Supermercado digital Shopper recebe US$ 30 milhões e acelera corrida com gigantes do setor


Startup de entrega de compras soma US$ 50 milhões em investimentos recebidos em 2021, ano em que acelerou expansão por São Paulo

Por Guilherme Guerra
Atualização:

O supermercado digital Shopper anuncia nesta segunda-feira, 13, o recebimento de um aporte de US$ 30 milhões em segunda rodada levantada neste ano, totalizando mais de US$ 50 milhões captados em 2021. O movimento impulsiona a startup na corrida dos grandes mercados, como Carrefour e Pão de Açúcar, pela compra e entrega de produtos pela internet, movimento acelerado pela pandemia de covid-19.

A rodada foi liderada pelo fundo soberano de Cingapura, o GIC, e trouxe a participação do Quartz, de José Galló (ex-Renner), Minerva Foods, Oikos e Floating Point — os últimos quatro já haviam aportado outros US$ 20 milhões em maio passado. A avaliação de mercado da Shopper não foi revelada, mas a startup diz que está muito próxima de totalizar US$ 1 bilhão, marco que a tornaria um “unicórnio”.

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O valor captado pela Shopper em 2021 é 30 vezes superior ao que a startup havia levantado desde 2015, quando foi criada em São Paulo, diz ao Estadão o presidente-executivo da Shopper, Fábio Rodas. “O jogo virou neste ano e isso vai permitir que a gente invista ainda mais em tecnologia”, afirma ele, que fundou a companhia junto com a atual presidente de operações, Bruna Vaz.

Em uma plataforma online, a Shopper oferece itens perecíveis e não-perecíveis no site ou aplicativo da marca, negociando os produtos diretamente dos fornecedores. Além disso, a startup faz entregas programadas com os consumidores, que podem ser avisados por lembretes para manter a casa abastecida. Por fim, a entrega, com logística planejada pela empresa, é realizada por entregadores (em regime de microempreendedores individuais ou contratados), treinados pela companhia para o atendimento ao cliente. “É uma estrutura eficiente e conseguimos preços mais baixos do que a concorrência”, observa Rodas, citando que a companhia traz preços 12% mais baratos, em média.

Bruna Vaz e Fábio Rodas são os fundadores da startup Shopper, que atua como um supermercado digital Foto: Gabriel Reis
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Davi e Golias

A Shopper tenta se posicionar em um mercado que vê a chegada de uma nova geração de gigantes. Por anos, o domínio esteve nas mãos de grandes grupos (como Carrefour, Grupo Pão de Açúcar e Assaí) — mas, nos últimos anos, startups altamente capitalizadas passaram a disputar o terreno das compras no mercado, principalmente com entregas rápidas. Entre esses nomes estão os unicórnios iFood, Rappi, Cornershop (do Uber) e Daki - esta recebeu um aporte de US$ 260 milhões na semana passada.

Não é nada que não deixe a Shopper menos otimista para 2022 - a captação recorde e os resultados de 2021 (visto como ano “difícil”) são pistas do que deve estar adiante. “Para o nosso setor, 2021 foi um ano de ressaca da pandemia, quando muitos nomes cresceram muito e hoje diminuíram a velocidade, enquanto nós nos mantivemos estáveis, com alta de 4% ao ano”, aponta Rodas. 

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Mas crescer 3 vezes ao ano é bastante tímido para startups, que veem saltos na casa dos dois ou até três dígitos porcentuais graças ao uso de tecnologia. A Shopper, no entanto, frisa que opera em um setor de baixas margens de lucro e intensivo em mão de obra, que controla toda a operação (da compra à entrega) e, por fim, prefere escalar com bom atendimento ao cliente, sabendo o quão volátil pode ser o consumidor nesse tipo de serviço. 

“Se você não entrega um bom serviço, o cara não compra mais com você”, diz o CEO. “Somos uma empresa de relacionamento com os clientes. Não vamos sacrificar isso para ter crescimento de curto prazo. É uma troca que é muito clara para nós.”

Atualmente, a Shopper está em 75 cidades do Estado de São Paulo e possui 1,1 mil funcionários contratados, número que espera triplicar em 2022. Para o próximo ano, a empresa de supermercado digital quer atingir 120 municípios e planeja embarcar no Rio de Janeiro, acelerando a expansão.

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Rodas afirma que o próximo ano pode ser quando a Shopper deve fazer a primeira aquisição — mas não está claro ainda se será no setor de logística ou tecnologia.

“Estamos construindo uma área para começar a olhar possíveis compras no mercado porque vai aumentar nosso crescimento e melhorar a qualidade do serviço aos clientes”, aponta, descartando qualquer possibilidade de vender a Shopper para outro nome do varejo online. “Ser adquirido vai contra o nosso propósito de pensar a longo prazo.”

O supermercado digital Shopper anuncia nesta segunda-feira, 13, o recebimento de um aporte de US$ 30 milhões em segunda rodada levantada neste ano, totalizando mais de US$ 50 milhões captados em 2021. O movimento impulsiona a startup na corrida dos grandes mercados, como Carrefour e Pão de Açúcar, pela compra e entrega de produtos pela internet, movimento acelerado pela pandemia de covid-19.

A rodada foi liderada pelo fundo soberano de Cingapura, o GIC, e trouxe a participação do Quartz, de José Galló (ex-Renner), Minerva Foods, Oikos e Floating Point — os últimos quatro já haviam aportado outros US$ 20 milhões em maio passado. A avaliação de mercado da Shopper não foi revelada, mas a startup diz que está muito próxima de totalizar US$ 1 bilhão, marco que a tornaria um “unicórnio”.

O valor captado pela Shopper em 2021 é 30 vezes superior ao que a startup havia levantado desde 2015, quando foi criada em São Paulo, diz ao Estadão o presidente-executivo da Shopper, Fábio Rodas. “O jogo virou neste ano e isso vai permitir que a gente invista ainda mais em tecnologia”, afirma ele, que fundou a companhia junto com a atual presidente de operações, Bruna Vaz.

Em uma plataforma online, a Shopper oferece itens perecíveis e não-perecíveis no site ou aplicativo da marca, negociando os produtos diretamente dos fornecedores. Além disso, a startup faz entregas programadas com os consumidores, que podem ser avisados por lembretes para manter a casa abastecida. Por fim, a entrega, com logística planejada pela empresa, é realizada por entregadores (em regime de microempreendedores individuais ou contratados), treinados pela companhia para o atendimento ao cliente. “É uma estrutura eficiente e conseguimos preços mais baixos do que a concorrência”, observa Rodas, citando que a companhia traz preços 12% mais baratos, em média.

Bruna Vaz e Fábio Rodas são os fundadores da startup Shopper, que atua como um supermercado digital Foto: Gabriel Reis

Davi e Golias

A Shopper tenta se posicionar em um mercado que vê a chegada de uma nova geração de gigantes. Por anos, o domínio esteve nas mãos de grandes grupos (como Carrefour, Grupo Pão de Açúcar e Assaí) — mas, nos últimos anos, startups altamente capitalizadas passaram a disputar o terreno das compras no mercado, principalmente com entregas rápidas. Entre esses nomes estão os unicórnios iFood, Rappi, Cornershop (do Uber) e Daki - esta recebeu um aporte de US$ 260 milhões na semana passada.

Não é nada que não deixe a Shopper menos otimista para 2022 - a captação recorde e os resultados de 2021 (visto como ano “difícil”) são pistas do que deve estar adiante. “Para o nosso setor, 2021 foi um ano de ressaca da pandemia, quando muitos nomes cresceram muito e hoje diminuíram a velocidade, enquanto nós nos mantivemos estáveis, com alta de 4% ao ano”, aponta Rodas. 

Mas crescer 3 vezes ao ano é bastante tímido para startups, que veem saltos na casa dos dois ou até três dígitos porcentuais graças ao uso de tecnologia. A Shopper, no entanto, frisa que opera em um setor de baixas margens de lucro e intensivo em mão de obra, que controla toda a operação (da compra à entrega) e, por fim, prefere escalar com bom atendimento ao cliente, sabendo o quão volátil pode ser o consumidor nesse tipo de serviço. 

“Se você não entrega um bom serviço, o cara não compra mais com você”, diz o CEO. “Somos uma empresa de relacionamento com os clientes. Não vamos sacrificar isso para ter crescimento de curto prazo. É uma troca que é muito clara para nós.”

Atualmente, a Shopper está em 75 cidades do Estado de São Paulo e possui 1,1 mil funcionários contratados, número que espera triplicar em 2022. Para o próximo ano, a empresa de supermercado digital quer atingir 120 municípios e planeja embarcar no Rio de Janeiro, acelerando a expansão.

Rodas afirma que o próximo ano pode ser quando a Shopper deve fazer a primeira aquisição — mas não está claro ainda se será no setor de logística ou tecnologia.

“Estamos construindo uma área para começar a olhar possíveis compras no mercado porque vai aumentar nosso crescimento e melhorar a qualidade do serviço aos clientes”, aponta, descartando qualquer possibilidade de vender a Shopper para outro nome do varejo online. “Ser adquirido vai contra o nosso propósito de pensar a longo prazo.”

O supermercado digital Shopper anuncia nesta segunda-feira, 13, o recebimento de um aporte de US$ 30 milhões em segunda rodada levantada neste ano, totalizando mais de US$ 50 milhões captados em 2021. O movimento impulsiona a startup na corrida dos grandes mercados, como Carrefour e Pão de Açúcar, pela compra e entrega de produtos pela internet, movimento acelerado pela pandemia de covid-19.

A rodada foi liderada pelo fundo soberano de Cingapura, o GIC, e trouxe a participação do Quartz, de José Galló (ex-Renner), Minerva Foods, Oikos e Floating Point — os últimos quatro já haviam aportado outros US$ 20 milhões em maio passado. A avaliação de mercado da Shopper não foi revelada, mas a startup diz que está muito próxima de totalizar US$ 1 bilhão, marco que a tornaria um “unicórnio”.

O valor captado pela Shopper em 2021 é 30 vezes superior ao que a startup havia levantado desde 2015, quando foi criada em São Paulo, diz ao Estadão o presidente-executivo da Shopper, Fábio Rodas. “O jogo virou neste ano e isso vai permitir que a gente invista ainda mais em tecnologia”, afirma ele, que fundou a companhia junto com a atual presidente de operações, Bruna Vaz.

Em uma plataforma online, a Shopper oferece itens perecíveis e não-perecíveis no site ou aplicativo da marca, negociando os produtos diretamente dos fornecedores. Além disso, a startup faz entregas programadas com os consumidores, que podem ser avisados por lembretes para manter a casa abastecida. Por fim, a entrega, com logística planejada pela empresa, é realizada por entregadores (em regime de microempreendedores individuais ou contratados), treinados pela companhia para o atendimento ao cliente. “É uma estrutura eficiente e conseguimos preços mais baixos do que a concorrência”, observa Rodas, citando que a companhia traz preços 12% mais baratos, em média.

Bruna Vaz e Fábio Rodas são os fundadores da startup Shopper, que atua como um supermercado digital Foto: Gabriel Reis

Davi e Golias

A Shopper tenta se posicionar em um mercado que vê a chegada de uma nova geração de gigantes. Por anos, o domínio esteve nas mãos de grandes grupos (como Carrefour, Grupo Pão de Açúcar e Assaí) — mas, nos últimos anos, startups altamente capitalizadas passaram a disputar o terreno das compras no mercado, principalmente com entregas rápidas. Entre esses nomes estão os unicórnios iFood, Rappi, Cornershop (do Uber) e Daki - esta recebeu um aporte de US$ 260 milhões na semana passada.

Não é nada que não deixe a Shopper menos otimista para 2022 - a captação recorde e os resultados de 2021 (visto como ano “difícil”) são pistas do que deve estar adiante. “Para o nosso setor, 2021 foi um ano de ressaca da pandemia, quando muitos nomes cresceram muito e hoje diminuíram a velocidade, enquanto nós nos mantivemos estáveis, com alta de 4% ao ano”, aponta Rodas. 

Mas crescer 3 vezes ao ano é bastante tímido para startups, que veem saltos na casa dos dois ou até três dígitos porcentuais graças ao uso de tecnologia. A Shopper, no entanto, frisa que opera em um setor de baixas margens de lucro e intensivo em mão de obra, que controla toda a operação (da compra à entrega) e, por fim, prefere escalar com bom atendimento ao cliente, sabendo o quão volátil pode ser o consumidor nesse tipo de serviço. 

“Se você não entrega um bom serviço, o cara não compra mais com você”, diz o CEO. “Somos uma empresa de relacionamento com os clientes. Não vamos sacrificar isso para ter crescimento de curto prazo. É uma troca que é muito clara para nós.”

Atualmente, a Shopper está em 75 cidades do Estado de São Paulo e possui 1,1 mil funcionários contratados, número que espera triplicar em 2022. Para o próximo ano, a empresa de supermercado digital quer atingir 120 municípios e planeja embarcar no Rio de Janeiro, acelerando a expansão.

Rodas afirma que o próximo ano pode ser quando a Shopper deve fazer a primeira aquisição — mas não está claro ainda se será no setor de logística ou tecnologia.

“Estamos construindo uma área para começar a olhar possíveis compras no mercado porque vai aumentar nosso crescimento e melhorar a qualidade do serviço aos clientes”, aponta, descartando qualquer possibilidade de vender a Shopper para outro nome do varejo online. “Ser adquirido vai contra o nosso propósito de pensar a longo prazo.”

O supermercado digital Shopper anuncia nesta segunda-feira, 13, o recebimento de um aporte de US$ 30 milhões em segunda rodada levantada neste ano, totalizando mais de US$ 50 milhões captados em 2021. O movimento impulsiona a startup na corrida dos grandes mercados, como Carrefour e Pão de Açúcar, pela compra e entrega de produtos pela internet, movimento acelerado pela pandemia de covid-19.

A rodada foi liderada pelo fundo soberano de Cingapura, o GIC, e trouxe a participação do Quartz, de José Galló (ex-Renner), Minerva Foods, Oikos e Floating Point — os últimos quatro já haviam aportado outros US$ 20 milhões em maio passado. A avaliação de mercado da Shopper não foi revelada, mas a startup diz que está muito próxima de totalizar US$ 1 bilhão, marco que a tornaria um “unicórnio”.

O valor captado pela Shopper em 2021 é 30 vezes superior ao que a startup havia levantado desde 2015, quando foi criada em São Paulo, diz ao Estadão o presidente-executivo da Shopper, Fábio Rodas. “O jogo virou neste ano e isso vai permitir que a gente invista ainda mais em tecnologia”, afirma ele, que fundou a companhia junto com a atual presidente de operações, Bruna Vaz.

Em uma plataforma online, a Shopper oferece itens perecíveis e não-perecíveis no site ou aplicativo da marca, negociando os produtos diretamente dos fornecedores. Além disso, a startup faz entregas programadas com os consumidores, que podem ser avisados por lembretes para manter a casa abastecida. Por fim, a entrega, com logística planejada pela empresa, é realizada por entregadores (em regime de microempreendedores individuais ou contratados), treinados pela companhia para o atendimento ao cliente. “É uma estrutura eficiente e conseguimos preços mais baixos do que a concorrência”, observa Rodas, citando que a companhia traz preços 12% mais baratos, em média.

Bruna Vaz e Fábio Rodas são os fundadores da startup Shopper, que atua como um supermercado digital Foto: Gabriel Reis

Davi e Golias

A Shopper tenta se posicionar em um mercado que vê a chegada de uma nova geração de gigantes. Por anos, o domínio esteve nas mãos de grandes grupos (como Carrefour, Grupo Pão de Açúcar e Assaí) — mas, nos últimos anos, startups altamente capitalizadas passaram a disputar o terreno das compras no mercado, principalmente com entregas rápidas. Entre esses nomes estão os unicórnios iFood, Rappi, Cornershop (do Uber) e Daki - esta recebeu um aporte de US$ 260 milhões na semana passada.

Não é nada que não deixe a Shopper menos otimista para 2022 - a captação recorde e os resultados de 2021 (visto como ano “difícil”) são pistas do que deve estar adiante. “Para o nosso setor, 2021 foi um ano de ressaca da pandemia, quando muitos nomes cresceram muito e hoje diminuíram a velocidade, enquanto nós nos mantivemos estáveis, com alta de 4% ao ano”, aponta Rodas. 

Mas crescer 3 vezes ao ano é bastante tímido para startups, que veem saltos na casa dos dois ou até três dígitos porcentuais graças ao uso de tecnologia. A Shopper, no entanto, frisa que opera em um setor de baixas margens de lucro e intensivo em mão de obra, que controla toda a operação (da compra à entrega) e, por fim, prefere escalar com bom atendimento ao cliente, sabendo o quão volátil pode ser o consumidor nesse tipo de serviço. 

“Se você não entrega um bom serviço, o cara não compra mais com você”, diz o CEO. “Somos uma empresa de relacionamento com os clientes. Não vamos sacrificar isso para ter crescimento de curto prazo. É uma troca que é muito clara para nós.”

Atualmente, a Shopper está em 75 cidades do Estado de São Paulo e possui 1,1 mil funcionários contratados, número que espera triplicar em 2022. Para o próximo ano, a empresa de supermercado digital quer atingir 120 municípios e planeja embarcar no Rio de Janeiro, acelerando a expansão.

Rodas afirma que o próximo ano pode ser quando a Shopper deve fazer a primeira aquisição — mas não está claro ainda se será no setor de logística ou tecnologia.

“Estamos construindo uma área para começar a olhar possíveis compras no mercado porque vai aumentar nosso crescimento e melhorar a qualidade do serviço aos clientes”, aponta, descartando qualquer possibilidade de vender a Shopper para outro nome do varejo online. “Ser adquirido vai contra o nosso propósito de pensar a longo prazo.”

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