Startup de maquininhas Cloudwalk vira novo unicórnio brasileiro após aporte de US$ 150 mi


Companhia quer competir com PagSeguro, Stone e Cielo com menores prazos para lojistas e aposta em blockchain para modernização do sistema de pagamentos

Por Guilherme Guerra
Atualização:

A startup de maquininhas Cloudwalk anuncia nesta quarta-feira, 17, que é o mais novo unicórnio brasileiro após receber aporte de US$ 150 milhões. Com isso, a companhia, que quer competir com gigantes do setor como PagSeguro, Stone e Cielo ao utilizar blockchain nas operações, atinge a avaliação de mercado de US$ 2,15 bilhões. Agora, a meta é começar a expansão para os Estados Unidos e a Europa nos próximos dois anos, além de continuar o crescimento no País.

A rodada de investimento, do tipo série C, foi liderada pelo fundo Coatue, com a  participação do DST Global, A-Star, The Hive Brazil, Plug and Play Ventures, Valor Capital Group, além dos investidores-anjos Gokul Rajaram e dos jogadores de futebol americano Larry Fitzgerald e Kelvin Beachum. 

O cheque de US$ 150 milhões anunciado nesta quarta não foi o único investimento recebido pela startup em 2021: em maio passado, foram aportados US$ 190 milhões na CloudWalk, em rodada do tipo série B (etapa anterior à C, geralmente destinada para dar escala ao modelo de negócio).

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Luis Silva é o fundador e presidente executivo da CloudWalk, startup de maquininhas de pagamentos Foto: Divulgação/CloudWalk

Segundo o fundador da empresa, Luis Silva, o motivo para tanto dinheiro em tão pouco tempo é simples: acelerar a expansão da startup, que diz ter crescido 5.000% nos últimos dois anos. “Para crescermos rápido, precisamos de capital. Precisamos contratar os melhores talentos de tecnologia no mundo, adiantar o lançamento de produtos e acelerar o crescimento dos serviços que já temos”, explica Silva, que também é presidente executivo, ao Estadão. A companhia possui atualmente 300 funcionários em cinco países do mundo, todos em trabalho remoto.

Criada em 2013, a CloudWalk é dona da maquininha InfinitePay, que tenta oferecer taxas de antecipação de recebíveis mais competitivas — o termo se refere ao tempo do pagamento realizado pelo cliente até o recebimento do valor pelo lojista, algo que podia chegar a 30 dias há alguns anos. Hoje, diz a startup, o produto é utilizado por 150 mil pequenas e médias empresas, espalhadas por 4,3 mil cidades no País.

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Moeda digital

Com a InfinitePay, a CloudWalk compete em um segmento extremamente acirrado, com nomes gigantes do setor, como os também unicórnios PagSeguro e Stone, além de Cielo, Rede e GetNet, nomes dos bancos tradicionais. Nos últimos anos, a disputa foi tamanha, que o setor recebeu o nome de “guerra das maquininhas”, com as empresas oferecendo taxas cada vez mais baixas para fisgar novos lojistas.

O diferencial da CloudWalk, porém, está sobretudo na tecnologia: a startup usa inteligência artificial, serviço em nuvem e, a maior aposta para os próximos anos, a tecnologia blockchain para reduzir custos e trazer agilidade às operações. Atualmente, a empresa oferece cashback por meio de uma criptomoeda (a Brazilian Digital Real), que usa a estrutura do blockchain. “No longo prazo, a gente juntará métodos de pagamentos tradicionais com blockchain”, explica Silva.

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InfinitePay, maquininha da startup brasileira CloudWalk, tem interface baseada no Android, sistema operacional para celulares do Google Foto: Divulgação/CloudWalk

Para Diego Perez, presidente da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), ainda existe muito espaço de mercado a ser desbravado pela CloudWalk no Brasil. “Com o blockchain, ainda existe muito a ser explorado e desenvolvido. Essa tecnologia pode facilitar e melhorar a experiência do usuário”, observa. 

Bruno Diniz, sócio da consultoria Spiralem, concorda que o blockchain pode ser um diferencial, principalmente ao popularizar a tecnologia no mercado brasileiro. “Com esse movimento de cashback em criptomoeda, eles tentam aproximar o mercado tradicional de pagamentos com o mercado cripto”, diz. “Isso pode ser puxado pela CloudWalk.”

A startup de maquininhas Cloudwalk anuncia nesta quarta-feira, 17, que é o mais novo unicórnio brasileiro após receber aporte de US$ 150 milhões. Com isso, a companhia, que quer competir com gigantes do setor como PagSeguro, Stone e Cielo ao utilizar blockchain nas operações, atinge a avaliação de mercado de US$ 2,15 bilhões. Agora, a meta é começar a expansão para os Estados Unidos e a Europa nos próximos dois anos, além de continuar o crescimento no País.

A rodada de investimento, do tipo série C, foi liderada pelo fundo Coatue, com a  participação do DST Global, A-Star, The Hive Brazil, Plug and Play Ventures, Valor Capital Group, além dos investidores-anjos Gokul Rajaram e dos jogadores de futebol americano Larry Fitzgerald e Kelvin Beachum. 

O cheque de US$ 150 milhões anunciado nesta quarta não foi o único investimento recebido pela startup em 2021: em maio passado, foram aportados US$ 190 milhões na CloudWalk, em rodada do tipo série B (etapa anterior à C, geralmente destinada para dar escala ao modelo de negócio).

Luis Silva é o fundador e presidente executivo da CloudWalk, startup de maquininhas de pagamentos Foto: Divulgação/CloudWalk

Segundo o fundador da empresa, Luis Silva, o motivo para tanto dinheiro em tão pouco tempo é simples: acelerar a expansão da startup, que diz ter crescido 5.000% nos últimos dois anos. “Para crescermos rápido, precisamos de capital. Precisamos contratar os melhores talentos de tecnologia no mundo, adiantar o lançamento de produtos e acelerar o crescimento dos serviços que já temos”, explica Silva, que também é presidente executivo, ao Estadão. A companhia possui atualmente 300 funcionários em cinco países do mundo, todos em trabalho remoto.

Criada em 2013, a CloudWalk é dona da maquininha InfinitePay, que tenta oferecer taxas de antecipação de recebíveis mais competitivas — o termo se refere ao tempo do pagamento realizado pelo cliente até o recebimento do valor pelo lojista, algo que podia chegar a 30 dias há alguns anos. Hoje, diz a startup, o produto é utilizado por 150 mil pequenas e médias empresas, espalhadas por 4,3 mil cidades no País.

Moeda digital

Com a InfinitePay, a CloudWalk compete em um segmento extremamente acirrado, com nomes gigantes do setor, como os também unicórnios PagSeguro e Stone, além de Cielo, Rede e GetNet, nomes dos bancos tradicionais. Nos últimos anos, a disputa foi tamanha, que o setor recebeu o nome de “guerra das maquininhas”, com as empresas oferecendo taxas cada vez mais baixas para fisgar novos lojistas.

O diferencial da CloudWalk, porém, está sobretudo na tecnologia: a startup usa inteligência artificial, serviço em nuvem e, a maior aposta para os próximos anos, a tecnologia blockchain para reduzir custos e trazer agilidade às operações. Atualmente, a empresa oferece cashback por meio de uma criptomoeda (a Brazilian Digital Real), que usa a estrutura do blockchain. “No longo prazo, a gente juntará métodos de pagamentos tradicionais com blockchain”, explica Silva.

InfinitePay, maquininha da startup brasileira CloudWalk, tem interface baseada no Android, sistema operacional para celulares do Google Foto: Divulgação/CloudWalk

Para Diego Perez, presidente da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), ainda existe muito espaço de mercado a ser desbravado pela CloudWalk no Brasil. “Com o blockchain, ainda existe muito a ser explorado e desenvolvido. Essa tecnologia pode facilitar e melhorar a experiência do usuário”, observa. 

Bruno Diniz, sócio da consultoria Spiralem, concorda que o blockchain pode ser um diferencial, principalmente ao popularizar a tecnologia no mercado brasileiro. “Com esse movimento de cashback em criptomoeda, eles tentam aproximar o mercado tradicional de pagamentos com o mercado cripto”, diz. “Isso pode ser puxado pela CloudWalk.”

A startup de maquininhas Cloudwalk anuncia nesta quarta-feira, 17, que é o mais novo unicórnio brasileiro após receber aporte de US$ 150 milhões. Com isso, a companhia, que quer competir com gigantes do setor como PagSeguro, Stone e Cielo ao utilizar blockchain nas operações, atinge a avaliação de mercado de US$ 2,15 bilhões. Agora, a meta é começar a expansão para os Estados Unidos e a Europa nos próximos dois anos, além de continuar o crescimento no País.

A rodada de investimento, do tipo série C, foi liderada pelo fundo Coatue, com a  participação do DST Global, A-Star, The Hive Brazil, Plug and Play Ventures, Valor Capital Group, além dos investidores-anjos Gokul Rajaram e dos jogadores de futebol americano Larry Fitzgerald e Kelvin Beachum. 

O cheque de US$ 150 milhões anunciado nesta quarta não foi o único investimento recebido pela startup em 2021: em maio passado, foram aportados US$ 190 milhões na CloudWalk, em rodada do tipo série B (etapa anterior à C, geralmente destinada para dar escala ao modelo de negócio).

Luis Silva é o fundador e presidente executivo da CloudWalk, startup de maquininhas de pagamentos Foto: Divulgação/CloudWalk

Segundo o fundador da empresa, Luis Silva, o motivo para tanto dinheiro em tão pouco tempo é simples: acelerar a expansão da startup, que diz ter crescido 5.000% nos últimos dois anos. “Para crescermos rápido, precisamos de capital. Precisamos contratar os melhores talentos de tecnologia no mundo, adiantar o lançamento de produtos e acelerar o crescimento dos serviços que já temos”, explica Silva, que também é presidente executivo, ao Estadão. A companhia possui atualmente 300 funcionários em cinco países do mundo, todos em trabalho remoto.

Criada em 2013, a CloudWalk é dona da maquininha InfinitePay, que tenta oferecer taxas de antecipação de recebíveis mais competitivas — o termo se refere ao tempo do pagamento realizado pelo cliente até o recebimento do valor pelo lojista, algo que podia chegar a 30 dias há alguns anos. Hoje, diz a startup, o produto é utilizado por 150 mil pequenas e médias empresas, espalhadas por 4,3 mil cidades no País.

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Com a InfinitePay, a CloudWalk compete em um segmento extremamente acirrado, com nomes gigantes do setor, como os também unicórnios PagSeguro e Stone, além de Cielo, Rede e GetNet, nomes dos bancos tradicionais. Nos últimos anos, a disputa foi tamanha, que o setor recebeu o nome de “guerra das maquininhas”, com as empresas oferecendo taxas cada vez mais baixas para fisgar novos lojistas.

O diferencial da CloudWalk, porém, está sobretudo na tecnologia: a startup usa inteligência artificial, serviço em nuvem e, a maior aposta para os próximos anos, a tecnologia blockchain para reduzir custos e trazer agilidade às operações. Atualmente, a empresa oferece cashback por meio de uma criptomoeda (a Brazilian Digital Real), que usa a estrutura do blockchain. “No longo prazo, a gente juntará métodos de pagamentos tradicionais com blockchain”, explica Silva.

InfinitePay, maquininha da startup brasileira CloudWalk, tem interface baseada no Android, sistema operacional para celulares do Google Foto: Divulgação/CloudWalk

Para Diego Perez, presidente da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), ainda existe muito espaço de mercado a ser desbravado pela CloudWalk no Brasil. “Com o blockchain, ainda existe muito a ser explorado e desenvolvido. Essa tecnologia pode facilitar e melhorar a experiência do usuário”, observa. 

Bruno Diniz, sócio da consultoria Spiralem, concorda que o blockchain pode ser um diferencial, principalmente ao popularizar a tecnologia no mercado brasileiro. “Com esse movimento de cashback em criptomoeda, eles tentam aproximar o mercado tradicional de pagamentos com o mercado cripto”, diz. “Isso pode ser puxado pela CloudWalk.”

A startup de maquininhas Cloudwalk anuncia nesta quarta-feira, 17, que é o mais novo unicórnio brasileiro após receber aporte de US$ 150 milhões. Com isso, a companhia, que quer competir com gigantes do setor como PagSeguro, Stone e Cielo ao utilizar blockchain nas operações, atinge a avaliação de mercado de US$ 2,15 bilhões. Agora, a meta é começar a expansão para os Estados Unidos e a Europa nos próximos dois anos, além de continuar o crescimento no País.

A rodada de investimento, do tipo série C, foi liderada pelo fundo Coatue, com a  participação do DST Global, A-Star, The Hive Brazil, Plug and Play Ventures, Valor Capital Group, além dos investidores-anjos Gokul Rajaram e dos jogadores de futebol americano Larry Fitzgerald e Kelvin Beachum. 

O cheque de US$ 150 milhões anunciado nesta quarta não foi o único investimento recebido pela startup em 2021: em maio passado, foram aportados US$ 190 milhões na CloudWalk, em rodada do tipo série B (etapa anterior à C, geralmente destinada para dar escala ao modelo de negócio).

Luis Silva é o fundador e presidente executivo da CloudWalk, startup de maquininhas de pagamentos Foto: Divulgação/CloudWalk

Segundo o fundador da empresa, Luis Silva, o motivo para tanto dinheiro em tão pouco tempo é simples: acelerar a expansão da startup, que diz ter crescido 5.000% nos últimos dois anos. “Para crescermos rápido, precisamos de capital. Precisamos contratar os melhores talentos de tecnologia no mundo, adiantar o lançamento de produtos e acelerar o crescimento dos serviços que já temos”, explica Silva, que também é presidente executivo, ao Estadão. A companhia possui atualmente 300 funcionários em cinco países do mundo, todos em trabalho remoto.

Criada em 2013, a CloudWalk é dona da maquininha InfinitePay, que tenta oferecer taxas de antecipação de recebíveis mais competitivas — o termo se refere ao tempo do pagamento realizado pelo cliente até o recebimento do valor pelo lojista, algo que podia chegar a 30 dias há alguns anos. Hoje, diz a startup, o produto é utilizado por 150 mil pequenas e médias empresas, espalhadas por 4,3 mil cidades no País.

Moeda digital

Com a InfinitePay, a CloudWalk compete em um segmento extremamente acirrado, com nomes gigantes do setor, como os também unicórnios PagSeguro e Stone, além de Cielo, Rede e GetNet, nomes dos bancos tradicionais. Nos últimos anos, a disputa foi tamanha, que o setor recebeu o nome de “guerra das maquininhas”, com as empresas oferecendo taxas cada vez mais baixas para fisgar novos lojistas.

O diferencial da CloudWalk, porém, está sobretudo na tecnologia: a startup usa inteligência artificial, serviço em nuvem e, a maior aposta para os próximos anos, a tecnologia blockchain para reduzir custos e trazer agilidade às operações. Atualmente, a empresa oferece cashback por meio de uma criptomoeda (a Brazilian Digital Real), que usa a estrutura do blockchain. “No longo prazo, a gente juntará métodos de pagamentos tradicionais com blockchain”, explica Silva.

InfinitePay, maquininha da startup brasileira CloudWalk, tem interface baseada no Android, sistema operacional para celulares do Google Foto: Divulgação/CloudWalk

Para Diego Perez, presidente da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), ainda existe muito espaço de mercado a ser desbravado pela CloudWalk no Brasil. “Com o blockchain, ainda existe muito a ser explorado e desenvolvido. Essa tecnologia pode facilitar e melhorar a experiência do usuário”, observa. 

Bruno Diniz, sócio da consultoria Spiralem, concorda que o blockchain pode ser um diferencial, principalmente ao popularizar a tecnologia no mercado brasileiro. “Com esse movimento de cashback em criptomoeda, eles tentam aproximar o mercado tradicional de pagamentos com o mercado cripto”, diz. “Isso pode ser puxado pela CloudWalk.”

A startup de maquininhas Cloudwalk anuncia nesta quarta-feira, 17, que é o mais novo unicórnio brasileiro após receber aporte de US$ 150 milhões. Com isso, a companhia, que quer competir com gigantes do setor como PagSeguro, Stone e Cielo ao utilizar blockchain nas operações, atinge a avaliação de mercado de US$ 2,15 bilhões. Agora, a meta é começar a expansão para os Estados Unidos e a Europa nos próximos dois anos, além de continuar o crescimento no País.

A rodada de investimento, do tipo série C, foi liderada pelo fundo Coatue, com a  participação do DST Global, A-Star, The Hive Brazil, Plug and Play Ventures, Valor Capital Group, além dos investidores-anjos Gokul Rajaram e dos jogadores de futebol americano Larry Fitzgerald e Kelvin Beachum. 

O cheque de US$ 150 milhões anunciado nesta quarta não foi o único investimento recebido pela startup em 2021: em maio passado, foram aportados US$ 190 milhões na CloudWalk, em rodada do tipo série B (etapa anterior à C, geralmente destinada para dar escala ao modelo de negócio).

Luis Silva é o fundador e presidente executivo da CloudWalk, startup de maquininhas de pagamentos Foto: Divulgação/CloudWalk

Segundo o fundador da empresa, Luis Silva, o motivo para tanto dinheiro em tão pouco tempo é simples: acelerar a expansão da startup, que diz ter crescido 5.000% nos últimos dois anos. “Para crescermos rápido, precisamos de capital. Precisamos contratar os melhores talentos de tecnologia no mundo, adiantar o lançamento de produtos e acelerar o crescimento dos serviços que já temos”, explica Silva, que também é presidente executivo, ao Estadão. A companhia possui atualmente 300 funcionários em cinco países do mundo, todos em trabalho remoto.

Criada em 2013, a CloudWalk é dona da maquininha InfinitePay, que tenta oferecer taxas de antecipação de recebíveis mais competitivas — o termo se refere ao tempo do pagamento realizado pelo cliente até o recebimento do valor pelo lojista, algo que podia chegar a 30 dias há alguns anos. Hoje, diz a startup, o produto é utilizado por 150 mil pequenas e médias empresas, espalhadas por 4,3 mil cidades no País.

Moeda digital

Com a InfinitePay, a CloudWalk compete em um segmento extremamente acirrado, com nomes gigantes do setor, como os também unicórnios PagSeguro e Stone, além de Cielo, Rede e GetNet, nomes dos bancos tradicionais. Nos últimos anos, a disputa foi tamanha, que o setor recebeu o nome de “guerra das maquininhas”, com as empresas oferecendo taxas cada vez mais baixas para fisgar novos lojistas.

O diferencial da CloudWalk, porém, está sobretudo na tecnologia: a startup usa inteligência artificial, serviço em nuvem e, a maior aposta para os próximos anos, a tecnologia blockchain para reduzir custos e trazer agilidade às operações. Atualmente, a empresa oferece cashback por meio de uma criptomoeda (a Brazilian Digital Real), que usa a estrutura do blockchain. “No longo prazo, a gente juntará métodos de pagamentos tradicionais com blockchain”, explica Silva.

InfinitePay, maquininha da startup brasileira CloudWalk, tem interface baseada no Android, sistema operacional para celulares do Google Foto: Divulgação/CloudWalk

Para Diego Perez, presidente da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), ainda existe muito espaço de mercado a ser desbravado pela CloudWalk no Brasil. “Com o blockchain, ainda existe muito a ser explorado e desenvolvido. Essa tecnologia pode facilitar e melhorar a experiência do usuário”, observa. 

Bruno Diniz, sócio da consultoria Spiralem, concorda que o blockchain pode ser um diferencial, principalmente ao popularizar a tecnologia no mercado brasileiro. “Com esse movimento de cashback em criptomoeda, eles tentam aproximar o mercado tradicional de pagamentos com o mercado cripto”, diz. “Isso pode ser puxado pela CloudWalk.”

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