‘Unicórnio’ Unico demite 10,5% em nova rodada de cortes na startup


Companhia especializada em identidade digital frisa que, apesar das demissões, ainda mantém contratações nas áreas de tecnologia

Por Guilherme Guerra
Atualização:

A Unico, startup especializada em identidade digital (IDtech) e que integra o time dos “unicórnios” (com avaliação de mercado superior a US$ 1 bilhão), realizou o corte de 10,5% da força de trabalho nesta terça-feira, 17 - a empresa confirmou a informação ao Estadão. O número representa cerca de 105 pessoas da companhia.

Os cortes atingiram as áreas de design, produto, engenharia e marketing, segundo apurou a reportagem. Em nota, a Unico frisa que vai manter as contratações para o time de tecnologia “e outras posições-chave”. Os funcionários demitidos devem receber extensão do plano de saúde, odontológico e seguro de vida por até seis meses, afirma a startup.

continua após a publicidade

Segundo a companhia, os cortes se devem ao momento do mercado, que pressiona as startups por mais eficiência em meio à escassez de capital. Por isso, a empresa afirma investir na “seniorização” das equipes e altera “estruturas e processos” internos.

Em outubro passado, a Unico havia feito outra rodada de demissões, cortando 50 pessoas da área de vendas. À época, a startup afirmou que o objetivo das dispensas eram “garantir maior eficiência e clareza de atuação” no mercado e eliminar posições sobrepostas.

Do ramo de “identidade digital” (idtech), a Unico, fundada em 2007 sob o nome de Acesso Digital, cria soluções que atestem de forma segura a admissão de pessoas em plataformas digitais. Hoje, o negócio inclui três frentes: solução antifraude, que utiliza biometria facial para confirmar credenciais na internet; um departamento de RH digital, com admissão e assinatura eletrônica; e uma plataforma para acelerar a compra e venda de automóveis, em que é possível fazer a gestão de contratos e de documentos.

continua após a publicidade

Avaliada em US$ 2,6 bilhões em abril de 2022, quando levantou US$ 100 milhões, a Unico fornece serviços para diversas empresas, como Mercado Livre, Latam e Santander. Hoje, possui 850 companhias no portfólio, entre eles “os 4 dos 5 maiores bancos” e “9 dos 10 maiores varejistas” do Brasil, diz o site.

Diego Martins, presidente da startup Unico Foto: Unico

Mau momento para as startups

continua após a publicidade

Ao contrário do período visto até 2021, as empresas de tecnologia vêm sofrendo pressão com a alta dos juros e o cenário inflacionário, que forçam os negócios de startups a se tornar mais eficientes e rentáveis diante de investidores avessos ao risco. Por isso, com objetivo de enxugar custos, demissões tornaram-se comuns em um mercado conhecido por contratar milhares de pessoas para manter o alto ritmo de crescimento.

Segundo levantamento do Estadão, somente no Brasil, cerca de 4 mil demissões em massa foram realizadas entre startups “unicórnios”, clube de elite do mercado que diz respeito a pequenas empresas de tecnologia de capital fechado com avaliação superior a US$ 1 bilhão. Entre as 24 startups nacionais, 18 realizaram grandes cortes com fins de enxugamento de custos.

O quadro, porém, também atinge o mercado de startups de modo geral, sem incluir os unicórnios. A healthtech Alice cortou mais de 170 pessoas até dezembro de 2022, enquanto a Buser enxugou em 30% o pessoal, cerca de 165 funcionários, e a Pier dispensou 111 pessoas. Esses números, no entanto, não compõem o levantamento do Estadão.

continua após a publicidade

Para 2023, especialistas apontam que a tendência de austeridade vista em 2022 deve continuar. Além disso, sem capital necessário para continuar operando, os negócios insustentáveis devem quebrar ou fechar as portas, dizem.

A Unico, startup especializada em identidade digital (IDtech) e que integra o time dos “unicórnios” (com avaliação de mercado superior a US$ 1 bilhão), realizou o corte de 10,5% da força de trabalho nesta terça-feira, 17 - a empresa confirmou a informação ao Estadão. O número representa cerca de 105 pessoas da companhia.

Os cortes atingiram as áreas de design, produto, engenharia e marketing, segundo apurou a reportagem. Em nota, a Unico frisa que vai manter as contratações para o time de tecnologia “e outras posições-chave”. Os funcionários demitidos devem receber extensão do plano de saúde, odontológico e seguro de vida por até seis meses, afirma a startup.

Segundo a companhia, os cortes se devem ao momento do mercado, que pressiona as startups por mais eficiência em meio à escassez de capital. Por isso, a empresa afirma investir na “seniorização” das equipes e altera “estruturas e processos” internos.

Em outubro passado, a Unico havia feito outra rodada de demissões, cortando 50 pessoas da área de vendas. À época, a startup afirmou que o objetivo das dispensas eram “garantir maior eficiência e clareza de atuação” no mercado e eliminar posições sobrepostas.

Do ramo de “identidade digital” (idtech), a Unico, fundada em 2007 sob o nome de Acesso Digital, cria soluções que atestem de forma segura a admissão de pessoas em plataformas digitais. Hoje, o negócio inclui três frentes: solução antifraude, que utiliza biometria facial para confirmar credenciais na internet; um departamento de RH digital, com admissão e assinatura eletrônica; e uma plataforma para acelerar a compra e venda de automóveis, em que é possível fazer a gestão de contratos e de documentos.

Avaliada em US$ 2,6 bilhões em abril de 2022, quando levantou US$ 100 milhões, a Unico fornece serviços para diversas empresas, como Mercado Livre, Latam e Santander. Hoje, possui 850 companhias no portfólio, entre eles “os 4 dos 5 maiores bancos” e “9 dos 10 maiores varejistas” do Brasil, diz o site.

Diego Martins, presidente da startup Unico Foto: Unico

Mau momento para as startups

Ao contrário do período visto até 2021, as empresas de tecnologia vêm sofrendo pressão com a alta dos juros e o cenário inflacionário, que forçam os negócios de startups a se tornar mais eficientes e rentáveis diante de investidores avessos ao risco. Por isso, com objetivo de enxugar custos, demissões tornaram-se comuns em um mercado conhecido por contratar milhares de pessoas para manter o alto ritmo de crescimento.

Segundo levantamento do Estadão, somente no Brasil, cerca de 4 mil demissões em massa foram realizadas entre startups “unicórnios”, clube de elite do mercado que diz respeito a pequenas empresas de tecnologia de capital fechado com avaliação superior a US$ 1 bilhão. Entre as 24 startups nacionais, 18 realizaram grandes cortes com fins de enxugamento de custos.

O quadro, porém, também atinge o mercado de startups de modo geral, sem incluir os unicórnios. A healthtech Alice cortou mais de 170 pessoas até dezembro de 2022, enquanto a Buser enxugou em 30% o pessoal, cerca de 165 funcionários, e a Pier dispensou 111 pessoas. Esses números, no entanto, não compõem o levantamento do Estadão.

Para 2023, especialistas apontam que a tendência de austeridade vista em 2022 deve continuar. Além disso, sem capital necessário para continuar operando, os negócios insustentáveis devem quebrar ou fechar as portas, dizem.

A Unico, startup especializada em identidade digital (IDtech) e que integra o time dos “unicórnios” (com avaliação de mercado superior a US$ 1 bilhão), realizou o corte de 10,5% da força de trabalho nesta terça-feira, 17 - a empresa confirmou a informação ao Estadão. O número representa cerca de 105 pessoas da companhia.

Os cortes atingiram as áreas de design, produto, engenharia e marketing, segundo apurou a reportagem. Em nota, a Unico frisa que vai manter as contratações para o time de tecnologia “e outras posições-chave”. Os funcionários demitidos devem receber extensão do plano de saúde, odontológico e seguro de vida por até seis meses, afirma a startup.

Segundo a companhia, os cortes se devem ao momento do mercado, que pressiona as startups por mais eficiência em meio à escassez de capital. Por isso, a empresa afirma investir na “seniorização” das equipes e altera “estruturas e processos” internos.

Em outubro passado, a Unico havia feito outra rodada de demissões, cortando 50 pessoas da área de vendas. À época, a startup afirmou que o objetivo das dispensas eram “garantir maior eficiência e clareza de atuação” no mercado e eliminar posições sobrepostas.

Do ramo de “identidade digital” (idtech), a Unico, fundada em 2007 sob o nome de Acesso Digital, cria soluções que atestem de forma segura a admissão de pessoas em plataformas digitais. Hoje, o negócio inclui três frentes: solução antifraude, que utiliza biometria facial para confirmar credenciais na internet; um departamento de RH digital, com admissão e assinatura eletrônica; e uma plataforma para acelerar a compra e venda de automóveis, em que é possível fazer a gestão de contratos e de documentos.

Avaliada em US$ 2,6 bilhões em abril de 2022, quando levantou US$ 100 milhões, a Unico fornece serviços para diversas empresas, como Mercado Livre, Latam e Santander. Hoje, possui 850 companhias no portfólio, entre eles “os 4 dos 5 maiores bancos” e “9 dos 10 maiores varejistas” do Brasil, diz o site.

Diego Martins, presidente da startup Unico Foto: Unico

Mau momento para as startups

Ao contrário do período visto até 2021, as empresas de tecnologia vêm sofrendo pressão com a alta dos juros e o cenário inflacionário, que forçam os negócios de startups a se tornar mais eficientes e rentáveis diante de investidores avessos ao risco. Por isso, com objetivo de enxugar custos, demissões tornaram-se comuns em um mercado conhecido por contratar milhares de pessoas para manter o alto ritmo de crescimento.

Segundo levantamento do Estadão, somente no Brasil, cerca de 4 mil demissões em massa foram realizadas entre startups “unicórnios”, clube de elite do mercado que diz respeito a pequenas empresas de tecnologia de capital fechado com avaliação superior a US$ 1 bilhão. Entre as 24 startups nacionais, 18 realizaram grandes cortes com fins de enxugamento de custos.

O quadro, porém, também atinge o mercado de startups de modo geral, sem incluir os unicórnios. A healthtech Alice cortou mais de 170 pessoas até dezembro de 2022, enquanto a Buser enxugou em 30% o pessoal, cerca de 165 funcionários, e a Pier dispensou 111 pessoas. Esses números, no entanto, não compõem o levantamento do Estadão.

Para 2023, especialistas apontam que a tendência de austeridade vista em 2022 deve continuar. Além disso, sem capital necessário para continuar operando, os negócios insustentáveis devem quebrar ou fechar as portas, dizem.

A Unico, startup especializada em identidade digital (IDtech) e que integra o time dos “unicórnios” (com avaliação de mercado superior a US$ 1 bilhão), realizou o corte de 10,5% da força de trabalho nesta terça-feira, 17 - a empresa confirmou a informação ao Estadão. O número representa cerca de 105 pessoas da companhia.

Os cortes atingiram as áreas de design, produto, engenharia e marketing, segundo apurou a reportagem. Em nota, a Unico frisa que vai manter as contratações para o time de tecnologia “e outras posições-chave”. Os funcionários demitidos devem receber extensão do plano de saúde, odontológico e seguro de vida por até seis meses, afirma a startup.

Segundo a companhia, os cortes se devem ao momento do mercado, que pressiona as startups por mais eficiência em meio à escassez de capital. Por isso, a empresa afirma investir na “seniorização” das equipes e altera “estruturas e processos” internos.

Em outubro passado, a Unico havia feito outra rodada de demissões, cortando 50 pessoas da área de vendas. À época, a startup afirmou que o objetivo das dispensas eram “garantir maior eficiência e clareza de atuação” no mercado e eliminar posições sobrepostas.

Do ramo de “identidade digital” (idtech), a Unico, fundada em 2007 sob o nome de Acesso Digital, cria soluções que atestem de forma segura a admissão de pessoas em plataformas digitais. Hoje, o negócio inclui três frentes: solução antifraude, que utiliza biometria facial para confirmar credenciais na internet; um departamento de RH digital, com admissão e assinatura eletrônica; e uma plataforma para acelerar a compra e venda de automóveis, em que é possível fazer a gestão de contratos e de documentos.

Avaliada em US$ 2,6 bilhões em abril de 2022, quando levantou US$ 100 milhões, a Unico fornece serviços para diversas empresas, como Mercado Livre, Latam e Santander. Hoje, possui 850 companhias no portfólio, entre eles “os 4 dos 5 maiores bancos” e “9 dos 10 maiores varejistas” do Brasil, diz o site.

Diego Martins, presidente da startup Unico Foto: Unico

Mau momento para as startups

Ao contrário do período visto até 2021, as empresas de tecnologia vêm sofrendo pressão com a alta dos juros e o cenário inflacionário, que forçam os negócios de startups a se tornar mais eficientes e rentáveis diante de investidores avessos ao risco. Por isso, com objetivo de enxugar custos, demissões tornaram-se comuns em um mercado conhecido por contratar milhares de pessoas para manter o alto ritmo de crescimento.

Segundo levantamento do Estadão, somente no Brasil, cerca de 4 mil demissões em massa foram realizadas entre startups “unicórnios”, clube de elite do mercado que diz respeito a pequenas empresas de tecnologia de capital fechado com avaliação superior a US$ 1 bilhão. Entre as 24 startups nacionais, 18 realizaram grandes cortes com fins de enxugamento de custos.

O quadro, porém, também atinge o mercado de startups de modo geral, sem incluir os unicórnios. A healthtech Alice cortou mais de 170 pessoas até dezembro de 2022, enquanto a Buser enxugou em 30% o pessoal, cerca de 165 funcionários, e a Pier dispensou 111 pessoas. Esses números, no entanto, não compõem o levantamento do Estadão.

Para 2023, especialistas apontam que a tendência de austeridade vista em 2022 deve continuar. Além disso, sem capital necessário para continuar operando, os negócios insustentáveis devem quebrar ou fechar as portas, dizem.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.