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Opinião|Há pessoas comprando (e recebendo pelo correio) casas pré-fabricadas na Amazon; entenda


Youtuber fez um vídeo mostrando como comprou uma casa pelo site de compras e mostra que realidade não é incomum

Por Mauricio Benvenutti
Atualização:

Não é brincadeira. Hoje, por menos de US$ 20 mil você compra uma casa. No início do ano, Jeffrey Bryant fez um experimento: ele comprou na Amazon tudo o que um ser humano precisa para viver, incluindo uma casa. Ao postar isso no YouTube, o vídeo viralizou a tal ponto que outras pessoas começaram a comprar essa casa também.

Amazon começou a vender casas pré-fabricadas nos Estados Unidos Foto: Brendan Mcdermid/REUTERS

Ela é pequena, mas tem tudo que uma residência normal possui: cozinha, sala, banheiro, chuveiro etc. A grande diferença, porém, é que leva só algumas horas para montar. E mesmo que seja preciso ter um terreno para colocá-la e resolver a parte elétrica e hidráulica, ainda assim ela é bem acessível, considerando o atual preço inflacionado das coisas.

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Casas disponíveis na Amazon são realidade nos EUA. Em vez de passar o resto das suas vidas pagando aluguel ou o financiamento da casa própria, alguns americanos estão optando por esse tipo de moradia, que costuma ter de 10 a 40 m² e requer apenas duas ou três pessoas para tirá-la da caixa, desdobrá-la e montá-la. É um típico projeto faça-você-mesmo.

Por mais incomum que essa história seja, ela não é inédita. A Amazon anuncia casas em seu site desde 2017, mas outra grande varejista já vendeu habitações antes. Entre 1908 e 1942, a Sears comercializou cerca de 70 mil moradias por meio de catálogos enviados pelos Correios. Um kit de chalé básico com dois cômodos, por exemplo, custava U$ 146 em 1911, o equivalente a U$ 4,5 mil hoje. Mais recentemente, a Home Depot também começou a vender residências em suas lojas.

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Embora muita gente considere as habitações pré-fabricadas mais ambientalmente amigáveis, pois suas construções geram menos desperdício e são bem mais rápidas, esse negócio está longe de ser simples. A Veev, uma startup do Vale do Silício que usava alta-tecnologia para produzir casas pré-fabricadas, encerrou suas atividades no final de 2023, somente um ano depois de atingir o status de unicórnio.

Mesmo assim, há bons argumentos para quem deseja ingressar nesse mercado. Pesquisas mostram que até 68% dos membros da Geração Z com idades entre 18 e 26 anos ainda moram com alguém da família por não terem dinheiro para pagar um aluguel ou comprar um imóvel. E que 90% dos Millennials donos de imóveis se arrependem da casa que compraram em função dos altos juros e da localização escolhida. Na Amazon, isso não seria problema, pois além do frete ser grátis, ao retornar a casa em seu estado original em até 30 dias, você pode receber 100% do dinheiro de volta.

Não é brincadeira. Hoje, por menos de US$ 20 mil você compra uma casa. No início do ano, Jeffrey Bryant fez um experimento: ele comprou na Amazon tudo o que um ser humano precisa para viver, incluindo uma casa. Ao postar isso no YouTube, o vídeo viralizou a tal ponto que outras pessoas começaram a comprar essa casa também.

Amazon começou a vender casas pré-fabricadas nos Estados Unidos Foto: Brendan Mcdermid/REUTERS

Ela é pequena, mas tem tudo que uma residência normal possui: cozinha, sala, banheiro, chuveiro etc. A grande diferença, porém, é que leva só algumas horas para montar. E mesmo que seja preciso ter um terreno para colocá-la e resolver a parte elétrica e hidráulica, ainda assim ela é bem acessível, considerando o atual preço inflacionado das coisas.

Casas disponíveis na Amazon são realidade nos EUA. Em vez de passar o resto das suas vidas pagando aluguel ou o financiamento da casa própria, alguns americanos estão optando por esse tipo de moradia, que costuma ter de 10 a 40 m² e requer apenas duas ou três pessoas para tirá-la da caixa, desdobrá-la e montá-la. É um típico projeto faça-você-mesmo.

Por mais incomum que essa história seja, ela não é inédita. A Amazon anuncia casas em seu site desde 2017, mas outra grande varejista já vendeu habitações antes. Entre 1908 e 1942, a Sears comercializou cerca de 70 mil moradias por meio de catálogos enviados pelos Correios. Um kit de chalé básico com dois cômodos, por exemplo, custava U$ 146 em 1911, o equivalente a U$ 4,5 mil hoje. Mais recentemente, a Home Depot também começou a vender residências em suas lojas.

Embora muita gente considere as habitações pré-fabricadas mais ambientalmente amigáveis, pois suas construções geram menos desperdício e são bem mais rápidas, esse negócio está longe de ser simples. A Veev, uma startup do Vale do Silício que usava alta-tecnologia para produzir casas pré-fabricadas, encerrou suas atividades no final de 2023, somente um ano depois de atingir o status de unicórnio.

Mesmo assim, há bons argumentos para quem deseja ingressar nesse mercado. Pesquisas mostram que até 68% dos membros da Geração Z com idades entre 18 e 26 anos ainda moram com alguém da família por não terem dinheiro para pagar um aluguel ou comprar um imóvel. E que 90% dos Millennials donos de imóveis se arrependem da casa que compraram em função dos altos juros e da localização escolhida. Na Amazon, isso não seria problema, pois além do frete ser grátis, ao retornar a casa em seu estado original em até 30 dias, você pode receber 100% do dinheiro de volta.

Não é brincadeira. Hoje, por menos de US$ 20 mil você compra uma casa. No início do ano, Jeffrey Bryant fez um experimento: ele comprou na Amazon tudo o que um ser humano precisa para viver, incluindo uma casa. Ao postar isso no YouTube, o vídeo viralizou a tal ponto que outras pessoas começaram a comprar essa casa também.

Amazon começou a vender casas pré-fabricadas nos Estados Unidos Foto: Brendan Mcdermid/REUTERS

Ela é pequena, mas tem tudo que uma residência normal possui: cozinha, sala, banheiro, chuveiro etc. A grande diferença, porém, é que leva só algumas horas para montar. E mesmo que seja preciso ter um terreno para colocá-la e resolver a parte elétrica e hidráulica, ainda assim ela é bem acessível, considerando o atual preço inflacionado das coisas.

Casas disponíveis na Amazon são realidade nos EUA. Em vez de passar o resto das suas vidas pagando aluguel ou o financiamento da casa própria, alguns americanos estão optando por esse tipo de moradia, que costuma ter de 10 a 40 m² e requer apenas duas ou três pessoas para tirá-la da caixa, desdobrá-la e montá-la. É um típico projeto faça-você-mesmo.

Por mais incomum que essa história seja, ela não é inédita. A Amazon anuncia casas em seu site desde 2017, mas outra grande varejista já vendeu habitações antes. Entre 1908 e 1942, a Sears comercializou cerca de 70 mil moradias por meio de catálogos enviados pelos Correios. Um kit de chalé básico com dois cômodos, por exemplo, custava U$ 146 em 1911, o equivalente a U$ 4,5 mil hoje. Mais recentemente, a Home Depot também começou a vender residências em suas lojas.

Embora muita gente considere as habitações pré-fabricadas mais ambientalmente amigáveis, pois suas construções geram menos desperdício e são bem mais rápidas, esse negócio está longe de ser simples. A Veev, uma startup do Vale do Silício que usava alta-tecnologia para produzir casas pré-fabricadas, encerrou suas atividades no final de 2023, somente um ano depois de atingir o status de unicórnio.

Mesmo assim, há bons argumentos para quem deseja ingressar nesse mercado. Pesquisas mostram que até 68% dos membros da Geração Z com idades entre 18 e 26 anos ainda moram com alguém da família por não terem dinheiro para pagar um aluguel ou comprar um imóvel. E que 90% dos Millennials donos de imóveis se arrependem da casa que compraram em função dos altos juros e da localização escolhida. Na Amazon, isso não seria problema, pois além do frete ser grátis, ao retornar a casa em seu estado original em até 30 dias, você pode receber 100% do dinheiro de volta.

Opinião por Mauricio Benvenutti

Sócio da plataforma para startups Startse

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