Unicórnio MadeiraMadeira demite 60 pessoas em busca de ‘ganho de eficiência’


Empresa afirmou que os cortes foram parte da reestruturação e para priorizar “outros projetos” dentro a operação da startup

Por Redação
Atualização:

A onda de demissões arrastou mais uma startup. A MadeiraMadeira, empresa especializada na venda de móveis, demitiu, pelo menos, 60 pessoas nesta terça-feira, 9, aproximadamente 3% do seu quadro de funcionários. O unicórnio (startup avaliada em mais de US$ 1 bilhão) afirmou que fez uma reestruturação

No corte, áreas de produto, design, T.I e desenvolvedores foram afetados, segundo apurou o Estadão. A empresa, porém, não confirmou quais áreas foram afetadas nem o número de funcionários — ao todo, a MadeiraMadeira tinha mais de 2 mil colaboradores no quadro.

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“Nesta terça-feira, a MadeiraMadeira comunicou o desligamento de alguns colaboradores que representam aproximadamente 3% do total de seu quadro de funcionários. A decisão faz parte de um movimento da empresa de revisar as estruturas com foco em ganho de eficiência e repriorização de projetos, continuando sua estratégia de crescimento e ganho de escala”.

A startup faz parte do portfólio de investimento do Softbank, que já havia anunciado o encolhimento da carteira. O investidor Masayoshi Son, presidente do grupo japonês, afirmou nesta terça que o conglomerado teve o pior prejuízo da história, de cerca de US$ 23 bilhões. No primeiro trimestre deste ano, o grupo já havia reportado uma perda de aproximadamente US$ 16 bilhões.

Marcelo Scandian, Daniel Scandian e Robson Privado são fundadores da MadeiraMadeira Foto: MadeiraMadeira
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Crise nas startups se alastra pelo mercado

Desde o mês de abril, startups brasileiras e estrangeiras com operações no País vêm experimentando um cenário adverso em relação a investimentos. A situação é resultado da crise global macroeconômica pós-covid-19 e é agravada pela guerra na Ucrânia. Recentemente, as startups Alice, Provi, Zenklub, Sanar, Sami, Zak, Frubana, Zenklub, Nomad e LivUp também já realizaram cortes, junto com os unicórnios Kavak, QuintoAndar, Loft, Facily, Vtex, Ebanx, Olist, Mercado Bitcoin, Ebanx, iFood e Loggi.

Agora, a crise parece se alastrar para as startups menores, até então imunes ao cenário de escassez de capital. Isso porque, nos últimos meses, fundos de investimento desembolsaram mais cheques nessa categoria de startups, enquanto unicórnios perceberam queda em aportes.

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Agora, o cenário parece estar sob mudança.

A Y Combinator, principal aceleradora de startups do mundo, reduziu em 40% o número de startups contempladas em seu programa de verão na comparação com 2021. A firma atribuiu o cenário aos desafios macroeconômicos impostos. Meses antes, havia recomendado aos fundadores de suas startups que “se preparassem para o pior cenário possível” nos próximos meses, declarara em carta interna.

Para o mercado, a mudança de postura do Y Combinator indica turbulência em todo o ecossistema de inovação do mundo, incluindo pequenas startups.

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A onda de demissões arrastou mais uma startup. A MadeiraMadeira, empresa especializada na venda de móveis, demitiu, pelo menos, 60 pessoas nesta terça-feira, 9, aproximadamente 3% do seu quadro de funcionários. O unicórnio (startup avaliada em mais de US$ 1 bilhão) afirmou que fez uma reestruturação

No corte, áreas de produto, design, T.I e desenvolvedores foram afetados, segundo apurou o Estadão. A empresa, porém, não confirmou quais áreas foram afetadas nem o número de funcionários — ao todo, a MadeiraMadeira tinha mais de 2 mil colaboradores no quadro.

“Nesta terça-feira, a MadeiraMadeira comunicou o desligamento de alguns colaboradores que representam aproximadamente 3% do total de seu quadro de funcionários. A decisão faz parte de um movimento da empresa de revisar as estruturas com foco em ganho de eficiência e repriorização de projetos, continuando sua estratégia de crescimento e ganho de escala”.

A startup faz parte do portfólio de investimento do Softbank, que já havia anunciado o encolhimento da carteira. O investidor Masayoshi Son, presidente do grupo japonês, afirmou nesta terça que o conglomerado teve o pior prejuízo da história, de cerca de US$ 23 bilhões. No primeiro trimestre deste ano, o grupo já havia reportado uma perda de aproximadamente US$ 16 bilhões.

Marcelo Scandian, Daniel Scandian e Robson Privado são fundadores da MadeiraMadeira Foto: MadeiraMadeira

Crise nas startups se alastra pelo mercado

Desde o mês de abril, startups brasileiras e estrangeiras com operações no País vêm experimentando um cenário adverso em relação a investimentos. A situação é resultado da crise global macroeconômica pós-covid-19 e é agravada pela guerra na Ucrânia. Recentemente, as startups Alice, Provi, Zenklub, Sanar, Sami, Zak, Frubana, Zenklub, Nomad e LivUp também já realizaram cortes, junto com os unicórnios Kavak, QuintoAndar, Loft, Facily, Vtex, Ebanx, Olist, Mercado Bitcoin, Ebanx, iFood e Loggi.

Agora, a crise parece se alastrar para as startups menores, até então imunes ao cenário de escassez de capital. Isso porque, nos últimos meses, fundos de investimento desembolsaram mais cheques nessa categoria de startups, enquanto unicórnios perceberam queda em aportes.

Agora, o cenário parece estar sob mudança.

A Y Combinator, principal aceleradora de startups do mundo, reduziu em 40% o número de startups contempladas em seu programa de verão na comparação com 2021. A firma atribuiu o cenário aos desafios macroeconômicos impostos. Meses antes, havia recomendado aos fundadores de suas startups que “se preparassem para o pior cenário possível” nos próximos meses, declarara em carta interna.

Para o mercado, a mudança de postura do Y Combinator indica turbulência em todo o ecossistema de inovação do mundo, incluindo pequenas startups.

A onda de demissões arrastou mais uma startup. A MadeiraMadeira, empresa especializada na venda de móveis, demitiu, pelo menos, 60 pessoas nesta terça-feira, 9, aproximadamente 3% do seu quadro de funcionários. O unicórnio (startup avaliada em mais de US$ 1 bilhão) afirmou que fez uma reestruturação

No corte, áreas de produto, design, T.I e desenvolvedores foram afetados, segundo apurou o Estadão. A empresa, porém, não confirmou quais áreas foram afetadas nem o número de funcionários — ao todo, a MadeiraMadeira tinha mais de 2 mil colaboradores no quadro.

“Nesta terça-feira, a MadeiraMadeira comunicou o desligamento de alguns colaboradores que representam aproximadamente 3% do total de seu quadro de funcionários. A decisão faz parte de um movimento da empresa de revisar as estruturas com foco em ganho de eficiência e repriorização de projetos, continuando sua estratégia de crescimento e ganho de escala”.

A startup faz parte do portfólio de investimento do Softbank, que já havia anunciado o encolhimento da carteira. O investidor Masayoshi Son, presidente do grupo japonês, afirmou nesta terça que o conglomerado teve o pior prejuízo da história, de cerca de US$ 23 bilhões. No primeiro trimestre deste ano, o grupo já havia reportado uma perda de aproximadamente US$ 16 bilhões.

Marcelo Scandian, Daniel Scandian e Robson Privado são fundadores da MadeiraMadeira Foto: MadeiraMadeira

Crise nas startups se alastra pelo mercado

Desde o mês de abril, startups brasileiras e estrangeiras com operações no País vêm experimentando um cenário adverso em relação a investimentos. A situação é resultado da crise global macroeconômica pós-covid-19 e é agravada pela guerra na Ucrânia. Recentemente, as startups Alice, Provi, Zenklub, Sanar, Sami, Zak, Frubana, Zenklub, Nomad e LivUp também já realizaram cortes, junto com os unicórnios Kavak, QuintoAndar, Loft, Facily, Vtex, Ebanx, Olist, Mercado Bitcoin, Ebanx, iFood e Loggi.

Agora, a crise parece se alastrar para as startups menores, até então imunes ao cenário de escassez de capital. Isso porque, nos últimos meses, fundos de investimento desembolsaram mais cheques nessa categoria de startups, enquanto unicórnios perceberam queda em aportes.

Agora, o cenário parece estar sob mudança.

A Y Combinator, principal aceleradora de startups do mundo, reduziu em 40% o número de startups contempladas em seu programa de verão na comparação com 2021. A firma atribuiu o cenário aos desafios macroeconômicos impostos. Meses antes, havia recomendado aos fundadores de suas startups que “se preparassem para o pior cenário possível” nos próximos meses, declarara em carta interna.

Para o mercado, a mudança de postura do Y Combinator indica turbulência em todo o ecossistema de inovação do mundo, incluindo pequenas startups.

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