A startup Loft está ampliando o serviço de compra e venda de imóveis para 12 cidades de São Paulo e Rio Grande do Sul, com foco nas cidades do interior e região metropolitana desses Estados. Hoje, a companhia atende 28 municípios do Brasil.
A expansão atual inclui três cidades paulistas (Diadema, Mairiporã e Mauá) e nove cidades gaúchas (Bento Gonçalves, Canela, Caxias do Sul, Gramado, Lajeado, Santa Maria, Capão da Canoa, Torres e Guaíba). A projeção da startup é que o número de imóveis oferecidos aumente em 15% na plataforma da empresa.
Segundo a Loft, a expansão é “com custo reduzido e eficiente”, graças ao modelo de parcerias com imobiliárias locais dessas cidades.
“(É) Um modelo que se mostrou ágil, escalável e eficiente”, define em nota à imprensa Diogo Elias, vice-presidente de parcerias da Loft. Segundo ele, a expansão por meio de parcerias teve como piloto a Região Metropolitana de Porto Alegre, em setembro passado: “Aprendemos muito com a nossa experiência no Rio Grande do Sul e foi esse conhecimento que nos permitiu desenhar essa nova onda de expansão, a maior já planejada pela empresa.”
As imobiliárias parceiras têm acesso a outros serviços oferecidos pela startup, como finaciamento imobiliário, garantia locatícia e plataforma de gestão, fornecidos por Credihome, CredPago e Vista, respectivamente.
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Baixo custo e eficiência
A busca da Loft por eficiência tem motivo. A startup de compra e venda de imóveis é uma das maiores afetadas pelo cenário de alta global dos juros, que afasta investidores do capital de risco (o que prejudica as empresas de tecnologia que dependem de aportes financeiros para continuar crescendo) e o mercado de imóveis, dependente de empréstimos bancários e juros mais baixos para crescer.
Como resultado desse cenário, a Loft dispensou 543 funcionários neste ano, segundo apurou o Estadão. A startup afirma que se trata de uma reorganização interna após aquisições e expansão nos últimos anos.
Fundada em 2018, a Loft tornou-se “unicórnio” no ano seguinte, entrando no clube das startups com avaliação de mercado superior a US$ 1 bilhão — daí o nome dado à criatura mágica, tida como rara nos contos de fantasia.