Startups aceleradas pelo Google levantaram R$ 35 bilhões nos últimos cinco anos no País


A taxa de crescimento dos investimentos nas startups participantes do programa foi de 108% ano a ano desde 2016

Por Giovanna Wolf
Atualização:

O Google for Startups, programa dedicado a impulsionar empresas de tecnologia, acelerou 250 startups desde que começou a atuar no Brasil em 2016 – ao todo, essas empresas levantaram R$ 35 bilhões em investimentos por meio de fundos de capital de risco e geraram cerca de 15 mil empregos. Os números fazem parte de um relatório de impacto realizado em parceria com o instituto Kantar e divulgado pela companhia nesta quinta-feira, 19, em comemoração aos cinco anos do projeto no País. 

A taxa de crescimento dos aportes nas startups participantes do programa foi de 108% ano a ano – o investimento não é feito diretamente pelo Google, e sim por outros agentes do ecossistema conectados às empresas por meio do projeto. Desde o ano passado, a companhia mantém um fundo dedicado a startups de fundadores e líderes negros, chamado Black Founders Fund, mas o valor já investido pela iniciativa não foi revelado. 

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Segundo o relatório, startups da rede do Google for Startups levantaram em média R$ 4,5 milhões por meio de fundos em 2020, volume 86% superior ao investimento recebido no primeiro ano do programa no País.

Nos últimos cinco anos, cinco startups brasileiras que participaram da iniciativa se tornaram "unicórnios" (título dado a empresas de inovação avaliadas em mais de US$ 1 bilhão): são elas Creditas, Loft, Loggi, Nubank e QuintoAndar.

Google divulga relatório sobre a evolução do ecossistema brasileiro de startups Foto: Google
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"Ao longo deste período, a relação do brasileiro com a tecnologia se transformou muito. Com a expansão do acesso à internet móvel, passamos a incorporar uma série de produtos e serviços na nossa rotina. Às vezes, nem lembramos mais como era a vida sem eles”, escreveu André Barrence, diretor do Google for Startups na América Latina, no relatório. “Várias dessas transformações só foram possíveis por causa de empreendedores, startups e sua capacidade de reinventar o nosso dia a dia”. 

A pesquisa também detalhou o perfil de liderança das empresas que passaram pelo Google for Startups. Cerca de 88% das startups têm presença de mulheres entre líderes, 58% contam com negros na liderança, e 53% com pessoas da comunidade LGBTQIA+.

Ecossistema

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Além da atuação do programa, foram avaliadas as percepções dos fundadores de startups sobre a evolução do ecossistema brasileiro de inovação como um todo nos últimos anos. Apesar de ter aumentado o volume do setor e o acesso a organizações e programas de suporte a startups, empreendedores ainda citam o ambiente regulatório como principal entrave – a avaliação dessa categoria cresceu 80% desde 2016, mas foi a que menos registrou evolução. 

“O ambiente regulatório teve melhorias, mas ainda é um dos pilares do ecossistema que merece atenção e representa um desafio”, afirma Barrence. 

Lincoln Ando, fundador e CEO da startup de verificação digital de identidade Idwall, que participou de programas da companhia, aponta que alguns avanços em regulação nos últimos anos foram fundamentais para o desenvolvimento da empresa, que hoje soma 209 funcionários e 250 clientes. 

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“Em 2014, houve a regulamentação de abertura e fechamento de contas bancárias online. Com essa mudança do Banco Central, não só os bancos e as fintechs tiveram oportunidade de explorar o segmento, mas também empresas de segurança como a Idwall. O open banking também é uma transformação que impactará nosso negócio”, disse Ando em evento do Google realizado virtualmente nesta quinta-feira. 

Olhando para frente, a tendência é que a abertura do mercado ao trabalho das startups se consolide, afirma Barrence. “Acredito que as startups terão um papel de protagonista no processo de retomada da economia. A capacidade de adaptação e velocidade para crescer que a inovação traz vão ser fundamentais para essa retomada”.

O Google for Startups, programa dedicado a impulsionar empresas de tecnologia, acelerou 250 startups desde que começou a atuar no Brasil em 2016 – ao todo, essas empresas levantaram R$ 35 bilhões em investimentos por meio de fundos de capital de risco e geraram cerca de 15 mil empregos. Os números fazem parte de um relatório de impacto realizado em parceria com o instituto Kantar e divulgado pela companhia nesta quinta-feira, 19, em comemoração aos cinco anos do projeto no País. 

A taxa de crescimento dos aportes nas startups participantes do programa foi de 108% ano a ano – o investimento não é feito diretamente pelo Google, e sim por outros agentes do ecossistema conectados às empresas por meio do projeto. Desde o ano passado, a companhia mantém um fundo dedicado a startups de fundadores e líderes negros, chamado Black Founders Fund, mas o valor já investido pela iniciativa não foi revelado. 

Segundo o relatório, startups da rede do Google for Startups levantaram em média R$ 4,5 milhões por meio de fundos em 2020, volume 86% superior ao investimento recebido no primeiro ano do programa no País.

Nos últimos cinco anos, cinco startups brasileiras que participaram da iniciativa se tornaram "unicórnios" (título dado a empresas de inovação avaliadas em mais de US$ 1 bilhão): são elas Creditas, Loft, Loggi, Nubank e QuintoAndar.

Google divulga relatório sobre a evolução do ecossistema brasileiro de startups Foto: Google

"Ao longo deste período, a relação do brasileiro com a tecnologia se transformou muito. Com a expansão do acesso à internet móvel, passamos a incorporar uma série de produtos e serviços na nossa rotina. Às vezes, nem lembramos mais como era a vida sem eles”, escreveu André Barrence, diretor do Google for Startups na América Latina, no relatório. “Várias dessas transformações só foram possíveis por causa de empreendedores, startups e sua capacidade de reinventar o nosso dia a dia”. 

A pesquisa também detalhou o perfil de liderança das empresas que passaram pelo Google for Startups. Cerca de 88% das startups têm presença de mulheres entre líderes, 58% contam com negros na liderança, e 53% com pessoas da comunidade LGBTQIA+.

Ecossistema

Além da atuação do programa, foram avaliadas as percepções dos fundadores de startups sobre a evolução do ecossistema brasileiro de inovação como um todo nos últimos anos. Apesar de ter aumentado o volume do setor e o acesso a organizações e programas de suporte a startups, empreendedores ainda citam o ambiente regulatório como principal entrave – a avaliação dessa categoria cresceu 80% desde 2016, mas foi a que menos registrou evolução. 

“O ambiente regulatório teve melhorias, mas ainda é um dos pilares do ecossistema que merece atenção e representa um desafio”, afirma Barrence. 

Lincoln Ando, fundador e CEO da startup de verificação digital de identidade Idwall, que participou de programas da companhia, aponta que alguns avanços em regulação nos últimos anos foram fundamentais para o desenvolvimento da empresa, que hoje soma 209 funcionários e 250 clientes. 

“Em 2014, houve a regulamentação de abertura e fechamento de contas bancárias online. Com essa mudança do Banco Central, não só os bancos e as fintechs tiveram oportunidade de explorar o segmento, mas também empresas de segurança como a Idwall. O open banking também é uma transformação que impactará nosso negócio”, disse Ando em evento do Google realizado virtualmente nesta quinta-feira. 

Olhando para frente, a tendência é que a abertura do mercado ao trabalho das startups se consolide, afirma Barrence. “Acredito que as startups terão um papel de protagonista no processo de retomada da economia. A capacidade de adaptação e velocidade para crescer que a inovação traz vão ser fundamentais para essa retomada”.

O Google for Startups, programa dedicado a impulsionar empresas de tecnologia, acelerou 250 startups desde que começou a atuar no Brasil em 2016 – ao todo, essas empresas levantaram R$ 35 bilhões em investimentos por meio de fundos de capital de risco e geraram cerca de 15 mil empregos. Os números fazem parte de um relatório de impacto realizado em parceria com o instituto Kantar e divulgado pela companhia nesta quinta-feira, 19, em comemoração aos cinco anos do projeto no País. 

A taxa de crescimento dos aportes nas startups participantes do programa foi de 108% ano a ano – o investimento não é feito diretamente pelo Google, e sim por outros agentes do ecossistema conectados às empresas por meio do projeto. Desde o ano passado, a companhia mantém um fundo dedicado a startups de fundadores e líderes negros, chamado Black Founders Fund, mas o valor já investido pela iniciativa não foi revelado. 

Segundo o relatório, startups da rede do Google for Startups levantaram em média R$ 4,5 milhões por meio de fundos em 2020, volume 86% superior ao investimento recebido no primeiro ano do programa no País.

Nos últimos cinco anos, cinco startups brasileiras que participaram da iniciativa se tornaram "unicórnios" (título dado a empresas de inovação avaliadas em mais de US$ 1 bilhão): são elas Creditas, Loft, Loggi, Nubank e QuintoAndar.

Google divulga relatório sobre a evolução do ecossistema brasileiro de startups Foto: Google

"Ao longo deste período, a relação do brasileiro com a tecnologia se transformou muito. Com a expansão do acesso à internet móvel, passamos a incorporar uma série de produtos e serviços na nossa rotina. Às vezes, nem lembramos mais como era a vida sem eles”, escreveu André Barrence, diretor do Google for Startups na América Latina, no relatório. “Várias dessas transformações só foram possíveis por causa de empreendedores, startups e sua capacidade de reinventar o nosso dia a dia”. 

A pesquisa também detalhou o perfil de liderança das empresas que passaram pelo Google for Startups. Cerca de 88% das startups têm presença de mulheres entre líderes, 58% contam com negros na liderança, e 53% com pessoas da comunidade LGBTQIA+.

Ecossistema

Além da atuação do programa, foram avaliadas as percepções dos fundadores de startups sobre a evolução do ecossistema brasileiro de inovação como um todo nos últimos anos. Apesar de ter aumentado o volume do setor e o acesso a organizações e programas de suporte a startups, empreendedores ainda citam o ambiente regulatório como principal entrave – a avaliação dessa categoria cresceu 80% desde 2016, mas foi a que menos registrou evolução. 

“O ambiente regulatório teve melhorias, mas ainda é um dos pilares do ecossistema que merece atenção e representa um desafio”, afirma Barrence. 

Lincoln Ando, fundador e CEO da startup de verificação digital de identidade Idwall, que participou de programas da companhia, aponta que alguns avanços em regulação nos últimos anos foram fundamentais para o desenvolvimento da empresa, que hoje soma 209 funcionários e 250 clientes. 

“Em 2014, houve a regulamentação de abertura e fechamento de contas bancárias online. Com essa mudança do Banco Central, não só os bancos e as fintechs tiveram oportunidade de explorar o segmento, mas também empresas de segurança como a Idwall. O open banking também é uma transformação que impactará nosso negócio”, disse Ando em evento do Google realizado virtualmente nesta quinta-feira. 

Olhando para frente, a tendência é que a abertura do mercado ao trabalho das startups se consolide, afirma Barrence. “Acredito que as startups terão um papel de protagonista no processo de retomada da economia. A capacidade de adaptação e velocidade para crescer que a inovação traz vão ser fundamentais para essa retomada”.

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