A Unico, startup de identidade digital que se tornou “unicórnio” no ano passado (superando a avaliação de mercado de US$ 1 bilhão), anunciou nesta segunda-feira, 24, a demissão de 50 funcionários da área de vendas da empresa, cerca de 4,4% da companhia.
Segundo a startup, trata-se de um corte para “garantir maior eficiência e clareza de atuação” no mercado, eliminando posições sobrepostas. A Unico nega que os motivos para as demissões incluam busca por lucratividade ou reajustes de rota em meio ao inverno das startups. Ainda, frisa que a companhia mantém vagas abertas em diversas colocações.
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As pessoas demitidas vão receber extensão do plano de saúde, seguro de vida e auxílio para recolocação no mercado, a ser definida por consultoria contratada pela Unico, diz a empresa.
Além das demissões, o unicórnio de identidade digital anunciou nesta segunda a contratação do executivo Bruno Maciel Fonseca, contratado como chefe de arquitetura da informação, com objetivo de liderar as equipes de engenharia da startup. Antes, Fonseca trabalhou no Google e na Loggi.
“Estamos continuamente direcionando nossos investimentos e esforços para sermos a maior empresa de tecnologia brasileira, focando em tecnologia, segurança e privacidade”, declara em nota Diego Martins, CEO da Unico. “Nossos talentos e investimento contínuos em tecnologia proprietária são nossas apostas para estarmos sempre um passo à frente do mercado em segurança e proteção da privacidade dos usuários.”
Avaliada em US$ 2,6 bilhões em abril passado, a Unico fornece serviços antifraude para diversas empresas, como Mercado Livre, Latam e Santander. Hoje, possui 850 companhias no portfólio e busca o mercado internacional, a começar pelo México e Colômbia.