A Leia, chatbot inteligente do Estadão, mudou. Agora, o robô de IA responde questões sobre cultura, entretenimento e gastronomia, a partir de conteúdos publicados em mais cinco seções do jornal: Cultura, Emais, Lifestyle, Paladar e São Paulo. Até aqui, a ferramenta turbinada por inteligência artificial (IA) trazia conteúdos apenas do Link, a editoria de tecnologia. Para acessar, basta ir a leia.estadao.com.br.
Com essa ampliação, a Leia ajudará os assinantes do Estadão a encontrar receitas do Paladar, a descobrir dicas de restaurantes e a saber detalhes sobre celebridades e personagens do mundo da cultura.
Na nova fase, a Leia começa a trazer fotos no corpo das respostas e reforça a lista de conteúdos sugeridos para quem quer saber mais. O robô de IA agora também permite que o usuário deixe seu feedback para cada pesquisa feita, com um campo aberto para comentários. Esse recurso é importante para que o Estadão aprimore a Leia ainda mais: como todo experimento de inteligência artificial, ela está sujeita a erros e instabilidades, e os alertas dos leitores vão nos ajudar a identificar problemas e encontrar soluções.
Em 2023, o principal assunto do mundo da tecnologia são os chatbots turbinados por IA e o Estadão foi pioneiro em adaptar os algoritmos generativos para o seu arquivo de quase 150 anos. A Leia gera suas respostas com base nas reportagens do Estadão, o que garante a qualidade das respostas e o diferencia de outras ferramentas do tipo, que se alimentam de textos disponíveis na internet.
O treinamento com conteúdo específico do jornal reduz as chances de alucinações, fenômeno no qual sistemas de IA produzem respostas falsas ou que fogem ao bom senso. Além disso, a Leia é capaz de dar respostas atualizadas, não ficando restrito a períodos temporais.
Embora tenham bases de dados diferentes, a Leia foi construída com a mesma tecnologia do ChatGPT - e funciona de maneira parecida. Por meio de uma janela no navegador, tanto do celular quanto do desktop, os leitores poderão fazer perguntas e obter respostas sobre temas que fazem parte da cobertura do jornal.
Outra característica da ferramenta é indicar as fontes para as suas respostas, o que permite ao leitor entender a origem da informação. Uma das principais críticas às primeiras gerações de chatbots inteligentes era a incapacidade de transparência na construção dos textos. A Leia também bloqueia perguntas para temas que possam colocar em risco a segurança e a vida das pessoas ou que proponham situações que sejam ilegais.
O desenvolvimento da Leia levou cinco meses e é resultado da colaboração entre diferentes áreas do Estadão, como redação e tecnologia - até a imagem que ilustra o avatar do chatbot foi gerada por IA. O esforço foi feito para garantir que a ferramenta trabalhe da maneira mais precisa possível.
Nesta nova fase, a Leia responderá sobre o mundo do entretenimento, da culinária e de temas ligados à cidade de São Paulo, além dos conteúdos de tecnologia. Ela será, por exemplo, capaz de responder “quem tocou no Rock in Rio 1985?” ou “Quais as novidades do Plano Diretor de São Paulo?”. Esse é mais um passo do projeto, que tem como objetivo incluir todas as seções do jornal.
Assim como OpenAI e Google tratam seus assistentes como uma ferramenta experimental, que nem sempre pode gerar respostas precisas, a Leia também está sendo desenvolvida de maneira gradual para identificação e correção de eventuais erros e problemas. O novo serviço será exclusivo para assinantes do Estadão.
Veja como usar a Leia
Acesse o endereço e leia.estadao.com.br e digite perguntas sobre tecnologia como se você estivesse conversando com alguém. É possível, por exemplo, saber mais sobre personalidade específica. Por exemplo, quem é Frances Haugen?
É possível também receber dicas sobre tecnologia.
Os resultados sempre levam em conta o noticiário recente do Estadão. Repare que ao pedir preço do iPhone, o chatbot indica o preço da nova versão do telefone.
Às vezes, uma página em branco pode causar bloqueio, então a Leia sugere perguntas.
Se você ficou na dúvida sobre a resposta ou deseja se aprofundar, é possível clicar nos links que levam para a matéria do jornal.