Startup 99 gera R$ 12,2 bilhões de impacto à economia do País


Pesquisa feita pela Fipe mediu como corridas feitas pela empresa impactam o consumo, seja em atividades ligadas ao transporte ou em gastos dos motoristas

Por Bruno Capelas
Miguel Jacob, gerente de políticas públicas da 99 Foto: 99

Um estudo realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), realizado a pedido da startup 99, mostrou que a empresa de aplicativo por transportes fez a roda da economia brasileira girar em R$ 12,2 bilhões em 2019 – o equivalente a 0,18% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. O valor considera não só o que foi gasto com as corridas, mas também o que motoristas gastaram com serviços para poder fazer as caronas e de que forma eles consumiram os recursos ganhos ao trabalharem no aplicativo. 

Feita a partir de dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) , bem como com informações cedidas pela 99 sobre as corridas, o levantamento mostrou ainda que o “ciclo” da 99 gerou R$ 1,1 bilhão em impostos recolhidos, incluindo taxas como Impostos sobre Produtos Industrializados (nos carros utilizados), Imposto Sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) e Imposto Sobre Serviços (ISS). O estudo não inclui o impacto causado por outros serviços de transporte, como Uber e Cabify. 

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Segundo Miguel Jacob, gerente de políticas públicas da 99, a ideia do estudo foi mostrar “como o setor de aplicativos, que é visto como ensimesmado, tem ligações com outros setores da economia.” Na visão do executivo, os números serão importantes para “tangibilizar o impacto econômico em debates públicos sobre a 99”, além de retroalimentar o gerenciamento da própria empresa. O impacto gerado pela empresa no PIB, segundo a medição da Fipe, é tão grande quantoparticipação de setores relevantes na economia brasileira – educação privada e telecomunicações, por exemplo, têm participação de 0,15% e 0,18% da riqueza gerada no Brasil em 2019, respectivamente. 

Fundada em 2012 pelo trio Paulo Veras, Ariel Lambrecht e Renato Freitas, a 99 foi o primeiro unicórnio brasileiro, ao ser comprada pela chinesa Didi Chuxing em janeiro de 2018. Hoje, a companhia afirma ter 600 mil motoristas e cerca de 18 milhões de usuários em todo o País em 1,6 mil cidades – no final de 2019, finalmente chegou a todos os Estados da União. A empresa oferece viagens em carros comuns (99 Pop), táxis (99 Táxi), corridas compartilhadas (99 Compartilha) e veículos mais confortáveis (99 Comfort). 

São Paulo

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O estudo também mensurou o impacto que a 99 gerou em alguns Estados e municípios da nação – um dado que não é diretamente proporcional à quantidade de corridas feitas pela 99 nos locais. “Um carro que usa gasolina em São Paulo gera impacto no Rio de Janeiro, da mesma forma que um que abastece com álcool no Rio movimenta a economia paulista”, diz Fernando Perobelli, pesquisador da Fipe. 

Na cidade de São Paulo, o valor adicionado para o PIB foi de R$ 2,4 bilhões – cerca de 0,35% do valor contabilizado pela cidade. “Cerca de 20% do que a 99 agrega ao PIB nacional está na capital paulista”, ressalta Jacob, da 99. Já o valor adicionado à economia paulista foi de R$ 3,9 bilhões. 

Miguel Jacob, gerente de políticas públicas da 99 Foto: 99

Um estudo realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), realizado a pedido da startup 99, mostrou que a empresa de aplicativo por transportes fez a roda da economia brasileira girar em R$ 12,2 bilhões em 2019 – o equivalente a 0,18% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. O valor considera não só o que foi gasto com as corridas, mas também o que motoristas gastaram com serviços para poder fazer as caronas e de que forma eles consumiram os recursos ganhos ao trabalharem no aplicativo. 

Feita a partir de dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) , bem como com informações cedidas pela 99 sobre as corridas, o levantamento mostrou ainda que o “ciclo” da 99 gerou R$ 1,1 bilhão em impostos recolhidos, incluindo taxas como Impostos sobre Produtos Industrializados (nos carros utilizados), Imposto Sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) e Imposto Sobre Serviços (ISS). O estudo não inclui o impacto causado por outros serviços de transporte, como Uber e Cabify. 

Segundo Miguel Jacob, gerente de políticas públicas da 99, a ideia do estudo foi mostrar “como o setor de aplicativos, que é visto como ensimesmado, tem ligações com outros setores da economia.” Na visão do executivo, os números serão importantes para “tangibilizar o impacto econômico em debates públicos sobre a 99”, além de retroalimentar o gerenciamento da própria empresa. O impacto gerado pela empresa no PIB, segundo a medição da Fipe, é tão grande quantoparticipação de setores relevantes na economia brasileira – educação privada e telecomunicações, por exemplo, têm participação de 0,15% e 0,18% da riqueza gerada no Brasil em 2019, respectivamente. 

Fundada em 2012 pelo trio Paulo Veras, Ariel Lambrecht e Renato Freitas, a 99 foi o primeiro unicórnio brasileiro, ao ser comprada pela chinesa Didi Chuxing em janeiro de 2018. Hoje, a companhia afirma ter 600 mil motoristas e cerca de 18 milhões de usuários em todo o País em 1,6 mil cidades – no final de 2019, finalmente chegou a todos os Estados da União. A empresa oferece viagens em carros comuns (99 Pop), táxis (99 Táxi), corridas compartilhadas (99 Compartilha) e veículos mais confortáveis (99 Comfort). 

São Paulo

O estudo também mensurou o impacto que a 99 gerou em alguns Estados e municípios da nação – um dado que não é diretamente proporcional à quantidade de corridas feitas pela 99 nos locais. “Um carro que usa gasolina em São Paulo gera impacto no Rio de Janeiro, da mesma forma que um que abastece com álcool no Rio movimenta a economia paulista”, diz Fernando Perobelli, pesquisador da Fipe. 

Na cidade de São Paulo, o valor adicionado para o PIB foi de R$ 2,4 bilhões – cerca de 0,35% do valor contabilizado pela cidade. “Cerca de 20% do que a 99 agrega ao PIB nacional está na capital paulista”, ressalta Jacob, da 99. Já o valor adicionado à economia paulista foi de R$ 3,9 bilhões. 

Miguel Jacob, gerente de políticas públicas da 99 Foto: 99

Um estudo realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), realizado a pedido da startup 99, mostrou que a empresa de aplicativo por transportes fez a roda da economia brasileira girar em R$ 12,2 bilhões em 2019 – o equivalente a 0,18% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. O valor considera não só o que foi gasto com as corridas, mas também o que motoristas gastaram com serviços para poder fazer as caronas e de que forma eles consumiram os recursos ganhos ao trabalharem no aplicativo. 

Feita a partir de dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) , bem como com informações cedidas pela 99 sobre as corridas, o levantamento mostrou ainda que o “ciclo” da 99 gerou R$ 1,1 bilhão em impostos recolhidos, incluindo taxas como Impostos sobre Produtos Industrializados (nos carros utilizados), Imposto Sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) e Imposto Sobre Serviços (ISS). O estudo não inclui o impacto causado por outros serviços de transporte, como Uber e Cabify. 

Segundo Miguel Jacob, gerente de políticas públicas da 99, a ideia do estudo foi mostrar “como o setor de aplicativos, que é visto como ensimesmado, tem ligações com outros setores da economia.” Na visão do executivo, os números serão importantes para “tangibilizar o impacto econômico em debates públicos sobre a 99”, além de retroalimentar o gerenciamento da própria empresa. O impacto gerado pela empresa no PIB, segundo a medição da Fipe, é tão grande quantoparticipação de setores relevantes na economia brasileira – educação privada e telecomunicações, por exemplo, têm participação de 0,15% e 0,18% da riqueza gerada no Brasil em 2019, respectivamente. 

Fundada em 2012 pelo trio Paulo Veras, Ariel Lambrecht e Renato Freitas, a 99 foi o primeiro unicórnio brasileiro, ao ser comprada pela chinesa Didi Chuxing em janeiro de 2018. Hoje, a companhia afirma ter 600 mil motoristas e cerca de 18 milhões de usuários em todo o País em 1,6 mil cidades – no final de 2019, finalmente chegou a todos os Estados da União. A empresa oferece viagens em carros comuns (99 Pop), táxis (99 Táxi), corridas compartilhadas (99 Compartilha) e veículos mais confortáveis (99 Comfort). 

São Paulo

O estudo também mensurou o impacto que a 99 gerou em alguns Estados e municípios da nação – um dado que não é diretamente proporcional à quantidade de corridas feitas pela 99 nos locais. “Um carro que usa gasolina em São Paulo gera impacto no Rio de Janeiro, da mesma forma que um que abastece com álcool no Rio movimenta a economia paulista”, diz Fernando Perobelli, pesquisador da Fipe. 

Na cidade de São Paulo, o valor adicionado para o PIB foi de R$ 2,4 bilhões – cerca de 0,35% do valor contabilizado pela cidade. “Cerca de 20% do que a 99 agrega ao PIB nacional está na capital paulista”, ressalta Jacob, da 99. Já o valor adicionado à economia paulista foi de R$ 3,9 bilhões. 

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