Fifth Wall, que tem se debruçado sobre startups que promovam a causa verde no setor imobiliário. No total, a rodada já trazia também investidores tradicionais do ramo da tecnologia, como QED, SoftBank, VEF e Valor Capital Group.

Com a cifra de US$ 130 milhões, a Solfácil é um dos nomes que mais levantou capital neste ano no Brasil, atrás dos “unicórnios” Creditas (US$ 310 milhões) e Neon (US$ 300 milhões), com avaliações de mercado superior à casa do um bilhão. Outros destaques do ano foram a Dock (US$ 110 milhões) Unico (US$ 100 milhões), Sólides (US$ 100 milhões) e Flash Benefícios (US$ 100 milhões).

Essas rodadas acontecem em um momento em que o mercado de investimento desacelera em relação a 2020 e 2021, quando a pandemia de covid-19 fez despencar os juros mundiais e elevou a necessidade por produtos digitais – principal nicho das startups.

“Fazer uma rodada relevante nesse momento do mercado significa que temos uma empresa de patamar relevante e com solidez reconhecida por investidores de primeira classe”, explica Fábio Carrara, CEO e fundador da Solfácil, ao Estadão.

O executivo afirma que, mesmo com os US$ 30 milhões entrando no caixa da empresa, o plano de expansão continua o mesmo do que foi anunciado na rodada de maio passado: expansão do negócio pelo Brasil, país tido como estratégico para a geração de energia solar.

“Caminhamos para um futuro em que todas as casas devem gerar energia solar”, afirma o executivo. “Esse é só o começo de uma jornada longa e perene em que vamos nos posicionar com um modelo diferenciado.”

Fábio Carrara é o CEO e fundador da Solfácil Foto: Divulgação/Solfácil

Força solar

Fundada em 2018, a Solfácil começou o negócio como uma fintech de crédito para bancar a instalação de placas solares nas residências de pessoas físicas, pequenas e médias empresas e produtores rurais. Segundo a companhia, a startup é uma das três maiores financiadoras do País em energia solar, acima dos bancões.

A operação consiste em emitir um score do cliente e desenhar um projeto de instalação que seja o mais eficiente possível do ponto de vista energético, analisando quantidade de placas, pontos de incidência solar, sombreamento e posicionamento no telhado dos clientes.

Em um segundo braço de negócio, em 2021, a startup entrou também no segmento de venda de produtos para a instalação dos painéis, como um marketplace para os interessados na área.

Não é comum empresas nacionais desenvolvendo hardware

Fábio Carrara, CEO e fundador da Solfácil

Além disso, em agosto de 2022, a Solfácil entrou na área de hardware com o lançamento do dispositivo Ampera após investimentos de R$ 20 milhões no desenvolvimento.

O aparelho conectado tem como objetivo ser uma “Alexa da energia solar” — assim como a assistente digital da Amazon é o “cérebro” que controla a casa inteligente, o dispositivo da Solfácil controla a medição energética dos painéis solares, realizando aferições mais precisas (o que ajuda na tomada do crédito) e facilitando a manutenção e o pós-venda.

“É uma inovação tecnológica, totalmente proprietária nossa e com tecnologia nacional”, conta Carrara. “É muito legal ver as pessoas que vêm trabalhar conosco empolgadas, porque não é comum empresas nacionais desenvolvendo hardware. A solução típica é pegar o que já existe fora do Brasil.”

A meta da Solfácil é ter 20 mil desses aparelhos em estoque até o fim do ano, de modo a se antecipar a eventuais problemas na cadeia de suprimentos de eletrônicos (pressionado pela alta demanda desde 2020) e para atender os clientes.

A Solfácil, fintech dedicada a financiar instalações de painéis de energia solar, anuncia nesta quinta-feira, 22, o recebimento de US$ 30 milhões, que se juntam à rodada de US$ 100 milhões levantados em maio passado.

O cheque adicional foi dado pelo fundo americano Fifth Wall, que tem se debruçado sobre startups que promovam a causa verde no setor imobiliário. No total, a rodada já trazia também investidores tradicionais do ramo da tecnologia, como QED, SoftBank, VEF e Valor Capital Group.

Com a cifra de US$ 130 milhões, a Solfácil é um dos nomes que mais levantou capital neste ano no Brasil, atrás dos “unicórnios” Creditas (US$ 310 milhões) e Neon (US$ 300 milhões), com avaliações de mercado superior à casa do um bilhão. Outros destaques do ano foram a Dock (US$ 110 milhões) Unico (US$ 100 milhões), Sólides (US$ 100 milhões) e Flash Benefícios (US$ 100 milhões).

Essas rodadas acontecem em um momento em que o mercado de investimento desacelera em relação a 2020 e 2021, quando a pandemia de covid-19 fez despencar os juros mundiais e elevou a necessidade por produtos digitais – principal nicho das startups.

“Fazer uma rodada relevante nesse momento do mercado significa que temos uma empresa de patamar relevante e com solidez reconhecida por investidores de primeira classe”, explica Fábio Carrara, CEO e fundador da Solfácil, ao Estadão.

O executivo afirma que, mesmo com os US$ 30 milhões entrando no caixa da empresa, o plano de expansão continua o mesmo do que foi anunciado na rodada de maio passado: expansão do negócio pelo Brasil, país tido como estratégico para a geração de energia solar.

“Caminhamos para um futuro em que todas as casas devem gerar energia solar”, afirma o executivo. “Esse é só o começo de uma jornada longa e perene em que vamos nos posicionar com um modelo diferenciado.”

Fábio Carrara é o CEO e fundador da Solfácil Foto: Divulgação/Solfácil

Força solar

Fundada em 2018, a Solfácil começou o negócio como uma fintech de crédito para bancar a instalação de placas solares nas residências de pessoas físicas, pequenas e médias empresas e produtores rurais. Segundo a companhia, a startup é uma das três maiores financiadoras do País em energia solar, acima dos bancões.

A operação consiste em emitir um score do cliente e desenhar um projeto de instalação que seja o mais eficiente possível do ponto de vista energético, analisando quantidade de placas, pontos de incidência solar, sombreamento e posicionamento no telhado dos clientes.

Em um segundo braço de negócio, em 2021, a startup entrou também no segmento de venda de produtos para a instalação dos painéis, como um marketplace para os interessados na área.

Não é comum empresas nacionais desenvolvendo hardware

Fábio Carrara, CEO e fundador da Solfácil

Além disso, em agosto de 2022, a Solfácil entrou na área de hardware com o lançamento do dispositivo Ampera após investimentos de R$ 20 milhões no desenvolvimento.

O aparelho conectado tem como objetivo ser uma “Alexa da energia solar” — assim como a assistente digital da Amazon é o “cérebro” que controla a casa inteligente, o dispositivo da Solfácil controla a medição energética dos painéis solares, realizando aferições mais precisas (o que ajuda na tomada do crédito) e facilitando a manutenção e o pós-venda.

“É uma inovação tecnológica, totalmente proprietária nossa e com tecnologia nacional”, conta Carrara. “É muito legal ver as pessoas que vêm trabalhar conosco empolgadas, porque não é comum empresas nacionais desenvolvendo hardware. A solução típica é pegar o que já existe fora do Brasil.”

A meta da Solfácil é ter 20 mil desses aparelhos em estoque até o fim do ano, de modo a se antecipar a eventuais problemas na cadeia de suprimentos de eletrônicos (pressionado pela alta demanda desde 2020) e para atender os clientes.

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