Startup Numenu tenta ir além da 'balinha' no Uber


A empresa leva até o passageiro de aplicativos como o Uber produtos como balas, chicletes e bolachas; já foram distribuídos mais de 20 mil produtos em 800 carros em São Paulo

Por Giovanna Wolf
Rafael Freitas, fundador da startup Numenu Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADAO

Tem duas coisas que o Uber ajudou a popularizar: água e balinha. Criada em 2018, a startup Numenu quer levar a ideia além. Ela funciona como uma espécie de serviço de bordo para carros de apps de transporte, e permite que passageiros comprem no carro produtos como chicletes e bolachas - além de balas, é claro.

Fundada por Rafael Freitas, 29, a Numenu já distribuiu mais de 20 mil produtos em 800 carros em São Paulo. O funcionamento é simples: ao entrar no carro, o usuário verá na parte de trás dos bancos frontais uma vitrine com alguns dos produtos oferecidos - alguns, inclusive, podem ser amostra grátis. Então, o usuário entrará na loja online da Numenu para realizar a compra. Lá,  ele digitará o código do motorista do carro em que está, e, assim, só aparecerão na plataforma os produtos que o motorista tem na bolsa dentro do veículo. Depois de escolher o item, o pagamento é feito com cartão de crédito no próprio site. 

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“Nosso objetivo é o otimizar tempo das pessoas. Com o serviço de bordo, o passageiro não precisa pedir para o motorista mudar o trajeto para parar em uma padaria ou loja de conveniência”, afirma o fundador da Numenu, em entrevista ao Estado

Para entregar os produtos aos passageiros, os motoristas precisam retirar um kit em abastecê-lo em pontos pela cidade, organizados pela Numenu. E isso tem um preço: os motoristas ficam com 25% do valor total das vendas de produtos em seu carro. “A Numenu também é uma forma de garantir uma renda extra ao motoristas de aplicativos. Muitos deles não estão felizes com o rendimento que eles têm no trabalho”, diz Freitas. 

Há também uma explicação para o Numenu ser um site e não um aplicativo. Segundo Freitas, os passageiros teriam dificuldade de baixar o app no carro, sem wi-fi. Segundo dados da empresa, de cada 100 pessoas que entram em carros com produtos oferecidos pela Numenu, cerca de 25 entram no site. 

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A Numenu opera em carros de diferentes aplicativos de transporte, mas não tem parcerias com as empresas – o contato é feito diretamente com os motoristas que, muitas vezes, trabalham usando mais de um app ao mesmo tempo. A reportagem tentou contato com o Uber e a 99, para entender como as companhias encaram a ideia da Numenu.

A 99 diz: "Os termos de uso da 99 não proíbem a comercialização de produtos durantes corridas realizadas na plataforma, observados os limites legais, uma vez que o carro é de propriedade do condutor e a empresa não tem ingerência sobre o bem". O Uber não respondeu.  

Parceria. Em seu site, a Numenu vende produtos de terceiros. Neste mês de abril, a Mondelez Brasil, dona de marcas como Lacta, Trident e Club Social, anunciou uma parceria com a Numenu: a empresa será a única a oferecer produtos nas categorias de drops, gomas, biscoitos e chocolates. A Mondelez também oferecerá produtos como amostra grátis nas vitrines da Numenu nos carros. 

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“Para nós era interessante achar um jeito de entrar nesse novo espaço que sãoas corridas por aplicativo. Sempre buscamos estar no lugar certo”, disse o gerente de inovação em Biscoitos da Mondelez Brasil, Maxmiliano Diaz, em entrevista ao Estado. Para ele, os produtos da Mondelez encaixam perfeitamente com a proposta da Numenu. “Sanduíches grandes, que sujam o carro, não combinariam, por exemplo”. 

Por enquanto, a Numenu só opera em São Paulo. O plano é, até o final de 2019, expandir a atuação para Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Curitiba. A empresa pretende chegar a 5 mil carros até junho deste ano, fortalecendo o negócio com parceria com grandes empresas. 

*É estagiária sob supervisão do repórter Bruno Romani

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1 | 8

Ranking

Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADAO
2 | 8

1 - Florianópolis

Foto: FOTO TIAGO QUEIROZ/ESTADAO
3 | 8

2 - Chapecó

Foto: Prefeitura de Chapecó
4 | 8

3 - Joinville

Foto: CLEBER GOMES / ESTADAO
5 | 8

4 - Uberlândia

Foto: Evnts
6 | 8

5 -Tubarão

Foto: Prefeitura de Tubarão
7 | 8

6 - Blumenau

Foto: Prefeitura de Blumenau
8 | 8

7 - Itajubá

Foto: Maria Yamauchi/AgroSmart
Rafael Freitas, fundador da startup Numenu Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADAO

Tem duas coisas que o Uber ajudou a popularizar: água e balinha. Criada em 2018, a startup Numenu quer levar a ideia além. Ela funciona como uma espécie de serviço de bordo para carros de apps de transporte, e permite que passageiros comprem no carro produtos como chicletes e bolachas - além de balas, é claro.

Fundada por Rafael Freitas, 29, a Numenu já distribuiu mais de 20 mil produtos em 800 carros em São Paulo. O funcionamento é simples: ao entrar no carro, o usuário verá na parte de trás dos bancos frontais uma vitrine com alguns dos produtos oferecidos - alguns, inclusive, podem ser amostra grátis. Então, o usuário entrará na loja online da Numenu para realizar a compra. Lá,  ele digitará o código do motorista do carro em que está, e, assim, só aparecerão na plataforma os produtos que o motorista tem na bolsa dentro do veículo. Depois de escolher o item, o pagamento é feito com cartão de crédito no próprio site. 

“Nosso objetivo é o otimizar tempo das pessoas. Com o serviço de bordo, o passageiro não precisa pedir para o motorista mudar o trajeto para parar em uma padaria ou loja de conveniência”, afirma o fundador da Numenu, em entrevista ao Estado

Para entregar os produtos aos passageiros, os motoristas precisam retirar um kit em abastecê-lo em pontos pela cidade, organizados pela Numenu. E isso tem um preço: os motoristas ficam com 25% do valor total das vendas de produtos em seu carro. “A Numenu também é uma forma de garantir uma renda extra ao motoristas de aplicativos. Muitos deles não estão felizes com o rendimento que eles têm no trabalho”, diz Freitas. 

Há também uma explicação para o Numenu ser um site e não um aplicativo. Segundo Freitas, os passageiros teriam dificuldade de baixar o app no carro, sem wi-fi. Segundo dados da empresa, de cada 100 pessoas que entram em carros com produtos oferecidos pela Numenu, cerca de 25 entram no site. 

A Numenu opera em carros de diferentes aplicativos de transporte, mas não tem parcerias com as empresas – o contato é feito diretamente com os motoristas que, muitas vezes, trabalham usando mais de um app ao mesmo tempo. A reportagem tentou contato com o Uber e a 99, para entender como as companhias encaram a ideia da Numenu.

A 99 diz: "Os termos de uso da 99 não proíbem a comercialização de produtos durantes corridas realizadas na plataforma, observados os limites legais, uma vez que o carro é de propriedade do condutor e a empresa não tem ingerência sobre o bem". O Uber não respondeu.  

Parceria. Em seu site, a Numenu vende produtos de terceiros. Neste mês de abril, a Mondelez Brasil, dona de marcas como Lacta, Trident e Club Social, anunciou uma parceria com a Numenu: a empresa será a única a oferecer produtos nas categorias de drops, gomas, biscoitos e chocolates. A Mondelez também oferecerá produtos como amostra grátis nas vitrines da Numenu nos carros. 

“Para nós era interessante achar um jeito de entrar nesse novo espaço que sãoas corridas por aplicativo. Sempre buscamos estar no lugar certo”, disse o gerente de inovação em Biscoitos da Mondelez Brasil, Maxmiliano Diaz, em entrevista ao Estado. Para ele, os produtos da Mondelez encaixam perfeitamente com a proposta da Numenu. “Sanduíches grandes, que sujam o carro, não combinariam, por exemplo”. 

Por enquanto, a Numenu só opera em São Paulo. O plano é, até o final de 2019, expandir a atuação para Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Curitiba. A empresa pretende chegar a 5 mil carros até junho deste ano, fortalecendo o negócio com parceria com grandes empresas. 

*É estagiária sob supervisão do repórter Bruno Romani

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Rafael Freitas, fundador da startup Numenu Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADAO

Tem duas coisas que o Uber ajudou a popularizar: água e balinha. Criada em 2018, a startup Numenu quer levar a ideia além. Ela funciona como uma espécie de serviço de bordo para carros de apps de transporte, e permite que passageiros comprem no carro produtos como chicletes e bolachas - além de balas, é claro.

Fundada por Rafael Freitas, 29, a Numenu já distribuiu mais de 20 mil produtos em 800 carros em São Paulo. O funcionamento é simples: ao entrar no carro, o usuário verá na parte de trás dos bancos frontais uma vitrine com alguns dos produtos oferecidos - alguns, inclusive, podem ser amostra grátis. Então, o usuário entrará na loja online da Numenu para realizar a compra. Lá,  ele digitará o código do motorista do carro em que está, e, assim, só aparecerão na plataforma os produtos que o motorista tem na bolsa dentro do veículo. Depois de escolher o item, o pagamento é feito com cartão de crédito no próprio site. 

“Nosso objetivo é o otimizar tempo das pessoas. Com o serviço de bordo, o passageiro não precisa pedir para o motorista mudar o trajeto para parar em uma padaria ou loja de conveniência”, afirma o fundador da Numenu, em entrevista ao Estado

Para entregar os produtos aos passageiros, os motoristas precisam retirar um kit em abastecê-lo em pontos pela cidade, organizados pela Numenu. E isso tem um preço: os motoristas ficam com 25% do valor total das vendas de produtos em seu carro. “A Numenu também é uma forma de garantir uma renda extra ao motoristas de aplicativos. Muitos deles não estão felizes com o rendimento que eles têm no trabalho”, diz Freitas. 

Há também uma explicação para o Numenu ser um site e não um aplicativo. Segundo Freitas, os passageiros teriam dificuldade de baixar o app no carro, sem wi-fi. Segundo dados da empresa, de cada 100 pessoas que entram em carros com produtos oferecidos pela Numenu, cerca de 25 entram no site. 

A Numenu opera em carros de diferentes aplicativos de transporte, mas não tem parcerias com as empresas – o contato é feito diretamente com os motoristas que, muitas vezes, trabalham usando mais de um app ao mesmo tempo. A reportagem tentou contato com o Uber e a 99, para entender como as companhias encaram a ideia da Numenu.

A 99 diz: "Os termos de uso da 99 não proíbem a comercialização de produtos durantes corridas realizadas na plataforma, observados os limites legais, uma vez que o carro é de propriedade do condutor e a empresa não tem ingerência sobre o bem". O Uber não respondeu.  

Parceria. Em seu site, a Numenu vende produtos de terceiros. Neste mês de abril, a Mondelez Brasil, dona de marcas como Lacta, Trident e Club Social, anunciou uma parceria com a Numenu: a empresa será a única a oferecer produtos nas categorias de drops, gomas, biscoitos e chocolates. A Mondelez também oferecerá produtos como amostra grátis nas vitrines da Numenu nos carros. 

“Para nós era interessante achar um jeito de entrar nesse novo espaço que sãoas corridas por aplicativo. Sempre buscamos estar no lugar certo”, disse o gerente de inovação em Biscoitos da Mondelez Brasil, Maxmiliano Diaz, em entrevista ao Estado. Para ele, os produtos da Mondelez encaixam perfeitamente com a proposta da Numenu. “Sanduíches grandes, que sujam o carro, não combinariam, por exemplo”. 

Por enquanto, a Numenu só opera em São Paulo. O plano é, até o final de 2019, expandir a atuação para Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Curitiba. A empresa pretende chegar a 5 mil carros até junho deste ano, fortalecendo o negócio com parceria com grandes empresas. 

*É estagiária sob supervisão do repórter Bruno Romani

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Rafael Freitas, fundador da startup Numenu Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADAO

Tem duas coisas que o Uber ajudou a popularizar: água e balinha. Criada em 2018, a startup Numenu quer levar a ideia além. Ela funciona como uma espécie de serviço de bordo para carros de apps de transporte, e permite que passageiros comprem no carro produtos como chicletes e bolachas - além de balas, é claro.

Fundada por Rafael Freitas, 29, a Numenu já distribuiu mais de 20 mil produtos em 800 carros em São Paulo. O funcionamento é simples: ao entrar no carro, o usuário verá na parte de trás dos bancos frontais uma vitrine com alguns dos produtos oferecidos - alguns, inclusive, podem ser amostra grátis. Então, o usuário entrará na loja online da Numenu para realizar a compra. Lá,  ele digitará o código do motorista do carro em que está, e, assim, só aparecerão na plataforma os produtos que o motorista tem na bolsa dentro do veículo. Depois de escolher o item, o pagamento é feito com cartão de crédito no próprio site. 

“Nosso objetivo é o otimizar tempo das pessoas. Com o serviço de bordo, o passageiro não precisa pedir para o motorista mudar o trajeto para parar em uma padaria ou loja de conveniência”, afirma o fundador da Numenu, em entrevista ao Estado

Para entregar os produtos aos passageiros, os motoristas precisam retirar um kit em abastecê-lo em pontos pela cidade, organizados pela Numenu. E isso tem um preço: os motoristas ficam com 25% do valor total das vendas de produtos em seu carro. “A Numenu também é uma forma de garantir uma renda extra ao motoristas de aplicativos. Muitos deles não estão felizes com o rendimento que eles têm no trabalho”, diz Freitas. 

Há também uma explicação para o Numenu ser um site e não um aplicativo. Segundo Freitas, os passageiros teriam dificuldade de baixar o app no carro, sem wi-fi. Segundo dados da empresa, de cada 100 pessoas que entram em carros com produtos oferecidos pela Numenu, cerca de 25 entram no site. 

A Numenu opera em carros de diferentes aplicativos de transporte, mas não tem parcerias com as empresas – o contato é feito diretamente com os motoristas que, muitas vezes, trabalham usando mais de um app ao mesmo tempo. A reportagem tentou contato com o Uber e a 99, para entender como as companhias encaram a ideia da Numenu.

A 99 diz: "Os termos de uso da 99 não proíbem a comercialização de produtos durantes corridas realizadas na plataforma, observados os limites legais, uma vez que o carro é de propriedade do condutor e a empresa não tem ingerência sobre o bem". O Uber não respondeu.  

Parceria. Em seu site, a Numenu vende produtos de terceiros. Neste mês de abril, a Mondelez Brasil, dona de marcas como Lacta, Trident e Club Social, anunciou uma parceria com a Numenu: a empresa será a única a oferecer produtos nas categorias de drops, gomas, biscoitos e chocolates. A Mondelez também oferecerá produtos como amostra grátis nas vitrines da Numenu nos carros. 

“Para nós era interessante achar um jeito de entrar nesse novo espaço que sãoas corridas por aplicativo. Sempre buscamos estar no lugar certo”, disse o gerente de inovação em Biscoitos da Mondelez Brasil, Maxmiliano Diaz, em entrevista ao Estado. Para ele, os produtos da Mondelez encaixam perfeitamente com a proposta da Numenu. “Sanduíches grandes, que sujam o carro, não combinariam, por exemplo”. 

Por enquanto, a Numenu só opera em São Paulo. O plano é, até o final de 2019, expandir a atuação para Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Curitiba. A empresa pretende chegar a 5 mil carros até junho deste ano, fortalecendo o negócio com parceria com grandes empresas. 

*É estagiária sob supervisão do repórter Bruno Romani

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Foto: Maria Yamauchi/AgroSmart
Rafael Freitas, fundador da startup Numenu Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADAO

Tem duas coisas que o Uber ajudou a popularizar: água e balinha. Criada em 2018, a startup Numenu quer levar a ideia além. Ela funciona como uma espécie de serviço de bordo para carros de apps de transporte, e permite que passageiros comprem no carro produtos como chicletes e bolachas - além de balas, é claro.

Fundada por Rafael Freitas, 29, a Numenu já distribuiu mais de 20 mil produtos em 800 carros em São Paulo. O funcionamento é simples: ao entrar no carro, o usuário verá na parte de trás dos bancos frontais uma vitrine com alguns dos produtos oferecidos - alguns, inclusive, podem ser amostra grátis. Então, o usuário entrará na loja online da Numenu para realizar a compra. Lá,  ele digitará o código do motorista do carro em que está, e, assim, só aparecerão na plataforma os produtos que o motorista tem na bolsa dentro do veículo. Depois de escolher o item, o pagamento é feito com cartão de crédito no próprio site. 

“Nosso objetivo é o otimizar tempo das pessoas. Com o serviço de bordo, o passageiro não precisa pedir para o motorista mudar o trajeto para parar em uma padaria ou loja de conveniência”, afirma o fundador da Numenu, em entrevista ao Estado

Para entregar os produtos aos passageiros, os motoristas precisam retirar um kit em abastecê-lo em pontos pela cidade, organizados pela Numenu. E isso tem um preço: os motoristas ficam com 25% do valor total das vendas de produtos em seu carro. “A Numenu também é uma forma de garantir uma renda extra ao motoristas de aplicativos. Muitos deles não estão felizes com o rendimento que eles têm no trabalho”, diz Freitas. 

Há também uma explicação para o Numenu ser um site e não um aplicativo. Segundo Freitas, os passageiros teriam dificuldade de baixar o app no carro, sem wi-fi. Segundo dados da empresa, de cada 100 pessoas que entram em carros com produtos oferecidos pela Numenu, cerca de 25 entram no site. 

A Numenu opera em carros de diferentes aplicativos de transporte, mas não tem parcerias com as empresas – o contato é feito diretamente com os motoristas que, muitas vezes, trabalham usando mais de um app ao mesmo tempo. A reportagem tentou contato com o Uber e a 99, para entender como as companhias encaram a ideia da Numenu.

A 99 diz: "Os termos de uso da 99 não proíbem a comercialização de produtos durantes corridas realizadas na plataforma, observados os limites legais, uma vez que o carro é de propriedade do condutor e a empresa não tem ingerência sobre o bem". O Uber não respondeu.  

Parceria. Em seu site, a Numenu vende produtos de terceiros. Neste mês de abril, a Mondelez Brasil, dona de marcas como Lacta, Trident e Club Social, anunciou uma parceria com a Numenu: a empresa será a única a oferecer produtos nas categorias de drops, gomas, biscoitos e chocolates. A Mondelez também oferecerá produtos como amostra grátis nas vitrines da Numenu nos carros. 

“Para nós era interessante achar um jeito de entrar nesse novo espaço que sãoas corridas por aplicativo. Sempre buscamos estar no lugar certo”, disse o gerente de inovação em Biscoitos da Mondelez Brasil, Maxmiliano Diaz, em entrevista ao Estado. Para ele, os produtos da Mondelez encaixam perfeitamente com a proposta da Numenu. “Sanduíches grandes, que sujam o carro, não combinariam, por exemplo”. 

Por enquanto, a Numenu só opera em São Paulo. O plano é, até o final de 2019, expandir a atuação para Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Curitiba. A empresa pretende chegar a 5 mil carros até junho deste ano, fortalecendo o negócio com parceria com grandes empresas. 

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