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Opinião|IA pode ter maior impacto na história da tecnologia, superando PCs, smartphones e internet


Algoritmos podem mudar rapidamente economia e empregos

Por Mauricio Benvenutti

Semana passada, estive no Vale do Silício. Em todas as empresas que passei, escutei o seguinte: a inteligência artificial (IA) caminha para ser uma das tecnologias mais significativas na história da computação. Nos últimos 40 anos, nada foi tão transformador. Seu impacto será maior que os PCs e smartphones. E bem maior que a internet.

Surgimento da IA pode ser o acontecimento mais impactante da história da tecnologia Foto: Dado Ruvic/Reuters

Não é à toa que empresas e países começaram a se movimentar. A IKEA anunciou um programa de alfabetização em IA para 30 mil colaboradores. Cingapura subsidiará um novo diploma a toda população com mais de 40 anos para embarcá-la nessa nova era. Um estudo da IBM estimou que 40% dos trabalhadores globais precisarão se requalificar nos próximos 3 anos, destacando que “a IA não substituirá as pessoas, mas as pessoas que usam IA substituirão as que não usam”.

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Diante disso, lembrei de Youngstown, uma das cidades mais emblemáticas dos EUA no século passado. A siderurgia atraiu multidões ao município, os trabalhadores possuíam um dos salários mais altos do país e as famílias desfrutavam de um estilo de vida fantástico. Porém, um decreto de 1977 fechou as usinas locais e acabou com o sonho construído lá. Milhares de indivíduos perderam seus empregos, 50% dos moradores abandonaram a região e Youngstown ficou marcada para sempre como um triste capítulo da história americana.

Fato é que se a mão de obra atual não se requalificar, eventos assim se repetirão, motivados não mais por decretos, mas pela velocidade das inovações que desafia os tradicionais empregos da sociedade moderna. Tudo com IA é rápido, e fica mais rápido quando uma nova IA surge. Certamente, vivemos uma das maiores mudanças que qualquer geração já precisou enfrentar. Os avanços tecnológicos afetam não só carreiras, negócios e governos, mas o próprio conceito de trabalho, tal qual conhecemos hoje.

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Kristalina Georgieva, diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, disse na última semana que a IA avançará como um tsunami e que há pouco tempo para preparar as pessoas. Ou seja, mesmo que você não concorde com a IA hoje, dificilmente conseguirá viver sem ela no futuro. Adquirir conhecimento parece ser o único antídoto capaz de combater os efeitos das atuais transformações.

Quanto à Youngstown, o que ocorreu lá nos anos 70 é agora retratado num museu. Nele, enquanto o antigo trabalhador da cidade, um dos mais bem pagos da época, é apresentado com uma placa de “extinto”, o profissional atual aparece bem ao lado, dando a entender que logo será extinto também.

Semana passada, estive no Vale do Silício. Em todas as empresas que passei, escutei o seguinte: a inteligência artificial (IA) caminha para ser uma das tecnologias mais significativas na história da computação. Nos últimos 40 anos, nada foi tão transformador. Seu impacto será maior que os PCs e smartphones. E bem maior que a internet.

Surgimento da IA pode ser o acontecimento mais impactante da história da tecnologia Foto: Dado Ruvic/Reuters

Não é à toa que empresas e países começaram a se movimentar. A IKEA anunciou um programa de alfabetização em IA para 30 mil colaboradores. Cingapura subsidiará um novo diploma a toda população com mais de 40 anos para embarcá-la nessa nova era. Um estudo da IBM estimou que 40% dos trabalhadores globais precisarão se requalificar nos próximos 3 anos, destacando que “a IA não substituirá as pessoas, mas as pessoas que usam IA substituirão as que não usam”.

Diante disso, lembrei de Youngstown, uma das cidades mais emblemáticas dos EUA no século passado. A siderurgia atraiu multidões ao município, os trabalhadores possuíam um dos salários mais altos do país e as famílias desfrutavam de um estilo de vida fantástico. Porém, um decreto de 1977 fechou as usinas locais e acabou com o sonho construído lá. Milhares de indivíduos perderam seus empregos, 50% dos moradores abandonaram a região e Youngstown ficou marcada para sempre como um triste capítulo da história americana.

Fato é que se a mão de obra atual não se requalificar, eventos assim se repetirão, motivados não mais por decretos, mas pela velocidade das inovações que desafia os tradicionais empregos da sociedade moderna. Tudo com IA é rápido, e fica mais rápido quando uma nova IA surge. Certamente, vivemos uma das maiores mudanças que qualquer geração já precisou enfrentar. Os avanços tecnológicos afetam não só carreiras, negócios e governos, mas o próprio conceito de trabalho, tal qual conhecemos hoje.

Kristalina Georgieva, diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, disse na última semana que a IA avançará como um tsunami e que há pouco tempo para preparar as pessoas. Ou seja, mesmo que você não concorde com a IA hoje, dificilmente conseguirá viver sem ela no futuro. Adquirir conhecimento parece ser o único antídoto capaz de combater os efeitos das atuais transformações.

Quanto à Youngstown, o que ocorreu lá nos anos 70 é agora retratado num museu. Nele, enquanto o antigo trabalhador da cidade, um dos mais bem pagos da época, é apresentado com uma placa de “extinto”, o profissional atual aparece bem ao lado, dando a entender que logo será extinto também.

Semana passada, estive no Vale do Silício. Em todas as empresas que passei, escutei o seguinte: a inteligência artificial (IA) caminha para ser uma das tecnologias mais significativas na história da computação. Nos últimos 40 anos, nada foi tão transformador. Seu impacto será maior que os PCs e smartphones. E bem maior que a internet.

Surgimento da IA pode ser o acontecimento mais impactante da história da tecnologia Foto: Dado Ruvic/Reuters

Não é à toa que empresas e países começaram a se movimentar. A IKEA anunciou um programa de alfabetização em IA para 30 mil colaboradores. Cingapura subsidiará um novo diploma a toda população com mais de 40 anos para embarcá-la nessa nova era. Um estudo da IBM estimou que 40% dos trabalhadores globais precisarão se requalificar nos próximos 3 anos, destacando que “a IA não substituirá as pessoas, mas as pessoas que usam IA substituirão as que não usam”.

Diante disso, lembrei de Youngstown, uma das cidades mais emblemáticas dos EUA no século passado. A siderurgia atraiu multidões ao município, os trabalhadores possuíam um dos salários mais altos do país e as famílias desfrutavam de um estilo de vida fantástico. Porém, um decreto de 1977 fechou as usinas locais e acabou com o sonho construído lá. Milhares de indivíduos perderam seus empregos, 50% dos moradores abandonaram a região e Youngstown ficou marcada para sempre como um triste capítulo da história americana.

Fato é que se a mão de obra atual não se requalificar, eventos assim se repetirão, motivados não mais por decretos, mas pela velocidade das inovações que desafia os tradicionais empregos da sociedade moderna. Tudo com IA é rápido, e fica mais rápido quando uma nova IA surge. Certamente, vivemos uma das maiores mudanças que qualquer geração já precisou enfrentar. Os avanços tecnológicos afetam não só carreiras, negócios e governos, mas o próprio conceito de trabalho, tal qual conhecemos hoje.

Kristalina Georgieva, diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, disse na última semana que a IA avançará como um tsunami e que há pouco tempo para preparar as pessoas. Ou seja, mesmo que você não concorde com a IA hoje, dificilmente conseguirá viver sem ela no futuro. Adquirir conhecimento parece ser o único antídoto capaz de combater os efeitos das atuais transformações.

Quanto à Youngstown, o que ocorreu lá nos anos 70 é agora retratado num museu. Nele, enquanto o antigo trabalhador da cidade, um dos mais bem pagos da época, é apresentado com uma placa de “extinto”, o profissional atual aparece bem ao lado, dando a entender que logo será extinto também.

Semana passada, estive no Vale do Silício. Em todas as empresas que passei, escutei o seguinte: a inteligência artificial (IA) caminha para ser uma das tecnologias mais significativas na história da computação. Nos últimos 40 anos, nada foi tão transformador. Seu impacto será maior que os PCs e smartphones. E bem maior que a internet.

Surgimento da IA pode ser o acontecimento mais impactante da história da tecnologia Foto: Dado Ruvic/Reuters

Não é à toa que empresas e países começaram a se movimentar. A IKEA anunciou um programa de alfabetização em IA para 30 mil colaboradores. Cingapura subsidiará um novo diploma a toda população com mais de 40 anos para embarcá-la nessa nova era. Um estudo da IBM estimou que 40% dos trabalhadores globais precisarão se requalificar nos próximos 3 anos, destacando que “a IA não substituirá as pessoas, mas as pessoas que usam IA substituirão as que não usam”.

Diante disso, lembrei de Youngstown, uma das cidades mais emblemáticas dos EUA no século passado. A siderurgia atraiu multidões ao município, os trabalhadores possuíam um dos salários mais altos do país e as famílias desfrutavam de um estilo de vida fantástico. Porém, um decreto de 1977 fechou as usinas locais e acabou com o sonho construído lá. Milhares de indivíduos perderam seus empregos, 50% dos moradores abandonaram a região e Youngstown ficou marcada para sempre como um triste capítulo da história americana.

Fato é que se a mão de obra atual não se requalificar, eventos assim se repetirão, motivados não mais por decretos, mas pela velocidade das inovações que desafia os tradicionais empregos da sociedade moderna. Tudo com IA é rápido, e fica mais rápido quando uma nova IA surge. Certamente, vivemos uma das maiores mudanças que qualquer geração já precisou enfrentar. Os avanços tecnológicos afetam não só carreiras, negócios e governos, mas o próprio conceito de trabalho, tal qual conhecemos hoje.

Kristalina Georgieva, diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, disse na última semana que a IA avançará como um tsunami e que há pouco tempo para preparar as pessoas. Ou seja, mesmo que você não concorde com a IA hoje, dificilmente conseguirá viver sem ela no futuro. Adquirir conhecimento parece ser o único antídoto capaz de combater os efeitos das atuais transformações.

Quanto à Youngstown, o que ocorreu lá nos anos 70 é agora retratado num museu. Nele, enquanto o antigo trabalhador da cidade, um dos mais bem pagos da época, é apresentado com uma placa de “extinto”, o profissional atual aparece bem ao lado, dando a entender que logo será extinto também.

Opinião por Mauricio Benvenutti

Sócio da plataforma para startups Startse

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