Meta tem desafios em várias frentes e metaverso está longe de vingar


Mark Zuckerberg se meteu em um buraco difícil de sair

Por Pedro Doria

Na quarta, a Meta demitiu 11 mil pessoas num único deslizar da foice. Ao todo, 13% dos funcionários. O fundador, Mark Zuckerberg, mandou uma mensagem pedindo desculpas. “Entendi o momento errado e me responsabilizo por isso”, ele afirmou. Sua explicação é de que, durante a pandemia, o uso das plataformas digitais se ampliou muito e, ele acreditou, a mudança seria permanente. Não foi. Mas a explicação de Zuck esconde muita informação que melhor explica o que está acontecendo.

A Meta não é uma companhia pequena. Segundo a Statista, só o Facebook tem 2,96 bilhões de usuários ativos mensais. A holding toca mais da metade da população online no planeta. É difícil crescer quando se tem esse tamanho. Mas outras mudanças recentes ajudam a compreender a crise.

Uma vem da Europa. No dia 16, entra em vigor o Ato dos Serviços Digitais na União Europeia. Ele segue o Ato dos Mercados Digitais, que já está valendo desde a virada do mês. Em essência, empresas como a Meta não poderão mais fechar espaço para concorrentes. Há imensos limites para o uso dos dados de usuários para veicular publicidade digital. E mesmo os algoritmos que escolhem que posts vemos terão de ser mais transparentes.

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Outra mudança foi imposta pela Apple. O iPhone é porta de entrada para uma quantidade desproporcional de usuários do Facebook e, desde o ano passado, a Apple começou a impor restrições para todo app que coleta informação pessoal. Nas contas do Facebook, só em 2022 a mudança custará à companhia US$ 10 bilhões.

Não bastasse, há o TikTok. A rede chinesa rapidamente chegou à posição de número um no ranking de uso dos mais jovens para um bom naco do mundo. Face e Insta estão começando a ficar com cara de velhos. Isso não quer dizer que não tenha gente lá dentro. Só que não chega ninguém novo faz um tempo.

E aí tem o problema da aposta que Mark Zuckerberg fez no metaverso. O problema é que a tecnologia de infraestrutura necessária para criar ambientes tridimensionais de realidade virtual não está pronta. Exige óculos caros, desconfortáveis, necessariamente ligados por cabos ao computador.

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Zuck talvez contasse que a aposta demorasse menos tempo para se mostrar viável. Mas, por enquanto, está ainda muito longe de atrair público e se tornou uma draga interna de investimento e cérebros. Pois: esta é a primeira demissão em massa de sua história.

No Vale, sempre que um bando de gente assim perde emprego, funciona como semente. Dá um ano e startups começam a pipocar.

Na quarta, a Meta demitiu 11 mil pessoas num único deslizar da foice. Ao todo, 13% dos funcionários. O fundador, Mark Zuckerberg, mandou uma mensagem pedindo desculpas. “Entendi o momento errado e me responsabilizo por isso”, ele afirmou. Sua explicação é de que, durante a pandemia, o uso das plataformas digitais se ampliou muito e, ele acreditou, a mudança seria permanente. Não foi. Mas a explicação de Zuck esconde muita informação que melhor explica o que está acontecendo.

A Meta não é uma companhia pequena. Segundo a Statista, só o Facebook tem 2,96 bilhões de usuários ativos mensais. A holding toca mais da metade da população online no planeta. É difícil crescer quando se tem esse tamanho. Mas outras mudanças recentes ajudam a compreender a crise.

Uma vem da Europa. No dia 16, entra em vigor o Ato dos Serviços Digitais na União Europeia. Ele segue o Ato dos Mercados Digitais, que já está valendo desde a virada do mês. Em essência, empresas como a Meta não poderão mais fechar espaço para concorrentes. Há imensos limites para o uso dos dados de usuários para veicular publicidade digital. E mesmo os algoritmos que escolhem que posts vemos terão de ser mais transparentes.

Outra mudança foi imposta pela Apple. O iPhone é porta de entrada para uma quantidade desproporcional de usuários do Facebook e, desde o ano passado, a Apple começou a impor restrições para todo app que coleta informação pessoal. Nas contas do Facebook, só em 2022 a mudança custará à companhia US$ 10 bilhões.

Não bastasse, há o TikTok. A rede chinesa rapidamente chegou à posição de número um no ranking de uso dos mais jovens para um bom naco do mundo. Face e Insta estão começando a ficar com cara de velhos. Isso não quer dizer que não tenha gente lá dentro. Só que não chega ninguém novo faz um tempo.

E aí tem o problema da aposta que Mark Zuckerberg fez no metaverso. O problema é que a tecnologia de infraestrutura necessária para criar ambientes tridimensionais de realidade virtual não está pronta. Exige óculos caros, desconfortáveis, necessariamente ligados por cabos ao computador.

Zuck talvez contasse que a aposta demorasse menos tempo para se mostrar viável. Mas, por enquanto, está ainda muito longe de atrair público e se tornou uma draga interna de investimento e cérebros. Pois: esta é a primeira demissão em massa de sua história.

No Vale, sempre que um bando de gente assim perde emprego, funciona como semente. Dá um ano e startups começam a pipocar.

Na quarta, a Meta demitiu 11 mil pessoas num único deslizar da foice. Ao todo, 13% dos funcionários. O fundador, Mark Zuckerberg, mandou uma mensagem pedindo desculpas. “Entendi o momento errado e me responsabilizo por isso”, ele afirmou. Sua explicação é de que, durante a pandemia, o uso das plataformas digitais se ampliou muito e, ele acreditou, a mudança seria permanente. Não foi. Mas a explicação de Zuck esconde muita informação que melhor explica o que está acontecendo.

A Meta não é uma companhia pequena. Segundo a Statista, só o Facebook tem 2,96 bilhões de usuários ativos mensais. A holding toca mais da metade da população online no planeta. É difícil crescer quando se tem esse tamanho. Mas outras mudanças recentes ajudam a compreender a crise.

Uma vem da Europa. No dia 16, entra em vigor o Ato dos Serviços Digitais na União Europeia. Ele segue o Ato dos Mercados Digitais, que já está valendo desde a virada do mês. Em essência, empresas como a Meta não poderão mais fechar espaço para concorrentes. Há imensos limites para o uso dos dados de usuários para veicular publicidade digital. E mesmo os algoritmos que escolhem que posts vemos terão de ser mais transparentes.

Outra mudança foi imposta pela Apple. O iPhone é porta de entrada para uma quantidade desproporcional de usuários do Facebook e, desde o ano passado, a Apple começou a impor restrições para todo app que coleta informação pessoal. Nas contas do Facebook, só em 2022 a mudança custará à companhia US$ 10 bilhões.

Não bastasse, há o TikTok. A rede chinesa rapidamente chegou à posição de número um no ranking de uso dos mais jovens para um bom naco do mundo. Face e Insta estão começando a ficar com cara de velhos. Isso não quer dizer que não tenha gente lá dentro. Só que não chega ninguém novo faz um tempo.

E aí tem o problema da aposta que Mark Zuckerberg fez no metaverso. O problema é que a tecnologia de infraestrutura necessária para criar ambientes tridimensionais de realidade virtual não está pronta. Exige óculos caros, desconfortáveis, necessariamente ligados por cabos ao computador.

Zuck talvez contasse que a aposta demorasse menos tempo para se mostrar viável. Mas, por enquanto, está ainda muito longe de atrair público e se tornou uma draga interna de investimento e cérebros. Pois: esta é a primeira demissão em massa de sua história.

No Vale, sempre que um bando de gente assim perde emprego, funciona como semente. Dá um ano e startups começam a pipocar.

Na quarta, a Meta demitiu 11 mil pessoas num único deslizar da foice. Ao todo, 13% dos funcionários. O fundador, Mark Zuckerberg, mandou uma mensagem pedindo desculpas. “Entendi o momento errado e me responsabilizo por isso”, ele afirmou. Sua explicação é de que, durante a pandemia, o uso das plataformas digitais se ampliou muito e, ele acreditou, a mudança seria permanente. Não foi. Mas a explicação de Zuck esconde muita informação que melhor explica o que está acontecendo.

A Meta não é uma companhia pequena. Segundo a Statista, só o Facebook tem 2,96 bilhões de usuários ativos mensais. A holding toca mais da metade da população online no planeta. É difícil crescer quando se tem esse tamanho. Mas outras mudanças recentes ajudam a compreender a crise.

Uma vem da Europa. No dia 16, entra em vigor o Ato dos Serviços Digitais na União Europeia. Ele segue o Ato dos Mercados Digitais, que já está valendo desde a virada do mês. Em essência, empresas como a Meta não poderão mais fechar espaço para concorrentes. Há imensos limites para o uso dos dados de usuários para veicular publicidade digital. E mesmo os algoritmos que escolhem que posts vemos terão de ser mais transparentes.

Outra mudança foi imposta pela Apple. O iPhone é porta de entrada para uma quantidade desproporcional de usuários do Facebook e, desde o ano passado, a Apple começou a impor restrições para todo app que coleta informação pessoal. Nas contas do Facebook, só em 2022 a mudança custará à companhia US$ 10 bilhões.

Não bastasse, há o TikTok. A rede chinesa rapidamente chegou à posição de número um no ranking de uso dos mais jovens para um bom naco do mundo. Face e Insta estão começando a ficar com cara de velhos. Isso não quer dizer que não tenha gente lá dentro. Só que não chega ninguém novo faz um tempo.

E aí tem o problema da aposta que Mark Zuckerberg fez no metaverso. O problema é que a tecnologia de infraestrutura necessária para criar ambientes tridimensionais de realidade virtual não está pronta. Exige óculos caros, desconfortáveis, necessariamente ligados por cabos ao computador.

Zuck talvez contasse que a aposta demorasse menos tempo para se mostrar viável. Mas, por enquanto, está ainda muito longe de atrair público e se tornou uma draga interna de investimento e cérebros. Pois: esta é a primeira demissão em massa de sua história.

No Vale, sempre que um bando de gente assim perde emprego, funciona como semente. Dá um ano e startups começam a pipocar.

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