O negócio entre Musk e Twitter é tão importante quanto a disputa entre Lula e Bolsonaro


As redes sociais estão no centro do drama que vai permanecer depois das eleições

Por Pedro Doria

Na quarta de manhã, Elon Musk entrou na sede do Twitter carregando uma pia de louça nas mãos. “Let that sink in”, escreveu. Literalmente, ‘deixe esta pia entrar’ – embora, em inglês, a frase também possa ser lida como ‘deixa essa ficha cair’. Enquanto publicava o vídeo, modificou sua autodescrição para “Chief Twit”. Ao mesmo tempo, os funcionários da empresa receberam um e-mail geral. “Elon Musk está circulando pelo prédio, aproveitem para dizer ‘oi’.”

Domingo temos a eleição mais importante desde que Tancredo Neves foi eleito. E cá o colunista está falando de Musk comprando o Twitter. Ocorre que o foco habitual deste espaço é o encontro de tecnologia, sociedade e política. Ocorre que a maneira pela qual a informação que circula entre nós foi corrompida pelas redes é diretamente responsável pela eleição de tipos como Jair Bolsonaro. O assunto está no centro do drama que continuaremos a enfrentar.

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Musk já age como dono do Twitter. Até o fechamento da coluna, a aquisição não estava confirmada. Mas ele tem prazo estabelecido por juiz: fechar o negócio até sexta, 28. Se não pagar o preço com o qual havia se comprometido em abril, será levado à Corte, obrigado a falar coisas que não deseja dizer em público e, ao fim, será forçado a cumprir o compromisso. A hipótese de que a compra não seja fechada é remota.

A vantagem de fechar o capital é que o CEO não tem de prestar contas a respeito dos lucros, guinadas estratégicas violentas se tornam possíveis. E o negócio das redes sociais precisa ser reinventado. Musk, em carta dirigida aos anunciantes do Twitter disse que imagina a plataforma como uma praça pública, na qual o diálogo seja possível, na qual os extremistas não tenham voz.

As redes já são uma praça pública. O problema é que, neste espaço comum, não é o diálogo que os algoritmos incentivam. É a desinformação e são os cancelamentos. Os atores políticos que não têm pudores de usar esses recursos crescem. Os outros perdem a voz. Não é surpresa que o Brasil elegeu, este ano, um Congresso no qual o pior da Direita foi eleito e o Centro desapareceu.

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Musk também vem recebendo pressão para trazer de volta vozes banidas por radicalismo ou desinformação. O problema, porém, não é o que é dito. O problema é o que o Twitter – ou o Face, ou o YouTube – escolhem ampliar. Um antissemita como Kanye West falando para si mesmo não causa dano. O problema está quando um app decide que sua voz deve chegar a milhões. Domingo temos eleições. Não é a única decisão que definirá o futuro da democracia.

Na quarta de manhã, Elon Musk entrou na sede do Twitter carregando uma pia de louça nas mãos. “Let that sink in”, escreveu. Literalmente, ‘deixe esta pia entrar’ – embora, em inglês, a frase também possa ser lida como ‘deixa essa ficha cair’. Enquanto publicava o vídeo, modificou sua autodescrição para “Chief Twit”. Ao mesmo tempo, os funcionários da empresa receberam um e-mail geral. “Elon Musk está circulando pelo prédio, aproveitem para dizer ‘oi’.”

Domingo temos a eleição mais importante desde que Tancredo Neves foi eleito. E cá o colunista está falando de Musk comprando o Twitter. Ocorre que o foco habitual deste espaço é o encontro de tecnologia, sociedade e política. Ocorre que a maneira pela qual a informação que circula entre nós foi corrompida pelas redes é diretamente responsável pela eleição de tipos como Jair Bolsonaro. O assunto está no centro do drama que continuaremos a enfrentar.

Musk já age como dono do Twitter. Até o fechamento da coluna, a aquisição não estava confirmada. Mas ele tem prazo estabelecido por juiz: fechar o negócio até sexta, 28. Se não pagar o preço com o qual havia se comprometido em abril, será levado à Corte, obrigado a falar coisas que não deseja dizer em público e, ao fim, será forçado a cumprir o compromisso. A hipótese de que a compra não seja fechada é remota.

A vantagem de fechar o capital é que o CEO não tem de prestar contas a respeito dos lucros, guinadas estratégicas violentas se tornam possíveis. E o negócio das redes sociais precisa ser reinventado. Musk, em carta dirigida aos anunciantes do Twitter disse que imagina a plataforma como uma praça pública, na qual o diálogo seja possível, na qual os extremistas não tenham voz.

As redes já são uma praça pública. O problema é que, neste espaço comum, não é o diálogo que os algoritmos incentivam. É a desinformação e são os cancelamentos. Os atores políticos que não têm pudores de usar esses recursos crescem. Os outros perdem a voz. Não é surpresa que o Brasil elegeu, este ano, um Congresso no qual o pior da Direita foi eleito e o Centro desapareceu.

Musk também vem recebendo pressão para trazer de volta vozes banidas por radicalismo ou desinformação. O problema, porém, não é o que é dito. O problema é o que o Twitter – ou o Face, ou o YouTube – escolhem ampliar. Um antissemita como Kanye West falando para si mesmo não causa dano. O problema está quando um app decide que sua voz deve chegar a milhões. Domingo temos eleições. Não é a única decisão que definirá o futuro da democracia.

Na quarta de manhã, Elon Musk entrou na sede do Twitter carregando uma pia de louça nas mãos. “Let that sink in”, escreveu. Literalmente, ‘deixe esta pia entrar’ – embora, em inglês, a frase também possa ser lida como ‘deixa essa ficha cair’. Enquanto publicava o vídeo, modificou sua autodescrição para “Chief Twit”. Ao mesmo tempo, os funcionários da empresa receberam um e-mail geral. “Elon Musk está circulando pelo prédio, aproveitem para dizer ‘oi’.”

Domingo temos a eleição mais importante desde que Tancredo Neves foi eleito. E cá o colunista está falando de Musk comprando o Twitter. Ocorre que o foco habitual deste espaço é o encontro de tecnologia, sociedade e política. Ocorre que a maneira pela qual a informação que circula entre nós foi corrompida pelas redes é diretamente responsável pela eleição de tipos como Jair Bolsonaro. O assunto está no centro do drama que continuaremos a enfrentar.

Musk já age como dono do Twitter. Até o fechamento da coluna, a aquisição não estava confirmada. Mas ele tem prazo estabelecido por juiz: fechar o negócio até sexta, 28. Se não pagar o preço com o qual havia se comprometido em abril, será levado à Corte, obrigado a falar coisas que não deseja dizer em público e, ao fim, será forçado a cumprir o compromisso. A hipótese de que a compra não seja fechada é remota.

A vantagem de fechar o capital é que o CEO não tem de prestar contas a respeito dos lucros, guinadas estratégicas violentas se tornam possíveis. E o negócio das redes sociais precisa ser reinventado. Musk, em carta dirigida aos anunciantes do Twitter disse que imagina a plataforma como uma praça pública, na qual o diálogo seja possível, na qual os extremistas não tenham voz.

As redes já são uma praça pública. O problema é que, neste espaço comum, não é o diálogo que os algoritmos incentivam. É a desinformação e são os cancelamentos. Os atores políticos que não têm pudores de usar esses recursos crescem. Os outros perdem a voz. Não é surpresa que o Brasil elegeu, este ano, um Congresso no qual o pior da Direita foi eleito e o Centro desapareceu.

Musk também vem recebendo pressão para trazer de volta vozes banidas por radicalismo ou desinformação. O problema, porém, não é o que é dito. O problema é o que o Twitter – ou o Face, ou o YouTube – escolhem ampliar. Um antissemita como Kanye West falando para si mesmo não causa dano. O problema está quando um app decide que sua voz deve chegar a milhões. Domingo temos eleições. Não é a única decisão que definirá o futuro da democracia.

Na quarta de manhã, Elon Musk entrou na sede do Twitter carregando uma pia de louça nas mãos. “Let that sink in”, escreveu. Literalmente, ‘deixe esta pia entrar’ – embora, em inglês, a frase também possa ser lida como ‘deixa essa ficha cair’. Enquanto publicava o vídeo, modificou sua autodescrição para “Chief Twit”. Ao mesmo tempo, os funcionários da empresa receberam um e-mail geral. “Elon Musk está circulando pelo prédio, aproveitem para dizer ‘oi’.”

Domingo temos a eleição mais importante desde que Tancredo Neves foi eleito. E cá o colunista está falando de Musk comprando o Twitter. Ocorre que o foco habitual deste espaço é o encontro de tecnologia, sociedade e política. Ocorre que a maneira pela qual a informação que circula entre nós foi corrompida pelas redes é diretamente responsável pela eleição de tipos como Jair Bolsonaro. O assunto está no centro do drama que continuaremos a enfrentar.

Musk já age como dono do Twitter. Até o fechamento da coluna, a aquisição não estava confirmada. Mas ele tem prazo estabelecido por juiz: fechar o negócio até sexta, 28. Se não pagar o preço com o qual havia se comprometido em abril, será levado à Corte, obrigado a falar coisas que não deseja dizer em público e, ao fim, será forçado a cumprir o compromisso. A hipótese de que a compra não seja fechada é remota.

A vantagem de fechar o capital é que o CEO não tem de prestar contas a respeito dos lucros, guinadas estratégicas violentas se tornam possíveis. E o negócio das redes sociais precisa ser reinventado. Musk, em carta dirigida aos anunciantes do Twitter disse que imagina a plataforma como uma praça pública, na qual o diálogo seja possível, na qual os extremistas não tenham voz.

As redes já são uma praça pública. O problema é que, neste espaço comum, não é o diálogo que os algoritmos incentivam. É a desinformação e são os cancelamentos. Os atores políticos que não têm pudores de usar esses recursos crescem. Os outros perdem a voz. Não é surpresa que o Brasil elegeu, este ano, um Congresso no qual o pior da Direita foi eleito e o Centro desapareceu.

Musk também vem recebendo pressão para trazer de volta vozes banidas por radicalismo ou desinformação. O problema, porém, não é o que é dito. O problema é o que o Twitter – ou o Face, ou o YouTube – escolhem ampliar. Um antissemita como Kanye West falando para si mesmo não causa dano. O problema está quando um app decide que sua voz deve chegar a milhões. Domingo temos eleições. Não é a única decisão que definirá o futuro da democracia.

Na quarta de manhã, Elon Musk entrou na sede do Twitter carregando uma pia de louça nas mãos. “Let that sink in”, escreveu. Literalmente, ‘deixe esta pia entrar’ – embora, em inglês, a frase também possa ser lida como ‘deixa essa ficha cair’. Enquanto publicava o vídeo, modificou sua autodescrição para “Chief Twit”. Ao mesmo tempo, os funcionários da empresa receberam um e-mail geral. “Elon Musk está circulando pelo prédio, aproveitem para dizer ‘oi’.”

Domingo temos a eleição mais importante desde que Tancredo Neves foi eleito. E cá o colunista está falando de Musk comprando o Twitter. Ocorre que o foco habitual deste espaço é o encontro de tecnologia, sociedade e política. Ocorre que a maneira pela qual a informação que circula entre nós foi corrompida pelas redes é diretamente responsável pela eleição de tipos como Jair Bolsonaro. O assunto está no centro do drama que continuaremos a enfrentar.

Musk já age como dono do Twitter. Até o fechamento da coluna, a aquisição não estava confirmada. Mas ele tem prazo estabelecido por juiz: fechar o negócio até sexta, 28. Se não pagar o preço com o qual havia se comprometido em abril, será levado à Corte, obrigado a falar coisas que não deseja dizer em público e, ao fim, será forçado a cumprir o compromisso. A hipótese de que a compra não seja fechada é remota.

A vantagem de fechar o capital é que o CEO não tem de prestar contas a respeito dos lucros, guinadas estratégicas violentas se tornam possíveis. E o negócio das redes sociais precisa ser reinventado. Musk, em carta dirigida aos anunciantes do Twitter disse que imagina a plataforma como uma praça pública, na qual o diálogo seja possível, na qual os extremistas não tenham voz.

As redes já são uma praça pública. O problema é que, neste espaço comum, não é o diálogo que os algoritmos incentivam. É a desinformação e são os cancelamentos. Os atores políticos que não têm pudores de usar esses recursos crescem. Os outros perdem a voz. Não é surpresa que o Brasil elegeu, este ano, um Congresso no qual o pior da Direita foi eleito e o Centro desapareceu.

Musk também vem recebendo pressão para trazer de volta vozes banidas por radicalismo ou desinformação. O problema, porém, não é o que é dito. O problema é o que o Twitter – ou o Face, ou o YouTube – escolhem ampliar. Um antissemita como Kanye West falando para si mesmo não causa dano. O problema está quando um app decide que sua voz deve chegar a milhões. Domingo temos eleições. Não é a única decisão que definirá o futuro da democracia.

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